ARQSHOAH - O Brasil diante do Holocausto e dos refugiados do nazifascismo
Depois de muita expectativa, acaba de ser lançado o Arqshoah, um Arquivo Virtual multimídia cujo objetivo é reunir, preservar e difundir a história e a memória dos sobreviventes de campos de concentração e refugiados do nazi-fascismo radicados no Brasil (1933-1948). A proposta inédita na abordagem do tema sobre o Holocausto e o antissemitismo é fruto da parceria da Universidade de São Paulo com diversas instituições judaicas e não judaicas.
O projeto é coordenado pela historiadora Maria Luiza Tucci Carneiro, do Departamento de História da USP, que está disponibilizando cópias de cerca de 10 mil documentos coletados durante suas pesquisas em arquivos brasileiros e estrangeiros (Portugal, França, Alemanha, Israel e Itália). O registro e produção das entrevistas estão sob a tutela de Rachel Mizrahi e de Pedro Ortiz, da TV/USP. A coleta dos testemunhos em Israel estão sendo coordenados por Ronen Glazer e sua equipe de colaboradores.
Além de ter acesso a um banco de dados privilegiado e conhecer uma lado ainda pouco estudado da história do Brasil, o internauta tem a possibilidade de colaborar com dados e informações. No Arqshoah, é possível enviar um formulário com dados pessoas de sobreviventes e refugiados do nazi-fascismo que vieram para o Brasil, entre 1933 e 1848. o caso desta pessoa já ter falecido: um familiar ou amigo próximo poderá inscrever a história de seus pais, avós, e outros sobre o qual possui referências.
Lançado em 17 de outubro deste ano, o Arquivo está sendo alimentado aos poucos. Mas já é possível ter acesso a diversos documentos digitalizados: fotografias, cartas, periódicos, vistos e muito mais. Além disso é possível ter acesso a um ótimo quadro interativo que mostra as principais rotas de fuga durante o Terceiro Reich.
Clique aqui para acessar o Arqshoah e conheça mais deste importante empreendimento acadêmico e de cidadania.
Fonte: Café História