16.5.15
Israel
História
O povo de Israel (também chamados de "povo judeu") têm sua origem a Abraão, que estabeleceu a crença de que há um só Deus, o criador do universo.
Abraão, seu filho Yitshak (Isaac), e neto Jacó (Israel), são referidos como os patriarcas dos israelitas.
Todos ostrês patriarcas viveram na Terra de Canaã, que mais tarde veio a ser conhecido como a Terra de Israel. Eles e suas mulheres foram enterradas no HaMachpela Ma'arat, o Túmulo dos Patriarcas, em Hebron (Gênesis, capítulo 23).
O nome de Israel deriva do nome dado a Jacó (Gênesis 32:29).
Seus 12 filhos foram os núcleos de 12 tribos que mais tarde evoluiu para a nação judaica.
O nome judeu deriva Yehuda (Judá), um dos 12 filhos de Jacó (Rúben, Shimon, Levi, Yehuda, Dan, Naftali, Gade, Aser, Yisachar, Zevulun, Yosef, Binyamin) (Êxodo 01:01). Assim, os nomes de Israel, israelenses ou judeus se referiam as pessoas de uma mesma origem.
Os descendentes de Abraão cristalizaram-se em uma nação cerca de 1300 aC, após o êxodo do Egito, sob a liderança de Moisés (Moshe em hebraico).
Logo após o Êxodo, Moisés transmitiu ao povo desta nação emergente, a Torá, e os Dez Mandamentos (Êxodo 20).
Depois de 40 anos no deserto do Sinai, Moisés conduziu-os para a Terra de Israel, que é citado na Bíblia como a terra prometida por Deus aos descendentes dos patriarcas, Abraão, Isaac e Jacó (Gênesis 17:8).
O povo de Israel moderna partes dias a mesma língua e cultura moldada pela herança judaica e religião passou por gerações, começando com a fundação pai Abraão (cerca de 1800 aC).
Assim, os judeus tiveram presença contínua na terra de Israel durante os últimos 3.300 anos.
O Estado de Israel na terra de Israel começou as conquistas com Josué (cerca de 1250 aC).
O período de 1000-587 aC é conhecido como o "Período dos Reis".
Os reis mais notáveis foram o rei Davi (1010-970 aC), que fez de Jerusalém a capital de Israel, e seu filho Salomão (Shlomo, 970-931 aC), que construiu o primeiro templo em Jerusalém, conforme prescrito no Tanach (Antigo Testamento ).
Em 587 aC, o exército babilônico Nabucodonosor capturou Jerusalém, destruiu o Templo e exilou os judeus para a Babilônia (atual Iraque).
O ano 587 aC marca um ponto de viragem na história da região.
A partir deste ano, a região era governada ou controlada por uma sucessão de impérios superpotências da época, na seguinte ordem: babilônico, persa, grego helenístico, impérios romanos e bizantinos, islâmicos e cristãos cruzados, Império Otomano e do Império Britânico.
Origem
Israel, oficialmente Estado de Israel é uma república parlamentar no Oriente Médio, ao longo da costa oriental do Mar Mediterrâneo.
Ele faz fronteira com o Líbano no norte, Síria no nordeste, a Jordânia ea Cisjordânia, a leste, o Egito ea Faixa de Gaza, no sudoeste, e do Golfo de Aqaba no Mar Vermelho, ao sul, e contém geograficamente diversas características dentro sua área relativamente pequena.
Israel é definido como um Estado judeu e democrático em suas leis básicas e é o mundo só Estado judeu de maioria.
Na sequência da adoção de uma resolução pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 29 de novembro de 1947, recomendando a adoção e implementação do plano de partilha das Nações Unidas de Palestina do mandato, em 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion, o Chefe Executivo da Organização Sionista Mundial e presidente da Agência Judaica para a Palestina declarou "o estabelecimento de um Estado judeu na Terra de Israel a ser conhecido como o Estado de Israel ", um estado independente após o término do mandato britânico para a Palestina, 15 de maio de 1948.
Estados árabes vizinhos invadiram no dia seguinte, em apoio dos árabes palestinos.
