O primeiro ano da gestão de Raúl Castro conciliou atitudes de continuidade política com mudança. Desde julho de 2006, quando Fidel Castro foi submetido a uma cirurgia abdominal e afastado por problemas de saúde, Raúl assumiu o governo interinamente.
Desde então, Raúl Castro eliminou pequenas proibições ao povo cubano. No varejo, as lojas passaram a comercializar celulares, equipamentos de informática, dvds e outras inovações tecnológicas que antes não entravam no comércio cubano.
Medidas que , inicialmente, objetivam atualizar o regime socialista cubano, longe de trazer o capitalismo como ordem vigente à política da ilha de Fidel. O que impede profundas mudanças na postura econômica cubana é o embargo comercial dos EUA vigente desde 1962.
A Revolução Cubana, como movimento popular, permitiu a reforma agrária e urbana, erradicou o analfabetismo, propiciou avanços na saúde, na cultura e nos esportes. Para alguns historiadores, Cuba já possuía bases históricas para obter bons índices sociais.
O país foi o principal núcleo da colonização da Espanha na região caribenha, recebendo colonos espanhóis cuja origem eram as famílias ricas. Segundo os críticos à Revolução, Cuba perdeu muito em material humano e em estrutura, o país carece de novas construções, de nova frota de transportes e fomentou na população uma cultura negativa ao trabalho, o que vale é ter conhecidos no partido comunista para conseguir melhores benefícios e os melhores cargos.
A Revolução Cubana, até os dias atuais, simboliza coragem e audácia política, e ao mesmo tempo, significa a perda do ideal de liberdade, que se perdeu num estado socialista opressor e fechado.
Fontes:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/01/01/cuba+comemora+50+anos+de+revolucao+dividida+entre+tr