Descoberto no início do século XX, o petróleo passou a ser o principal fornecedor de energia, gerando um progresso acelerado aos países que se industrializaram e formaram grandes potências económicas.
Se o petróleo era o elemento principal da economia das grandes potências, originando progresso e riqueza, o mesmo não acontecia aos países que produziam o precioso ouro negro. O Oriente Médio tornou-se desde o fim da Primeira Guerra Mundial, o principal produtor de petróleo do mundo, o que levou à cobiça dos europeus, que dominaram a região por décadas, colonizando e explorando as suas riquezas. Aos poucos, os países do Oriente Médio foram adquirindo a sua independência política, mas sem ter o controle da sua principal riqueza, que até 1970, tinha mais de 90% da sua produção petrolífera controlada por sete companhias, as chamadas “Sete Irmãs”.
Nas décadas de 1960 e 1970, a economia mundial estava totalmente dependente do petróleo, sem ele não havia progresso. Cientes desta dependência, os países produtores decidiram unir suas forças, rompendo com o cartel das “Sete Irmãs”. Surgia a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP (OPEC, em inglês), e a luta contra as grandes companhias petrolíferas começou a ser travada, com vitórias lentas, mas definitivas, para os países produtores do óleo negro.
A crise do petróleo de 1973 não seria a única, mais duas viriam, uma em 1979, com a queda do Xá Reza Pahlavi e a Revolução Islâmica Iraniana, outra em 1990, quando deflagrou a Guerra do Golfo; mas seria a pior delas, pois só então o mundo se apercebeu da dependência que tinha em relação ao petróleo e, de quem eram os verdadeiros donos do petróleo, ou seja, os países que o produziam e o exportavam. Desde então, os países buscaram alternativas ao petróleo, investindo noutras fontes de energia. E o mundo árabe passou a ter voz no cenário político internacional. A crise de 1973 pôs fim à fartura do petróleo, iniciando a consciência de que o ouro negro era finito, e que a sua extinção é uma questão de tempo.
A Criação da OPEP
Como reação à baixa no valor do barril do petróleo, os países produtores responderam com energia ao cartel dos consórcios internacionais, com uma reunião em Bagdad, no Iraque, em 14 de Setembro de 1960, da qual participaram representantes da Arábia Saudita, Iraque, Irão, Kuwait e Venezuela. Na reunião foi assinado o “Convénio de Bagdad”, documento que criou a Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP). A organização definiu como objectivo principal do seu estatuto, a coordenação e unificação das políticas petrolíferas dos países membros, determinando melhores meios de salvaguardarem seus interesses perante as companhias petrolíferas. Além dos cinco países fundadores, outros se juntaram a OPEP, constituindo 12 membros na época da crise, em 1973: Irão, Iraque, Arábia Saudita, Kuwait, Venezuela, Líbia, Argélia, Indonésia, Emiratos Árabes, Nigéria, Qatar e Equador. Actualmente, 13 países são membros da OPEP, sendo Angola o décimo terceiro membro, que entrou para a organização em 2007. O Gabão fez parte da OPEP de 1975 a 1994, sendo um ex-membro. O Equador, que se tornou membro em 1973, deixou a organização em 1992, voltando a fazer parte dela em 2007. A participação da Indonésia está em processo de revisão, pois já não é considerado pela OPEP um país exportador de petróleo líquido.
Até 1970, dez anos passados da fundação da OPEP, os resultados obtidos pelos países exportadores de petróleo foram restritos a um pequeno aumento de impostos pagos pelas companhias estrangeiras, que continuavam a controlar 80% das exportações de petróleo bruto e 90% da produção do Oriente Médio e da África do Norte. Médio Oriente e África possuíam 60% das reservas mundiais de petróleo, estando vinculados a contratos das grandes companhias, que previam a estas, mediante o pagamento de determinadas quantias, a concessão sem limites da exploração do óleo extraído do subsolo árabe. 97% deste óleo ia para as mãos das concessionárias a preços que se mantinham praticamente inalterados desde a Segunda Guerra Mundial.