Israel, desde então, lutou várias guerras com países árabes vizinhos, no decurso das quais se tem ocupado da Cisjordânia, a Península do Sinai (entre 1967 e 1982), Faixa de Gaza e Colinas de Golã. Partes desses territórios, incluindo Jerusalém Oriental, foram anexados por Israel, mas a fronteira com a Cisjordânia vizinho ainda não foi definido de forma permanente.
Israel assinou tratados de paz com Egito e Jordânia , mas os esforços para resolver o conflito israelense-palestino até agora não resultou em paz.
Centro financeiro de Israel é Tel Aviv, enquanto que Jerusalém é o país mais populoso da cidade e de sua capital (embora não reconhecida internacionalmente como tal).
A população de Israel, tal como definido pela Central de Israel Bureau de Estatística, foi estimada em 2012 seja 7.933.200 pessoas, das quais 5.978.600 são judeus. Os Árabes formam a segunda maior etnia do país com 1.636.600 pessoas (incluindo drusos e beduínos).
A grande maioria dos árabes israelenses são resolvidos - muçulmanos, com números menores, mas significativa de semi-estabelecido de Negev beduínos e árabes cristãos. Outras minorias incluem várias denominações étnicas e etno-religioso como drusos, circassianos, Preto hebraico israelitas, samaritanos, maronitas e outros.
Israel é uma democracia representativa com um sistema parlamentar, representação proporcional e sufrágio universal.
O primeiro-ministro serve como chefe de governo e o Knesset serve como órgão legislativo unicameral israelense.
Israel tem uma das expectativas de vida mais elevadas do mundo.
É um país desenvolvido , um OCDE membro, e sua economia, com base no produto interno bruto nominal, foi o 40o maior no mundo em 2011.
Israel tem o mais alto padrão de vida no Oriente Médio.
Fonte: colegiosaofrancisco.com.br
Israel
Israel, A Terra Prometida
Israel, a Terra Santa, a Terra Prometida, um país de infinitos caminhos, tudo um mundo de surpresas.
Viajar em Israel é fazer um percurso pelos cenários da Bíblia, do Antigo e do Novo Testamento, uma odisséia pelo tempo, uma travessia por um crisol onde confluem diversas e variadas culturas (onde a complexidade étnica, religiosa, política e social é a nota característica) que procuram afanosamente uma senda nova, que conduza à convivência pacífica.
E é que Israel é a capital das religiões monoteístas mais importantes, que professa o homem, um importante centro de culto. Para muitos é o encontro, com um Deus viajante, em procura da humanidade e para outros a procura de Deus.
Porém, Israel é mais do que isso. Em suas terras se respira algo invencível, algo mágico, algo que pertence a tempos distantes e que se percebe em seus diversos ambientes. Um lugar onde o sagrado se envolve com o cotidiano e próximo, para deixar-se tocar em suss paisagens tão variadas, em seus delicados aromas e em seus fundos silêncios.
Desde a Antiga Jerusalém até a moderna Tel Aviv, desde as costas do Mediterrâneo até o insondável Deserto do Neguev, desde o Lago Tiberiades até os férteis vales de Galiléia, desde as praias de corais do Mar Vermelho, até as profundidades do Mar Morto (o ponto mais baixo do planeta), desde as regiões, como Samaria, Judéia, até os zocos árabes, desde o passado ao presente, em uma só palavra, Israel é, a terra Prometida.
ALFÂNDEGA E DOCUMENTAÇÃO
Para os cidadãos de Espanha tão só é necessário apresentar o Passaporte em vigor, com uma validez mínima de 6 meses, no momento da entrada. Há de preencher um formulário que deve conservar-se até o dia da saída. Aqueles que não desejem que se sele o Passaporte deverão informar ao oficial antes de apresentar os documentos, para que o estampe em um formulário por separado.
Em Israel, igual que na Europa, as alfândegas operam com o sistema de duplo canal. Por canal verde devem passar os turistas que não levam artigos que declarar como roupa de uso pessoal, um litro de bebida alcólica e de 2 litros de vinho (para maiores de 16 anos), 250 ml. de perfume, 250 gr. de tabaco ou 250 cigarros por pessoa (maiores de 16 anos) e presentes a condição de que não sejam bebidas alcólicas, perfumes, tabaco ou televisores e que não excedam o total de 125 dólares norte americanos. Estão isentos, além, uma máquina de escrever, todo tipo de câmaras de cine, rádios, cassetes, binóculos, jóias pessoais, instrumentos musicais, material de camping e uma bicicleta.
