A empresa açucareira representou o modelo colonial exploratório no Brasil.
Nesse contexto, o desenvolvimento de ações monopolistas em outras regiões do planeta se transformou em ponto fundamental da atividade comercial. Em alguns casos, estes Estados Nacionais buscavam formas para controlar exclusivamente prósperas rotas comerciais que interligavam o mundo Ocidental e Oriental. No século XVI, com a descoberta do continente americano, a exploração dos vastos territórios também inseriu a colonização neste contexto econômico.
No que se refere à economia, a administração colonial buscava se instalar prontamente nas regiões que ofereciam melhores condições ao desenvolvimento de uma atividade econômica rentável. O investimento na atividade econômica costumava se vincular a alguma outra atividade comercial que oferecia retorno imediato e atendesse à demanda do mercado externo. Dessa forma, as necessidades econômicas locais eram facilmente lançadas ao segundo plano.
Com o surgimento de uma sociedade mais ampla e complexa na colônia, observamos que as situações de conflito acabaram abaladas a mando metropolitano. No século XVIII, podemos destacar que o desenvolvimento do pensamento liberal e a própria Revolução Industrial também favoreceram a desarticulação dos pactos coloniais. Assim, movimentos de orientação separatista gradualmente desarticularam o sustentáculo das colônias de exploração na América.
Por Rainer Sousa
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