Os três maiores campos petrolíferos do mundo estavam no golfo Pérsico, em El Ghuar, na Arábia Saudita; Borkan, no Kuwait; e Kirkut, no Iraque. Os três países decidem aumentar os impostos sobre os lucros das concessionárias.
Em Novembro de 1970, Houari Boumédienne, presidente da Argélia, nacionalizou a Mobil Oil e a Newmont. Em Dezembro, a OPEP reuniu-se em Caracas, na Venezuela, decidindo que a partir de então, o preço do petróleo seria unificado, eliminando assim, as diferenças que haviam de um país produtor para o outro. Os preços foram alinhados pelo mais alto, sendo aumentados. Na reunião, constituíram ainda, um comité especial para negociar com as sociedades petrolíferas em nome dos países do Golfo Pérsico. O petróleo tornou-se mais caro, conseqüentemente, os produtos nos Estados Unidos e na Europa.
Se o petróleo era o elemento principal da economia das grandes potências, originando progresso e riqueza, o mesmo não acontecia aos países que produziam o precioso ouro negro. O Oriente Médio tornou-se desde o fim da Primeira Guerra Mundial, o principal produtor de petróleo do mundo, o que levou à cobiça dos europeus, que dominaram a região por décadas, colonizando e explorando as suas riquezas. Aos poucos, os países do Oriente Médio foram adquirindo a sua independência política, mas sem ter o controle da sua principal riqueza, que até 1970, tinha mais de 90% da sua produção petrolífera controlada por sete companhias, as chamadas “Sete Irmãs”.
Nas décadas de 1960 e 1970, a economia mundial estava totalmente dependente do petróleo, sem ele não havia progresso. Cientes desta dependência, os países produtores decidiram unir suas forças, rompendo com o cartel das “Sete Irmãs”. Surgia a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP (OPEC, em inglês), e a luta contra as grandes companhias petrolíferas começou a ser travada, com vitórias lentas, mas definitivas, para os países produtores do óleo negro.
A crise do petróleo de 1973 não seria a única, mais duas viriam, uma em 1979, com a queda do Xá Reza Pahlavi e a Revolução Islâmica Iraniana, outra em 1990, quando deflagrou a Guerra do Golfo; mas seria a pior delas, pois só então o mundo se apercebeu da dependência que tinha em relação ao petróleo e, de quem eram os verdadeiros donos do petróleo, ou seja, os países que o produziam e o exportavam. Desde então, os países buscaram alternativas ao petróleo, investindo noutras fontes de energia. E o mundo árabe passou a ter voz no cenário político internacional. A crise de 1973 pôs fim à fartura do petróleo, iniciando a consciência de que o ouro negro era finito, e que a sua extinção é uma questão de tempo.
A Criação da OPEP
Como reação à baixa no valor do barril do petróleo, os países produtores responderam com energia ao cartel dos consórcios internacionais, com uma reunião em Bagdad, no Iraque, em 14 de Setembro de 1960, da qual participaram representantes da Arábia Saudita, Iraque, Irão, Kuwait e Venezuela. Na reunião foi assinado o “Convénio de Bagdad”, documento que criou a Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP). A organização definiu como objectivo principal do seu estatuto, a coordenação e unificação das políticas petrolíferas dos países membros, determinando melhores meios de salvaguardarem seus interesses perante as companhias petrolíferas. Além dos cinco países fundadores, outros se juntaram a OPEP, constituindo 12 membros na época da crise, em 1973: Irão, Iraque, Arábia Saudita, Kuwait, Venezuela, Líbia, Argélia, Indonésia, Emiratos Árabes, Nigéria, Qatar e Equador. Actualmente, 13 países são membros da OPEP, sendo Angola o décimo terceiro membro, que entrou para a organização em 2007. O Gabão fez parte da OPEP de 1975 a 1994, sendo um ex-membro. O Equador, que se tornou membro em 1973, deixou a organização em 1992, voltando a fazer parte dela em 2007. A participação da Indonésia está em processo de revisão, pois já não é considerado pela OPEP um país exportador de petróleo líquido.