Pelo canal vermelho devem declarar-se os seguintes artigos, deixando um depósito que se reembolsará no momento da saída:equipamento de vídeo, computadores pessoais e material de submarinismo. Animais, plantas, armas de fogo ou carne fresca não podem ser importados a Israel, a menos que possuam as permissões correspondentes.
EQUIPAMENTOS DE VIAGEM
Para os meses de verão se aconselham as roupas leves de algodão ou de fibras naturais e uma jaqueta, pois pelas noites as temperaturas costumam baixar. São imprescindíveis os óculos escuras, chapéu e protetores solares para a pele e umas sandálias para as praias. Para as mulheres se aconselha um pano, sobre tudo, para entrar em alguns lugares santos. Se pensa visitar clubes noturnos ou lugares de espetáculos, uma roupa casual é bem aceita. Não é necessário gravata.
IDIOMA
O idioma oficial é o hebreu e o árabe. Porém, a maioria costuma falar inglês. , Francês, espanhol, alemão, yiddish, russo, polaco e húngaro são também muito falados.
RELIGIÃO
Em Israel convivem numerosas crenças. Existem mais de 15 seitas judias, cristãos, muçulmanos ou samaritanos.
ELETRICIDADE
A corrente elétrica é de 220 volts a 50 Hz. As tomadas são de três tomadas (ainda há de duas) pelo que é conveniente levar um adaptador e transformador. Os principais hotéis costumam dispõr de tomadas universais de 220ou 110 volts para as máquinas de barbear.
MOEDA E CÂMBIO
A moeda nacional é o sheqel (NIS, New Israelí Sheqel), igual a 100 agorot (Ag). Existem moedas de 5 e 10 agorot e de 1/2, 1, 5 e 10 sheqalim. Cédulas de 10, 20, 50 e 100 sheqalim. A troca de divisas, especialmente dólares e cheques de viagem não significa nenhum problema, pois podem serem trocadas em todos os aeroportos internacionais, bancos e grandes hotéis, além de que se aceitam como moeda de troca.
Em numerosos estabelecimentos se admitem os principais cartões de crédito. Os caixas automáticos estão extendidos por muitos locais e pode-se sacar dinheiro, através das cartões Visa, MasterCard, Eurocard ou Acces, nos que exista a indicação ATM.
CORREIOS E TELEFONIA
O serviço de correios é muito eficiente. O horário das escritórios principais é das 8.00 às 18.00 horas de domingo a quinta-feira de segunda-feira a sexta-feira.
Nas quartas-feiras das 8.00 às 13.30 horas e nas sextas-feiras e vésperas de festas das 8.00 às 12.00 horas Os escritórios secundários costumam fechar das 12.30 às 15.30 horas. Pode-se adquirir selos, além, nas recepções de alguns hotéis.
Existem caixas de correio de duas cores: amarelos para as cartas urbanas e vermelhos para as cartas nacionais e internacionais.
O serviço de telefone é muito eficiente e moderno. Existem cabines telefônicas que funcionam com fichas (asimonim), que pode-se adquirir nos escritórios de correios, pequenos comércios e quiosques. Porém, o mais recomendável é adquirir um cartão (telecard) pois as cabines que funcionam com este cartão são mais frequentes. Para chamar a Israel há que marcar 00-972, seguido do prefixo da cidade, mais o número do assinante.
FOTOGRAFIA
Em Israel não existe nenhm problema para adquirir material fotográfico de todo tipo. Os preços no relativo a filmes e revelado são mais elevados que os preços de Espanha. Em determinadas zonas, sobre tudo nas zonas desérticas, a intensidade da luz é muito alta e é aconselhável utilizar filtros polarizadores e guardar o equipamento em um lugar fresco.
São muito úteis os zoom para fotografar às pessoas sem molestar e, em caso contrário o melhor é solicitar permissão. Em alguns museus e Mesquitas há que pagar uma taxa para poder fotografar. Como em muitos países se recomenda evitar a fotografia nos aeroportos e postos militares.
