A gripe espanhola causou grandes perdas durante a Primeira Guerra Mundial.
Por Rainer Sousa
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), o arsenal das grandes nações imperialistas foi responsável por uma destruição em massa nunca antes registrada na história da humanidade. A melancólica marca alcançada mostrou uma faceta imoral das disputas capitalistas daquela época, que ainda serviu para o desenvolvimento de uma maior e mais violenta guerra de proporções mundiais.
Apesar da violência dos conflitos, também devemos salientar que a Europa, sendo o palco principal dos conflitos, impôs uma série de situações adversas às suas populações. A insalubridade das regiões devastadas, a miséria e a falta de mantimentos acabaram abrindo portas para que uma terrível epidemia de gripe espanhola ganhasse força naquele cenário desolador.
Tão letal como a própria guerra, a disseminação desse vírus acabou levando a vida de aproximadamente cinqüenta milhões de pessoas. Segundo o relato de algumas pessoas que presenciaram tal época, a gripe espanhola tinha o poder de matar vários membros de uma mesma família em um só dia. Sem dúvida, podemos perceber que tal episódio traumatizou milhares de pessoas nos quatro anos em que a Primeira Guerra se estendeu.
Apesar das tristezas causadas, os sobreviventes dessa terrível doença ganharam destaque no meio científico para a obtenção de informações que poderiam conter um possível retorno da gripe espanhola. Segundo pesquisas, muitos idosos que resistiram ao vírus influenza, causador da gripe, apresentaram uma alta taxa de produção de anticorpos que os deixaram completamente imunizados.
Para investigar os efeitos deste comportamento, os médicos isolaram alguns dos anticorpos presentes no sistema imunológico dos remanescentes da Primeira Guerra. Logo em seguida, injetaram uma reconstituição do vírus influenza de 1918 em uma população de ratos de laboratório. Incrivelmente, somente as cobaias tratadas com os anticorpos dos veteranos de guerra conseguiram resistir ao efeito devastador da doença.
Ao examinarem tais anticorpos, os cientistas perceberam que eles sofreram sucessivas mutações genéticas contra outros vírus semelhantes que apareceram após 1918. Dessa forma, puderam chagar a conclusão de que os anticorpos podem se mostrar ativos no organismo humano mesmo com o passar de várias décadas. Com isso, a doença que levou várias vidas no passado agora pode abrir um promissor campo de estudo para o desenvolvimento de novas vacinas.
Apesar da violência dos conflitos, também devemos salientar que a Europa, sendo o palco principal dos conflitos, impôs uma série de situações adversas às suas populações. A insalubridade das regiões devastadas, a miséria e a falta de mantimentos acabaram abrindo portas para que uma terrível epidemia de gripe espanhola ganhasse força naquele cenário desolador.
Tão letal como a própria guerra, a disseminação desse vírus acabou levando a vida de aproximadamente cinqüenta milhões de pessoas. Segundo o relato de algumas pessoas que presenciaram tal época, a gripe espanhola tinha o poder de matar vários membros de uma mesma família em um só dia. Sem dúvida, podemos perceber que tal episódio traumatizou milhares de pessoas nos quatro anos em que a Primeira Guerra se estendeu.
Apesar das tristezas causadas, os sobreviventes dessa terrível doença ganharam destaque no meio científico para a obtenção de informações que poderiam conter um possível retorno da gripe espanhola. Segundo pesquisas, muitos idosos que resistiram ao vírus influenza, causador da gripe, apresentaram uma alta taxa de produção de anticorpos que os deixaram completamente imunizados.
Para investigar os efeitos deste comportamento, os médicos isolaram alguns dos anticorpos presentes no sistema imunológico dos remanescentes da Primeira Guerra. Logo em seguida, injetaram uma reconstituição do vírus influenza de 1918 em uma população de ratos de laboratório. Incrivelmente, somente as cobaias tratadas com os anticorpos dos veteranos de guerra conseguiram resistir ao efeito devastador da doença.
Ao examinarem tais anticorpos, os cientistas perceberam que eles sofreram sucessivas mutações genéticas contra outros vírus semelhantes que apareceram após 1918. Dessa forma, puderam chagar a conclusão de que os anticorpos podem se mostrar ativos no organismo humano mesmo com o passar de várias décadas. Com isso, a doença que levou várias vidas no passado agora pode abrir um promissor campo de estudo para o desenvolvimento de novas vacinas.
Fonte:AlunosOnLine.com.br