O palácio de Assurbanipal, um dos centros do império assírio.
Apesar disso, não podemos minimizar as motivações desses conflitos ao simples alcance de recursos naturais. Algumas dessas nações viviam os conflitos como sendo um item próprio de sua cultura. Entre esses povos, podemos destacar os assírios, que utilizavam da violência e da guerra enquanto práticas de contemplação de seus deuses e supremacia mediante os estrangeiros.
Dotados de um exército permanente, os assírios conseguiram dominar regiões que iam da região norte do Golfo Pérsico até o nordeste da África. Ao longo o século VIII a.C., os assírios conseguiram empreender um período de expansão territorial seguido pelos reis Tiglat Falasar III, Sargão II, Senaqueribe e Assaradon. Nesse processo de dominação dos povos mesopotâmicos, no entanto, os assírios tiveram que se deparar com a resistência dos babilônicos, povos do sul da Mesopotâmia fortemente representados pelas tribos dos caldeus e elamitas.
Ao longo do século VII a.C. , os caldeus conseguiram estabelecer forte pressão contra os assírios. Contando com a aliança dos elamitas, os caldeus procuraram pôr fim ao domínio assírio naquela região. No entanto, o forte preparo militar assírio acabou aniquilando a oposição dos elamitas. Nesse momento, abriu-se o contato com o povo medo, que contava com poderosos exércitos.
Aliando-se aos babilônicos, os medos conseguiram dar fim à hegemonia do Império Assírio. Logo depois de dominarem Assur, medos e caldeus partiram, em 612 a.C., rumo à Nínive, uma das mais ricas cidades assírias. Depois de três vitoriosas batalhas, as tribos unidas contra os assírios ascendiam no cenário mesopotâmico. Da tribo dos caldeus vemos o ressurgimento do Império Babilônico e, pela dominação médica, a formação do Império Persa
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