HORÁRIO COMERCIAL
O horário de bancos é das 8.30 às 12.30 h. de domingos às quintas-feiras; das 16.00 ás 18.00 horas, aos domingos, terças-feiras e quintas-feiras. As vésperas de festas judias maiores é das 8.30 às 12.00 horas a maioria das lojas abrem de domingo a quinta-feira das 9.00 às 19.00 horas, embora alguns estabelecimentos fecham das 13.00 às 16.00 horas, nas sextas-feiras e vésperas das festas maiores, as lojas abrem das 9.00 às 12.00 horas. Os estabelecimentos mulçumanos fecham nas sextas-feiras e os cristãos aos domingos.
TAXAS E IMPOSTOS
As taxas para os vôos internacionais estão incluidas no preço da passagem.
Israel, Sistuação e Geografia
O pequeno estado de Israel tem fronteiras ao nordeste com Síria, ao norte com Líbano, ao leste com Jordânia, ao sudoeste com Egito e ao oeste com o Mar Mediterrâneo.
O país apresenta quatro regiões bem diferenciadas: a depressão do Jordão ou depressão tectônica Ghor, um impressionante vale que discorre de norte a sul, desde o Monte Hermóm e que continua pelo Lago Tiberiades (conhecido também como Galileu lago Kinnereth, -200 metros do nível do mar), passando pelo Mar Morto (que encontra-se a -400 m. do nível do mar, sendo o ponto mais baixo do mundo e o mar mais salino), até o Golfo de Eilat; a franja montanhosa de Galiléia, Samaria e Judéia, onde encontram-se numerosas colinas entre as que destaca o Monte Meróm, com 1.208 m. em Galiléia.
Na cadeia montanhosa de Samaria, paralela ao rio Jordão, as colinas chegam a atingir os 900 m. de altitude e já, junto ao Mar Morto, os Montes de Judéia onde distingue-se o monte Hebróm com 1.027 m; a planície do litoral, que extende-se desde Líbano até Gaza, interrompida, tão somente, pelo Monte Carmelo, muito perto de Haifa.
Ao norte desta cidade a largura máxima da planície é de 15 Km. aproximadamente, enquanto que ao sul é de 5 Km. É, além, a zona mais povoada e industrializada do país. Finalmente, na região meridional extende-se o vasto deserto do Neguev, que ocupa 50% da superfície total do território nacional, com uma altitude média de entre 400 e 600 m. formado em sua maioria por barrancos que desaguam no Mediterrâneo ou no Mar Morto.
No há que esquecer que Israel, apesar de ser um território principalmente desértico, tem-se convertido em um país fértil, graças a genialidade e perseverânça de seus habitantes. Em poucas palavras, Israel fascina pela sua variedade geográfica, onde há belas praias, verdes vales, místicas montanhas, oásis, wuadis e desertos.
Flora e Fauna
Israel possui uma variada geografía, dando lugar a uma rica gama de meios naturais que alojam uma extensa gama de espécies de animais e plantas.
O país apresenta três zonas claramente diferenciadas: para o leste, por toda a franja fronteriça, a região da savana subtropical, onde encontra-se o Vale da Arábia que se caracteriza pelos suas altas temperaturas, pelos suas extensas planícies povoadas de acácias.
Aqui pode-se ver gazelas arábes, gatos monteses, hienas, ratos de areial, jerbillos, jerbos, camechuelos tromperos, suimangas paistinas e alondras ibis. , para o norte da zona mediterrânea, que se caracteriza pelos suas espécies arbústivas distinguem-se orquídeas, tojos, gladiolas, jaras e outras espécies típicas dos carrascais. Nesta zona há que mencionar a presença da tartaruga grega.
Aqui pode ver-se uma rica variedade de aves como cernícalos, currucas, jilgueros, tórtolas e golondrinas. O mamífero mais destacado é a mangosta. E para o sul, a estepe do Neguev, onde a característica predominante é a presença do deserto e das áridas estepes, que dão lugar a gramíneas, terebintos (um dos mais antigos da terra Santa), lírios negros e gamones. A fauna está representada por gazelas comuns, lebres, cornejas cenicientas, alcaravanes, ortegas, hubaras e cogujadas comuns, sem esquecer o temível lobo.
