Seu resultado foi decisivo para o fim da Segunda Guerra Mundial, menos de um ano depois. O combate, entretanto, foi uma luta desigual. Apoiadas pela conversão total da indústria para atividades militares, as Forças Armadas dos Estados Unidos contavam com munições cada vez mais eficientes e poderosas. Os japoneses, de outro lado, estavam em minoria e lutavam com uma frota limitada - os melhores barcos, pilotos e marinheiros sucumbiram em duelos anteriores. No golfo de Leyte, a falta de aviões custou caro aos nipônicos: em vários momentos, os navios ficaram expostos a pesados bombardeios. O desfecho previsível foi uma esmagadora vitória americana. "A aniquilação da frota japonesa garantiu que as Filipinas fossem recapturadas pelos Estados Unidos, além de abrir o próprio Japão aos ataques aéreos americanos. Depois da batalha de Leyte, era uma questão de tempo até que a guerra terminasse", afirma Josh.
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Na livraria:
History of United States Naval Operations in World War II, Samuel Morison, University of Illinois, 2002
Na internet:
http://geocities.yahoo.com.br/hpsgm/quedajapa.htm
www.battle-of-leyte-gulf.com
Mar vermelhoConflito sangrento terminou com mais de 30 navios no fundo do oceano Pacífico
1. A partir do dia 21 outubro de 1944, navios de guerra japoneses partem do Japão e da ilha de Bornéu rumo ao golfo de Leyte para atacar os americanos que desembarcaram no local. Antes disso, submarinos dos Estados Unidos localizam as embarcações inimigas e disparam seus torpedos, afundando dois cruzadores e avariando um terceiro perto da ilha de Palawan
2. O contra-ataque japonês vem na manhã do dia 24, quando aviões vindos das Filipinas bombardeiam uma frota de navios americanos perto da ilha de Luzon. Quase todos os aviões são derrubados, mas um deles avaria gravemente o porta-aviões Princeton, que explode e acaba no fundo do mar
3. Ao longo do dia 24, os americanos respondem com uma ofensiva aérea contra navios japoneses entre as ilhas de Luzon e Mindoro. À tarde, os aviões afundam o encouraçado Musashi e danificam o cruzador Myoko, que é posto fora de ação. Outros navios nipônicos também são avariados
4. O ataque americano segue noite adentro, quando destróieres avançam contra navios em Mindanao. O encouraçado nipônico Fuso é atingido e parte-se em dois. Outro encouraçado e ao menos dois destróieres também naufragam
5. Na manhã do dia 25, os combates continuam com a resposta dos navios japoneses, que surpreendem seis porta-aviões americanos junto da ilha de Samar. Mas os barcos americanos lançam uma cortina de fumaça para fugir do ataque e iniciam uma contra-ofensiva
6. Escondidos pela fuligem e pelas pancadas de chuva que caíam na região, os americanos investem contra os japoneses usando também dezenas de bombardeiros B-24. A estratégia surte efeito e liquida o cruzador japonês Abukuma, que havia sido danificado na madrugada anterior
7. Desmoralizada pela desvantagem numérica, a frota japonesa começa a se afastar das Filipinas, mas continua sendo atacada por aviões americanos. O último recurso é apelar para os pilotos suicidas, os camicases, que afundam um porta-aviões dos Estados Unidos e danificam vários navios. Mas os americanos se recompõem e revidam rapidamente
8. Em 26 de outubro, a frota japonesa segue sob ataque aéreo. No fim do dia, os japoneses se retiram e, em seguida, os americanos controlam a ilha de Leyte, abrindo caminho para a conquista do arquipélago filipino
Duelo asiático
A maior batalha naval da história tem como estopim o desembarque de tropas dos Estados Unidos na ilha de Leyte, no centro do arquipélago filipino, em 20 de outubro de 1944. Percebendo a manobra, os japoneses enviaram navios para impedir que os americanos conquistassem as Filipinas, que estavam sob domínio nipônico desde 1942. O conflito influenciou no fim da Segunda Guerra Mundial.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-foi-a-maior-batalha-naval-de-todos-os-tempos
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