16 de julho de 1950 - O dia em que o Maracanã se calou
“Está terminada a disputa da Coupe Jules Rimet. Mais uma vez, sagram-se os campeões do mundo os uruguaios. Rendamos-lhes a homenagem a que têm direito. Seu triunfo foi lícito sendo ainda de inteira justiça que se reconheça o ardor, a fibra extraordinária com que se atiraram à luta sem se preocuparem com a superioridade técnica do adversário que lhe rondava, persistentemente, o último reduto” (Jornal do Brasil).
O Maracanã inteiro se calou diante da tragédia. O que parecia impossível aconteceu, renegando todo o retrospecto de favoritismo brasileiro, conquistado jogo a jogo até a grande final. O Uruguai venceu o Brasil por 2 a 1, de virada, e conquistou a 4ª Copa do Mundo. Ninguém acreditava que a máquina brasileira, que só precisava de um empate para sagrar-se campeã, sucumbiria no último instante. Desde o início o Uruguai demonstrou-se aguerrido, com uma forte marcação às investidas da nossa Seleção. O Brasil, servindo-se da mesma tática usada ao longo do campeonato, era um adversário previsível. E mesmo com o brasileiro Friaça abrindo o placar no segundo tempo, o Uruguai não se curvou com a desvantagem. Buscou o empate, e virou, quando o uruguaio Gigghia chutou cruzado e balançou a rede, às costas do goleiro Barbosa. Em silêncio, o estádio lotado chorou.
Longa espera do sonho brasileiro
O sonho nacional de sediar uma Copa do Mundo foi cogitado pela primeira vez em 1938, durante um Congresso da Fifa, ousadia do jornalista Célio de Barros. Além de convencer os delegados da entidade esportiva quanto ao potencial brasileiro em assumir o evento, precisava superar a favorita Alemanha, motivada pelo sucesso dos Jogos Olímpicos dois anos antes. Mas, com a Segunda Guerra (1939-1945), o projeto foi adiado. Com a derrota alemã ao fim das hostilidades, e as dificuldades econômicas da Europa, o Brasil tornou-se o candidato ideal. Sonho realizado em 24 de junho de 1950.
O Maracanã inteiro se calou diante da tragédia. O que parecia impossível aconteceu, renegando todo o retrospecto de favoritismo brasileiro, conquistado jogo a jogo até a grande final. O Uruguai venceu o Brasil por 2 a 1, de virada, e conquistou a 4ª Copa do Mundo. Ninguém acreditava que a máquina brasileira, que só precisava de um empate para sagrar-se campeã, sucumbiria no último instante. Desde o início o Uruguai demonstrou-se aguerrido, com uma forte marcação às investidas da nossa Seleção. O Brasil, servindo-se da mesma tática usada ao longo do campeonato, era um adversário previsível. E mesmo com o brasileiro Friaça abrindo o placar no segundo tempo, o Uruguai não se curvou com a desvantagem. Buscou o empate, e virou, quando o uruguaio Gigghia chutou cruzado e balançou a rede, às costas do goleiro Barbosa. Em silêncio, o estádio lotado chorou.
Longa espera do sonho brasileiro
O sonho nacional de sediar uma Copa do Mundo foi cogitado pela primeira vez em 1938, durante um Congresso da Fifa, ousadia do jornalista Célio de Barros. Além de convencer os delegados da entidade esportiva quanto ao potencial brasileiro em assumir o evento, precisava superar a favorita Alemanha, motivada pelo sucesso dos Jogos Olímpicos dois anos antes. Mas, com a Segunda Guerra (1939-1945), o projeto foi adiado. Com a derrota alemã ao fim das hostilidades, e as dificuldades econômicas da Europa, o Brasil tornou-se o candidato ideal. Sonho realizado em 24 de junho de 1950.
Fonte:JBLOG