Resumo: Neste trabalho apresentaremos algumas reflexões à respeito das críticas que o filósofo Alemão Friedrich faz sobre a educação ministrada em sua época, tomando como referência os escritos de sua juventude, ou seja, na Segunda Consideração Intempestiva: Da utilidade e desvantagem da história para a vida e a Terceira Consideração Intempestiva: Schopenhauer educador. Nestas, o autor critica o tipo de educação ministrada nos estabelecimentos de ensino de sua época e percebe que esta visa formar determinados tipos de homem para servir aos interesses do Estado, da ciência e do mercado, ou seja, a educação possui uma finalidade clara e limitada e uma de suas premissas é a potencialização de características comuns dos sujeitos a fim de que possam movimentar as engrenagens da sociedade em detrimento do desenvolvimento das singularidades e do potencial criativo. Uma característica marcante desta educação é o uso excessivo da memória como técnica didática. Como alternativa a este tipo de educação, Nietzsche propõe a educação e o cultivo de si, não como um individualismo exacerbado - tão em voga nos tempos atuais, fomentado pelo neoliberalismo - mas um adestramento de si, das forças plásticas, das características próprias de cada sujeito e de seu potencial criativo, por meio de uma educação que promova as capacidades intelectuais, artísticas, emotivas e físicas de cada discente.
Palavras-chave: Nietzsche. Educação. Criação
Abstract: Iin this paper we will make some reflections about Nietzsche´s critic of the culture and the education considering what he wrote in his firsts texts. In these texts Nietzsche showed that the objectives of the education in Germany, in that time, were teach people to work to the State, the companies and the science. There wasn´t the objective of teach people to develop their own characteristics. Nietzsche showed that the way used to teach people that was the excessive developing of memory would make the people become passive, reactive and with no creativity. As alternative of this education, we would present some reflections about the education on the self.
Key words: Nietzsche, Education. Criation.
Introdução
Neste artigo apresentaremos algumas críticas de Nietzsche à educação de seu tempo e à cultura da sociedade ocidental, como um todo. O autor demonstrou de que maneira a educação, tanto aquela ministrada desde a mais tenra idade e que se traduz nos valores passados de geração a geração, quanto aquela ministrada nos estabelecimentos de ensino foram importantes meios para que o homem perdesse paulatinamente sua visão crítica do mundo, da ação, da criação e, conseqüentemente, da vida. A educação, conforme mostra o autor, era uma ferramenta eficaz para consolidar e manter a estrutura da sociedade, e possuía uma finalidade que estava vinculada, não à promoção da cultura e da vida - características fundamentais para a formação do homem, na ótica de Nietzsche - mas para a manutenção da sociedade, além de visar ao cumprimento de interesses de minorias. Apresentaremos, também, algumas considerações sobre a educação de si como alternativa à educação da época do jovem Nietzsche.
Crítica da educação e da cultura
Nietzsche é considerado geralmente como o filósofo da vida pois coloca-a como referencial para suas avaliações. Ele afirma que a sociedade pós-platônica estaria baseada em valores anti-vitais. Tal análise revela que a civilização ocidental, a partir de Platão, fundamentou seus valores a partir de uma visão dualista que cindia o homem e o mundo. Nesta visão, o homem estaria condicionado por uma série de dicotomias, como corpo/alma, essência/aparência, razão/instinto e o mundo em mundo inteligível/mundo sensível. Nessa perspectiva dicotômica, sempre um dos pólos: essência, razão, alma e mundo inteligível seria priorizado em detrimento do outro pólo: corpo, aparência, instinto, mundo sensível, respectivamente. Ao estruturar-se sobre tais valores, a sociedade ocidental, para Nietzsche, afastou-se paulatinamente da vida ao afirmar suas crenças em parâmetros metafísicos e, principalmente, por negar os critérios considerados pelo filósofo como vitais para o vigor de uma cultura: a afirmação do corpo, da terra, dos instintos e a exaltação da força plástica do homem .
