A busca do perdão dos pecados pelo autoflagelo, chamada monasticismo, era bem popular entre os monges do Egito e da Síria lá pelo século 5. Entre as técnicas aplicadas, os monges pastavam no campo como gado, ficavam presos em gaiolas minúsculas, amarravam pesos enormes ao pescoço e ficavam num pé só até não agüentar mais. A pior, sem dúvida, era a feita por um tal Simeão Estulita. Ele tocava os pés com a cabeça 1244 vezes seguidas. Isso em cima de uma coluna alta, assistido por verdadeiras multidões. Pior: durante 37 anos.
Sacerdotista chapada
O Oráculo de Delfos era a figura mais influente da Grécia antiga. Suas visões e conselhos intervinham diretamente nas decisões de políticos. Tais profecias, que chegaram a provocar guerras, eram o resultado de momentos de transe da pítia (a sacerdotisa que representava o Oráculo no templo do deus Apolo), provocados pela inalação de gases tóxicos como o etileno, que proporcionava altas ondas de euforia.
Conta do inferno
Na Polônia do século 19, virou moda considerar demônios pessoas condenadas ou mortas logo antes de um rito de passagem, como o batismo ou o casamento. Um estudo etnológico feito em 1976 mostrou que, de 500 “demônios” analisados, 101 tinham sido enforcados e 14 eram noivos que morreram antes de entrar na igreja para casar, além de crianças não batizadas.
Fonte: Aventuras na História