Por Fernando Rebouças |
Quando surge o grande Império Romano, principalmente no século 1 a.C, surge também a necessidade por um exército fixo e profissional pronto para qualquer campanha e batalha. No início, o exército romano era formado pelos homens capturados das regiões dominadas. Porém, para receber a cidadania romana, era necessário que o indivíduo lutasse e permanecesse vivo.
Os legionários andavam munidos de lança, espada pequena, punhal, armadura e escudo. Não era o tempo das armas de fogo, mas os soldados legionários desenvolviam técnicas de movimentos rápidos e flexibilidade com as armas manuais. Em muitos casos, mudavam a direção da rota de campanha para surpreender os inimigos.
O deslocamento das tropas era efetuado por um sistema de sinalizações regido por estandartes e flâmulas. O termo “legião” provém da palavra latina “legio” que significa conjunto. As tropas legionárias apresentavam limitações em terrenos de floresta densa, pois os troncos das árvores dificultavam a movimentação dos soldados e a mira de suas lanças.
Em determinados períodos do Império Romano, cada general ou alto magistrado possuía uma ou mais tropas de legionários que o obedeciam e o protegiam. No período da República romana, cada cônsul era responsável por sua própria legião.
Nos registros históricos, as legiões romanas conseguiram vencer as tropas gregas, cartaginesas, gaulesas, bretões, sírias, egípcias, hispânicas e lusitanas. Os grupos de legião conseguiram dominar dez mil quilômetros de fronteiras, tendo seu auge ainda no século 1 a.C.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Legi%C3%A3o_romana
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-lutava-uma-legiao-romana
Ilustração: http://civilianmilitaryintelligencegroup.com/?p=6018