Movimento artístico e literário iniciado oficialmente em 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, do poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês
Le Figaro. O texto rejeita o moralismo e o passado, exalta a violência e propõe um novo tipo de beleza, baseado na velocidade. O apego do futurismo ao
novo é tão grande que chega a defender a destruição de museus e de cidades antigas. Agressivo e extravagante, encara a guerra como forma de higienizar
o mundo.
O futurismo produz mais manifestos – cerca de 30, de 1909 a 1916 – que obras, embora esses textos também sejam considerados expressões artísticas.
Há enorme repercussão, principalmente na França e na Itália, onde vários artistas, entre eles Marinetti, se identificam com o fascismo nascente. Após a I
Guerra Mundial, o movimento entra em decadência, mas seu espírito inquieto e ruidoso deixa marcas no dadá.
Artes plásticas – As obras refletem o mesmo ritmo e espírito da sociedade industrial. Para expressar velocidade na pintura, os artistas recorrem à
repetição dos traços das figuras. Se querem mostrar muitos acontecimentos ao mesmo tempo, adaptam técnicas do cubismo. Na escultura, os futuristas
fazem trabalhos experimentais com vidro e papel e seu expoente é o pintor e escultor italiano Umberto Boccioni. Sua escultura Formas Únicas na
Continuidade do Espaço (1913) – interseção de inúmeros volumes distorcidos – é uma das obras emblemáticas do futurismo. Nela se capta a idéia de
movimento e de força. Os futuristas italianos criam também roupas, móveis e brinquedos segundo a estética futurista.
Preocupados com a interação entre as artes, alguns pintores e escultores se aproximam da música e do teatro. O pintor italiano Luigi Russolo
(1885-1947), por exemplo, cria instrumentos musicais e os utiliza em apresentações públicas.
Na Rússia, o futurismo tem papel importante na preparação da Revolução Russa (1917) e caracteriza as pinturas de Lariónov (1881-1964) e Gontcharova
(1881-1962).
Literatura – As principais manifestações ocorrem na poesia italiana. Sempre a serviço de causas políticas, a primeira antologia sai em 1912. O texto é
marcado pela destruição da sintaxe, dos conectivos e da pontuação, substituída por símbolos matemáticos e musicais. A linguagem é espontânea e as
frases são fragmentadas para expressar velocidade. São criadas as "parole in liberta" (palavras em liberdade), abolição da unidade e da linha tipográfica.
Os autores rejeitam os temas líricos e incorporam à poesia palavras ligadas à tecnologia. As idéias de Marinetti, mais atuante como teórico que como
poeta, influenciam o poeta cubista francês Guillaume Apollinaire (1880-1918).
Na Rússia, o futurismo se expressa basicamente na literatura – enquanto os autores italianos se identificam com o fascismo, os russos aliam-se à
esquerda. Vladímir Maiakóvski, o poeta da Revolução Russa, aproxima a poesia do povo. Viktor Khlébnikov (1885-1922) é outro poeta de destaque.
Teatro – Introduz a tecnologia nos espetáculos e tenta interagir com o público. O manifesto de Marinetti sobre teatro, de 1915, defende representações de
apenas dois ou três minutos, um pequeno texto, ou nenhum texto, vários objetos em cena e poucos atores.
As experiências na Itália concentram-se no teatro experimental fundado em 1922 pelo italiano Anton Giulio Bragaglia (1890-1960). Marinetti também
publica uma obra dramática em 1920, Elettricità Sensuale, mesmo título de uma peça sua escrita em 1909.
FUTURISMO NO BRASIL – O movimento colabora para desencadear o modernismo, que dominou as artes após a Semana de Arte Moderna de 1922. Os
modernistas usam algumas das técnicas do futurismo e discutem suas idéias, mas rejeitam o rótulo, identificado com o fascista Marinetti.
Le Figaro. O texto rejeita o moralismo e o passado, exalta a violência e propõe um novo tipo de beleza, baseado na velocidade. O apego do futurismo ao
novo é tão grande que chega a defender a destruição de museus e de cidades antigas. Agressivo e extravagante, encara a guerra como forma de higienizar
o mundo.
O futurismo produz mais manifestos – cerca de 30, de 1909 a 1916 – que obras, embora esses textos também sejam considerados expressões artísticas.
Há enorme repercussão, principalmente na França e na Itália, onde vários artistas, entre eles Marinetti, se identificam com o fascismo nascente. Após a I
Guerra Mundial, o movimento entra em decadência, mas seu espírito inquieto e ruidoso deixa marcas no dadá.
Artes plásticas – As obras refletem o mesmo ritmo e espírito da sociedade industrial. Para expressar velocidade na pintura, os artistas recorrem à
repetição dos traços das figuras. Se querem mostrar muitos acontecimentos ao mesmo tempo, adaptam técnicas do cubismo. Na escultura, os futuristas
fazem trabalhos experimentais com vidro e papel e seu expoente é o pintor e escultor italiano Umberto Boccioni. Sua escultura Formas Únicas na
Continuidade do Espaço (1913) – interseção de inúmeros volumes distorcidos – é uma das obras emblemáticas do futurismo. Nela se capta a idéia de
movimento e de força. Os futuristas italianos criam também roupas, móveis e brinquedos segundo a estética futurista.
Preocupados com a interação entre as artes, alguns pintores e escultores se aproximam da música e do teatro. O pintor italiano Luigi Russolo
(1885-1947), por exemplo, cria instrumentos musicais e os utiliza em apresentações públicas.
Na Rússia, o futurismo tem papel importante na preparação da Revolução Russa (1917) e caracteriza as pinturas de Lariónov (1881-1964) e Gontcharova
(1881-1962).
Literatura – As principais manifestações ocorrem na poesia italiana. Sempre a serviço de causas políticas, a primeira antologia sai em 1912. O texto é
marcado pela destruição da sintaxe, dos conectivos e da pontuação, substituída por símbolos matemáticos e musicais. A linguagem é espontânea e as
frases são fragmentadas para expressar velocidade. São criadas as "parole in liberta" (palavras em liberdade), abolição da unidade e da linha tipográfica.
Os autores rejeitam os temas líricos e incorporam à poesia palavras ligadas à tecnologia. As idéias de Marinetti, mais atuante como teórico que como
poeta, influenciam o poeta cubista francês Guillaume Apollinaire (1880-1918).
Na Rússia, o futurismo se expressa basicamente na literatura – enquanto os autores italianos se identificam com o fascismo, os russos aliam-se à
esquerda. Vladímir Maiakóvski, o poeta da Revolução Russa, aproxima a poesia do povo. Viktor Khlébnikov (1885-1922) é outro poeta de destaque.
Teatro – Introduz a tecnologia nos espetáculos e tenta interagir com o público. O manifesto de Marinetti sobre teatro, de 1915, defende representações de
apenas dois ou três minutos, um pequeno texto, ou nenhum texto, vários objetos em cena e poucos atores.
As experiências na Itália concentram-se no teatro experimental fundado em 1922 pelo italiano Anton Giulio Bragaglia (1890-1960). Marinetti também
publica uma obra dramática em 1920, Elettricità Sensuale, mesmo título de uma peça sua escrita em 1909.
FUTURISMO NO BRASIL – O movimento colabora para desencadear o modernismo, que dominou as artes após a Semana de Arte Moderna de 1922. Os
modernistas usam algumas das técnicas do futurismo e discutem suas idéias, mas rejeitam o rótulo, identificado com o fascista Marinetti.
Fonte: Grupo Escolar