Por Antonio Gasparetto Junior |
A Inglaterra, ao contrário de Portugal e Espanha, investiu suas riquezas acumuladas através do Mercantilismo
O Colonialismo da Inglaterra
A Inglaterra se tornou o país líder na nova onda de colonização. O interesse da vez era de conquistar áreas de influência no mundo, nas quais os produtos ingleses pudessem ser consumidos e dominar regiões que pudessem fornecer matérias-primas necessárias para sustentar as indústrias. Após a Inglaterra, vieram França, Bélgica e Holanda que investiram em suas indústrias e partiram em buscas da colonização de territórios fora do continente europeu.
A Inglaterra conquistou diversas regiões na África e na Ásia, sendo que uma das presenças mais marcante dos ingleses se deu na Índia. Durante muito tempo a Inglaterra manteve sua influência sobre este país, que decidiu reagir ao colonialismo sem o uso da violência. Ghandi foi o grande líder da revolução pacífica na Índia, organizando a população para resistir contra os ingleses sem levantar o braço ou disparar um tiro.
Outra importante marca do Colonialismo da Inglaterra se deu na África do Sul. Neste país os ingleses estabeleceram sua influência por muito tempo, gerando uma sociedade desigual e excludente. Os negros foram separados dos brancos, não era permitido que convivessem nos mesmos lugares ou se relacionassem. Após muitos anos, Nelson Mandela liderou o movimento que acabou com o Apartheid, como era conhecido tal regime, e conquistou a independência da África do Sul.
O Colonialismo da Inglaterra entrou em choque ainda com os novos países que entraram na corrida colonialista na África e na Ásia, caso de Alemanha, Itália e Estados Unidos. O choque de interesses pelo domínio das áreas de influência no mundo gerou grande estabilidade entre as potências capitalistas a partir do final do século XIX. O relacionamento hostil que pairou acarretou na Primeira Grande Guerra Mundial que teve início em 1914.
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