23.5.12
Os mais belos castelos da Europa
A Idade Média européia não produziu apenas as Cruzadas, a peste, a fome e a caça às bruxas. Usados inicialmente para moradia do “senhor feudal” ou do rei e ocasionalmente para a defesa do povo que vivia na região próxima, os castelos europeus, construídos aos poucos durante décadas ou até mesmo séculos, são parte da História medieval da Europa.
Neste texto vamos conhecer um pouco alguns destes castelos.
Lietavský hrad (castelo de Lietava, Eslovênia):
Construído no século XIII – provavelmente pela família Balašovci – e sofrendo expansões nos séculos XV e XVII, o Castelo de Lietava hoje é uma grande ruína que está localizada no norte da Eslováquia, entre os vilarejos de Lietava e Lietavská Svinná-Babkov, ambos no distrito de Žilina.
Existe uma associação que protege as ruínas do castelo, que está abandonado desde 1753, e eles até tem um projeto para recuperar o que está desgastado com o tempo. Mas como o trabalho desta associação não é remumerado, segundo o site oficial do castelo o trabalho de restauração está estagnado.
Mas como o pessoal lá da Eslováquia é tudo gente boa, o site tem uma galeria de fotos bem legal.
Edinburgh Castle (castelo de Edinburgh, Escócia):
Este é um dos castelos mais importantes da Escócia e, porque não, de toda a Europa. Sua origem, segundo o site oficial é do ano 600, mas foi durante o reinado de David I, por volta da década de 1130 que o castelo passou por sua maior expansão.
Edinburgh ainda foi palco da queda-de-braço entre ingleses e escoceses durante a guerra de independência da Escócia – aquela mesmo em que lutou William Wallace, lembram?
Hoje o castelo está tombado e é um monumento nacional da Escócia. No site oficial tem muitas outras informações, linha do tempo e fotos belíssimas do castelo.
Castillo de Almodovar del Río (castelo de Almodovar del Rio, Espanha):
Produto da ocupação árabe na Península Ibérica, este castelo foi construído em 740 com o objetivo de defender Córdoba. Situado em uma colina, os árabes aproveitaram uma pequena fortificação que já existia na época e ampliaram a construção.
Após a reconquista dos territórios espanhóis liderada pelo rei Fernando III, o castelo virou propriedade da família Castella e foi vendido em 1629 para a família Corral y Guzmán. Com o tempo sofreu algumas ampliações e até hoje é uma construção muito bem conservada e, assim como os outros castelos citados, também tem um site oficial.
Kronborg Slot (castelo de Kronborg, Dinamarca):
No local onde hoje está este belo castelo já existia o forte de Krogen, construído em 1420 a mando do rei dinamarquês Eric da Pomerânia. O forte passou a servir como “pedágio” para as embarcações que passavam pelo estreito de Öresund rumo ao Mar Báltico. A posição privilegiada permitia observar todo o estreito, facilitando a fiscalização.
Mas a forma atual do castelo deve-se ao rei Frederico II, que mandou construir Kronborg dentro do forte. O castelo também passou por uma reforma em 1639, sob o reinado de Cristiano IV, após sofrer um grande incêndio em 1629. Tombado como Patrimônio Mundial da UNESCO, Kronborg já foi palco de diversas apresentações da peça “Hamlet”, de William Shakespeare, e nele descansa a estátua deOgier, o Dinamarquês que, segundo a lenda, ficará ali até o dia em que a Dinamarca for ameaçada de destruição. Neste dia a estátua ganhará vida e defenderá as terras dinamarquesas. Pura viagem, não é? Então visite o site do castelo e conheça um pouco mais da História da construção.
Schloss Lichtenstein (castelo de Lichtenstein, Alemanha):
Esta construção é conhecida como “o castelo do conto de fadas”, por motivos óbvios… olha que lugar lindo!
Localizado na região de Baden-Württemberg, o castelo de Lichtenstein começou a ser construído apenas em 1840, terminando a obra em 1842, a mando de Wilhelm I, conde de Württemberg.
Mas no local já existia uma fortificação que datava do ano 1200, e esta construção sofreu duas destruições, em 1311 e em 1381, quando então foi praticamente abandonada. Por isso o castelo entrou nesta lista, apesar de ter sido construído só no século XIX.
Fonte: http://www.historiazine.com