por: Alice Melo
A Festa da Uva, evento popular do Rio Grande do Sul, foi a escolhida para estrear a transmissão pública de TV a cores no Brasil. O então Presidente Médici inaugurou o evento, cuja transmissão foi comandada pela TV Difusora de Porto Alegre, e difundida pela Embratel para todo o país. A visita do presidente Médici à Festa da Uva durou uma hora, o tempo de exibição do evento a cores. O desfile de carros alegóricos, cuja realização esteve ameaçada até o último momento, contou toda a história da colonização italiana no Rio Grande do Sul. Foram ao todo 42 carros.
No Rio de Janeiro, milhares de pessoas se reuniram em frente a lojas de eletrodomésticos nas quais televisores a cores estavam ligados, para assistir à Festa da Uva. No estado, havia apenas 200 televisores particulares capazes de receber o sinal colorido no dia da estréia, o que fez com que as lojas de eletrodomésticos aproveitassem a ocasião para fazer propaganda do novo produto e assim aumentar as vendas. O que mais surpreendeu quem nunca tinha visto o novo aparelho, foi que, em alguns modelos, as antenas captadoras de sinal tinham sumido. Alguns dos novos televisores já possuíam antena interna. Em outras cidades, o mesmo fenômeno aconteceu. Em certos municípios alguns prefeitos chegaram a comprar aparelhos e colocá-los em praça pública para que a população tivesse acesso à novidade.
Na Embratel, os técnicos tiveram que enfrentar uma delicada situação: explicar para dezenas de pessoas que telefonaram, que não era possível receber imagens a cores num aparelho convencional, que exibia as imagens em preto e branco. As ligações telefônicas ocorreram porque a empresa divulgou um número de telefone durante a festa para que telespectadores comentassem a qualidade do sinal recebido em suas casas, tendo informado que os comentários, nesse sentido, foram em sua maioria positivos.
A transmissão da Festa da Uva foi o marco inicial da TV a cores no Brasil. Depois disso, as emissoras de televisão correram para se ajustar ao novo padrão e, em março do mesmo ano, inauguraram oficialmente suas programações coloridas.
Fonte: JBLOG
ESPANHÓIS INVADEM FLORIANÓPOLIS PELA PRAIA DE CANASVIEIRAS
ESPANHÓIS INVADEM FLORIANÓPOLIS PELA PRAIA DE CANASVIEIRAS
20 de fevereiro de 1777
No dia 20 de fevereiro de 1777 a força naval espanhola chegou à enseada de Canasvieiras, em Florianópolis, e invadiu a Ilha de Santa Catarina, forçando a retirada das autoridades e parte das tropas para o lado do continente. A capitulação das tropas portuguesas aconteceu de forma humilhante, com a fuga de uns e o embarque de outros em direção ao Rio de Janeiro. O objetivo de dominar a Ilha evidenciou-se com a presença de inúmeros sacerdotes que, acompanhando a expedição, distribuíram-se pelas freguesias da Ilha.
Ainda mesmo ano, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Santo Ildefonso e, pelas cláusulas do contrato, Portugal recebeu de volta a Ilha de Santa Catarina e ficou com quase todo o atual Estado do Rio Grande do Sul – a Espanha recebeu a Colônia do Sacramento e o território das Missões. Com respeito à Ilha, o governo português se comprometia a não utilizá-la como base naval nem por embarcações de guerra ou de comércio estrangeiros.
Fonte: http://www.seuhistory.com/hoje-na-historia.html
Grécia Antiga
A Grécia antiga começava no sul do Monte Olimpo, ao sul dos Bálcans. Ao norte do Golfo de Corinto, fica a Grécia Continental, ao sul, a Grécia Peninsular. Existe ainda a Grécia Insular, formada pelas ilhas do Mar Egeu.
A Grécia continental é montanhosa, com planícies férteis isoladas. O relevo explica o surgimento de Estados locais, pois as comunicações eram difíceis. Já na Grécia peninsular, de litoral recortado por golfos e baías, navegava-se facilmente de um ponto a outro da costa. Na Grécia insular, as numerosas ilhas permitiam a navegação com terra sempre à vista, o que era fundamental numa época de técnica naval precária.
Esses condicionamentos geográficos explicam a tendência grega de integração com exterior, mais do que com o interior.
O Povoamento
Os gregos ou helenos (de Hélade, primitivo nome da Grécia) são de origem indo-europeia. Os indo-europeus ou arianos, começaram chegar à Grécia por volta de 2.000 a.C.
Primeiro os s, com seus rebanhos, ocupando as melhores terras e tornando-se sedentários, tendo assimilado povos mais antigos, ospelágios, ou pelasgos, provavelmente de origem mediterrânea, que se encontravam no estágio neolítico. Formaram centros urbanos como Micenas, Tirinto e Argos. Os habitantes de Micenas entraram em contato com a Ilha de Creta, onde havia uma civilização avançada. Ambas as culturas se integraram e desenvolveram a civilização creto-micênica.
Por volta de 1.700 a.C., os núcleos arianos na Grécia foram fortalecidos com a chegada de novos grupos arianos: os jônios e os eólios. A integração foi pacífica e nessa época, a civilização creto-mic6enica chagava ao auge.
Havia o domínio cretense do Mar Egeu e os aqueus aprenderam com eles técnicas agrícolas, navais e valores religiosos. Acabaram superando os mestres, destruindo-os por volta de 1.400 a.C., estendendo então suas atividades comerciais e piratas até as costas da Ásia Menor, na "Rota do Peixe Seco e do Trigo",, nas proximidades do Mar Negro(ponto Euxino).
No início do século XII a.C., os Gregos destruíram TRÓIA (Ílion, em Grego), cidade que ocupava posição estratégica nos estreitos, entre o Egeu e o Negro. Isto lhes deu o controle do tráfico marítimo na região.
A civilização micênica expandia-se em direção à Ásia, quando chegaram os Dórios, último grupo de povos arianos a penetrar na Grécia. Mais aguerridos, nômades ainda, conhecedores de armas de fogo, os dórios arrasaram as cidades gregas, resultando numa fuga da população para o interior ou para o exterior. Os gregos com isso fundaram inúmeras colônias nas costas da Ásia Menor e em outros lugares do Mediterrâneo, o que se constituiu na primeira diáspora grega, marcando um novo período na história da Grécia. Houve uma certa regressão, com o desaparecimento da vida urbana e a organização do povo em pequenas comunidades onde a célula básica era a grande família, ou GENOS. Alguns historiadores chamam a este período de Idade Média Grega.
Grécia: O Período Homérico
O período se chama homérico porque seu estudo se baseia em duas obras atribuídas a Homero: a Ilíada e a Odisséia. A Ilíada marca a tomada de Tróia pelos gregos, com a concentração do autor no herói Aquiles, com sua cólera contra Agamenon, que lhe roubou a escrava Briseida. No início, Aquiles nega-se a lutar, mas a morte de seu amigo Patroclo o faz mudar de ideia.. Uma parte importante da Ilíada descreve o cavalo de madeira com o qual os gregos "presenteiam" os troianos para tomar sua cidade.
