Exposição traz documento que registra a negociação por meio da qual os índios Lenape cederam a ilha aos holandeses em 1626 | ||||||
por Bruno Fiuza | ||||||
O contrato que registra o negócio é uma das peças em exibição na mostra “Nova Amsterdã – A ilha no centro do mundo”, em cartaz no South Street Seaport Museum, em Nova York. Por meio de pinturas e documentos do acervo do Arquivo Nacional da Holanda, a exposição conta a história do período em que a cidade foi uma colônia dos Países Baixos. A história daquela que viria a se tornar uma das mais importantes metrópoles dos Estados Unidos e do mundo começou em 1609. Neste ano, o explorador britânico Henry Hudson descobriu a ilha que hoje é Manhattan durante uma expedição financiada pela Companhia das Índias Orientais holandesa. A compra da ilha, em 1626, marcou a fundação da colônia de Nova Amsterdã. O assentamento, ameaçado por ataques de tribos indígenas locais e pela cobiça das outras potências coloniais, foi protegido por um muro de madeira. O local onde ficava a construção foi posteriormente batizado de Wall Street (Rua do muro, em inglês). O domínio holandês, porém, durou pouco. Em 1664, o britânico Richard Nicolls conquistou Nova Amsterdã e os novos colonos trocaram o nome da cidade, que a partir de então passou a se chamar Nova York. Fonte: |