"Apesar de tudo eu ainda creio na bondade humana". Anne Frank
Quando, em 30 de março de 1945, a menina Anne Frank foi morta no campo de concentração Bergen-Belsen, não havia um nome ali. Anne morreu como um número, como tantos outros milhões morreram como números. Graças à persistência do holandês Miep Gies, que prestava assistência à família da menina durante a clandestinidade que antecedeu à prisão, sua vida pôde ser individualizada anos depois. Foi ele que recuperou as páginas de um diário escrito por Anne durante o período em que ela viveu refugiada na Holanda com seus pais. Elas estavam espalhadas pelo cômodo em a família se encontrava ao ser descoberta pelos agentes da SS.
O testemunho de Anne, postumamente reunido em O diário de Anne Frank(1947), reunindo registros feitos por ela no período de 12 de junho de 1942 a 1º de agosto de 1944 - três dias antes de sua prisão, tornou-se o mais reconhecido retrato da perseguição aos judeus na época do nazismo e sensibiliza leitores até hoje pela persistência e garra de uma menina diante da violência a que estava submetida.
Fonte: Jblog