Quanto à Odisséia, sua maior parte descreve o retorno do guerreiro Ulisses ao Reino de Ítaca. Mas a obra ocupa-se de três temas fundamentais: a viagem de Telêmaco, as viagens de Ulisses e o massacre dos pretendentes de sua mulher, Penélope. Ilíada e Odisséia possuem diferenças claras no vocabulário e no estilo, apesar de serem atribuídas ao mesmo autor. Na Ilíada não se menciona o uso do ferro; na Odisséia há referências constantes ao metal: calcula-se um intervalo de 50 anos entre uma obra e outra: a Ilíada no fim do século IX a.C.; a odisséia em meados do século VIII a.C. Provavelmente aquela seria obra de um poeta jônico e esta última, de um poeta das ilhas. Além disso, as obras sofreram alterações dosaedos, poetas que transmitiam os poemas oralmente, através das gerações. Ambas as obras só ganharam forma escrita no século VI a.C., em Atenas, durante o governo do tiranoPsistrato.
O Sistema Gentílico
a.C. era o genos, uma A célula básica da sociedade grega após o século XII grande família, com todos os descendentes de um mesmo antepassado vivendo no mesmo lar. Cada membro (gens) dependia da unidade da família, que por sua vez era chefiada pelo poder ao filho mais pater-familias, que passava o velho; tinha seu culto aos antepassados; sua própria justiça, baseada no costume. A economia consistia na administração da casa, conforme indica a própria origem da palavra: uma casa. A família oeconomia, arte de administrar era como uma autarquia, isto é, uma organização fechada, auto-suficiente.
Os bens produzidos, assim como os instrumentos e a propriedade, eram coletivos e não podiam ser vendidos, transferidos ou divididos. O trabalho também era coletivo e a família expulsava quem se recusasse a trabalhar. A produção era distribuída igualitariamente, o que impedia a diferenciação econômica entre os membros dos genos. Ocasionalmente, sendo a família pouco numerosa ou inábil para algumas tarefas, usavam o trabalho de escravos ou artesãos em certas atividades.
De economia predominantemente agropastoril, coletivista social e economicamente, o genos não deixava de apresentar diferenciações individuais, pois a posição da pessoa na família dependia de seu parentesco com o pater-familias. No plano político, o poder – patriarcal – se baseava no monopólio de fórmulas secretas, que permitiam ao chefe o contato com os deuses protetores da família.
Os Genos se desintegra
O sistema gentílico estava fadado a durar pouco. O genos começou a enfrentar dificuldades de mão-de-obra suplementar, de produtos que só podiam ser cultivados em certos tipos de solo.
A transformação devia-se a dois fatores:
I. A produção não crescia proporcionalmente à população, devido às técnicas rudimentares, advindo então a queda da renda familiar, provocando descontentamento;
II. O genos passou a dividir-se em famílias menores, enfraquecendo-se; filhos mais novos e bastardos protestavam contra a vida difícil; cada um trabalhava com menos estímulo e mais exigência na divisão dos produtos. Desenvolveu-se o gosto por luxo e conforto, fortalecendo-se assim o individualismo, que trouxe a necessidade de dividir a propriedade coletiva.
Em muitas famílias, os lotes foram divididos por sorteio e, mais tarde, em razão de herança, poderiam ser novamente divididos. Começava a luta, cada vez mais violenta, pela posse da terra. Porém, o novo regime ainda não era completo, havendo exceções: nas reservas coletivas, particulares só podiam possuir as terras mais férteis; em muitas propriedades conservava-se o sistema de rodízio do lote entre os antigos membros do genos; em certas regiões, os lotes podiam ser divididos, mas não repassados para quem não tivesse pertencido ao antigo genos.
Consequências da Desintegração
No plano social, aumentaram as diferenças, com grandes proprietários de terras férteis e pequenos proprietários de terras pouco férteis, além de grande número de indivíduos que perderam a propriedade, inclusive descendentes de proprietários que, depois de muitas divisões por herança, ficaram com lotes insignificantes. Estes últimos formaram uma camada marginal, errante, que vivia de míseros salários ou de esmolas. Outros se lançaram à aventura da pirataria, tendo sido os precursores do comércio marítimo. Poucos tiveram sucesso nesta última atividade; eles em geral se integraram com a aristocracia proprietária através do casamento. Coexistiam grupos de tipo patriarcal, famílias pequenas e indivíduos isolados. A propriedade coletiva subsistia ao lado da privada e até a co-propriedade.
No plano político, a desintegração gerou a passagem do poder do pater-familias para os parentes mais próximos, os eupátridas (filhos do pai), que monopolizavam os equipamentos de guerra, a justiça, o poder religioso, todo o poder político enfim. Esta camada deu origem à aristocracia grega, cujo poder resultava da posse da riqueza fundamental: a terra.
O Desenvolvimento Urbano
Os aristocratas se uniram em fratrias (irmandades); as fratrias, em tribos. Da união de várias tribos e da aglutinação de seus vilarejos (fenômeno de cinesismo), surgiu a organização política típica da antiga Grécia: a cidade-estado (polis).
Para isso foi fundamental o rompimento da unidade do genos, do contrário, as cidades não teriam passado de associações políticas temporárias. Com a polis, passaram a construir a base da sociedade e seu elemento de união. Apresentavam características próprias: a ACRÓPLE, templo construído sobre uma elevação; a ÁGORA, praça central; e o ASTI, mercado de trocas. Ocorria a passagem da economia gentílica para a urbana, ainda impregnada de elementos da economia familiar, mas já trazendo os sinais da futura economia internacional grega.
A Colonização e seus Fatores
Na metade do século VIII a.C., os gregos iniciaram uma expansão que se prolongaria por dois séculos, chamada de segunda diáspora grega. Os fenômenos sociais que transformaram o regime antes do final do século VIII a.C. agiriam com intensidade nos séculos seguintes.
A desintegração do genos foi decisiva para a expansão grega, pois os filhos mais novos ou desfavorecidos deixavam a pátria e iam buscar uma vida mais lucrativa. Do mesmo modo, os marginalizados do poder político da polis foram lutar por maior participação em outras polis fora da Grécia.
Os colonos estabelecidos em novas terras passaram a produzir gêneros que as polis não eram capazes de prover, ao mesmo tempo que consumiam excedentes da Grécia, como vinho e azeite.
O progresso técnico também estimulou a busca do exterior: o uso da âncora e o aperfeiçoamento dos barcos, com maior capacidade de transporte. Ao mesmo tempo, o declínio do poderio fenício na Ásia facilitava a travessia dos mares.
Áreas e Mecanismos de Colonização
Uma das primeiras áreas colonizadas foi a Trácia, nas costas da Macedônia e ao norte do Mar Egeu, região atraente pelos campos de cereais e vinhas, bem como por suas montanhas com florestas e minas de ouro e prata.
Abidos, no atual Estreito de Dardanelos, e Bizâncio (hoje Istambul) tornaram-se cidades mercantis. Ao penetrarem no Mar Negro, os gregos foram fundando em sua costa algumas cidades como Odessa, Tanais, Queroneso e outras colônias – palavra que significa da casa. Do Mar Negro, os gregos exportavam cereais, madeira, peixes e frutas.
Ao sul do Mediterrâneo, com o consentimento dos faraós, os gregos fundaram Naucratis, no delta do Nilo. A oeste do Egito surgiu Cirene.
