A
sociedade romana era dividida em quatro grupos:
patrícios,
plebeus,
clientes e escravos. A divisão considerava a condição econômica e social de cada indivíduo. A palavra patrício tem origem no temo latino “pater” que significa pai, o chefe de uma unidade familiar.
Considerados chefes, os patrícios descendiam dos lendários fundadores da antiga Roma, sendo proprietários das maiores porções de terras. Na sociedade romana, representavam a aristocracia, eles tinham os direitos políticos com exclusividade, somente eles formavam o governo.
Sendo a nobreza de sua época, tinham diversos privilégios governamentais, não pagavam impostos e podiam se eleger senadores. Ocupavam postos de destaques nas instituições públicas, exército, religião, e no judiciário. Foram os principais credores dos plebeus. Realizavam luxuosas festas.
Além de terras rurais, detinham vilas, casas senhoriais de campo e residências em áreas urbanas. Na Roma antiga, os grandes proprietários viviam na “pars urbana”. Acredita-se que no ano 509 a.C, haviam cerca de 136 famílias de patrícios.
No decorrer da história de Roma, muitas famílias de patrícios perderam força pela perda de parte de suas riquezas e influência política. Porém, no decorrer dos três períodos de domínio romano, essa classe aristocrática da sociedade se manteve em seu nível de nobreza política e econômica. Os três períodos de domínio romano foram: monarquia, república e império.
No ano de 700 d.C, três séculos depois da queda e do fim do Império Romano ocidental, a palavra “patrício” passou a ser utilizada na Europa Ocidental para designar os nobres que governavam uma determinada comuna, município, ou república aristocrática. No antigo Império Bizantino, o termo designava uma dignidade da corte.
Em suma, entendemos os patrícios da antiga Roma como cidadãos romanos que representavam a aristocracia romana, que permaneceu forte e atuante nos diferentes períodos políticos de Roma como grande proprietário de terras, gados e escravos.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrícios
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1704u65.jhtm