Até 1970, dez anos passados da fundação da OPEP, os resultados obtidos pelos países exportadores de petróleo foram restritos a um pequeno aumento de impostos pagos pelas companhias estrangeiras, que continuavam a controlar 80% das exportações de petróleo bruto e 90% da produção do Oriente Médio e da África do Norte. Médio Oriente e África possuíam 60% das reservas mundiais de petróleo, estando vinculados a contratos das grandes companhias, que previam a estas, mediante o pagamento de determinadas quantias, a concessão sem limites da exploração do óleo extraído do subsolo árabe. 97% deste óleo ia para as mãos das concessionárias a preços que se mantinham praticamente inalterados desde a Segunda Guerra Mundial.
Os três maiores campos petrolíferos do mundo estavam no golfo Pérsico, em El Ghuar, na Arábia Saudita; Borkan, no Kuwait; e Kirkut, no Iraque. Os três países decidem aumentar os impostos sobre os lucros das concessionárias.
Em Novembro de 1970, Houari Boumédienne, presidente da Argélia, nacionalizou a Mobil Oil e a Newmont. Em Dezembro, a OPEP reuniu-se em Caracas, na Venezuela, decidindo que a partir de então, o preço do petróleo seria unificado, eliminando assim, as diferenças que haviam de um país produtor para o outro. Os preços foram alinhados pelo mais alto, sendo aumentados. Na reunião, constituíram ainda, um comité especial para negociar com as sociedades petrolíferas em nome dos países do Golfo Pérsico. O petróleo tornou-se mais caro, conseqüentemente, os produtos nos Estados Unidos e na Europa.
O Prelúdio da Crise de 1973
A derrota na Guerra dos Seis Dias em 1967, deixou os países árabes feridos no seu orgulho. Líderes egípcios como Gamal Abdel Nasser e o seu sucessor Anwar Sadat, proclamavam que somente uma nova guerra poderia obrigar Israel a devolver os territórios anexados. Em 1971, Sadat vociferava que se os israelitas não deixassem a zona de ocupação até o fim do ano, deflagraria a guerra. As ameaças não se concretizaram naquele ano.
Em Fevereiro de 1971, as companhias petrolíferas internacionais são obrigadas a ceder, fazendo uma oferta superior às pretensões dos produtores: 35 centavos de dólar como referência do preço do barril de petróleo, com dois aumentos anuais correspondentes à inflação e à demanda; contra os 12 e 17 centavos de dólar por barril que a OPEP esperava. As concessionárias garantiram assim, os investimentos e o controle da produção, indo buscar o lucro exorbitante aos principais compradores do golfo Pérsico, a Europa e o Japão, que reféns do petróleo, arcaram com os aumentos na sua economia, pagando um grande preço social. Esta crise travou o crescimento dos japoneses e dos europeus, favorecendo os Estados Unidos, ameaçados pela concorrência nipónica e europeia. Esta garantia das grandes companhias fez com que elas reinvestissem os lucros com a venda do petróleo em pesquisas de novas fontes de energia, satisfazendo os norte-americanos.
As divergências entre os membros da OPEP precipitaram os acontecimentos. A Argélia e a Líbia foram as que mais protestaram contra as decisões, exigindo que as companhias fossem obrigadas a reinvestir maior parte dos lucros do petróleo nos países produtores. Diante do impasse, a Líbia terminou por privatizar a British Petroleum Company, composta pela Esso, Shell, Britsh Petroleum, Mobil Oil e Compagnie Française de Pétroles. A Argélia, por sua vez, nacionalizou as empresas petrolíferas francesas.
Em 1972, realizou-se o Congresso Árabe do Petróleo, em Argel, onde os participantes recomendaram à OPEP que o petróleo fosse posto a serviço da nação árabe. Era o prelúdio do uso do petróleo como “arma económica”, que seria usada no próximo conflito árabe contra Israel. A consciência desse poderio atingia todos os países árabes, o incentivo às nações produtoras de petróleo de se apropriarem progressivamente das suas próprias riquezas alastrou-se. Era preciso valorizar esta riqueza e através dela, consolidar uma maior participação dos árabes na política internacional. Estes objectivos começariam a ser testados em Outubro de 1973, quando explodiu uma nova guerra entre árabes e israelitas.