Em direção ao ocidente, os gregos fundaram uma série de cidades na Itália, a partir de 750 a.C., das quais destacavam-se Sívares, Crotona e Tarento, no Golfo de Tarento; Messina e Siracusa, na Sicília; Possidônia, Nápole e Cumas, na costa do Mar Tirreno. Era a Magna Grécia. Ainda mais a oeste, os gregos se estabeleceram no sul da Gália, onde fundaram Marselha, Nice, Antibes e Mônaco. A concorrência dos fenícios, firmemente plantados em Cartago, dificultou a colonização das costas espanholas.
Posteriormente, as cidades-estado passaram a organizar a colonização, inicialmente feita ao acaso. Os colonos passaram a partir sob o comando do OIKISTE, acompanhados de sacerdotes e adivinhos. Desembarcavam, ofereciam um sacrifício e dividiam a terra em lotes, distribuídos entre os participantes da expedição. Suas relações com a metrópole eram de natureza mais cultural do que política, completando-se pelo intercâmbio econômico.
O mundo grego havia se expandido por quase todo o Mediterrâneo e embora de caráter basicamente agrária, a colonização não impediu o desenvolvimento de atividades industriais e comerciais.
Fonte: http://www.algosobre.com.br/historia/grecia-antiga.html
1909: Lançado Manifesto Futurista
No dia 20 de fevereiro de 1909 o poeta italiano Emilio Marinetti publicou no "Le Figaro" primeiro de 11 artigos anunciando uma nova orientação nas artes. De espírito anarquista, "Manifesto" continha sementes do fascismo.
"O combate a todos os velhos valores. Por uma nova estética". Esta foi a decisão tomada por um grupo de pintores e escritores italianos depois de uma noite de farra. Uma louca corrida de carro contra o sol nascente selaria o nascimento de uma nova aliança artística. A viagem terminou numa valeta, mas a ideia foi colocada no papel e publicada no jornal Le Figaro, em 11 artigos.
"Declaramos que o esplendor do mundo enriqueceu com uma nova beleza: o deslumbramento da velocidade. Nenhuma obra-prima sem o devido momento de agressividade. Pretendemos destruir os museus e as bibliotecas, combater o moralismo, o feminismo e todas as covardias oportunistas que buscam o proveito."
Radicalismo estético
O futurismo foi um conceito estético radical para todos os setores da vida cultural, criado pelo jornalista e escritor italiano Emilio Filippo Tommaso Marinetti. Ele glorificava as guerras, a agitação da vida moderna, a paixão pelas máquinas, fábricas e velocidade. Os futuristas pregavam a "liberdade para a palavra". Seus representantes abusavam de frases exclamativas, insultos e pretendiam acabar com hábitos culturais considerados retrógrados.
Para os futuristas, os objetos não se esgotavam no contorno aparente e seus aspectos se interpenetravam continuamente – ao mesmo tempo ou vários tempos num só espaço. Procurava-se expressar o movimento real, registrando a velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço.
O futurista não se preocupava em pintar um automóvel, mas captar a forma plástica, a velocidade descrita por ele no espaço. Os objetos eram mostrados de uma forma que normalmente não se podia ver: um rosto, por exemplo, de frente e perfil ao mesmo tempo. Nas artes plásticas, o futurismo foi o ponto de partida de várias orientações, como o cubismo, surrealismo e o construtivismo. As poesias futuristas usavam uma linguagem radical, com economia de palavras. Essa técnica seria reproduzida mais tarde no dadaísmo.
Emilio Filippo Tommaso Marinetti, mentor do futurismo, ca. 1910
Inspiração para o fascismo
O futurismo encontrou simpatizantes em toda a Europa e em todas as áreas, inclusive na gastronomia. O porta-voz oficial da nova orientação era a revista Poesia, publicada por Marinetti. Mas o que na área cultural parecia uma febre inofensiva dos artistas, foi fatal na política. As ideias dos futuristas, recheadas de idolatria à violência, ao militarismo e ao patriotismo, em parte foram introduzidas em programas fascistas. A guerra chegava a ser vista como uma "higiene do mundo".
Apesar de claramente antifeminista, o futurismo também atraiu mulheres. A escritora Valentine de Saint-Point chegou a publicar um manifesto da mulher futurista, que não ficou atrás do dos homens em termos de agressividade: "O que mais falta às mulheres, assim como aos homens, é a masculinidade. E para conferir mais masculinidade às nossas raças, fixadas na feminilidade, é preciso confrontá-las com a brutalidade. É preciso impor um novo dogma da energia aos homens e mulheres, para que a civilização finalmente atinja um nível mais alto."
Nos campos de batalha da Primeira e Segunda Guerra Mundial, muitos futuristas foram confrontados com o alcance de suas palavras. Foram obrigados a lutar, ficaram feridos, perderam a vida. Ainda aos 65 anos, Enrico Marinetti lutou às portas de Stalingrado. Gravemente doente, retornou para casa, onde morreu a 2 de dezembro de 1944. E justamente aqueles que Marinetti inspirara com sua nova estética criaram outro nome para o futurismo: "arte degenerada".
No Brasil, modernistas influenciados pela corrente futurista negavam o posicionamento favorável às guerras. Chamado de "poeta futurista" em artigo de Oswald de Andrade, Mário de Andrade admitiu "pontos de contato com o futurismo", mas negou o título, temendo ser considerado fascista.
Catrin Möderler (rw)
Fonte: DW.DE
Dom Pedro I
Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, primeiro Imperador do Brasil e Rei de Portugal, nasceu em Lisboa no dia 12 de Outubro de 1798.
Herdeiro da coroa portuguesa em 1801, era filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Possuidor de notável inteligência e acentuados pendores artísticos, foi-lhe ministrada, entretanto, uma educação média. Veio para o Brasil quando contava apenas com 9 anos de idade. Em 1807 sucedeu a invasão de Portugal pelos franceses e a família real veio para o Rio de Janeiro. Pedro era uma menino rebelde e fugia do castelo para brincar com os garotos pobres do porto. Aos 17 anos, parecia tudo menos um príncipe. Independente, chegava em casa ao amanhecer, gostava da boemia e vivia se metendo em brigas. Educado por preceptores religiosos (seus primeiros mestres foram o Dr. José Monteiro da Rocha, ex-jesuíta, e frei Antônio de Nossa Senhora da Salete), dedicava-se mais à equitação e atividades físicas do que aos estudos.
Depois da mudança da família real para o Brasil (1807), frei Antônio de Arrábida tornou-se seu principal preceptor, porém o príncipe, continuou avesso aos estudos e preferia a vida solta no paço de São Cristóvão e na fazenda de Santa Cruz. Em março de 1816, com a elevação de seu pai a rei de Portugal, recebeu o título de príncipe real e herdeiro do trono em virtude da morte do irmão mais velho, Antônio. No mesmo ano casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria. Com fama de aventureiro e boêmio, teve 13 filhos reconhecidos e mais cinco naturais: sete com a primeira esposa, a arquiduquesa Leopoldina, da qual enviuvou (1826); uma filha com a segunda esposa, a duquesa alemã Amélia Augusta; cinco com a amante brasileira Domitila de Castro, a marquesa de Santos; e mais cinco com diferentes mulheres, inclusive com uma irmã de Domitila, Maria Benedita Bonfim, baronesa de Sorocaba (1), com uma uruguaia María del Carmen García (1), com duas francesas Noémi Thierry (1) e Clémence Saisset (1) e com uma monja portuguesa Ana Augusta (1).