Em Israel há que destacar, além, os belos "wuadis", impressionantes gargantas causadas por antigos cursos de água e que dão lugar a uma flora efêmera, segundo sejam as precipitações pluviais. Distinguem-se plantas parasitas, azufaifos (uma planta muito espinhosa), e a vegetação própria dos wuadis convertidos em palmerais. Respeito à fauna distinguem-se a cabra de Nubia, damanes de roca, lagartos cola de látigo, moscaretas, cornejas, camachuelos e estorninos de Tristram.
Nas águas do Mediterrâneo predominam os camarões, salmonetes, chicharros, salmonetes do Nilo, sargos, sardinhas, bonito, cavalas, mújol, mero, peixe limão e sepias. Não há que esquecer, por outro lado, o espetacular arrecife de coral do Mar Vermelho. Eilat constitui um privilegiado ponto de observação das aves migratórias, além de destacar pelas cosechas de cítricos que dão fama a Israel, pelos seus inovadores sistemas de irrigação e técnicas de cultivo. Os "triunfadores do deserto" obtém importantes cosechas de sandías, melões, pomelos, laranjas, uvas, pêssegos, maças, pimentões, berinjelas, pepinos, tomates e abacates.
História
Tem indícios da presença humana em Canaám desde a era paleolítica, para o ano 100.000 aC. habitou no monte Carmelo o homem conhecido como "protocromanhão" e para o ano 8.000 fez seu aparecimento a agricultura e a criação de gado, momento no que se inicia a extensão dos povos, dando lugar a manifestações artísticas e religiosas. A Terra Santa se converte assim, na cúspide do desenvolvimento cultural do homem atual.
No há nada como ler os textos do Antigo Testamento para conhecer a fundo a história de Israel e do povo Judeu. Este tem suas orígens quando o Patriarca Abraham, junto a doce tribos nômades de Caldea (Mesopotâmia), partem para Canaán, a Terra Prometida, para estabelecer-se nela. A fome obriga-os a emigrar para Egito, onde são cruelmente dominados. Foi Moisés quem liberou o povo da escravidão, dando passo ao êxodo para a terra Prometida. Durante 40 anos se avança para Canaán. Durante o caminho o povo recebe as Tábuas da Lei no Monte Sinai.
Saúl, o primeiro rei de Israel do ano 1004 ao 967 aC. , foi derrotado pelos filisteos, sucedendo -lhe David (depois de vencer a Golias), que converte Jerusalém na capital do reino. Depois de sua morte lhe sucederia o rei Salomão, o rei sábio.
Com a morte deste, o reino divide-se em dois: ao norte dez tribos fundam Israel com capital em Samaria, enquanto que as duas tribos restantes fundam o Reino de Judá, com capital em Jerusalém. Este último permaneceria fiel à dinastia de David.
Para o século VI aC. o rei Nabucodonosor de Babilônia destruiu Jerusalém e o Templo de Salomão, deportando aos judeus a Babilônia (a primeira diáspora judia) A meados desse século, o Rei dos Persas, Ciro, conquista Babilônia e autoriza aos hebreus a regressar a Jerusalém, que reconstroem o Segundo Templo.
De 336 ao 168 aC. Palestina é dominada por Alexandre Magno ao vencer os Persas. E já no ano 63 os romanos se apoderam de toda a região, à que chamam Judéia, constituindo parte da Província Romana de Síria.
Durante o reinado de Herodes os partos invadem Judéia e Herodes procura ajuda em Roma. Graças à intervenção de Otávio e Marco Antonio, é proclamado rei dos judeus e se lança à reconquista. Durante seu reinado edifica palácios, fortalezas, engrandece o Segundo Templo e inicia um importante desenvolvimento urbano.
Já em nossa era, do ano 66 ao 73, os judeus se subelevam, o que provoca que o imperador Tito arrase o templo (momento no que os zelotes se suicidam em Massada). Com isto se põe fim à soberania judia e se inicia a segunda diáspora do povo judeu. Sucede-se a segunda grande revolta, entre os anos 132 e 135, sendo a repressão mais cruel, proibindo a entrada aos judeus.
