18.4.13

1990 - O adeus à solitária Greta Garbo



por: Lucyanne Mano

"Quando ela apareceu pela primeira vez nas telas americanas, foi um impacto. Quando saiu de cena para sempre, menos de 20 anos depois, o impacto não foi menor. Como se o público e o próprio cinema tivessem plena consciência de que jamais haveria outra igual. O que ainda não se sabia é que o star system, que ela ajudaria a criar com seu encanto e seu mistério, tinha a partir dali os deus dias contados. Com a morte de Greta Garbo, ontem, em Nova Iorque, aos 84 anos, a história do cinema perde não só uma de suas estrelas mais luminosas, mas seu maior mito". Jornal do Brasil

Encanto e mistério. Toda a vida de Greta Garbo, nas telas ou fora delas, parece ter se passado entre uma coisa e outra. Sua própria história já daria um grande filme. Um pouco de Cinderela, muito de mulher fatal, mas acima de tudo uma indecifrável personagem que o público aprendeu a amar à primeira vista.



A atriz sueca Greta Lovissa Gustafsson nasceu em Estocolmo. Estreou em cinema no curta-metragem Peter, o Vagabundo, depois de ser ajudante de cabeleireiro e balconista. Levada para Hollywood, reinou absoluta nas décadas de 20 e 30. De beleza indiscutível, interpretava mulheres decididas, ao contrário da tendência da época, e contracenou com os grandes astros de Hollywood, como Clark Gable e Robert Taylor. Dona de personalidade polêmica, abandonou o cinema nos anos 40 e mudou-se para Nova Iorque, passando a viver isoladamente.

Nunca se soube bem a causa de seu isolamento. Estava no auge da carreira, ganhava um dos maiores salários de Hollywood, tinha uma legião de fãs e apenas 36 anos. Em 20 anos de carreira, atuou em 27 filmes, 24 dos quais produzidos nos Estados Unidos.






 Fonte: JBlog