Nietzsche percebeu que esta estrutura dualista influenciou todas as esferas da cultura, assim como todos seus monumentos e Instituições, dentre os quais o Estado, a religião, os estabelecimentos de ensino. Em sua análise genealógica , o autor apresentou não só a origem de tais valores, mas também desvelou o caráter “anti-vital” que impregnou tais esferas da cultura. Por isto, ele pôde perceber como a educação ministrada nos estabelecimentos de ensino era baseada nestes valores “anti-vitais” e tornou-se uma das ferramentas mais eficazes não só para promover a separação entre homem e vida, como também para o empobrecimento da existência. Constatou como a educação fazia com que a força e a criação - aspectos considerados típicos do homem forte, que possui excedente de potência - fossem submetidas em prol do desenvolvimento de homens massificados, em série, de características que fossem comuns a todos os sujeitos, submetendo suas singularidades. Essa tendência uniformizadora, levou a que a memória fosse uma das formas mais utilizadas para se Educar.
Para esclarecermos como a memória cumpriu com tal objetivo, abordaremos os textos escritos nos juventude de Nietzsche para demonstrar como a educação ministrada nos estabelecimentos de ensino cumpria com o objetivo de afastar homem da vida ao invés de fomentar a sua promoção.
Sobre memória e esquecimento
Chamava a atenção do jovem Nietzsche a forma como os estabelecimentos de ensino utilizavam a memória, tanto na formação docente como na formação discente, e o quanto este excesso de memorização tornava o educando não só um sujeito a-crítico como fazia com que este valorizasse os pólos razão, essência, alma. Ao valorizar esses pólos abstratos os sujeitos se transformavam em pessoas que “refletiam sobre” a vida ao invés de promover a vivificação do que era aprendido.
Diante da hiper valorização da memória pelas Instituições e, especialmente, pelos estabelecimentos de ensino, na Segunda Intempestiva, escrita em 1873, Nietzsche valorizou os principais aspectos do esquecimento e sua importância para os animais, assim como questionou o excesso de memória e suas conseqüências negativas para os humanos. Ele afirmou que o animal come, descansa, digere, morre, sempre ligado ao limiar do instante. O animal não fala porque esquece o que quer dizer pois vê todo instante morrer e extinguir-se para sempre, uma vez que não possui a memória para fazer com que o instante retorne. Desta forma, para Nietzsche, o animal vive a-historicamente por estar ligado ao limiar do instante e não a um passado, presente e futuro, como o humano.
Já o homem, segundo o autor, deseja viver como o animal, sem saudade e sem dor, porém não possui a capacidade de esquecer do animal, fica preso ao que passou por causa de suas lembranças. O filósofo afirma, no entanto, que o desejo de ser feliz mantém o homem preso à vida. Já no animal, a felicidade consiste justamente na sua capacidade de esquecer, de sentir a-historicamente, pois “todo agir liga-se a um esquecer”.
Por isto, o homem que vive historicamente, cuja memória está excessivamente desenvolvida, seria como uma pessoa que vive sem dormir. Este excesso de memória levaria a um envelhecimento e a um cansaço da vida pois inviabilizaria não só o esquecimento (que conferiria ao homem a capacidade de criar algo original) como a uma presentificação do passado, do que foi. Sendo assim, Nietzsche afirma que os animais ensinam ao homem uma grande lição: a de que é possível viver feliz sem lembranças, mas que é impossível viver sem o esquecimento.
