Os portões da Cidade Proibida, uma das maiores obras da Terceira Era Imperial.
A terceira era imperial na China se iniciou com o processo de ocupação territorial promovido pelos mongóis. Iniciado pelo lendário guerreiro Gengis Khan, o processo de expansão territorial mongol alcançou as regiões do Oriente Médio e da Ásia Central. Durante o governo de Kublai Khan, neto de Gengis Khan, iniciou-se um processo de centralização administrativa que se deu graças à preservação de diversas diretrizes políticas chinesas.
Em seu governo contou com a participação de funcionários públicos trazidos de outras civilizações dominadas pelo império mongol. A chegada desse estrangeiro não só garantiu a unidade e a organização do império, bem como estabeleceu um interessante processo de intercâmbio cultural entre os chineses e os demais povos do oriente. Além desse processo de ordem cultural, a dinastia Yuan também ficou conhecida por seu extenso número de obras públicas. O Grande Canal, importante hidrovia chinesa, ampliou seu alcance e a cidade de Pequim sofreu um intenso processo de reconstrução.
Ao fim do século XIV, os chineses começaram a mobilizar um movimento contra a presença mongol em seus territórios. A famosa dinastia Ming (1368 – 1644) liderou os conflitos que deram fim à presença dos conquistadores mongóis na China. A dinastia Ming conseguiu controlar os territórios ao sul, instituindo uma capital na cidade de Nanjing. Tempos depois, eliminou definitivamente os mongóis após conquistarem a cidade de Pequim. A luta contra os povos estrangeiros propiciou uma filosofia política de caráter isolacionista durante a dinastia Ming.
Influenciado pelos ditames do pensamento neoconfucionista, esse período foi marcado pela valorização de um mundo de vida centrado na vida rural. Conseguindo fixar uma dinastia tão longa e politicamente estável, o governo Ming vigorou a idéia de que a civilização vivia o ápice de seus hábitos e instituições. Isso até mesmo influenciou no surgimento de uma cultura xenófoba que colocava as culturas estrangeiras em um patamar inferior em relação à China.
Os “anos dourados” da história chinesa foram também refletidos nas ambiciosas obras arquitetônicas desse período. A Muralha da China ganhou seu formato atual nessa época. Outra importante construção foi a Cidade Proibida, que abrigava um conjunto de palácios reais incrustados no meio da cidade de Pequim. Atualmente, essas duas obras são consideradas as principais atrações turísticas da China. Na primeira metade do século XVII, as investidas militares contra os mongóis e as tentativas de invasão dos japoneses desestabilizaram a dinastia Ming.
Aproveitando da situação instável, a última dinastia imperial da China chegou ao poder. Mesmo dando continuidade ao tom isolacionista dos governos anteriores, a dinastia Qing ou Manchu (1644-1911) teve o desafio de manter-se firme mediante diversas revoltas internas e à aproximação dos países capitalistas ao seu território. A expansão marítimo-comercial européia abriu o contato dos chineses com as culturas ocidentais. Os ibéricos e britânicos foram os primeiros a estabelecer contato com o povo chinês, em meados dos séculos XVI e XVII.
Conservando sua visão xenófoba, os chineses não consideravam a troca de conhecimento com os povos ocidentais. Somente as atividades comerciais eram incentivadas em virtude do lucro estatal obtido pela cobrança de impostos. No século XIX, a questão estrangeira e os problemas internos começaram a estremecer a autonomia econômica e política dos chineses. Esse período, um período de crise econômica e alimentícia, promoveu o aparecimento dos primeiros movimentos contrários à dinastia Manchu.
Nessa mesma época, o avanço das nações imperialistas do Ocidente dava claros sinais da instabilidade política e econômica na China. Em 1850, tropas russas conseguiram dominar a região da Manchúria. A presença britânica provocou a Guerra do Ópio (1839 – 1842), que resultou em graves perdas territoriais para a Inglaterra. Encerrado esse período de invasões, o Japão e os Estados Unidos consolidaram regiões de exploração colonial na China. Ao final do século XIX, o regime imperial chinês se mostrou gravemente comprometido.
Em seu governo contou com a participação de funcionários públicos trazidos de outras civilizações dominadas pelo império mongol. A chegada desse estrangeiro não só garantiu a unidade e a organização do império, bem como estabeleceu um interessante processo de intercâmbio cultural entre os chineses e os demais povos do oriente. Além desse processo de ordem cultural, a dinastia Yuan também ficou conhecida por seu extenso número de obras públicas. O Grande Canal, importante hidrovia chinesa, ampliou seu alcance e a cidade de Pequim sofreu um intenso processo de reconstrução.
Ao fim do século XIV, os chineses começaram a mobilizar um movimento contra a presença mongol em seus territórios. A famosa dinastia Ming (1368 – 1644) liderou os conflitos que deram fim à presença dos conquistadores mongóis na China. A dinastia Ming conseguiu controlar os territórios ao sul, instituindo uma capital na cidade de Nanjing. Tempos depois, eliminou definitivamente os mongóis após conquistarem a cidade de Pequim. A luta contra os povos estrangeiros propiciou uma filosofia política de caráter isolacionista durante a dinastia Ming.
Influenciado pelos ditames do pensamento neoconfucionista, esse período foi marcado pela valorização de um mundo de vida centrado na vida rural. Conseguindo fixar uma dinastia tão longa e politicamente estável, o governo Ming vigorou a idéia de que a civilização vivia o ápice de seus hábitos e instituições. Isso até mesmo influenciou no surgimento de uma cultura xenófoba que colocava as culturas estrangeiras em um patamar inferior em relação à China.
Os “anos dourados” da história chinesa foram também refletidos nas ambiciosas obras arquitetônicas desse período. A Muralha da China ganhou seu formato atual nessa época. Outra importante construção foi a Cidade Proibida, que abrigava um conjunto de palácios reais incrustados no meio da cidade de Pequim. Atualmente, essas duas obras são consideradas as principais atrações turísticas da China. Na primeira metade do século XVII, as investidas militares contra os mongóis e as tentativas de invasão dos japoneses desestabilizaram a dinastia Ming.
Aproveitando da situação instável, a última dinastia imperial da China chegou ao poder. Mesmo dando continuidade ao tom isolacionista dos governos anteriores, a dinastia Qing ou Manchu (1644-1911) teve o desafio de manter-se firme mediante diversas revoltas internas e à aproximação dos países capitalistas ao seu território. A expansão marítimo-comercial européia abriu o contato dos chineses com as culturas ocidentais. Os ibéricos e britânicos foram os primeiros a estabelecer contato com o povo chinês, em meados dos séculos XVI e XVII.
Conservando sua visão xenófoba, os chineses não consideravam a troca de conhecimento com os povos ocidentais. Somente as atividades comerciais eram incentivadas em virtude do lucro estatal obtido pela cobrança de impostos. No século XIX, a questão estrangeira e os problemas internos começaram a estremecer a autonomia econômica e política dos chineses. Esse período, um período de crise econômica e alimentícia, promoveu o aparecimento dos primeiros movimentos contrários à dinastia Manchu.
Nessa mesma época, o avanço das nações imperialistas do Ocidente dava claros sinais da instabilidade política e econômica na China. Em 1850, tropas russas conseguiram dominar a região da Manchúria. A presença britânica provocou a Guerra do Ópio (1839 – 1842), que resultou em graves perdas territoriais para a Inglaterra. Encerrado esse período de invasões, o Japão e os Estados Unidos consolidaram regiões de exploração colonial na China. Ao final do século XIX, o regime imperial chinês se mostrou gravemente comprometido.
Fonte: Mundo Educação