Por: Isac Silva de Almeida
O surgimento do egito antigo começou inicialmente por grupos de parentes de sangue, as denominadas gens. Com o aumento desses indivíduos esses laços foram diluídos, dando origem aos nomos, sendo esta a base para a era dos faraós. No egito antigo o estado exercia um papel destacado na sociedade, o qual exercia o controle do comércio e era dono da maioria das terras. O regime político adotado era a monarquia teocrática. O poder político e a religião andavam de mãos dadas através do faraó, que era a representação viva ao próprio deus. A economia era agrícola através da servidão dos camponeses. Outro fator importante na unificação política do estado seria o controle das águas do Nilo, para um eficiente uso do rio e do solo.
A participação direta era a chave da democracia ateniense. Na Assembléia Soberana todo cidadão livre podiam não só assistir como tinham o direito de intervir no debate. Convém salientar que essa democracia era apenas para os homens maiores de idade e os nascidos em Atenas, estavam fora as mulheres, os estrangeiros e os escravos. O trabalho de legisladores como Sólon, Clístenes e Péricles permitiu uma maior participação da população masculina livre nas decisões do estado. Clístenes teve um papel importando ao dividir Atenas em dez tribos, aumentando o poder de participação da população.
Na época da república romana (495 a.C. a 31 a.C.) houve intensa conquista e anexação de territórios, sendo esta a causa da decadência da sociedade e que apressou ao fim da república. A primeira a ser conquistada foi a Itália, depois Cartago (guerras púnicas), Grécia, Ásia Menor, Egito, etc. Os povos conquistados tinham que pagar tributos a roma, além disso eles eram escravizados. Nessa época o cargo mais importante em roma era o do Cônsul, sendo nomeado dois para governar por um ano, através da Assembléia Popular, com maior influência dos ricos. As decisões sobre os gastos do governo e sobre guerras eram decididos pelo Senado, sendo que a maioria dos senadores eram ricos. Embora Roma tivesse conquistado muitos territórios ela empobreceu os camponeses, ao torná-los soldados deixando de trabalhar em suas terras, provocando vários conflitos internos, inclusive com revolta dos escravos. Para tentar solucionar essa situação, os irmãos Graco (Tibério e Caio) foram eleitos tribunos da plebe, promovendo leis de reforma agrária, de logo não aceita pelo patrícios, ambos forma mortos violentamente. O Senado perdeu a autoridade, devido ao grande prestígio conquistado pelo exército romano, sendo substituído por ditadores e triunviratos. O primeiro era constituído pelos generais Crasso, Pompeu e Júlio César. Sendo César o que prevaleceu, numa ditadura por vários anos. A sociedade, como já explicitado estava um caos, a anarquia dominava, outros grandes chefes apareceram, a idéia era solucionar a situação que se encontrava, seja através de um imperador ou tribuno. Quando todos pensavam que César seria transformado imperador, uma conspiração assassinou o mesmo em pleno Senado. Daí surge o segundo triunvirato, formado por Lépido, Marco Antônio e Otávio. Lépido como era mais fraco, foi logo afastado. Os outros 2 entraram em choque mas Otávio derrotou Marco Antônio que cometeu suicídio. O Senado delegou a Otávio toda a autoridade, tornando-se o primeiro imperador romano. O império não acaba com as instituições da república (Senado e a Assembléia Popular), mas diminui a importância delas, quem decide é o imperador. Uma característica desse período foi a realização de grandes obras públicas, por exemplo, a via Ápia, estrada que unia Roma ao sul da Itália, além da construção de praças, templos e prédios do governo, convém salientar que essas obras foram realizadas através do trabalho escravo. Os imperadores eram venerados como deuses pela população, sendo que o governo era favorável à elite.
Por Isac Silva de Almeida
FTC EAD.
REFERÊNCIAS
Internet (sites):
http://www.suapesquisa.com/imperioromano/
http://www.historianet.com.br/home/
http://www.historia sobre.com.br
http://www.google.com.br
http://pt.wikipedia.org/
Fonte: Brasil Escola