Série de confrontos políticos e sociais provocados pela fraqueza da dinastia Valois frente ao conflito religioso e à rivalidade aristocrática.
Henrique II proibiu o protestantismo, mas o número de conversões cresceu. Francisco II continuou com a perseguição.
Os huguenotes, dirigidos por Luís I de Bourbon, incitaram a revolta e conquistaram algumas cidades, mas o confronto terminou com a derrota dos protestantes.
Durante os quatro anos seguintes, Catarina de Medici tratou de manter a instável situação de paz existente entre as duas facções. No entanto, no outono de 1567, os huguenotes voltaram a rebelar-se.
A paz de Saint-Germain permitiu aos huguenotes o direito de controlar quatro fortificações, o que colocava em questão a autoridade real sobre todo o território francês.
Carlos IX promoveu o matrimônio de sua irmã Margarida de Valois com o huguenote Henrique de Navarra.
O banho de sangue não tardou a estender-se pela capital e as cidades da província.
A matança provocou outra guerra, quando os huguenotes conseguiram a liberdade religiosa em todas as cidades, salvo Paris, e o controle de oito fortalezas. Os extremistas católicos, liderados pela família Guise, formaram a Liga Católica.
A sexta guerra de religião forçou os huguenotes um retorno à situação existente em 1570.
Em 1589, o huguenote Henrique de Navarra ascendeu ao trono com o nome de Henrique IV, mas foi rejeitado pelos católicos.
Ainda que muitos duvidassem da sinceridade da sua conversão ao catolicismo, o país estava cansado de guerras e rebeliões camponesas, motivo pelo qual as cidades e os nobres defensores da Liga renderam-se e juraram lealdade à Coroa.
O Edito de Nantes (1598) concedeu liberdade religiosa aos huguenotes e a defesa de um grande número de cidades fortificadas ao sul e a oeste da França.
Não obstante, seus privilégios foram abolidos por Luís XIII e Luís XIV.
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