A família real retornou à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal. Essa decisão provocou um grande desagrado popular e D. Pedro resolveu permanecer no Brasil. Desagradou às Cortes Portuguesas, que em vingança suspenderam o pagamento de seus rendimentos, mas resistiu, criando o famoso Dia do Fico (09/01/1822). Com a popularidade cada vez mais em alta, quando ia de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Revoltado, ali mesmo, em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI, resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou a independência do Império do Brasil, proferindo o grito de independência ou morte, rompendo os últimos vínculos entre Brasil e Portugal. De volta ao Rio de Janeiro, foi proclamado, sagrado e coroado imperador e defensor perpétuo do Brasil. Impulsivo e contraditório, logo abandonou as próprias idéias liberais, dissolveu da Assembléia Constituinte, demitiu José Bonifácio e criou o Conselho de Estado que elaborou a constituição (1824).
Em meio a dificuldades financeiras e várias e desgastantes rebeliões localizadas, instalou a Câmara e o Senado vitalício (1826), porém um fato provocou desconforto geral e o seu declínio político no Brasil. Com a morte de D. João VI, decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir, como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal. Foi a Portugal e, constitucionalmente não podendo ficar com as duas coroas, instalou no trono a filha primogênita, Maria da Glória, como Maria II, de sete anos, e nomeou regente seu irmão, Dom Miguel. Porém sua indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar a popularidade e, somando-se a isto o fracasso militar na guerra cisplatina (1825-1827), os constantes atritos com a assembléia, o seu relacionamento extraconjugal (1822-1829) com Domitila de Castro Canto e Melo, a quem fez viscondessa e depois marquesa de Santos, o constante declínio de seu prestígio e a crise provocada pela dissolução do gabinete, após quase nove anos como Imperador do Brasil, abdicou do trono em favor de seu filho Pedro (1830) então com cinco anos de idade.
Voltando a Portugal, com o título de duque de Bragança, assumiu a liderança da luta para restituir à filha Maria da Glória o trono português, que havia sido usurpado pelo irmão, Dom Miguel, travando uma guerra civil que durou mais de dois anos. Inicialmente criou uma força expedicionária nos Açores (1832), invadiu Portugal, derrotou o irmão usurpador e restaurou o absolutismo. Porém voltara tuberculoso da campanha e morreu em 24 de setembro de 1834 no palácio de Queluz, na mesma sala onde nascera, com apenas 36 anos de idade, e foi sepultado no panteão de São Vicente de Fora como simples general, e não como rei. No sesquicentenário da independência do Brasil (1972), seus restos mortais foram trazidos para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo. Sabe-se, ainda, que o Imperador teve formação musical bastante esmerada, tendo sido aluno de mestres como o Padre José Maurício Nunes Garcia, Marcos Portugal e Sigismund Neukomm. Tocava clarineta, fagote e violoncelo. Dele se conhece uma Abertura, executada no Teatro Italiano de Paris (1832), um Credo, um Te Deum, o Hino da Carta, adotado posteriormente como Hino Nacional Português (até 1910), e o Hino da Independência do Brasil.
Fonte: http://www.naviosbrasileiros.com.br/ngb/D/D042/D042-NB.htm
Múmia de imperatriz surpreende pesquisadores
Segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia tem pele e órgãos internos preservados.
Uma das principais revelações do estudo arqueológico nas figuras históricas foi o fato de que d. Amélia de Leuchetenberg, segunda mulher de d. Pedro I, foi mumificada - um dado até aqui desconhecido de sua biografia. A imperatriz, que morreu em Lisboa em 1876 e cujos restos mortais foram trazidos à cripta do Ipiranga em 1982, conserva pele e órgãos internos intactos. Cabelos, cílios, unhas, globos oculares e órgãos como o útero estão preservados.
"É uma das múmias em melhor estado de conservação já encontradas no País. Agora, precisamos pesquisar para entender exatamente por que ela ficou assim e, mais importante ainda, compreender melhor quem foi essa mulher, uma imperatriz esquecida na História do Brasil", diz a arqueóloga Valdirene Ambiel, responsável pelas pesquisas na cripta do Ipiranga. "Quando a trouxeram à cripta, em 1982, dizia-se que ela estava 'preservada', mas ninguém sabia que poderia ser considerada múmia."
As causas exatas da mumificação de d. Amélia ainda estão sendo investigadas - não era comum entre a nobreza de Portugal que mulheres recebessem tratamento para ficarem preservadas. "Pode ter sido um 'acidente de percurso'. Ela foi tratada para ficar conservada alguns dias, para o funeral, e isso acabou inibindo o processo de decomposição", diz Valdirene. Os exames no Hospital das Clínicas revelaram uma incisão na jugular da imperatriz. Por ali, foram injetados aromáticos como cânfora e mirra. "No caso de d. Amélia, havia um forte odor de cânfora quando abrimos o caixão. Certamente, ajudou a anular o processo de decomposição."
Também contribuiu para a mumificação, segundo a pesquisadora, a ausência de fatores para a decomposição. "A urna foi tão hermeticamente lacrada que não havia microorganismos para realizar a decomposição. É irônico que tenha acontecido justamente com Amélia, que pediu expressamente um funeral simples, nos quais não se costumava preparar os mortos para preservação", explica Valdirene, referindo-se ao testamento de Amélia de Leuchtemberg, no qual consta o pedido de um funeral sem ostentações. O documento, porém, só foi lido após o enterro, quando a mumificação já havia sido preparada.
Após passar pelo aparelho de tomografia do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas e de receber uma biópsia, a imperatriz foi "remumificada" - ela recebeu novo processo de embalsamamento, semelhante ao qual havia passado 136 anos antes. Valdirene também foi a responsável por preparar e aplicar na múmia uma solução semelhante à usada em Portugal no século 18 (500g de naftalina, 500g de cânfora, 300g de manganato de potássio, 2,5 litros de álcool a 92%, 2 litros de formol e 500g de timol). Com gaze e algodão, passou a mistura em todas as partes visíveis da imperatriz - face, pés, mãos e pescoço. "Também passamos a solução nas laterais do corpo preservado, para que receba o tratamento por absorção. Nas costas ficou do jeito que estava, já que não podíamos levantá-la do caixão", conta a arqueóloga.
Com a descoberta, o caixão de d. Amélia recebeu um visor de vidro, que permitirá - apenas a pesquisadores - observar seu estado de conservação. No plano que apresentou à Prefeitura, Valdirene se propõe a fazer visitas semanais à cripta, para checar a preservação da múmia. "Faz parte do projeto de preservação dos restos mortais da família imperial. Precisamos tomar conta das descobertas", diz.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,mumia-de-imperatriz-surpreende-pesquisadores,998381,0.htm
Uma das principais revelações do estudo arqueológico nas figuras históricas foi o fato de que d. Amélia de Leuchetenberg, segunda mulher de d. Pedro I, foi mumificada - um dado até aqui desconhecido de sua biografia. A imperatriz, que morreu em Lisboa em 1876 e cujos restos mortais foram trazidos à cripta do Ipiranga em 1982, conserva pele e órgãos internos intactos. Cabelos, cílios, unhas, globos oculares e órgãos como o útero estão preservados.