Neste sentido, pondera Nietzsche, este homem sente aflição ao ver a criança, que como os animais, também possui, ainda, a capacidade de sentir a-historicamente por não ter necessidade de negar nada do passado. Para o autor, a criança é arrancada cedo demais do esquecimento. Por isto, a escola ocupa um papel fundamental para lograr tal fim, pois o desenvolvimento excessivo da memória foi e é, ainda, um dos instrumentos mais utilizados como princípio para educar. Os valores dualistas que se encontram na raiz da sociedade ocidental se desdobram, também, na educação. Esta, ao utilizar seus métodos de ensino pautados na memorização e repetição estanque de conteúdos prontos, fixos, cumpre sua tarefa de separar o homem da vida ao, paulatinamente, destituir a criança, de sua capacidade de sentir a-historicamente: seja por meio da educação ministrada desde a mais tenra idade no contacto com os outros humanos, seja aquela ministrada na escola. Para Nietzsche, a sociedade vive um momento de negação da vida uma vez que a educação está voltada prioritariamente para o acúmulo excessivo de memória em detrimento da potencialização da ação e da criação. Este valor da memória é transmitido para a criança desde a primeira infância pela escola, principalmente quando esta entra no ambiente alfabetizador, por meio de métodos de alfabetização pautados na memorização mecânica de conteúdos, de frases prontas, que, em sua maioria se encontram distantes, descontextualizados da fala e ação cotidianas das crianças.
Em alguns casos, criam-se instrumentos para avaliar o quantum de memória uma criança é capaz de desenvolver, transformado este quantum em referencial para medir o desenvolvimento cognitivo dela. A partir daí são tratados como patologias os casos em que a criança não desenvolve a capacidade de memorização, conforme as expectativas dos adultos.
Com isto, ao deixar a escola, o sujeito já teve submetido o seu potencial criativo e desenvolveu as características consideradas importantes para movimentar a engrenagem da sociedade em que vive, são carentes de singularidades e reproduzem os tipos de sujeito que lhes foram incutidos: assim se torna o homem formado pelos estabelecimentos de ensino.
Nietzsche demonstrou como o excesso de memória pode levar ao enfraquecimento do homem, ao não permitir-lhe o hábito saudável de esquecer e, com isto, o condena à diminuição de suas potências criativas, a níveis irrisórios. A educação, que poderia ser uma forma de potencializar a ação, a originalidade e a criação, torna-se justamente uma das ferramentas mais eficazes para subjugar tais potencias criativas, uma vez que o desenvolvimento da memória é ainda considerado um dos meios mais eficazes de se promover a educação. Partindo dessa premissa, são reprovados, rotulados como incapazes ou portadores de patologias, os que “resistem” a este acúmulo de memória.
No limiar das possibilidades de sentir e pensar histórica e a-historicamente, Nietzsche constata que o homem de sua época pensa e sente historicamente. Isto não se revela somente no valor excessivo dado à memória, como exposto anteriormente (e que leva à formação do homem erudito). O excesso de memória também se traduz na produção do homem passivo, sem ação, carente de singularidades, incapaz de vivificar o presente, que é o resultado deste tipo de educação.
O homem erudito, para o autor, padece de falta de ação e encontra-se impregnado de cultura histórica: possui um saber artificial por não vivificar o presente e sim viver olhando para trás, para o que foi, usando a memória para enrijecer o sentido do que passou, fixando o que foi em uma interpretação estanque. Ao olhar para trás, o homem erudito produz um efeito paralisante pois vê o que passou de forma isolada e coloca a história como um “saber sobre a vida” e, com isto, promove uma contradição entre vida e saber. Para Nietzsche, ao invés de mumificar e fixar o que foi, o saber histórico deveria promover a vida em seu mais alto grau, seja no devir atemporal, na multiplicidade ou ao fomentar o caráter criador.
