14 de abril de 1945 — Tropas brasileiras tomam Montese
Depois dos intensos combates nas montanhas dos Apeninos, durante a conquista de Monte Castelo, em 21 de fevereiro, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) travou uma nova batalha, muito mais dura que a primeira, nas ruas da pequena cidade de Montese.
O mais sangrento combate da FEB na Segunda Guerra Mundial deixou 34 mortos, 382 feridos e 10 desaparecidos. Os brasileiros foram encarregados, por sugestão do próprio general Mascarenhas de Moraes, de derrotar as tropas alemãs que ocupavam a região de Montese, obstáculo para a passagem dos aliados rumo ao vale do rio Pó.
Na luta, a FEB atraiu a maior parte do fogo defensivo da artilharia, desviando a atenção da 10ª Divisão de Montanha, norte-americana, que liderava a ofensiva.
A ação envolveu as guarnições da artilharia, os três regimentos de infantaria e o esquadrão de reconhecimento. O 3º Batalhão do 11º Regimento de Infantaria, que avançou rumo a Serreto-Paravento-Montelo, ficou no centro da formação ofensiva.
O esforço final dos aliados para acabar com a guerra na Itália [começou com a Ofensiva da Primavera. Ao fim de três dias de batalha os pracinhas capturaram a 148.ª Divisão de Infantaria alemã comandada pelos generais Otto Fretter Pico e Mario Carloni. As forças inimigas bateram em retirada sob a pressão dos soldados brasileiros.
Pilotos brasileiros na guerra
O desempenho do esquadrão de caça verde-amarelo na Itália também foi notável. Os 60 pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) usaram aviões P-47 e cumpriram missões de ataque ao solo, muito perigosas em face do terreno escarpado.
O esquadrão foi equipado e treinado pelos norte-americanos, e estava inserido em um de seus grupos de caça. Com menos de 6% das aeronaves do grupo, os brasileiros destruíram mais de 12% dos alvos. Dentre os quais dois depósitos de munição alemães e várias fábricas no oeste de Bolonha.
Fonte: JB
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