A Revolução que não foi
No dia 12 de agosto de 1798, panfletos declaravam a Conjuração Baiana.

No dia 12 de agosto de 1798, Salvador acordou com estranhos panfletos pregados em vários locais. Neles havia um manifesto que reivindicava desde o aumento do soldo das tropas até o fim do domínio colonial português. Defendia ainda uma “República Bahiense”, na qual “todos serão iguais, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade”. Estava declarada a Conjuração Baiana, que tinha entre seus membros alfaiates e soldados.
Poucos dias depois, o soldado Luís Gonzaga das Virgens foi preso, acusado de ser o autor dos pasquins revolucionários. Isto precipitou uma tentativa de motim de outros participantes do movimento, no dia 25. Mas a iniciativa foi duramente reprimida pelas autoridades. Em novembro do ano seguinte, quatro réus foram enforcados, entre eles o soldado Luís.
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