Por Geraldo Magela Machado |
Para o escritor e lexicógrafo brasileiro, Aurélio Buarque de Holanda, história é a “narração metódica dos fatos notáveis ocorridos na vida dos povos, em particular, e na vida da humanidade, em geral”. Para Sérgio Buarque de Holanda, historiador e sociólogo, “a história é o estudo do que os homens do passado fizeram, da maneira pela qual viviam, das idéias que tinham”.
Tomando como base os conceitos apresentados acima, pode-se deduzir que a História é a soma do estudo dos costumes do passado, com a descrição dos fatos ocorridos, mostrando como era a vida dos povos que vieram antes de nós. Para que isso possa ser feito, é necessário que pessoas especializadas, os historiadores, entrem em cena. Seu trabalho consiste em estudar documentos, registros, vestígios e marcas deixadas pelos povos que viveram no passado.
Os povos do passado não deixaram vestígios com a finalidade exata de orientar os pesquisadores do futuro, mas cada pesquisador, através da análise de documentos e vestígios históricos, cria sua própria versão daquilo que pode ter sido o estilo de vida e a situação de um determinado povo, em determinada época. Os documentos são a principal fonte de informações para qualquer pesquisador, pois trazem relatos de situações cotidianas e especiais, que podem dar uma idéia aproximada de como era a vida dos povos antigos.
Outra forma de buscar a história de determinado povo é através das diversas formas de expressão cultural como contos, lendas e fábulas. São as chamadas fontes orais, nas quais, muitas vezes, ocorre entrevistas com pessoas mais idosas, que tiveram acesso às informações, que passaram de geração a geração.
Fazer história é buscar informações do passado, para explicar aos povos atuais o que aconteceu, como era o cotidiano das pessoas, o que faziam, o que sabiam e no que acreditavam os povos do passado.
Fonte:
Mota, Myriam Becho. História : das cavernas ao terceiro milênio / Myriam Becho Mota, Patrícia Ramos Braick. – 1ª Ed. – São Paulo: Moderna, 2005.