"É uma das múmias em melhor estado de conservação já encontradas no País. Agora, precisamos pesquisar para entender exatamente por que ela ficou assim e, mais importante ainda, compreender melhor quem foi essa mulher, uma imperatriz esquecida na História do Brasil", diz a arqueóloga Valdirene Ambiel, responsável pelas pesquisas na cripta do Ipiranga. "Quando a trouxeram à cripta, em 1982, dizia-se que ela estava 'preservada', mas ninguém sabia que poderia ser considerada múmia."
As causas exatas da mumificação de d. Amélia ainda estão sendo investigadas - não era comum entre a nobreza de Portugal que mulheres recebessem tratamento para ficarem preservadas. "Pode ter sido um 'acidente de percurso'. Ela foi tratada para ficar conservada alguns dias, para o funeral, e isso acabou inibindo o processo de decomposição", diz Valdirene. Os exames no Hospital das Clínicas revelaram uma incisão na jugular da imperatriz. Por ali, foram injetados aromáticos como cânfora e mirra. "No caso de d. Amélia, havia um forte odor de cânfora quando abrimos o caixão. Certamente, ajudou a anular o processo de decomposição."
Também contribuiu para a mumificação, segundo a pesquisadora, a ausência de fatores para a decomposição. "A urna foi tão hermeticamente lacrada que não havia microorganismos para realizar a decomposição. É irônico que tenha acontecido justamente com Amélia, que pediu expressamente um funeral simples, nos quais não se costumava preparar os mortos para preservação", explica Valdirene, referindo-se ao testamento de Amélia de Leuchtemberg, no qual consta o pedido de um funeral sem ostentações. O documento, porém, só foi lido após o enterro, quando a mumificação já havia sido preparada.
Após passar pelo aparelho de tomografia do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas e de receber uma biópsia, a imperatriz foi "remumificada" - ela recebeu novo processo de embalsamamento, semelhante ao qual havia passado 136 anos antes. Valdirene também foi a responsável por preparar e aplicar na múmia uma solução semelhante à usada em Portugal no século 18 (500g de naftalina, 500g de cânfora, 300g de manganato de potássio, 2,5 litros de álcool a 92%, 2 litros de formol e 500g de timol). Com gaze e algodão, passou a mistura em todas as partes visíveis da imperatriz - face, pés, mãos e pescoço. "Também passamos a solução nas laterais do corpo preservado, para que receba o tratamento por absorção. Nas costas ficou do jeito que estava, já que não podíamos levantá-la do caixão", conta a arqueóloga.
Com a descoberta, o caixão de d. Amélia recebeu um visor de vidro, que permitirá - apenas a pesquisadores - observar seu estado de conservação. No plano que apresentou à Prefeitura, Valdirene se propõe a fazer visitas semanais à cripta, para checar a preservação da múmia. "Faz parte do projeto de preservação dos restos mortais da família imperial. Precisamos tomar conta das descobertas", diz.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,mumia-de-imperatriz-surpreende-pesquisadores,998381,0.htm
Cientistas brasileiros exumam restos mortais de D. Pedro I e suas mulheres
Foi a primeira vez que o corpo do imperador do Brasil passou por análise.
Arqueóloga disse que exames foram feitos em hospital paulistano em 2012.
Do G1, em São Paulo
Cientistas brasileiros exumaram pela primeira vez para pesquisa os restos mortais de D. Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, além de suas duas mulheres, as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia.
A exumação fez parte do trabalho de mestrado da arqueóloga e historiadora Valdirene do Carmo Ambiel, que defendeu nesta segunda-feira (18) sua dissertação no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP).
De acordo com Valdirene, os exames foram realizados em 2012 – entre fevereiro e setembro. Ela afirma que obteve em 2010 autorização de descendentes da família real brasileira para exumar os restos mortais. No entanto, negociações para que isto ocorresse iniciaram anos antes. “De forma oficial, esse trabalho começou a acontecer em 2010, mas ele se iniciou mesmo há oito anos”, explicou Valdirene ao G1.
Os exames foram realizados no Hospital das Clínicas de São Paulo e contaram com a ajuda de especialistas da Faculdade de Medicina da USP.
Transporte feito de madrugada
Segundo informações do site do jornal "O Estado de S. Paulo", um esquema de segurança foi montado para transportar as urnas funerárias de madrugada desde a cripta imperial, no Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, até o local dos exames, em Cerqueira César, onde, sob sigilo, os esqueletos foram submetidos a ultrassonografias e tomografias.
O site do jornal informa ainda que as análises revelaram que D. Pedro I fraturou ao longo de sua vida quatro costelas do lado esquerdo, consequência de dois acidentes -- uma queda de cavalo e quebra de carruagem. Isso teria prejudicado um de seus pulmões e, consequentemente, agravado uma tuberculose que causou sua morte aos 36 anos, em 1834. Ele media entre 1,66 m e 1,73 m e foi enterrado com roupas de general.
Exumação de D. Pedro I (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
O "Estado" informa que a exumação dos restos mortais de Dona Leopoldina contradiz a história de que a então imperatriz do Brasil teria fraturado o fêmur após Dom Pedro I tê-la empurrado de uma escada do palácio Quinta da Boa Vista, então residência da família real, localizada no Rio de Janeiro. No exame, não foram encontradas fraturas.
Imperatriz mumificada
Dona Amelia surpreendeu por estar mumificada (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
No caso da segunda mulher do primeiro imperador do país, Dona Amélia, segundo noticia o "Estado", os cientistas se surpreenderam ao ver que a imperatriz foi mumificada e tinha partes do seu corpo preservados, como cabelos, unhas e cílios. Um crucifixo de madeira e metal foi enterrado com ela.
Relevância
De acordo com Astolfo Gomes de Mello de Araújo, professor de Arqueologia do MAE/USP e um dos orientadores do trabalho de Valdirene, a exumação dos corpos de parte da família real brasileira é importante para entender melhor o período imperial que o país viveu, que, segundo ele, é tratado com relativamente pouca relevância.
“O Brasil, de uma maneira geral, tem uma memória histórica curta (...) O trabalho mostrou que havia ali dados importantes, além de derrubar a dúvida de que ali pudessem não estar enterrados os restos mortais”, disse Araújo, referindo-se ao Monumento da Independência, cripta imperial localizada em São Paulo, onde estão as urnas funerárias.
Detalhe das mãos de D. Amélia segurando um crucifixo (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
Ele disse que medalhas e comendas que foram enterradas com D. Pedro I foram recuperadas durante a análise das urnas funerárias. Segundo o professor, esses materiais passam por restauração e estão atualmente em posse do Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura de São Paulo. “Esse material foi recolhido e deve ser exposto”, explica.
O orientador ressaltou ainda a importância da obtenção das autorizações para a exumação, tanto de integrantes da família real brasileira, quanto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“Que isto sirva de exemplo até para outros países, onde há cada vez mais tabu em relação ao estudo de restos humanos (...) As pessoas acham que os restos mortais não podem ser manipulados. Isso é um retrocesso total, porque ali há informações importantes. Os restos humanos são tratados com respeito”, disse.
