Os três países ainda preservam o hábito do comércio fluvial. Somente os Fenícios, por volta de 3.000 a .C., desvendaram completamente o Mar Mediterrâneo. Em função da geografia local, com portos naturais e terreno acidentado e pouco fértil, no início, praticavam a pesca. Naturalmente, foram conquistando os postos de maiores comerciantes marítimos da Idade Antiga. Por mar, exportavam cedro, azeite, vinhos e o Múrex (molusco de onde se extraía a púrpura, cor muito rara na época) e importavam ferro, estanho, ouro, prata, lã e marfim. Muitos dos produtos circulavam (em mão dupla) entre o extremo Oriente e o Ocidente. Também no Mediterrâneo, para controlar melhor o comércio, os fenícios fundaram colônias, como Cartago, no norte da África; Córsega e Sardenha, próximas à Península Itálica, além de parte do Chipre, entre outras ilhas. Foram de fundamental importância para a navegação comercial, influenciando todos os povos da Antigüidade com sua cultura, organizando o alfabeto para facilitar o comércio, divulgando seus produtos e seu knowhow, além de abrir espaço para novas atividades comerciais. Os gregos, de posse desse knowhow (e também favorecidos pela geografia local) ficaram famosos mais tarde pelo comércio no Mediterrâneo, sendo superados pelos romanos, que dominaram esse mar por séculos, passando até a chamá-lo de Mare Nostrum (nosso mar).
Os fenícios foram um povo de comerciantes com descendência de Cam que saíram do norte da região hoje conhecida como Líbano para o norte da África em busca de novas rotas, e que por um grande período de tempo dominaram o comércio no Mediterrâneo. Assim, os fenícios fundaram portos e cidades em lugares tão longínquos quanto a costa norte de África e a Espanha. Discute-se a validade de vestígios de presença fenícia na costa da Grã-Bretanha. Há também evidências da presença fenícia na América, com uma famosa incrição fenícia na Pedra da Gávea, Rio de Janeiro, no Brasil. Após períodos consecutivos de dominação assíria, persa e macedônica, a região de origem dos fenícios perdeu seu poder, ao passo que uma das colônias fenícias do Mediterrâneo, Cartago, ascendeu como um dos portos mais importantes do Mediterrâneo. Em um intervalo de 120 anos, entre os séculos III e II a.C., os fenícios de Cartago disputaram o controle do mediterrâneo com o Império Romano nas Guerras Púnicas. Após sua derrocada em 146 a .C., pouco restou da cultura fenícia no Mar Mediterrâneo.
Os vikings são populares por seus navios de guerra conhecidos como Drakar. Os vikings usavam os seus navios para explorações e saques a outros povos. Além de seus navios permitirem que os vikings navegassem longas distâncias, seus navios dragão (drakar) traziam vantagens tácticas em batalhas. Eles podiam realizar eficientes manobras de ataque e fuga, nas quais atacavam rápida e inesperadamente, desaparecendo antes que uma contra-ofensiva pudesse ser lançada. Os navios dragão podiam também navegar em águas rasas, permitindo que os vikings entrassem em terra através de rios. Os vikings exploraram e estabeleceram bases nas costas da América do Norte a partir do século X e terão aí deixado marcas, como a runa de Kensington (embora muitos estudiosos disputem a sua autenticidade), estes exploradores aparentemente não colonizaram a América, limitando-se a tentar controlar o comércio de peles de animais e outras mercadorias da região.
Os gregos usavam os trirremes, barcos que tinham cerca de 36 metros de comprimento e tripulação de mais de 150 remadores. Os navios cobriam cerca de 180 milhas náuticas a uma velocidade constante de 7,5 nós. Também dispunham de velas quadradas, que nem sempre podiam ser utilizadas no impetuoso Mar Mediterrâneo. Eventualmente, podiam ser impelidos por uma vela redonda. Esse navio de escravos a remo impulsionou as cidades-estado gregas clássicas e, em particular, Atenas como forças navais. Durante as guerras com a Pérsia, Atenas comandava sozinha mais de 200 desses navios.