Judéia se transforma em uma província romana do ano 70 ao 395. Com a conversão de Constantino, o cristianismo se converte na religião oficial e Teodosio o Grande obriga os judeus a aceita-la.
No século IV, ao ficar dividido o império romano em oriental e ocidental, Terra Santa fica abaixo da administração bizantina, correspondendo seu governo ao Patriarcado de Jerusalém. Entre o século VII e o século XI é conquistada pelos árabes e passa ao controle da dinastia Omeya (até o ano 750), de Absi até o 969 e de Fátima de Egito até o ano 1091. Com esta última se inicia uma série de guerras e perseguições religiosas. É o tempo, quando numerosos árabes se instalam na região. No ano 1071 os seléucidas turcos ocupam terra Santa.
Do ano 1099 ao 1291, as cruzadas cristãs conquistam a Terra Prometida, sem dúvida, do ano 1516 ao 1917 Palestina fica anexada ao império otomano. Em princípio o país formava parte da província de Damasco, mas foi dividida em vários distritos. Jerusalém conserva certa autonomia, mas dependendo diretamente de Constantinopla.
Entre os anos 1917 e 1948 Palestina está a baixo mandato britânico. A Declaração Balfour do ano 1917 e a Sociedade de Nações, reconhece o direito dos judeus a uma moradia nacional na Palestina, fazendo fincar pé em que devem respeitar-se os direitos das outras comunidades civis e religiosas já estabelecidas.
As migrações de judeus dispersos por todos os locais do mundo vinham-se realizando desde finais do século XIX e foram proibidas pelo mandato britânico, durante e depois do holocausto.
A regularização da terra é remitida à ONU, que no ano de 1947, através da Comissão Especial UNSCOP declara a criação de dois estados: um judeu e o outro árabe, mas estes últimos se opõem à decisão, ameaçando às comunidades judias, pelo que o Estado Árabe não chega a ver a luz.
No ano de 1948 David Bem Gurióm proclama o Estado de Israel. Imediatamente Egito, Iraque, Líbano, Síria, Jordânia e Arábia Saudita declaram a guerra, invadindo o recente estado.
No ano de 1949 Egito ocupa a Franja de Gaza, enquanto que Jordânia se anexa Cisjordânia (Judéia e Samaria) e Jerusalém Leste. No ano de 1952 Os Israelitas e os Sírios aceitam um cessar fogo imposto pela ONU.
Em 1956, durante a Guerra de Suez, Israel, com a ajuda dos exércitos britânico e francês, ocupa a península do Sinai. No ano de 1967 tem lugar a chamada "Guerra dos Seis Dias", quando Israel se enfrenta com os países árabes, apoderando-se dos Altos do Golán, Cisjordânia, Jerusalém Leste e da Franja de Gaza.
Em 1973, durante a celebração do Yom Kippur (Dia do Perdão), os egípcios e os sírios aproveitam para atacar Israel. Os primeiros pelo Canal de Suez e os segundos pelos Altos do Golán. É a chamada Guerra Yom Kippur. Esta situação se resolve parcialmente, no ano de 1979, quando Israel devolve o Sinai a Egito, após os acordos de Camp David, sendo um dos primeiros passos para atingir a paz. Egito reconhece a Israel.
Em 1986 Espanha reconhece oficialmente a existência do Estado de Israel e aceita o intercâmbio de embaixadores.
Em 1987, o dia 9 de dezembro, se inicia a "intifada" com as primeiras manifestações violentas nos territórios. Em 1988 Yaser Arafat reconhece perante a ONU o direito à existência do estado de Israel, mas solicita igual, o reconhecimento da Palestina.
Em 1991 se celebra, em Madri no dia 30 de outubro, a Conferência de Paz no Oriente, constituindo o primeiro passo para atingir a paz na região. Isto provoca no ano de 1993 a assinatura do acordo de paz entre Yaser Arafat, líder da OLP (Organização para a Liberação de Palestina) e Isaac Rabin, primeiro ministro de Israel (assassinado brutalmente em novembro de 1995), no que se declara a Autonomia de Jericó e Gaza.
Nas recentes eleições do ano 1996 tem sido eleito como primeiro ministro o conservador Benjamím Netanyahu, que espera concretiCzar os acordos definitivos, para estabelecer a paz na região.
