A ação dos caudilhos demonstra a fragilidade das instituições políticas na América.
No ano de 1824, uma considerável parcela da América Hispânica já havia alcançado o seu processo de autonomia política. Sob tal aspecto, vale lembrar que todas as nações formadas, com uma rápida exceção do México, decidiram estabelecer regimes de natureza republicana. Com isso, adotando os princípios liberais, as nações latinas manifestaram sua ruptura em relação às antigas instituições coloniais.
Nesse novo contexto, os novos Estados americanos estariam subordinados aos ditames de uma constituição que deveria ser obedecida por todos os cidadãos. A igualdade dos homens perante a lei seria a comprovação máxima de que os desmandos e injustiças da administração colonial seriam definitivamente superados. Contudo, essas conquistas não esgotam outras nuanças que figuram o cenário político dessa nova era.
Os criollos, na qualidade de principais articuladores das lutas de independência, terão papel fundamental neste novo contexto político. Sob tal aspecto, estabeleceram meios para que a ordem agroexportadora fosse preservada e que as nações industriais cumprissem o papel de fornecer mercadorias manufaturadas. Além disso, nenhuma outra mudança estrutural concederia melhores oportunidades à enorme parcela de camponeses e trabalhadores latinos.
A predominância política dessa pequena parcela da população acabou abrindo portas para a instalação de um fenômeno histórico e político conhecido como caudilhismo. Essa prática reflete a organização de governos centrados no beneficio de uma população mínima que passa a ser atacada sistematicamente por líderes carismáticos que buscam subverter a ordem em busca de uma pretensa liberdade.
Apesar do apelo popular de sua retórica, os líderes caudilhistas não reconhecem os limites impostos pela lei e se valem da violência e opressão para alcançar o poder. Geralmente, os caudilhos desestabilizavam a ordem através de golpes políticos apoiados por grupos armados e outros interessados em serem diretamente beneficiados pela possível chegada de seu líder ao poder.
Dessa forma, mesmo reivindicando ou defendendo melhoras, o caudilho estabelece uma forma de poder político que substitui o lugar a ser ocupado pelo Estado. Ao mesmo tempo, centra a sua escalada ao poder como meio de implantar um governo personalista, ou seja, centrado em suas vontades e interesses individuais. Sem uma clara ideologia, costuma distinguir os elementos políticos de sua época pela manifestação de apoio ou oposição.
Esse tipo de experiência indica os problemas enfrentados pelas instituições políticas da América, muitas vezes desprovidas de uma ampla sustentação social ou uma orientação política explícita. Apesar de marcar certa época do passado político americano, essa prática ainda perdura na fala de muitos analistas contemporâneos, que colocam o caudilhismo como uma espécie de herança ou ameaça ainda manifestada na América Latina.
Nesse novo contexto, os novos Estados americanos estariam subordinados aos ditames de uma constituição que deveria ser obedecida por todos os cidadãos. A igualdade dos homens perante a lei seria a comprovação máxima de que os desmandos e injustiças da administração colonial seriam definitivamente superados. Contudo, essas conquistas não esgotam outras nuanças que figuram o cenário político dessa nova era.
Os criollos, na qualidade de principais articuladores das lutas de independência, terão papel fundamental neste novo contexto político. Sob tal aspecto, estabeleceram meios para que a ordem agroexportadora fosse preservada e que as nações industriais cumprissem o papel de fornecer mercadorias manufaturadas. Além disso, nenhuma outra mudança estrutural concederia melhores oportunidades à enorme parcela de camponeses e trabalhadores latinos.
A predominância política dessa pequena parcela da população acabou abrindo portas para a instalação de um fenômeno histórico e político conhecido como caudilhismo. Essa prática reflete a organização de governos centrados no beneficio de uma população mínima que passa a ser atacada sistematicamente por líderes carismáticos que buscam subverter a ordem em busca de uma pretensa liberdade.
Apesar do apelo popular de sua retórica, os líderes caudilhistas não reconhecem os limites impostos pela lei e se valem da violência e opressão para alcançar o poder. Geralmente, os caudilhos desestabilizavam a ordem através de golpes políticos apoiados por grupos armados e outros interessados em serem diretamente beneficiados pela possível chegada de seu líder ao poder.
Dessa forma, mesmo reivindicando ou defendendo melhoras, o caudilho estabelece uma forma de poder político que substitui o lugar a ser ocupado pelo Estado. Ao mesmo tempo, centra a sua escalada ao poder como meio de implantar um governo personalista, ou seja, centrado em suas vontades e interesses individuais. Sem uma clara ideologia, costuma distinguir os elementos políticos de sua época pela manifestação de apoio ou oposição.
Esse tipo de experiência indica os problemas enfrentados pelas instituições políticas da América, muitas vezes desprovidas de uma ampla sustentação social ou uma orientação política explícita. Apesar de marcar certa época do passado político americano, essa prática ainda perdura na fala de muitos analistas contemporâneos, que colocam o caudilhismo como uma espécie de herança ou ameaça ainda manifestada na América Latina.
Fonte: Mundo Educação