D. Leopoldina passa por tomografia (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
Arqueóloga disse que exames foram feitos em hospital paulistano em 2012.
Do G1, em São Paulo
Cientistas brasileiros exumaram pela primeira vez para pesquisa os restos mortais de D. Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, além de suas duas mulheres, as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia.
A exumação fez parte do trabalho de mestrado da arqueóloga e historiadora Valdirene do Carmo Ambiel, que defendeu nesta segunda-feira (18) sua dissertação no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP).
De acordo com Valdirene, os exames foram realizados em 2012 – entre fevereiro e setembro. Ela afirma que obteve em 2010 autorização de descendentes da família real brasileira para exumar os restos mortais. No entanto, negociações para que isto ocorresse iniciaram anos antes. “De forma oficial, esse trabalho começou a acontecer em 2010, mas ele se iniciou mesmo há oito anos”, explicou Valdirene ao G1.
Os exames foram realizados no Hospital das Clínicas de São Paulo e contaram com a ajuda de especialistas da Faculdade de Medicina da USP.
Transporte feito de madrugada
Segundo informações do site do jornal "O Estado de S. Paulo", um esquema de segurança foi montado para transportar as urnas funerárias de madrugada desde a cripta imperial, no Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, até o local dos exames, em Cerqueira César, onde, sob sigilo, os esqueletos foram submetidos a ultrassonografias e tomografias.
O site do jornal informa ainda que as análises revelaram que D. Pedro I fraturou ao longo de sua vida quatro costelas do lado esquerdo, consequência de dois acidentes -- uma queda de cavalo e quebra de carruagem. Isso teria prejudicado um de seus pulmões e, consequentemente, agravado uma tuberculose que causou sua morte aos 36 anos, em 1834. Ele media entre 1,66 m e 1,73 m e foi enterrado com roupas de general.
Exumação de D. Pedro I (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
O "Estado" informa que a exumação dos restos mortais de Dona Leopoldina contradiz a história de que a então imperatriz do Brasil teria fraturado o fêmur após Dom Pedro I tê-la empurrado de uma escada do palácio Quinta da Boa Vista, então residência da família real, localizada no Rio de Janeiro. No exame, não foram encontradas fraturas.
Imperatriz mumificada
Dona Amelia surpreendeu por estar mumificada (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
No caso da segunda mulher do primeiro imperador do país, Dona Amélia, segundo noticia o "Estado", os cientistas se surpreenderam ao ver que a imperatriz foi mumificada e tinha partes do seu corpo preservados, como cabelos, unhas e cílios. Um crucifixo de madeira e metal foi enterrado com ela.
Relevância
De acordo com Astolfo Gomes de Mello de Araújo, professor de Arqueologia do MAE/USP e um dos orientadores do trabalho de Valdirene, a exumação dos corpos de parte da família real brasileira é importante para entender melhor o período imperial que o país viveu, que, segundo ele, é tratado com relativamente pouca relevância.
“O Brasil, de uma maneira geral, tem uma memória histórica curta (...) O trabalho mostrou que havia ali dados importantes, além de derrubar a dúvida de que ali pudessem não estar enterrados os restos mortais”, disse Araújo, referindo-se ao Monumento da Independência, cripta imperial localizada em São Paulo, onde estão as urnas funerárias.
Detalhe das mãos de D. Amélia segurando um crucifixo (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
Ele disse que medalhas e comendas que foram enterradas com D. Pedro I foram recuperadas durante a análise das urnas funerárias. Segundo o professor, esses materiais passam por restauração e estão atualmente em posse do Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura de São Paulo. “Esse material foi recolhido e deve ser exposto”, explica.
O orientador ressaltou ainda a importância da obtenção das autorizações para a exumação, tanto de integrantes da família real brasileira, quanto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“Que isto sirva de exemplo até para outros países, onde há cada vez mais tabu em relação ao estudo de restos humanos (...) As pessoas acham que os restos mortais não podem ser manipulados. Isso é um retrocesso total, porque ali há informações importantes. Os restos humanos são tratados com respeito”, disse.
D. Leopoldina passa por tomografia (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/02/cientistas-brasileiros-exumam-restos-mortais-de-d-pedro-i-e-suas-mulheres.html
50 anos atrás: O Mundo em 1963
Meio século atrás, grande parte das notícias nos Estados Unidos era dominada pelas ações de ativistas de direitos civis e aqueles que se opuseram a eles. O papel dos EUA no Vietnã foi crescente, juntamente com os custos desse envolvimento. Era o ano em que a Beatlemania começou, e o presidente John F. Kennedy visitou Berlim Ocidental e fez seu famoso discurso "Ich bin ein Berliner" . Os botões de telefones foram criados, e a população do mundo era de 3,2 bilhões, menos da metade do que é hoje. Os últimos meses de 1963 foram pontuados por um dos eventos mais trágicos da história americana, o assassinato do presidente Kennedy em Dallas, Texas. Deixe-me levá-lo 50 anos no passado, agora, para um olhar do mundo como ele era em 1963. [ 50 fotos ]
Líder dos direitos civis Reverendo Martin Luther King, Jr. a partidários no Mall, em Washington, DC durante a "Marcha sobre Washington", em 28 de agosto de 1963. King disse que a marcha era "a maior demonstração de liberdade na história dos Estados Unidos".(AFP / AFP / Getty Images)
2
Um helicóptero dos EUA observa movimentos de terra de tropas vietnamitas na área do Delta do Mekong, em 2 de janeiro de 1963. Os comunistas Viet Cong reivindicaram a vitória na luta no Vietnã depois que abateram cinco helicópteros dos EUA. Um oficial americano foi morto e outros três soldados americanos ficaram feridos na ação. Em 1963, cerca de 16.000 militares americanos foram mobilizados no sul do Vietnã. (AP Photo) #
3
Cantor francês Yves Montand em uma noite de angariação de fundos em Washington, DC, para comemorar o segundo aniversário da posse do presidente John F. Kennedy, em 18 de janeiro de 1963. (AP Photo) #
4
Ronny Howard, centro, que interpreta Opie em "The Andy Griffith Show", é acompanhado por sua vida real pai Rance Howard e irmão mais novo de Clint em um episódio do show, marcando a primeira vez que todos os três Howards haviam trabalhado em uma TV juntos, em 1963. (AP Photo) #
5
Vista Um motorista de uma rua em Bagdá, Iraque, em 12 de fevereiro de 1963, onde os tanques ficam estacionados para prevenir novos surtos de combates que se seguiram a um golpe militar e derrubada do regime do Premier Abdel Karim Kassem de cinco anos de idade, por elementos da Ba 'ath Partido. (AP Photo / Jim Pringle) #
