Por Antonio Gasparetto Junior |
Enquanto Roma ainda se desenvolvia como um grande império na Europa, a cidade de Cartago gozava de grande prosperidade no Mar Mediterrâneo
Roma e Cartago se enfrentaram em uma guerra inicial que resultou na rendição de Cartago e na imposição de severas punições por parte dos romanos. A conseqüência foi danosa para os dois lados, embora para Cartago, lado perdedor, tenha sido naturalmente pior.
A Segunda Guerra Púnica foi consequência ainda da Primeira Guerra Púnica. Quando os cartagineses perderam o primeiro conflito, saíram quase totalmente destruídos economicamente e demograficamente. Um tratado de paz foi assinado com os romanos no qual ficavam estabelecidas as áreas de influência de cada cidade. Cartago manteve o domínio sobre regiões da Espanha, onde tentou se reerguer após os prejuízos sofridos.
Todavia, nesta ocasião a situação era muito diferente. Cartago não tinha os recursos humanos e materiais que desfrutara outrora para combater o Império Romano. Era impossível para os cartagineses suportar por muito tempo um conflito com a cidade que se tornara a grande potência ocidental. O conflito começou em 218 a.C. e terminou em 201 a.C. com uma nova derrota e rendição de Cartago.
A Segunda Guerra Púnica foi a mais importante para Roma, pois com a vitória neste conflito o Império Romano realmente se consolidou como grande potência na Europa. A nova vitória determinou a conquista romana da Península Ibérica e das outras regiões que ainda estavam sob domínio de Cartago, além de solidificar o poder na Península Itálica e partir para a conquista do Oriente. Cartago, por sua vez, saiu aniquilada economicamente e enfraquecida para qualquer combate. Mesmo assim, uma nova Guerra Púnica ainda ocorreria.
Fontes:
http://explorethemed.com/Punic2Pt.asp?c=1
http://www.guerras.brasilescola.com/roma-antiga/segunda-guerra-punica.htm
http://www.colegioweb.com.br/historia/segunda-guerra-punica