O governo Artur Bernardes marcou a crise hegemônica das oligarquias no Brasil.
Nas eleições de 1922, em plena República Oligárquica, fazendeiros mineiros e paulistas se reuniram para apoiar o candidato à presidência Artur Bernardes. Nascido em Minas, esse político seria o próximo responsável na tarefa de representar o interesse das elites cafeeiras no país. Contudo, mediante a própria discordância gerada entre as oligarquias de outros estados, o candidato oficial seria desafiado pela candidatura do fluminense Nilo Peçanha.
As vozes de oposição à ordem oligárquica realizaram uma campanha defendendo a moralização das eleições. Dessa forma, conquistariam o apoio do crescente eleitorado das cidades brasileiras. Em outubro de 1921, o jornal Correio da Manhã publicou uma carta falsa na qual Artur Bernardes supostamente dirigia uma série de injúrias contra os militares. Apesar de a origem fraudulenta ter sido comprovada, o episódio das cartas acirrou os ânimos de vários membros de nossas instituições militares.
Mesmo com a forte agitação política no meio urbano, Artur Bernardes conseguiu vencer as eleições e assim preservar o interesse das oligarquias. Reagindo à derrota, um grupo de oficias do exército se sublevou no Forte de Copacabana. A intenção dos revoltosos era obrigar o novo presidente oligarca a renunciar do cargo. Sofrendo intensa oposição das tropas oficiais, os chamados “18 do Forte” acabaram sendo combatidos pelo ato insurrecional.
Apesar do fracasso desse primeiro levante militar, o evento serviu para que outros membros das Forças Armadas também acreditassem no fim da ordem oligárquica. Dois anos mais tarde, a Revolução Paulista mobilizou tenentes de várias capitais em uma nova tentativa de se desintegrar a situação política vigente. Apesar da forte reação, outro foco no Rio Grande do Sul, liderado por Luís Carlos Prestes, formou uma coluna armada que se unira aos revoltosos paulistas no ano seguinte.
Entre 1925 e 1927, os integrantes da chamada “Coluna Prestes” percorreram onze estados realizando uma verdadeira campanha contra os ditames da oligarquia. Ainda que o impacto sobre a população fosse restrito, as notícias do evento indicavam que a hegemonia política das elites agrárias estava abalada. Através da agitação militar, apareciam fortes evidências que o cenário e o jogo político-social da nação despontavam para rumos inéditos.
Apesar de tantos golpes e levantes, Artur Bernardes conseguiu executar o seu mandato até o final. Mais do que isso, também conseguiu sustentar mais um mandato para a política do café-com-leite ao garantir a eleição do presidente Washington Luís. Na verdade, esse seria o último suspiro de uma ordem que seria finalmente derrubada pela Revolução de 1930.
As vozes de oposição à ordem oligárquica realizaram uma campanha defendendo a moralização das eleições. Dessa forma, conquistariam o apoio do crescente eleitorado das cidades brasileiras. Em outubro de 1921, o jornal Correio da Manhã publicou uma carta falsa na qual Artur Bernardes supostamente dirigia uma série de injúrias contra os militares. Apesar de a origem fraudulenta ter sido comprovada, o episódio das cartas acirrou os ânimos de vários membros de nossas instituições militares.
Mesmo com a forte agitação política no meio urbano, Artur Bernardes conseguiu vencer as eleições e assim preservar o interesse das oligarquias. Reagindo à derrota, um grupo de oficias do exército se sublevou no Forte de Copacabana. A intenção dos revoltosos era obrigar o novo presidente oligarca a renunciar do cargo. Sofrendo intensa oposição das tropas oficiais, os chamados “18 do Forte” acabaram sendo combatidos pelo ato insurrecional.
Apesar do fracasso desse primeiro levante militar, o evento serviu para que outros membros das Forças Armadas também acreditassem no fim da ordem oligárquica. Dois anos mais tarde, a Revolução Paulista mobilizou tenentes de várias capitais em uma nova tentativa de se desintegrar a situação política vigente. Apesar da forte reação, outro foco no Rio Grande do Sul, liderado por Luís Carlos Prestes, formou uma coluna armada que se unira aos revoltosos paulistas no ano seguinte.
Entre 1925 e 1927, os integrantes da chamada “Coluna Prestes” percorreram onze estados realizando uma verdadeira campanha contra os ditames da oligarquia. Ainda que o impacto sobre a população fosse restrito, as notícias do evento indicavam que a hegemonia política das elites agrárias estava abalada. Através da agitação militar, apareciam fortes evidências que o cenário e o jogo político-social da nação despontavam para rumos inéditos.
Apesar de tantos golpes e levantes, Artur Bernardes conseguiu executar o seu mandato até o final. Mais do que isso, também conseguiu sustentar mais um mandato para a política do café-com-leite ao garantir a eleição do presidente Washington Luís. Na verdade, esse seria o último suspiro de uma ordem que seria finalmente derrubada pela Revolução de 1930.
Fonte: Mundo Educação