Gastronomia
Não existe uma comida propriamente israelita, devido à forte e diversa imigração. A gastronomia do país reflete este feito que se caracteriza por esse toque cosmopolita de seus pratos que tem sido incorporado sabores de inumeráveis locais do planeta, o melhor de cada família e de cada cozinha. Assim, em Israel pode-se encontrar pratos de sabores incomparáveis com gostos sefardíes, europeus ou orientais, por citar alguns.
Além, existe uma boa variedade de locais para todos os gostos e bolsos desde os maravilhosos e finos restaurantes até os snacks, baresou estabelecimentos de comida rápida. Os menús estão escritos geralmente em hebreu e em inglês e os preços se exibem em um lugar visível à entrada.
Por outro lado, a cozinha kosher não é uma especialidade sem que consiste em uma série de normas e preceitos judeus a ter em conta, assim como, modos para a preparação de alguns pratos.
Nesta se obedece às normas ditadas pela Torá, na que segundo os preceitos da lei judia, alguns alimentos como o porco, os mariscos, o coelho, os crustáceos, os moluscos e as enguias estão proibidas, além, a carne e alguns produtos de uso diário não podem servir-se na mesma comida.
Por exemplo, a carne nunca pode ser acompanhada com molho ou creme, a norma de não comer um produto lácteo até passadas 6 horas depois de haver ingerido carne. Os alimentos que se enquadram a estas restrições são os chamados kosher.
O desjejum em Israel costuma ser abundante, a base de frutas, ovos, queijo, azeitonas, saladas de verduras, iogurtes, peixe, pão e mermelada. Porém, a comida principal é a do meio dia, o melhor momento para provar os kebab, lonchas de cordeiro assados ou os populares felafel, que consistem em uma pasta de garbanzos misturada com ervas e espécies em forma de bolas que se fritam e se põem dentro do típico pão pita, junto a tiras de couve, pimentões e azeitunas, temperadas com umas colheres de molho de sésamo (tahina) ou molho picante de cor vermelha (harif).
A pita, uma torta de pão, se serve para acompanhar as comidas ou bem, como ingredientes para outros pratos. Prepara-se com levedura seca, sal, mel e farinha de trigo, enquanto que a jalá (pão que se consome nos dias de Shabbath e nas festividades judias) requer de ovos, gergilim, açúcar e azeite vegetal (sem mel).
Pode-se começar por um bom sortido de matza (entradas e saladas) com azeitonas, puré de berinjelas, pepinos marinhados, pimentões morrons ou verduras à vinagrete. E como segundo, aconselhamos que prove o chachlik, brochetas de carne, o tcholent, umpote feijões, carne e ovos que se come geralmente, as sextas-feiras e aos sábados, o shvarma, pedaços de cordeiro, fincados em dois em um pau e assados ao fogo acompanhados de tomate e cebola, o hummus, um prato de origem árabe a base de purê de de grão de bico, vinagre, alho e molho sésamo, o famoso kabab, almondegas de carne temperadas com várias espécies ou bourekas, especialidade turca que consiste em vinagre recheado de queijo, batata e espinafres.
Não deixe de desfrutar de um bom shislik, parecido ao kabab mas com um toque picante, das beringelas, ou jatzilim preparadas de múltiplas formas ou de uma boa sopa de frango. Para os estômagos mais resistentes e atrevidos recomendamos o katshuts, prato a base de fígado, cebola e ovo duro e o radisha, almondegas de peixe com nozes, pão, açúcar, misturadas com guefilte, uma raíz picante.
E para os menos atrevidos nada melhor que um bife, uma chuleta de cordeiro, um pedaço de frango ou as sempre eternas pizzas ou hamburgues (em Israel encontrará uma ampla variedade de restaurantes onde se serve comida indiana, americana, espanhola ou italiana).
Para finalizar uma boa sobremesa como o baklavas, trigo com pistache e melão, doces árabes como o basbusa, halvah, kunafaou ataif, sem esquecer as gelatinas e a interminável lista de frescas frutas, especialmente as cítricas como a laranja.
O jantar judeu costuma ser mais bem ligeiro, diferente do jantar árabe que é abundante.
