Por Pedro Augusto Rezende Rodrigues |
O termo Fascismo Japonês, que é usado por vários historiadores Japoneses, tem como função definir o regime politico que governou o Império do Japão desde o inicio da década de 1930 até o final da Segunda Grande Guerra. Assim, utilizando esse termo, seria possível fazer uma analogia entre a forma de governo encontrada no Japão, e as formas governamentais encontradas na Alemanha e na Itália nesse mesmo período. Porém muitos outros historiadores acreditam que esse termo “Fascismo” seja completamente equivocado para o que se encontrava no Japão. De acordo com eles, as duas formas de governos europeias (a Alemã, e a Italiana) são completamente diferente com que a se encontrava no Japão, por isso preferem que esse termo, fascismo, seja substituído pelo termo “ultranacionalismo” (é uma ideologia histórico-filosófica de extrema direita, extremamente conservadora chegando a ser xenófobas e racista) ou “militarismo” (ideologia que parte da ideia que a sociedade é bem mais servida quando governada por militares.
E por isso podemos afirmar que há sim certas diferenças entre o governo Japonês e os Europeus. As principais, mais visíveis e mais obvias são: a ausência de um ditador carismático, que consegue fazer muito bem o papel de ligação direta entre a população e o governo; a ausência de um partido único, freando assim todas as ideias ditas como “novas” e que iriam contra o governo; a ausência de uma tomada imediatada do poder que marca com clareza a transição da democracia para uma ditadura, como o caso da Itália com a Marcha sobre Roma, e a Alemanha com o incêndio de Reichstag; Porém, os Historiadores que afirmam que essa forma de governo Japonês é sim um governo “fascista” partem da ideia que uma figura do ditadora não era necessário no Japão, assim como não era necessário também ter um partido único, e a tomada do poder rapidamente não aconteceu pois ela se deu gradativamente.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fascismo_japonês
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sincretismo_político