A história da navegação atlântica teve um impulso decisivo durante o século XV, quando os turcos e mongóis interromperam o caminho terrestre até as Índias (Ásia). Os portugueses procuraram chegar até elas margeando o Atlântico, e, em 1487, Bartolomeu Dias alcançou o cabo da Boa Esperança, no sul da África.
Cinco anos depois, Cristóvão Colombo atravessou o Atlântico e chegou à América Central, de que tomou posse em nome dos reis da Espanha. A partir do século XVI multiplicaram-se as viagens de exploração e o Atlântico finalmente substituiu o Mediterrâneo como principal via marítima de comércio.
Foi nessa época que foram feitos os grandes descobrimentos nas Américas e iniciou-se a época das colonizações. Dentre as grandes descobertas está o Brasil, que foi descoberto por Cabral em 1500.
Os fenícios foram um povo de comerciantes com descendência de Cam que saíram do norte da região hoje conhecida como Líbano para o norte da África em busca de novas rotas, e que por um grande período de tempo dominaram o comércio no Mediterrâneo. Assim, os fenícios fundaram portos e cidades em lugares tão longínquos quanto a costa norte de África e a Espanha. Discute-se a validade de vestígios de presença fenícia na costa da Grã-Bretanha. Há também evidências da presença fenícia na América, com uma famosa incrição fenícia na Pedra da Gávea, Rio de Janeiro, no Brasil. Após períodos consecutivos de dominação assíria, persa e macedônica, a região de origem dos fenícios perdeu seu poder, ao passo que uma das colônias fenícias do Mediterrâneo, Cartago, ascendeu como um dos portos mais importantes do Mediterrâneo. Em um intervalo de 120 anos, entre os séculos III e II a.C., os fenícios de Cartago disputaram o controle do mediterrâneo com o Império Romano nas Guerras Púnicas. Após sua derrocada em 146 a .C., pouco restou da cultura fenícia no Mar Mediterrâneo.
Os vikings são populares por seus navios de guerra conhecidos como Drakar. Os vikings usavam os seus navios para explorações e saques a outros povos. Além de seus navios permitirem que os vikings navegassem longas distâncias, seus navios dragão (drakar) traziam vantagens tácticas em batalhas. Eles podiam realizar eficientes manobras de ataque e fuga, nas quais atacavam rápida e inesperadamente, desaparecendo antes que uma contra-ofensiva pudesse ser lançada. Os navios dragão podiam também navegar em águas rasas, permitindo que os vikings entrassem em terra através de rios. Os vikings exploraram e estabeleceram bases nas costas da América do Norte a partir do século X e terão aí deixado marcas, como a runa de Kensington (embora muitos estudiosos disputem a sua autenticidade), estes exploradores aparentemente não colonizaram a América, limitando-se a tentar controlar o comércio de peles de animais e outras mercadorias da região.
Os gregos usavam os trirremes, barcos que tinham cerca de 36 metros de comprimento e tripulação de mais de 150 remadores. Os navios cobriam cerca de 180 milhas náuticas a uma velocidade constante de 7,5 nós. Também dispunham de velas quadradas, que nem sempre podiam ser utilizadas no impetuoso Mar Mediterrâneo. Eventualmente, podiam ser impelidos por uma vela redonda. Esse navio de escravos a remo impulsionou as cidades-estado gregas clássicas e, em particular, Atenas como forças navais. Durante as guerras com a Pérsia, Atenas comandava sozinha mais de 200 desses navios.
A história da navegação atlântica teve um impulso decisivo durante o século XV, quando os turcos e mongóis interromperam o caminho terrestre até as Índias (Ásia). Os portugueses procuraram chegar até elas margeando o Atlântico, e, em 1487, Bartolomeu Dias alcançou o cabo da Boa Esperança, no sul da África.
Cinco anos depois, Cristóvão Colombo atravessou o Atlântico e chegou à América Central, de que tomou posse em nome dos reis da Espanha. A partir do século XVI multiplicaram-se as viagens de exploração e o Atlântico finalmente substituiu o Mediterrâneo como principal via marítima de comércio.
Foi nessa época que foram feitos os grandes descobrimentos nas Américas e iniciou-se a época das colonizações. Dentre as grandes descobertas está o Brasil, que foi descoberto por Cabral em 1500.
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