Por Geraldo Magela Machado |
Por estar vinculado diretamente às pessoas, o conhecimento tácito é de difícil disseminação e de grande valor para as empresas modernas, que tem no capital humano, representado pela capacidade criativa dos funcionários, seu maior patrimônio.
Tal conhecimento é estudado, dentro das empresas, por profissionais da área de Ciências Humanas, como Filosofia, Psicologia, Sociologia e Gestão de Negócios. A finalidade é tentar transformar o conhecimento tácito e conhecimento explícito, público, para que todos tenham acesso a ele. Mas a questão principal, como já foi dito, é a dificuldade de expressão desse conhecimento em textos ou falas.
É uma forma de conhecimento subjetivo, não mensurável, de difícil captura e transmissão e, por isso mesmo, muito valioso.
Um exemplo de conhecimento tácito ocorre quando alguém, muito experiente em cozinha, nos passa uma receita. Anotamos todos os ingredientes, a sequência de elaboração, o tempo e tudo mais que é necessário para o preparo da receita, porém, ao final, parece que falta alguma coisa, um toque especial e esse toque é exatamente o conhecimento tácito que o cozinheiro tem e que nem sempre consegue passar para outras pessoas.
Essa dificuldade em transmitir o conhecimento tácito é inerente a todos, pois quando explicamos algo, geralmente temos a certeza de estarmos sendo claros, porém, como cada pessoa tem suas próprias vivências e, portanto, seus próprios conhecimentos tácitos, muitas vezes essa transmissão não ocorre a contento.
O que está dentro de nós, nos pertence e o conhecemos porque é nosso. Repassá-lo a outras pessoas nem sempre é uma tarefa fácil e, muitas vezes, é até impossível se levarmos em consideração as experiências, crenças desejos e vontade dos outros.
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