Os persas usaram uma série de táticas de assédio para invadir a cidade, então um avançado e importante posto no leste do Império Romano, como o uso de túneis por baixo das defesas muradas. Os romanos, para contra-atacar, também escavaram túneis para barrar os persas. Em uma dessas estreitas galerias foram encontrados os corpos dos soldados. Quando os túneis dos dois grupos se encontraram, os romanos perderam o combate.
Portão de Palmira, entrada principal da antiga cidade de Dura-Europos
Para o arqueólogo Simon James, que conduziu o estudo, a disposição dos corpos e outras evidências indicam que eles não foram mortos por espadas ou lanças. “A análise mostra que os romanos foram parados na boca do túnel de contra-ataque pelos persas, que usaram a primeira linha de vítimas para criar uma barreira de corpos e escudos para impedir o avanço. Depois eles queimaram betume e cristais sulforosos, criando densas nuvens de fumaça sufocante, que bombearam em direção aos legionários”. A conclusão é baseada em restos de fuligem encontrados nas paredes da galeria.
Não foram os túneis, entretanto, que definiram a queda de Dura-Europos. O modo como os persas conseguiram invadir a cidade ainda não foi desvendado. James, recentemente, escavou uma linha de catapultas prontas para serem usadas após os sírios romperem os muros, como a última defesa da cidade. Com a vitória persa, os habitantes foram massacrados ou capturados, e Dura-Europos abandonada e soterrada pelo tempo, sendo redescoberta pelos britânicos apenas na década de 1920.
Não foram os túneis, entretanto, que definiram a queda de Dura-Europos. O modo como os persas conseguiram invadir a cidade ainda não foi desvendado. James, recentemente, escavou uma linha de catapultas prontas para serem usadas após os sírios romperem os muros, como a última defesa da cidade. Com a vitória persa, os habitantes foram massacrados ou capturados, e Dura-Europos abandonada e soterrada pelo tempo, sendo redescoberta pelos britânicos apenas na década de 1920.
Fonte:História Viva