Isto se traduz na forma mecânica como a educação, especialmente a disciplina da História ainda é ensinada nos estabelecimentos de ensino: aos alunos são transmitidos informações, fatos, datas, como se fossem acontecimentos estanques, que pedem o uso da memória como ferramenta de aprendizagem e não a vivificação do fato. Nietzsche vê este culto à memória como uma forma de cindir cultura e vivificação. Por isto, ele levanta uma importante questão: de que forma a história pode ser útil à vida? Ele afirma que enquanto sujeitos históricos também necessitamos de história: a própria vida a necessita. Sua crítica está justamente no excesso de história e de memória e também no fato de que determinadas interpretações do passado mumificam a vida e impedem a ação do homem. Para o autor, instruir sem vivificar é um saber no qual a atividade adormece. O excesso de memória e história podem levar ao enfraquecimento do homem ao não permitir-lhe o hábito saudável do esquecimento e, por isto, leva-o à fossilização do presente, inviabilizando a ação e o potencial criativo. Por isto, o homem ativo só olha o passado para compreender o presente e desejar o futuro: apesar da história pensam a-historicamente e a serviço da vida. Os estabelecimentos de ensino, ao apregoarem o excesso de memória e a fixação de conceitos e fatos, impedem a vivificação do instante e do desenvolvimento das potencialidades criativas do homem.
Educação e os três egoísmos
Nietzsche percebeu que havia três egoísmos que norteavam a educação de sua época e que tinham como meta a formação a serviço do Estado, do mercado e da ciência e não a promoção da vida e da cultura, como defendia o filósofo.
No egoísmo dos comerciantes imperava a lógica do lucro. Desta forma, a cultura, ao invés de promover a vida, estaria voltada para a produção de necessidades que seriam supridas pelo que fosse produzido pelos comerciantes. Nessa ótica, a idéia de felicidade era equiparada ao consumo a fim de que houvesse cada vez mais lucro para os comerciantes; a fórmula da felicidade estaria sintetizada na equação produção, lucro, felicidade. Para que este mecanismo funcionasse, a educação deveria formar o homem corrente (no sentido mesmo de moeda corrente), convencional, padronizado, carente de singularidades e disposto ao consumo generalizado, a fim de satisfazer estas necessidades forjadas. A educação deveria ser rápida para os homens tornarem-se logo sujeitos que produzem e ganham dinheiro e, por isto, consumidores.
O egoísmo do Estado prevê uma extensão e uma generalização da cultura. Desta forma, a educação básica deveria ser ministrada para o maior número possível de pessoas, porém de forma mínima, apenas para que o Estado consolide suas idéias e forme sujeitos que possam servir e serem úteis às Instituições existentes, não havia a preocupação de uma formação crítica ou que desenvolvesse as características singulares dos sujeitos.
O terceiro egoísmo ou egoísmo da ciência, coloca a ciência como sinônimo de conhecimento, entende por cultura apenas o seu progresso. Potencializa os problemas do conhecimento científico em detrimento dos problemas humanos, pauta-se em elaborações técnicas e questões abstratas e, por isto, esquece das questões concretas da existência.
Para o autor , a educação de sua época tinha o objetivo claro de formar homens para servir a estes três egoísmos, especialmente por meio da memorização dos conteúdos produzidos ao longo do anos de ensino.
A forma como esta educação era ministrada, ou seja, fundamentalmente pela repetição e memorização dos conteúdos, demonstrava o quanto os estabelecimentos de ensino formavam homens passivos, sem ação, incapazes de vivificar o presente ou de criar novas avaliações.
Sobre a educação de si.
Uma das questões fundamentais da crítica de Nietzsche aos valores da sociedade ocidental está na cisão instituída pelos dualismos, como por exemplo a separação do homem em corpo/alma e a valorização da alma em detrimento do corpo. Com isto, o autor percebeu o desejo de instituir, a todo custo, a idéia de que há algo fixo, substancial na vida e no homem e que este pólo priorizado seria a meta a ser alcançada pelo homem. Enquanto parte desta sociedade, a educação também estabeleceu esta meta. Sendo assim, criaram-se modelos fixos de homem a serem formados pelos estabelecimentos de ensino e potencializaram-se determinadas características comuns aos sujeitos, como por exemplo a memória, a fixação de conceitos como forma e princípio para educar pois era preciso para atingir esta meta que todos os sujeitos desenvolvessem semelhantes características. Assim, o que era comum, fixo e idêntico nos homens teve a prevalência sobre o que era singular: era necessário manter a idéia de que havia uma substância subjetiva - a alma ou eu - e que esta era comum a todos os homens. Os estabelecimentos de ensino, que passaram a ser de freqüência obrigatória para todos, após a Revolução Francesa e especialmente custeados pelo Estado, tinham como meta a formação que privilegiasse tais fundamentos.
