José de Alencar e Carlos Gomes foram alguns dos expoentes da arte no Brasil do século XIX.
Respirando os ares das revoluções e do nacionalismo, o Brasil do século XIX esteve marcado pelo interesse em se pensar a “nação brasileira”. Artistas e intelectuais realizavam a busca por elementos de identidade em uma época na qual as modas parisienses eram abraçadas pelas elites. Nesse sentido, a europeização teve grande influência para que a produção literária, a pintura e a música ganhassem espaço entre um pequeno universo de pessoas instruídas no Brasil.
Na literatura, Gonçalves Dias e José de Alencar se aventuravam pelo romantismo com a construção de heróis indígenas que se tornavam grandes símbolos da nação. Ao mesmo tempo, nessa mesma tendência de construção identitária, poetas como Castro Alves proporcionavam versos que combinavam qualidade estética e a denúncia aos horrores que se ligavam à escravidão. Com isso, o índio e o negro eram abraçados como importantes formadores de nossa gente.
Apontando ainda para o afrancesamento dos costumes, vemos que a população alfabetizada também consumiria o romance de folhetim. Nele encontramos histórias deamores impossíveis que alimentavam a imaginação de várias jovens educadas para uma vida de submissão. No fim desse século, o realismo promoveu uma guinada buscando realizar uma descrição menos fantasiosa e mais racional do mundo. Entre os vários ícones desse momento, destacamos a valorosa obra de Machado de Assis.
Na cena musical, o Brasil teve um grande instante de notoriedade com o frisson causado pela ópera “O Guarani”. Carlos Gomes, autor da obra, se inspirou na obra homônima de José de Alencar para exercitar o conhecimento musical erudito acumulado nos anos em que estudou na Itália. Nos nascentes centros urbanos, já podemos vislumbrar o diálogo entre os ditames da música clássica e popular nas obras de Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga, com suas marchinhas carnavalescas geniais.
Nas artes plásticas, a Academia Imperial de Belas-Artes foi um passo significativo para que os pintores nacionais ganhassem mais espaço. Até então, uma boa parte dos quadros que tematizavam a nação era fruto de missões artísticas estrangeiras. Na época, podemos grifar o legado dos pintores Vítor Meireles, Pedro Américo e Almeida Júnior. Em geral, vemos nesses quadros a representação de cenas históricas e políticas, bem como a das figuras típicas da população urbana e caipira.
A variedade de manifestações artísticas dessa época poderia ser vista como um desdobramento significativo da prosperidade material alcançada pela economia cafeeira. O crescimento dos centros urbanos e a disseminação das instituições de ensino, apesar de sua ação restrita, moldavam um novo momento para o estado das artes. Com o passar do tempo, esses vários braços da arte brasileira experimentaram outras possibilidades que trouxeram à tona outros talentos e outros contextos da história nacional.
Na literatura, Gonçalves Dias e José de Alencar se aventuravam pelo romantismo com a construção de heróis indígenas que se tornavam grandes símbolos da nação. Ao mesmo tempo, nessa mesma tendência de construção identitária, poetas como Castro Alves proporcionavam versos que combinavam qualidade estética e a denúncia aos horrores que se ligavam à escravidão. Com isso, o índio e o negro eram abraçados como importantes formadores de nossa gente.
Apontando ainda para o afrancesamento dos costumes, vemos que a população alfabetizada também consumiria o romance de folhetim. Nele encontramos histórias deamores impossíveis que alimentavam a imaginação de várias jovens educadas para uma vida de submissão. No fim desse século, o realismo promoveu uma guinada buscando realizar uma descrição menos fantasiosa e mais racional do mundo. Entre os vários ícones desse momento, destacamos a valorosa obra de Machado de Assis.
Na cena musical, o Brasil teve um grande instante de notoriedade com o frisson causado pela ópera “O Guarani”. Carlos Gomes, autor da obra, se inspirou na obra homônima de José de Alencar para exercitar o conhecimento musical erudito acumulado nos anos em que estudou na Itália. Nos nascentes centros urbanos, já podemos vislumbrar o diálogo entre os ditames da música clássica e popular nas obras de Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga, com suas marchinhas carnavalescas geniais.
Nas artes plásticas, a Academia Imperial de Belas-Artes foi um passo significativo para que os pintores nacionais ganhassem mais espaço. Até então, uma boa parte dos quadros que tematizavam a nação era fruto de missões artísticas estrangeiras. Na época, podemos grifar o legado dos pintores Vítor Meireles, Pedro Américo e Almeida Júnior. Em geral, vemos nesses quadros a representação de cenas históricas e políticas, bem como a das figuras típicas da população urbana e caipira.
A variedade de manifestações artísticas dessa época poderia ser vista como um desdobramento significativo da prosperidade material alcançada pela economia cafeeira. O crescimento dos centros urbanos e a disseminação das instituições de ensino, apesar de sua ação restrita, moldavam um novo momento para o estado das artes. Com o passar do tempo, esses vários braços da arte brasileira experimentaram outras possibilidades que trouxeram à tona outros talentos e outros contextos da história nacional.
Fonte: Mundo Educação