Por Felipe Araújo |
A Revolução Acreana foi iniciada quando José Plácido de Castro, graduado gaúcho, foi mandado ao Acre pelo então governador Silvério Néri. Ele e seus homens dominaram a região, com exceção de Puerto Alonso, que manteve a resistência até o início de 1903. Neste mesmo ano foi proclamada a Terceira República do Acre, apoiada pelo Barão do Rio Branco (Ministro do Exterior) e pelo presidente Rodrigues Alves. Assim, sob ordens do general Olímpio da Silveira, foi estabelecido um governo militar na região.
A Bolívia, por sua vez, mandou seu exército para enfrentar os invasores. Porém, antes que qualquer combate de grande proporção ocorresse, os diplomatas brasileiros e o governo boliviano resolveram a questão assinando um primeiro tratado, que foi posteriormente endossado pelo Tratado de Petrópolis.
Em novembro de 1903, o Tratado de Petrópolis dava à Bolívia alguns territórios brasileiros do Mato Grosso, o equivalente a aproximadamente 206,62 milhões de dólares, se fosse em 2010, e a construção da estrada Mad-Maria, que ligava os rios Mamoré e Madeira. Com isso, a Bolívia poderia escoar sua produção regional de borracha.
Aprovado por uma lei federativa em 1904, o Tratado de Petrópolis foi regulamentado por um decreto presidencial de 7 de abril de 1904. Assim o Acre tornava-se parte do território do Brasil. O nome da capital acreana, Rio Branco, e os municípios Assis Brasil e Plácido de Castro são homenagens póstumas aos personagens envolvidos na questão dos tratados e da ocorrência da Revolução Acreana.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Acreana
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/brasil/2005/03/16/001.htm
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/revolucao-acreana.jhtm