Seu estudo, que inaugurou uma nova era nas ciências exatas, foi recebido friamente por seus colegas na época.
A célebre fórmula E=Mc², significando que a energia é igual à massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado, não causou muito impacto nos pesquisadores das ciências naturais que estavam reunidos no ginásio da escola Andrae, onde acontecia a reunião científica.
O físico Albert Einstein, em foto de 1955. |
Após a intervenção de Einstein, que havia discorrido detalhadamente sobre a natureza da matéria e da radiação, o físico alemão Max Planck, um dos mais respeitados da época, deu início a uma animada discussão em meio à plateia de futuros ganhadores do Prêmio Nobel.
Planck conhecia o trabalho de Einstein, pois havia analisado sua teoria, na época da publicação, há quatro anos, em Berlim.
Apesar das discussões, Einstein, que então contava apenas 30 anos e participava de seu primeiro congresso, permaneceu à margem do reconhecimento internacional.
Naquele tempo, o jovem cientista trabalhava em um escritório de patentes em Berna, capital suíça, onde acabara de ser nomeado professor. Pouco depois, foi chamado para dar aulas em Zurique, também na Suíça, de onde voltou para Berlim para continuar seus estudos. Em 1933, imigrou para os Estados Unidos para escapar da perseguição nazista.
Fonte: Folha Online