Intifada (em árabe: انتفاضة) é um termo que pode ser traduzido como "revolta" . É freqüentemente empregado para designar uma insurreição contra um regime opressor ou um inimigo estrangeiro, mas tem sido especialmente utilizado para designar dois fortes movimentos da população civil palestina contra a presença israelense nos territórios ocupados e em certas áreas teoricamente devolvidas à Autoridade Palestina (Faixa de Gaza e Cisjordânia).
O termo surgiu após o levante espontâneo que rebentou a partir de 9 de dezembro de 1987, com a população civil palestina atirando paus e pedras contra os militares israelenses. Este levante seria conhecido mais tarde como "Primeira Intifada" ou "guerra das pedras".
Com a recusa de Arafat em aceitar a proposta de paz de Israel, a "Segunda Intifada" palestina, também conhecida como a intifada de Al-Aqsa(em árabe:: انتفاضة الاقصى), teve início em 29 de setembro de 2000, no dia seguinte à caminhada de Ariel Sharon pela Esplanada das Mesquitase no Monte do Templo, nas cercanias da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalem - área considerada sagrada pelos muçulmanos sagrada também para os judeus.
No sábado, 27 de dezembro de 2008, Khalid Meshal, chefe do Hamas no exílio, falando à rede Al Jazira, convocou os palestinos a uma nova intifada contra Israel. A resistência deverá basear-se em operações suicidas.
Apesar de ter surgido no contexto do conflito israelo-palestiniano, o termo foi utilizado para designar outras ocasiões:
- O levante dos clérigos xiitas contra a ocupação americana no Iraque, em 2003, foi chamado de "Intifada iraquiana" .
- Uma Intifada ocorreu entre maio e junho de 2005 no Saara Ocidental, território com um governo no exílio e governado pelo Marrocos.
- Os protestos de rua em relação à morte do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri e conseqüente expulsão das tropas sírias do Líbano foi denominado "Intifada da independência" pela média/mídia local e Revolução de Cedro pela média/mídia internacional.