Artur da Silva Bernardes foi o presidente do nono período de governo republicano, de 15/11/1922 a 15/11/1926. Advogado, nasceu na cidade de Viçosa, estado de Minas Gerais, em 1875. Após concluir o mandato de governador do estado de Minas Gerais entre 1918 e 1922, é eleito presidente da República a 15 de novembro de 1922.
O governo de Artur Bernardes enfrentou a instabilidade política desde o primeiro dia. O presidente tomou posse legalmente em pleno estado de sítio, que seria mantido até o último dia de seu mandato. Entre as dificuldades políticas enfrentadas por Bernardes estavam o movimento de Borges de Medeiros no Rio Grande do Sul, a Revolta de 1924 de São Paulo, a Coluna Prestes e ainda o avanço do movimento operário.
No sul, a candidatura pela quinta vez de Borges de Medeiros à presidência do estado deflagrou uma guerra civil. A oligarquia dissidente gaúcha estava organizada em torno da Aliança Libertadora, cujo principal personagem era Assis Brasil. Borges de Medeiros era o representante máximo do tradicional partido republicano rio-grandense, e para defender sua posição, organizou os Corpos Provisórios, comandados por Flores da Cunha, Oswaldo Aranha e Getúlio Vargas, entre outros, além de contratar mercenários uruguaios. Meses depois, os dois lados assinaram um acordo, no qual o governo federal reconheceu Borges de Medeiros como presidente do Rio Grande do Sul, mas sem direito a uma nova reeleição.
No ano seguinte, foi a vez do levante de parte das guarnições militares paulistas, planejada por militares do fracassado golpe de 1922 (entre eles o tenente Eduardo Gomes, um dos sobreviventes dos "Dezoito do Forte"). Artur Bernardes ordenou o bombardeio de São Paulo, deixando 503 mortos e cerca de 4.800 feridos. Com a fuga do governador Carlos Campos, a cidade foi retomada pelas tropas federais, lideradas por Luís Carlos Prestes e Mário Fagundes Varela.
O mesmo militar que lutou contra os revoltosos de São Paulo formará em 1925 a mítica Coluna Prestes, que cruzou o interior do país durante dois anos procurando sublevar as populações contra o governo de Bernardes e as oligarquias dominantes. O movimento seguirá ainda por todo o governo do próximo presidente, Washington Luís.
Para conter o movimento operário, Artur Bernardes buscou realizar melhoramentos na área social, estabelecendo férias anuais de quinze dias para comerciários, operários e bancários, além de reorganizar as caixas de aposentadoria e pensão.
Após terminar seu mandato, Bernardes irá chefiar as forças mineiras na Revolução de 1932, sendo preso e exilado em Portugal. Anistiado em 1934, elege-se deputado várias vezes. Sua última legislatura foi a de 1954.
Antecessor: Epitácio Pessoa
Sucessor: Washington Luís
Bibliografia:
Arthur da Silva Bernardes. Disponível em: < http://www.mg.gov.br/governomg/portal/m/governomg/governo/galeria-de-governadores/10184-arthur-da-silva-bernardes/5794/5241>.
Arthur da Silva Bernardes. Disponível em: < http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/ex-presidentes/arthur-bernardes>.
Fonte: http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/governo-de-artur-bernardes/
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