6
O uso de pequenos aparelhos de TV portáteis que os EUA não tinham muito pegou em 1963, mas no Japão, onde eles foram inicialmente desenvolvidos, os telespectadores foram agarradas à máquina de vídeo em miniatura. Os proprietários dos conjuntos, como este paciente em um hospital de Tóquio, levavam com eles onde quer que fossem. (AP Photo / Hideyuki Mihashi) #
7
Bombas de Napalm levantam nuvens de fumaça no céu cinzento e barcos usados como habitação deslizam pelo rio Perfume para Hue, no Vietnã, em 28 de fevereiro de 1963, onde a batalha pelo controle da antiga cidade imperial terminou com uma derrota comunista. Bombas incendiárias foram dirigidas contra uma aldeia nos arredores de Hue. (AP Photo) #
8
Sessenta e cinco pilotos correndo para os seus carros no início da Internacional corrida de 12 horas de resistência em Sebring, na Flórida, em 23 de março de 1963. (AP Photo / James P.Kerlin) #
9
O presidente John F. Kennedy e primeira-dama Jacqueline Kennedy em um desfile em Washington, DC, em 27 de março de 1963.(Arquivo Nacional / Newsmakers) #
10
Trenós em uma trilha pela Mata do Maine Allagash, em 5 de março de 1963. Vinte homens, liderados por um especialista em Ártico, fez uma longa viagem através da floresta para testar os equipamento. Robert Faylor, diretor do Instituto Ártico da América do Norte, levou o grupo. Os trenós, chamados veículos Polaris, são movidos com motores do tamanho de um motor de popa e viajavam até 8 ou 10 quilômetros por hora, dependendo das condições de neve. (AP Photo / Dan Grossi) #
11
Após a erupção do Monte Agung em Bali, em 26 de março de 1963, a maioria das cabanas foram destruídas na aldeia. Em 17 de março, o vulcão entrou em erupção, enviando detritos no ar e gerando enormes fluxos piroclásticos. Estes fluxos devastaram várias aldeias, matando cerca de 1.500 pessoas. (AP Photo) #
12
Diane Sawyer, 17, Miss América de 1963, tira algumas fotos de Nova Iorque em 18 de março de 1963.(AP Photo) #
13
Estação "Little America III" Almirante Richard Byrd, construída na Antártica em 1940, foi descoberta por um navio quebra-gelo da marinha saindo do lado desse iceberg flutuando na Antártida, em 13 de março de 1963. O antigo posto foi enterrado debaixo de 25 pés de neve, a 300 quilômetros de distância de sua localização original. Um piloto de helicóptero voou próximo do iceberg relatando que suprimentos ainda estavam empilhados ordenadamente em prateleiras. (AP Photo / Oficial da Marinha dos EUA Foto) #
14
Pessoas lendo seus jornais matinais no metrô de Nova York, a caminho para o trabalho, em 01 de abril de 1963 após o fim da greve da cidade jornal 114 dias. (AP Photo / Jacob Harris) #
15
Estudante universitário negra Dorothy Bell, 19 anos, de Birmingham, Alabama, espera em uma lanchonete no centro de Birmingham por um serviço que nunca veio, 4 de abril de 1963. Mais tarde ela foi presa com outras 20 pessoas. (AP Photo) #
16
Rev. Ralph Abernathy, à esquerda, e Rev. Martin Luther King Jr., são removidos por um policial quando eles lideravam manifestantes na seção de negócios de Birmingham, Alabama, em 12 de abril de 1963. (AP Photo) #
17
Bluebird, o carro 5000 cavalos de potência no qual Donald Campbell esperava quebrar o recorde mundial de velocidade em terra, na foto durante sua primeira corrida, com Campbell nos controles, durante os testes preliminares na pista especialmente preparada no Lago Eyre, Austrália do Sul em 02 de maio de 1963 . Chuvas torrenciais inundaram o lago, adiando a sua corrida até o ano seguinte, quando ele estabeleceu um recorde de 403,10 mph (648,73 kmh). (AP Photo / HO) #
18
O lançamento do Atlas Mercury 9 com astronauta Gordon Cooper a bordo, na plataforma de lançamento 14 em Cabo Canaveral, na Flórida, em 5 de maio de 1963. Mercury Atlas 9 foi a missão tripulada final do programa Mercury EUA, completou com sucesso 22 órbitas da Terra antes pousar no Oceano Pacífico. (NASA) #
19
Um manifestante por direitos civis de 17 anos , desafiando uma lei anti-parade em Birmingham, Alabama, é atacado por um cão policial em 3 de maio de 1963. Na tarde de 4 de maio de 1963, durante uma reunião na Casa Branca com membros de um grupo político, o presidente Kennedy discutiu esta foto, que apareceu na primeira página do The New York Times. (AP Photo / Bill Hudson) #
20
Uma jovem negra, encharcada pela mangueira de bombeiro em uma marcha anti-segregação, em Birmingham, Alabama, em 8 de maio de 1963. No fundo é um carro de choque da polícia. (AP Photo) #
21
Explorador francês e oceanógrafo Jacques-Yves Cousteau perto de seu "disco de mergulho" durante uma exploração submarina no Mar Vermelho, em junho de 1963. Juntamente com Jean Mollard, ele criou a SP-350, um submarino de dois homens que poderiam atingir uma profundidade de 350 m abaixo da superfície do oceano. (OFF / AFP / Getty Images) #
22
Uma multidão torcendo, estimado pela polícia em mais de um quarto de milhão, enche a área abaixo do pódio na cidade de Berlim Ocidental Hall, onde presidente dos EUA, John F. Kennedy está. Seu discurso à multidão Câmara Municipal foi um dos destaques de sua carreira.(AP Photo) #
23
O picketer na frente de uma farmácia de Gadsden, Alabama, volta-se para responder a uma heckler durante uma manifestação, em 10 de junho de 1963. Aconteceram duas dezenas de piquetes em várias lojas e dois teatros. Não houve prisões e nenhuma violência.(AP Photo) #
24
Com 26 anos de idade, Valentina Tereshkova, que se tornou a primeira mulher a viajar no espaço, como visto em uma transmissão televisiva de sua nave espacial, Vostok 6, em 16 de junho de 1963. (AP Photo / Tass) #
25
O procurador-geral Robert Kennedy usa um megafone para enfrentar manifestantes negros no Departamento de Justiça, em 14 de junho de 1963. Os manifestantes marcharam até a Casa Branca, em seguida, para o Edifício District, e acabou no Departamento de Justiça.(AP Photo / stf) #
26
Thich Quang Duc, um monge budista, queima-se até a morte numa rua de Saigon para protestar contra a alegada perseguição de budistas pelo governo do Vietnã do Sul, em 11 de junho de 1963. (AP Photo / Malcolm Browne) #
27
O governador do Alabama George Wallace (à esquerda), enfrenta o general Henry Graham, em Tuscaloosa, da Universidade do Alabama, em 12 de junho de 1963. Wallace bloqueou a matrícula de duas estudantes Afro-Americano, Vivian Malone e James Hood. Apesar de uma ordem do tribunal federal, o governador George Wallace nomeou a si mesmo o registrador Universidade temporária e estava na porta do prédio da administração para evitar que os estudantes de se matricularem. Em resposta, o presidente Kennedy federalizou a Guarda Nacional do Alabama. 100 guardas foram ao campus e o general Henry Graham, ordenou para George Wallace sair do caminho. Assim os alunos foram matriculados. Kennedy se dirigiu ao público em 11 junho em discurso e esclareceu sua posição sobre os direitos civis. O projeto de lei que ele apresentou ao Congresso foi finalmente aprovado como Lei dos Direitos Civis de 1964.(OFF / AFP / Getty Images) #
