A verdade era menos interessante, e ela nasceu no Ohio, em 29 de julho de 1885, EUA, filha de um alfaiate judeu, e foi registrada com o estranho nome de Theodosia Burr Goodman. Além disso era muito tímida, chegando a exigir, durante as filmagens, que poucas pessoas estivessem nos estúdios e que ele, de preferência, estivesse às escuras.
Apesar disso, ficou conhecida como uma das vamps do cinema, precursoras das mulheres fatais. A primeira grande sex symbol. Após o código de produção ser estabelecido em 1930, seus filmes foram banidos, devido aos figurinos transparentes e sensualidade.
Foram mais de 40 filmes realizados entre 1914 e 1926. Destes, somente seis sobreviveram. Isso porque um grande incêndio na FOX, ocorrido em 1937, levou embora a maior parte deles.
A atriz chegou a ganhar 4000 dólares por filme, quantia considerada exorbitante para a época. Também pudera, era, juntamente com Charles Chaplin e Mary Pickford, uma das mais populares estrelas do cinema mudo.
Fora de cena, ela viveu com sua mãe e irmãos em Nova York, seguindo para Los Angeles, atpé que o sucesso bateu-lhe a porta com Cleopatra (1917). Infelizmente não existem cópias deste filme sobrevivente, e as imagens que temos, é somente de fotografias.
O fim da carreira começou quando ela se cansou da imagem de Vamp. Ela não queria mais renovar o contrato com a Fox, e depois de "The Lure of Ambition" (1919) deu um tempo das telas até o retorno, em 1925. No ano seguinte faria seu último filme, "Madame Mystery" (1926), em que fazia uma paródia de si mesma.
A atriz terminou seus dias vivendo em Nova York, ainda rica, devido ao enorme sucesso que teve em sua juventude. Houve interesses em realizar uma cinebiografia sobre ela, em 1949, mas o projeto foi engavetado. Caso fosse realizado, traria Betty Hutton interpretando a atriz conhecida como a Serpente do Nilo. Theda morreu de câncer em Los Angeles, em 1955. Tinha 70 anos.