Havia também a venda de indígenas capturados, principalmente durante um conflito entre tribos, quando a tribo vencedora entregava os derrotados para as mãos dos colonizadores.
A escravidão indígena não beneficiava em grande escala a metrópole portuguesa, somente em nível local aos colonizadores. Este foi um dos fatores para a implantação da escravidão do africano no Brasil.
Muitos indígenas não resistiam, morriam por suicídio ou pelo esforço do trabalho forçado. Em suma, houve três maneiras de inserir o índio no processo de colonização:
- Captura e escravidão forçada;
- Aculturação e destribalização;
- Integração do indígena como trabalhador assalariado.
A Coroa Portuguesa considerava o índio como um súdito, o que legalmente não permitia que o índio fosse considerado escravo. Mas, por necessidades mercadológicas para a produção do açúcar, quando os colonos não tinham condições de comprar escravos africanos, a força escrava do índio era utilizada.
O apogeu do trabalho escravo dos nativos ocorrera entre 1540 a 1570, principalmente nos atuais estados de Pernambuco e Bahia. A partir de 1570, a Coroa Portuguesa pretendeu criar legislação para proibir a escravização indígena, porém permitindo brechas legais para a sua utilização.
Fontes:
http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/esc_indigena.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escravidão_no_Brasil