28
Enlutados passam ao lado do caixão aberto de Evers Medgar ativista dos direitos civis morto em Jackson, Mississippi, em 15 de junho de 1963. Em 12 de junho, Evers foi baleado e morto fora de sua casa por por Byron De La Beckwith, um membro do Conselho dos cidadãos brancos.(AP Photo / stf) #
29
Dr. Michael DeBakey instala uma bomba artificial para ajudar coração danificado de um paciente em Houston, em 19 de julho de 1963.(AFP / Getty Images) #
30
Allison Turaj, 25, de Washington, DC, o sangue escorrendo pelo seu rosto, vem de um corte sobre seu olho direito feito por uma pedra atirada de uma manifestação em massa em uma propriedade privada parque de diversões, em Woodlawn subúrbio de Baltimore, em 7 de julho de 1963. (Foto: AP) #
31
Robert Fahsenfeldt, dono de uma lanchonete na comunidade segregada racialmente na costa leste de Cambridge, Maryland, encharca um integracionista branco com água, em 8 de julho de 1963. O integracionista, Edward Dickerson, estava entre manifestantes americanos que se ajoelhavam na calçada em frente ao restaurante para cantar canções de liberdade. Um ovo cru, que havia sido quebrado por Fahsenfeldt momentos antes sobre a cabeça de Dickerson, ainda é visível. Os manifestantes foram presos mais tarde. (AP Photo / William A. Smith) #
32
Bombeiros com suas fortes mangueiras atingem manifestantes de direitos civis em Birmingham, Alabama, em 15 de julho de 1963. (AP Photo / Bill Hudson) #
33
Sra. Gloria Richardson, diretora do Comitê de Ação Cambridge Nonviolent, empurra baioneta da Guarda Nacional para o lado. Ela se move entre uma multidão de afro americanos para convencê-los a se dispersar, em Cambridge, Massachusetts, em 21 de julho de 1963.(AP Photo) #
34
Polícia de Chicago indo derrubar uma cruz em chamas em frente a uma casa, depois de uma família Afro-Americano se mudou para um bairro previamente todo branco, na sexta noite consecutiva de distúrbios, em 3 de agosto de 1963. (Library of Congress) #
35
A estátua de Abraham Lincoln é iluminada durante um comício de direitos civis, em 28 de agosto de 1963, em Washington, DC(Arquivo Nacional / Newsmakers) #
36
Cantores folk Joan Baez e Bob Dylan durante um comício de direitos civis em 28 de agosto de 1963, em Washington DC(Rowland Scherman / Arquivo Nacional / Newsmakers) #
37
Estudantes brancos em Birmingham, Alabama, arrastam um boneco representando um Afro americano passando em frente a West School High End, em 12 de setembro de 1963. A polícia parou o carro em uma caravana segregacionista em frente à escola para adverti-los sobre a condução rápida e buzinas de automóveis em frente a uma escola. (AP Photo) #
38
Um trabalhador da defesa civil e bombeiros a pé por entre os escombros de uma explosão que atingiu a rua 16 a Igreja Batista, matando quatro meninas e ferindo outros 22, em Birmingham, Alabama, em 15 de setembro de 1963. A porta aberta à direita é onde as meninas morreram. O terrível ataque conseguiu o apoio público para a causa dos direitos civis. Quatro homens, membros de um grupo Ku Klux Klan, foram responsáveis por plantar uma caixa de dinamite sob os degraus da igreja. Três dos quatro foram finalmente julgados e condenados. (AP Photo) #
39
Um patrulha dos EUA no pântano inundado com outros soldados do governo vietnamita após o pouso do helicópteros do exército dos EUA perto de Ca Mau Península no Vietnã do Sul em 15 de setembro de 1963. Os soldados foram desembarcados para perseguir guerrilheiros comunistas Viet Cong que atacaram um posto avançado vietnamita. (AP Photo / Horst Faas) #
40
Uma jovem fã sueca abraça George Harrison quando os The Beatles tocaram em um festival pop em Estocolmo, Suécia, em 26 de outubro de 1963.Paul McCartney, esquerda, canta com Harrison. (AP Photo) #
41
Presidente John F. Kennedy cumprimenta uma multidão em um comício político em Fort Worth, Texas, em 22 de novembro de 1963 na Casa Branca foto fotógrafo Cecil Stoughton. (Reuters / JFK Library / The White House / Cecil Stoughton) #
42
Às 12h30, apenas alguns segundos depois que o presidente John F. Kennedy e governador do Texas John Connally foram baleados em Dallas, Texas, a limusine carregando o presidente mortalmente ferido para o hospital, em 22 de novembro de 1963. O agente do serviço secreto Clinton Hill na parte de trás do carro, e a Sra. John Connally, esposa do governador do Texas, se inclina sobre o seu marido ferido, e Sra. Kennedy se inclina sobre o presidente. (AP Photo / Justin Newman) #
43
Lee Harvey Oswald fica sob custódia da polícia logo após ser preso pelo assassinato do presidente John F. Kennedy, e do assassinato policial JD Tippit, em Dallas, Texas, em 22 de novembro de 1963. (AP Photo) #
44
Ladeado por Jacqueline Kennedy (à direita) e sua esposa Lady Bird Johnson (segunda da esquerda), vice presidente dos EUA Lyndon Johnson fazendo o juramento de posse orientado pela juiza federal Sarah Hughes, ele assumiu a presidência dos Estados Unidos, em 22 de novembro de 1963 , após o assassinato do presidente John F. Kennedy em Dallas (Cecil Stoughton / AFP / Getty Images) #
45
Lee Harvey Oswald, acusado de assassinato do presidente John F. Kennedy, é colocado em uma maca momentos após ser baleado no estômago, em Dallas, Texas, em 24 de novembro de 1963. O proprietário de uma Discoteca Jack Ruby disparou e matou Oswald quando prisioneiro estava sendo transferido pela garagem subterrânea na sede da polícia de Dallas . (AP Photo) #
46
Jackie Kennedy beija o caixão de seu falecido marido, o presidente John F. Kennedy, enquanto a filha Caroline ajoelha a seu lado.> Capitólio, em 24 de novembro de 1963. (AP Photo) #
47
O iluminado Capitólio dos EUA no fundo, os enlutados formam uma fila interminável que durou toda a noite, para prestar suas homenagens ao ex-presidente John F. Kennedy, em Washington, DC, em 24 de novembro de 1963. (AP Photo) #
48
Aos três anos de idade, John F. Kennedy Jr. saúda o caixão de seu pai, em Washington, em 25 de novembro de 1963, três dias depois que o presidente foi assassinado em Dallas. A Viúva Jacqueline Kennedy, centro, e filha de Caroline Kennedy está acompanhado do senador Edward Kennedy, da esquerda, e o procurador-geral Robert Kennedy. (AP Photo) #
49
Imagem em 02 de dezembro de 1963 da formação de Surtsey, uma nova ilha vulcânica ao largo da costa sul da Islândia forjada a partir de erupções vulcânicas. (AFP / Getty Images) #
50
Nova York, Ponte Verrazano-Narrows, que liga Brooklyn a Staten Island, em construção, em 4 de dezembro de 1963. A ponte, com uma extensão de 4.260 pés, aberta ao tráfego em 21 de novembro de 1964. (AP Photo / Museu da Cidade de Nova York) #
Fonte:http://www.theatlantic.com/infocus/2013/02/50-years-ago-the-world-in-1963/100460/