Por Pedro Augusto Rezende Rodrigues |
O comercio Chinês acompanhado pela agricultura, até o seculo XVI, era a base da economia e foi muito estimulada pelo comercio marítimo Português, Espanhol, e Holandês, se envolvendo até mesmo no que chamam de “comércio colombiano”, que é o comercio mundial de bens, plantas, animais e culturas alimentares. Todo esse comercio com potências Europeias e com seu vizinho Japão, que era uma potencia asiática, trouxe muita riqueza para China, principalmente a prata que substituiu o cobre como moeda de troca. Já na ultimas décadas da dinastia Ming a quantidade de prata em território Chines havia diminuído muito, o que comprometia toda receita estatal, e também, toda a economia Chinesa. Para piorar a situação, houve o que os Chineses chamam de “pequena era do gelo”, que devastou a agricultura chinesa, proporcionando más colheitas e epidemias.
Podemos perceber que um dos pilares da base da economia Chinesa era a agricultura. Com essas calamidades naturais denominadas “pequena era do gelo” há uma defasagem de quase toda a colheita, fazendo com que os agricultores percam muito na produção. Com isso, quem perde são os comerciantes, pois não tem muitos alimentos para vender, e assim a população não tem alimentos em grande quantidade para comprar. Seguindo esse raciocínio, há então uma diminuição no padrão da vida dos Chineses, gerando revoltas e o surgimento de lideres rebeldes como Li Zicheng que começaram a desafiar a autoridade dos Imperadores Ming.