No entanto, para Nietzsche, ficou muito claro que a meta desta formação estaria em consonância com as necessidades de algumas minorias como o Estado, a ciência e o mercado, porém ele percebeu que a conseqüência deste tipo de formação seria o afastamento entre homem e potência e a paulatina diminuição, a níveis irrisórios, de seu potencial criativo, o que levaria a um empobrecimento jamais visto da cultura.
Diferentemente do que preceituavam tais estabelecimentos, Nietzsche vê o sujeito como uma pluralidade de forças em permanente devir, ou seja, para ele, não há uma substância ou essência fixa nos sujeitos, mas sim forças, em constante transformação. Para o autor, ao estar no mundo, no devir, o homem se modifica a todo momento em seu contacto com o(s) outro(s) e com o mundo. Sendo assim, se o homem se constrói e desconstrói a todo momento, não existe substância, meta ou finalidade a ser atingida pelo sujeito e, conseqüentemente, pela formação. Desta forma, a preocupação da formação, para o autor - entendida como o desenvolvimento pleno das potencialidades do homem, sejam elas intelectuais, artísticas emotivas ou físicas - seria exatamente a formação de grandes homens pela busca da auto-superação. Neste sentido, não haveria a necessidade de se fabular forças para além das que o homem já possui, mas sim promover o cultivo de seu potencial criador, em síntese, o que cada um possui de mais original em si, conforme cita o filósofo na obra Ecce Homo, ao parafrasear Píndaro, com a máxima “chega a ser o que tu és”.
Para o autor, a educação deveria possibilitar os sujeitos a formarem-se a si mesmos e contra si mesmos, por meio da criação de novos hábitos que lhes permitiria se desfazer dos hábitos adquiridos ainda nos primeiros contactos com os outros homens, na infância. Para Nietzsche, estes são os mais difíceis de serem modificados, pois são os valores passados pela tradição e que são incutidos ainda na primeira infância, junto com o aprendizado da língua materna.
Neste sentido, Larrosa afirma: "para se chegar a ser o que se é, tem que se combater o que já se é". . Desta forma, é necessária a desconstrução daquilo que nos foi incutido como verdade eterna, aquilo que nos foi imposto especialmente pela memória como correto, ideal, verdadeiro. É necessário “esquecer” essas verdades fixas, engessadas em prol do cultivo da força plástica promovida pela vivificação dos fatos já ocorridos e, especialmente, pelo cultivo do que há de mais original em cada um de nós e que se transforma a todo o momento nas relações construídas. Conforme as palavras de Nietzsche “Ninguém pode construir no teu lugar a ponte que te seria preciso tu mesmo transpor no fluxo da vida, ninguém exceto tu, somente tu. Certamente existem as veredas, e as pontes, e os semideuses que se oferecerão para levar-te do outro lado do rio; ma somente na medida em que te vendesses inteiramente: tu te colocarias como penhor e te perderias. Existe no mundo um único caminho, por onde só tu podes passar. Para onde leva? Não perguntes, segue-o”
Referências
DIAS, Rosa Maria. Nietzsche educador. São Paulo: Scipione, 1991.
LARROSA, Jorge. Nietzsche e a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
NIETZSCHE, Friedrich. Segunda Consideração Intempestiva. Da utilidade e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.
___________________. A Genealogia da Moral.São Paulo: Cia das Letras, 2002.
___________________. Os Pensadores. Obras Incompletas. São Paulo: Editora Abril, 1974.
SOBRINHO, Noéli Correia de Melo. Escritos sobre educação. Friedrich Nietzsche. Rio de Janeiro: PUC/Loyola, 2003