Por Antonio Gasparetto Junior
A Tecnocracia é uma forma de governo na qual a ciência está na base.
O termo Tecnocracia, que significa poder da aptidão, foi inventado pelo engenheiro estadunidense William Henry Smith. Essa forma de governo atribuiria à ciência as diretrizes do governo, de tal forma que os profissionaistecnológicos estariam relacionados com a governabilidade, em função de seus respectivos conhecimentos e da habilidade conquistada com a experiência. Ou seja, o governo não seria gerido por políticos, economistas ou gestores administrativos simplesmente, as decisões do Estado passariam por profissionais reconhecidos por suas qualidades acadêmicas e práticas exercidas nas suas áreas de atuação.
Originalmente, a Tecnocracia era utilizada como método científico para resolução de determinados problemas sociais. Oferecia-se uma versão de especialistas, profissionais dotados de conhecimentos específicos que iam além da cultura geral empregada com base em preceitos políticos, econômicos e filosóficos dos homens de governo. No entanto, com o passar do tempo, a Tecnocracia assumiu o perfil de modelo de governo exercido pelos especialistas de diversas áreas. Assim, deixou de servir apenas como alternativa de consultoria ao governo em exercício, mas tornou-se opção para ser o próprio governo em exercício.
A aplicação dos métodos tecnocráticos ao Estado gera alterações maiores do que simplesmente contar com especialistas nos cargos de governo. Os indivíduos escolhidos para os cargos possíveis não seriam mais escolhidos pelo voto direto característicos das eleições com as quais convivemos, mas indicados e escolhidos através de um processo burocrático e indireto que levasse em consideração o conhecimento e o desempenho profissional do candidato. Por esse motivo, muitas vezes a Tecnocracia é confundida com a Meritocracia. Esta, na verdade, é parte determinante para composição da primeira.
Em geral, a Tecnocracia foi empregada no mundo nos momentos de dificuldades políticas. Para solucionar problemas que os governantes não foram capazes de dar conta, alguns Estados convocaram especialistas em diversas áreas para recuperar o país de crises. Os casos mais recentes são da Grécia e da Itália. Ambos os países passaram por situações políticas agudas no interior da União Europeia. O segundo, por exemplo, após a renúncia do Primeiro Ministro Silvio Berlusconi, passou a contar com ministérios compostos exclusivamente por especialistas das respectivas áreas de atuação. A medida do novo Primeiro Ministro Mario Monti foi uma tentativa de recuperar a Itália de uma crise que envolvia diretamente a imagem de seu antecessor e causara danos significativos no governo. Já no Brasil, a Tecnocracia chegou a ser utilizada e defendida durante a Ditadura Militar.
Fonte:
http://www.achegas.net/numero/doze/alexandre_cabral_12.htm
A Tecnocracia é uma forma de governo na qual a ciência está na base.
O termo Tecnocracia, que significa poder da aptidão, foi inventado pelo engenheiro estadunidense William Henry Smith. Essa forma de governo atribuiria à ciência as diretrizes do governo, de tal forma que os profissionaistecnológicos estariam relacionados com a governabilidade, em função de seus respectivos conhecimentos e da habilidade conquistada com a experiência. Ou seja, o governo não seria gerido por políticos, economistas ou gestores administrativos simplesmente, as decisões do Estado passariam por profissionais reconhecidos por suas qualidades acadêmicas e práticas exercidas nas suas áreas de atuação.
Originalmente, a Tecnocracia era utilizada como método científico para resolução de determinados problemas sociais. Oferecia-se uma versão de especialistas, profissionais dotados de conhecimentos específicos que iam além da cultura geral empregada com base em preceitos políticos, econômicos e filosóficos dos homens de governo. No entanto, com o passar do tempo, a Tecnocracia assumiu o perfil de modelo de governo exercido pelos especialistas de diversas áreas. Assim, deixou de servir apenas como alternativa de consultoria ao governo em exercício, mas tornou-se opção para ser o próprio governo em exercício.
A aplicação dos métodos tecnocráticos ao Estado gera alterações maiores do que simplesmente contar com especialistas nos cargos de governo. Os indivíduos escolhidos para os cargos possíveis não seriam mais escolhidos pelo voto direto característicos das eleições com as quais convivemos, mas indicados e escolhidos através de um processo burocrático e indireto que levasse em consideração o conhecimento e o desempenho profissional do candidato. Por esse motivo, muitas vezes a Tecnocracia é confundida com a Meritocracia. Esta, na verdade, é parte determinante para composição da primeira.
Em geral, a Tecnocracia foi empregada no mundo nos momentos de dificuldades políticas. Para solucionar problemas que os governantes não foram capazes de dar conta, alguns Estados convocaram especialistas em diversas áreas para recuperar o país de crises. Os casos mais recentes são da Grécia e da Itália. Ambos os países passaram por situações políticas agudas no interior da União Europeia. O segundo, por exemplo, após a renúncia do Primeiro Ministro Silvio Berlusconi, passou a contar com ministérios compostos exclusivamente por especialistas das respectivas áreas de atuação. A medida do novo Primeiro Ministro Mario Monti foi uma tentativa de recuperar a Itália de uma crise que envolvia diretamente a imagem de seu antecessor e causara danos significativos no governo. Já no Brasil, a Tecnocracia chegou a ser utilizada e defendida durante a Ditadura Militar.
Fonte:
http://www.achegas.net/numero/doze/alexandre_cabral_12.htm