A Crise de 1973 e as Consequências para o Mundo
O uso do petróleo como arma de guerra teve consequências dramáticas para a economia dos países que dele dependiam. A Europa consumia 80% do petróleo que provinha do Oriente Médio e o Japão 90%. Quando os árabes iniciaram o embargo do petróleo, reduzindo a produção até ao limite oficial de 15% com variações de um produtor para o outro, os europeus foram obrigados a racionar combustível, impondo a proibição da circulação de veículos em dias definidos da semana; os japoneses fizeram reduções drásticas de consumo de energia, afectando a produtividade das suas indústrias.
A crise atingiu aos países em desenvolvimento, considerados amigos pelos árabes, de forma indelével, já que utilizavam o petróleo como fonte de energia barata, tendo o seu valor aumentado bruscamente. Curiosamente, o embargo que tinha como objectivo principal atingir os Estados Unidos, não consegue o propósito. Os Estados Unidos eram menos dependentes do petróleo árabe, tomando medidas de cautela relativas às reservas que possuíam e ao consumo. Foram beneficiados pelo travão nas economias europeias e japonesa, concorrentes directas dos seus produtos.
A derrota na Guerra dos Seis Dias em 1967, deixou os países árabes feridos no seu orgulho. Líderes egípcios como Gamal Abdel Nasser e o seu sucessor Anwar Sadat, proclamavam que somente uma nova guerra poderia obrigar Israel a devolver os territórios anexados. Em 1971, Sadat vociferava que se os israelitas não deixassem a zona de ocupação até o fim do ano, deflagraria a guerra. As ameaças não se concretizaram naquele ano.
Em Fevereiro de 1971, as companhias petrolíferas internacionais são obrigadas a ceder, fazendo uma oferta superior às pretensões dos produtores: 35 centavos de dólar como referência do preço do barril de petróleo, com dois aumentos anuais correspondentes à inflação e à demanda; contra os 12 e 17 centavos de dólar por barril que a OPEP esperava. As concessionárias garantiram assim, os investimentos e o controle da produção, indo buscar o lucro exorbitante aos principais compradores do golfo Pérsico, a Europa e o Japão, que reféns do petróleo, arcaram com os aumentos na sua economia, pagando um grande preço social. Esta crise travou o crescimento dos japoneses e dos europeus, favorecendo os Estados Unidos, ameaçados pela concorrência nipónica e europeia. Esta garantia das grandes companhias fez com que elas reinvestissem os lucros com a venda do petróleo em pesquisas de novas fontes de energia, satisfazendo os norte-americanos.
As divergências entre os membros da OPEP precipitaram os acontecimentos. A Argélia e a Líbia foram as que mais protestaram contra as decisões, exigindo que as companhias fossem obrigadas a reinvestir maior parte dos lucros do petróleo nos países produtores. Diante do impasse, a Líbia terminou por privatizar a British Petroleum Company, composta pela Esso, Shell, Britsh Petroleum, Mobil Oil e Compagnie Française de Pétroles. A Argélia, por sua vez, nacionalizou as empresas petrolíferas francesas.
Em 1972, realizou-se o Congresso Árabe do Petróleo, em Argel, onde os participantes recomendaram à OPEP que o petróleo fosse posto a serviço da nação árabe. Era o prelúdio do uso do petróleo como “arma económica”, que seria usada no próximo conflito árabe contra Israel. A consciência desse poderio atingia todos os países árabes, o incentivo às nações produtoras de petróleo de se apropriarem progressivamente das suas próprias riquezas alastrou-se. Era preciso valorizar esta riqueza e através dela, consolidar uma maior participação dos árabes na política internacional. Estes objectivos começariam a ser testados em Outubro de 1973, quando explodiu uma nova guerra entre árabes e israelitas.
