Por Cristine Delphino |
Os imigrantes se concentraram nos dois pólos econômicos do país, a Amazônia, que contava com o ciclo da borracha e o Sul, que passava pelo ciclo do café. Porém, alguns reemigravam do Sul para o Norte, já que as condições econômicas eram melhores.
Cada imigrante, já tinha seu emprego garantido quando chegava ao Brasil, para evitar uma disputa de interesse entre os imigrantes já estabelecidos e os que acabavam de chegar. Eles também vinham com seus recursos próprios, sem contar com o apoio dos Governos do Brasil ou do Líbano.
A terceira e quarta fase vão de 1918 até 1950. Ao terminar a Primeira Guerra Mundial, muito comemorada pelos libaneses no Brasil, os imigrantes vão para o Sul, que nesta época contava com uma melhor economia. A crise de 1929, fez com que muitos que tinham dinheiro guardado, investissem em propriedades para abrir novas indústrias e comércios e param de mandar todo o dinheiro para o Líbano. Os negócios eram passados de pai para filho.
Ao fixar residência aqui, eles passam a adotar novas posturas econômicas e sociais, as famílias chegam inteiras ao Brasil e os jovens não voltam mais para o Líbano para se casarem.
O terceiro período termina com o fim de mais uma guerra, a Segunda Guerra Mundial. Estima-se que de 1940 e 1950, só a cidade de São Paulo contava com 70 mil libaneses e sírios.
Hoje, o Brasil possui a maior colônia de árabes fora do país de origem, sendo que grande maioria são libaneses.
Fontes:
http://www.libano.org.br/olibano_hist_migracao.html
http://www.morrodomoreno.com.br/especial35.htm
http://www.libanoshow.com/paisesarabes/paises_arabes/libano/relacoes.htm
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/noticias/634-imigracao-libanesa-no-brasil-completa-130-anos
http://www.brazil-brasil.com/content/view/366/109/
http://www.diasmarques.adv.br/pt/historico_imigracao_brasil.htm