Stalinismo é o nome que se dá aos métodos e princípios políticos adotados por Joseph Stalin, líder da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) entre 1929 e 1953, e seus seguidores. Baseado na doutrina do "socialismo em um único país" e do fortalecimento do estado, Stalin impôs aos soviéticos um governo totalitário, baseado na eliminação de qualquer oposição ao regime, em políticas econômicas que levaram a um acelerado processo de industrialização e na constituição de um poderio militar que colocou a URSS em condições de se tornar imperialista e levar adiante uma Guerra Fria com os Estados Unidos. Durante o período stalinista desenvolveu-se o culto à personalidade de Stalin, que apresentava-se como herdeiro de Lênin e intérprete da ideologia comunista, e cerca de 20 milhões de soviéticos foram mortos nas perseguições políticas e por conta da coletivização forçada das terras agrícolas, segundo revelou o historiador soviético Roy Medvdev. Ainda outras 20 milhões de pessoas teriam sido vítimas de prisões, exílio e realocação forçada dentro do território soviético. Os crimes de Stalin foram denunciados nos anos 1950 por Nikita Krushchev, seu sucessor no comando da URSS. Os seguidores do stalinismo veem os atos dele como uma aberração necessária para o desenvolvimento do socialismo na União Soviética. Segundo os stalinistas, era uma brutalidade inevitável para fortalecer econômica e militarmente o estado soviético. Stalin é considerado um dos piores tiranos da história e alguém que destruiu ou mostrou a inviabilidade dos ideais da revolução bolchevique.