A Crise de 1973 e as Consequências para o Mundo
O uso do petróleo como arma de guerra teve consequências dramáticas para a economia dos países que dele dependiam. A Europa consumia 80% do petróleo que provinha do Oriente Médio e o Japão 90%. Quando os árabes iniciaram o embargo do petróleo, reduzindo a produção até ao limite oficial de 15% com variações de um produtor para o outro, os europeus foram obrigados a racionar combustível, impondo a proibição da circulação de veículos em dias definidos da semana; os japoneses fizeram reduções drásticas de consumo de energia, afectando a produtividade das suas indústrias.
A crise atingiu aos países em desenvolvimento, considerados amigos pelos árabes, de forma indelével, já que utilizavam o petróleo como fonte de energia barata, tendo o seu valor aumentado bruscamente. Curiosamente, o embargo que tinha como objectivo principal atingir os Estados Unidos, não consegue o propósito. Os Estados Unidos eram menos dependentes do petróleo árabe, tomando medidas de cautela relativas às reservas que possuíam e ao consumo. Foram beneficiados pelo travão nas economias europeias e japonesa, concorrentes directas dos seus produtos.
As companhias petrolíferas, conhecidas por “Sete Irmãs”, tiveram grandes lucros com a crise, pois eram as únicas com condições de fazer os maiores lances no mercado negro do petróleo, dominando a produção e o transporte do produto árabe, vendendo-o por preços exorbitantes aos consumidores. Com a crise, as “Sete Irmãs” viram os seus lucros, em 1973 atingir um aumento de 159%.
A alta explosiva nos preços do petróleo enriqueceu muitos países árabes, que viram o seu per capita subir para os 5 mil dólares anuais. Qatar, Kuwait, Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos e Líbia, formaram o conjunto de países novos ricos do Médio Oriente.
A crise do petróleo de 1973 afectou o mundo inteiro. As consequências, no início prejudiciais para a economia do mundo, foram, ao longo do tempo, benéficas e positivas. Foi a partir dela que se teve a consciência da dependência que a economia mundial tinha do petróleo, da fragilidade dessa dependência, e da necessidade de se investir noutras fontes de energia. No Brasil, o desenvolvimento da utilização do álcool como combustível foi uma conseqüência da crise do petróleo.
Se a crise petrolífera de 1973 serviu para a busca de novas fontes de energia no mundo, ela conseguiu aumentar as diferenças económicas entre os países ricos e pobres, fomentando um quadro de desigualdade social por todo o planeta.
A alta explosiva nos preços do petróleo enriqueceu muitos países árabes, que viram o seu per capita subir para os 5 mil dólares anuais. Qatar, Kuwait, Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos e Líbia, formaram o conjunto de países novos ricos do Médio Oriente.
A crise do petróleo de 1973 afectou o mundo inteiro. As consequências, no início prejudiciais para a economia do mundo, foram, ao longo do tempo, benéficas e positivas. Foi a partir dela que se teve a consciência da dependência que a economia mundial tinha do petróleo, da fragilidade dessa dependência, e da necessidade de se investir noutras fontes de energia. No Brasil, o desenvolvimento da utilização do álcool como combustível foi uma conseqüência da crise do petróleo.
Se a crise petrolífera de 1973 serviu para a busca de novas fontes de energia no mundo, ela conseguiu aumentar as diferenças económicas entre os países ricos e pobres, fomentando um quadro de desigualdade social por todo o planeta.
Após 1973, o mundo testemunharia mais duas grandes crises do petróleo, que continuou a ser usado como arma política: a de 1979, originada pela deposição do Xá Reza Pahlavi e a Revolução Islâmica, no Irão; a de 1991, desencadeada pela Guerra do Golfo.
Vivemos a crise actual que ainda não sabemos onde nos irá levar..
Os esforços para substituí-lo por outras fontes exigiram investimentos em estudos, com o objectivo de oferecer outras alternativas quando o ouro negro for esgotado. Esta consciência só foi possível graças à crise de 1973 e às suas conseqüências históricas, que marcaram os últimos anos do século XX.
Fontes:
http://cafehistoria.ning.com/profiles/blog/show?id=1980410%3ABlogPost%3A49720
http://virtualia.blogs.sapo.pt/43321.html
http://www.brasilescola.com/geografia/a-crise-do-petroleo.htm