D. João VI teve generosos gastos com a promoção de invasões e conflitos militares.
Debatendo o período joanino, muitos livros didáticos se prendem às diversas ações que Dom João VI tomou em favor da modernização do espaço urbano carioca. A criação do Jardim Botânico, a fundação da Biblioteca Nacional e o estabelecimento do Banco do Brasil foram algumas das ações que integraram esse projeto. Além disso, muito se fala sobre o impacto que a abertura dos portos brasileiros causou na expansão de nossa economia, agora então livre para negociar com diferentes nações.
Atendo-se a esse único aspecto, acabamos reduzindo o governo de D. João VI a um período de benfeitorias e avanços. Ao extrapolarmos essa primeira visão, notamos que o período joanino também esteve marcado por intensos combates, que conferiram a essa época um tom bastante violento. Chegando em terras brasileiras, o governante máximo português organizou suas forças no desenvolvimento de conflitos ao sul e ao norte de nosso território.
Na região da Guiana Francesa, estabeleceu o envio de um destacamento vindo do Pará sob o comando do tenente-coronel Manuel Marques com o apoio de uma esquadra inglesa vinda pelo mar. O objetivo era invadir a região de colonização francesa como retaliação ao processo de invasão das tropas napoleônicas a Portugal. Após sucessivos ataques, os portugueses conquistaram a rendição do governo da Guiana em 12 de janeiro de 1809.
Tendo um possível ataque francês à região do Prata como pretexto, o governo de D. João VI também executou uma intervenção no território hoje equivalente ao Uruguai. As duas tentativas de domínio aconteceram em 1811 e 1816, promovendo uma série de conflitos violentos e dispendiosos. Não por acaso, o governo imperial resolveu elevar uma série de impostos com o objetivo de custear a empreitada. Em julho de 1821, o Brasil conseguiu a anexação desse território que ganhou o nome de Província da Cisplatina.
Do ponto de vista militar, essas ações pretendiam garantir que os exércitos franceses dominassem regiões do continente americano que fortalecessem as tropas de Napoleão Bonaparte. Com isso, percebemos que o governo português tomou essas medidas como parte integrante de um projeto voltado contra a França Napoleônica. Contudo, o envolvimento nesses conflitos não teve adesão popular e chegou a causar a insatisfação dos colonos que bancavam os custos desses conflitos com os impostos.
Atendo-se a esse único aspecto, acabamos reduzindo o governo de D. João VI a um período de benfeitorias e avanços. Ao extrapolarmos essa primeira visão, notamos que o período joanino também esteve marcado por intensos combates, que conferiram a essa época um tom bastante violento. Chegando em terras brasileiras, o governante máximo português organizou suas forças no desenvolvimento de conflitos ao sul e ao norte de nosso território.
Na região da Guiana Francesa, estabeleceu o envio de um destacamento vindo do Pará sob o comando do tenente-coronel Manuel Marques com o apoio de uma esquadra inglesa vinda pelo mar. O objetivo era invadir a região de colonização francesa como retaliação ao processo de invasão das tropas napoleônicas a Portugal. Após sucessivos ataques, os portugueses conquistaram a rendição do governo da Guiana em 12 de janeiro de 1809.
Tendo um possível ataque francês à região do Prata como pretexto, o governo de D. João VI também executou uma intervenção no território hoje equivalente ao Uruguai. As duas tentativas de domínio aconteceram em 1811 e 1816, promovendo uma série de conflitos violentos e dispendiosos. Não por acaso, o governo imperial resolveu elevar uma série de impostos com o objetivo de custear a empreitada. Em julho de 1821, o Brasil conseguiu a anexação desse território que ganhou o nome de Província da Cisplatina.
Do ponto de vista militar, essas ações pretendiam garantir que os exércitos franceses dominassem regiões do continente americano que fortalecessem as tropas de Napoleão Bonaparte. Com isso, percebemos que o governo português tomou essas medidas como parte integrante de um projeto voltado contra a França Napoleônica. Contudo, o envolvimento nesses conflitos não teve adesão popular e chegou a causar a insatisfação dos colonos que bancavam os custos desses conflitos com os impostos.
Fonte: Mundo Educação