Por Antonio Gasparetto Junior |
Durante a Idade Média
No século VIII, os muçulmanos invadiram a Península Ibérica e conseguiram se apoderar das terras daquele lugar, estabelecendo moradia com seus hábitos e com sua religião. Já em 718 aconteceu uma revolta em Pelágio que marcou o começo de um processe de Reconquista, o objetivo era reaver as terras que sempre foram dos cristãos e de um povo de origem e cultura européia, bastante diferenciado daquele povo que vinha do Oriente.
A Reconquista foi um processo que durou oito longos séculos. O processo já foi identificado apenas como o momento de efetiva retomada dos territórios na Península Ibérica, no século XV, mas os historiadores entendem agora que há uma ligação entre diversos eventos ao longo de todo esse período de combate entre cristãos e muçulmanos que ansiavam por retomar os territórios originais dos cristãos.
Os muçulmanos sempre foram considerados como invasores na Península Ibérica, apesar de uma permanência de oito séculos. Isso acontecia porque seus costumes eram completamente diferenciados dos cristãos e, tampouco, procuravam interagir com os habitantes originais da região. As práticas religiosas também eram muito diversas, mantendo sempre presente o desagrado e o não relacionamento de cristãos e muçulmanos na Península Ibérica.
No decorrer de todo o processo de Reconquista, que teve início com a revolta de Pelágio, muitas outras situações de embate se desenvolveram e as guerras entre as duas religiões só aumentaram. As Cruzadas
Houve também a participação de ordens religiosas e militares, das quais se destacou a presença e atuação dosCavaleiros Templários. Surgiram também outros reinos cristãos, como Leão, Navarra, Castela e Aragão, os quais seriam importantíssimos para a definitiva expulsão dos muçulmanos no século XV.
A Reconquista da Península Ibérica
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Fontes:
REILLY, Bernard F. Cristãos e muçulmanos: a luta pela Península Ibérica. Lisboa, Teorema, 1998.