Bebidas
A água em Israel é potável, mas convidamos beber os deliciosos sucos de frutas e se esquecer da água por uns dias. Respeito à cerveja as marcas mais populares são a Maccabee, Goldstar e Lager, enquanto que a Nesher é uma cerveja de malte.
Para acompanhar as comidas, nada melhor que um dos bons vinhos do país como o tinto Irmão ou os vinhos do Carmel (vinhos de Rotschild). O café se bebe carregado e pequeno. Respeito a licores há que ressaltar o sabra, um licor de chocolate e laranja o brandy 777 e o araque, uma bebida árabe parecida ao anis.
Compras
Israel é um paraíso para os amantes das compras. Aqui pode-se adquirir quase qualquer coisa e satisfazer quase qualquer desejo. Apesar de que são três os artigos estrela (diamantes, peles e marroquineria) estamos convencidos de que a grande variedade de lembranças lhe cativaram.
Nos Lugares Santos abundam as lembranças de carácter religioso, como bolsas com Terra Santa, estampas de Getsemaní em madeira de oliveira, medalhas, talhas, kipás (espécie de solideo), talmudes, menorahs (candelabros de sete braços), exemplares da Torá encadernados em pielou tela, rosários, crucifixos, velas, água do rio Jordão e uma interminável lista.
Aconselhamos os cosméticos elaborados nas aproximidades do Mar Morto, como sais e cremes, excelentes para o cuidado da pele, a cristaleria de Cesarea, os belos corais já seja em brutoou trabalhados de Eilat, os pratos talhados em bronze de Acreou as jóias beduinas de Berseba.
Somente é questão de deixar-se seduzir e surpreender-se pelos elaborados bordados, pelas pequenas cacerolas para café (especialmente no mercado de Carmelo em Tel Aviv) ou pelos desenhos de moda mais vanguardista. Não há que esquecer que Israel é a capital dos banhadores e dos biquinis.
Não deixe de fazer uma visita a um dos centros de talhado de diamantes, a principal indústria do país. Ali encontrará os melhores preços, assim como, uma rica variedade de pedras preciosas engarçadas em ouro e prata. Outra alternativa são as visitas organizadas aos centros de confecção.
Uma vez finalizada estas compras, nada melhor que perder-se no mundo dos olores, dos sons e das espécies, nos belos e intrincados zocos e bazares. O maior encontra-se na Cidade Velha de Jerusalém, onde podem-se adquirir artesanato árabe, esculturas em madeira de oliveira, jogos de café, colares, tapetes feitos à mão, jóias yemeníes, cántaros fenícios, jarros árabes, cestos de laranjas de Jaffa, garrafas de vinho do monte
Carmelo, bandeijas de cobre, ramas de oliveira, especiarias orientais como pimenta, menta, pimentão, açafrão, trajes tradicionais, artigos religiosos, artigos de couro e pele, cerâmica, batiques, lamparinas de azeite, madrepérola, peças de palha, cristal soprado e jóias tradicionais a bons preços. Além dos bazares de Jerusalém (rua de Zócalo e do Cardo), há que distinguir o de Jaffa (Praça Kedumin) e o de São Jõao de Acre (arrededor de Jam o Umdan).
Outros dois locais recomendados para fazer compras é a rua Jaffa, importante arteria da Cidade Nova de Jerusalém, onde pode-se encontrar kipás e talit (manto para a oração) ou o ruajóm chamado Arts and Crafts Lane, que cruza o jardim Mitchel ao pé das muralhas, onde pode-se encontrar muito fino artesanato. Em Safed, ao pé das muralhas encontra-se o bairro dos artistas, que concentra um bom número de galerias de arte e taieres artesanais, que produzem peças inspiradas na religião judia.
Em Tel Aviv as principais lojas de moda e centros comerciais de prestígio encontram-se na ruas de Dizengoff, enquanto que em Jerusalém se concentram nas ruas de Bem Yehudaou King David.
No relativo às antigüidades, consideradas todas aquelas obras que se têm realizado antes do ano 1.700 dC. não podem exportar-se, a menos que vão acompanhadas da permissão expedida pelo Departamento de Antiguidades.
Por outro lado, o IVA (18%) se cobra em todos os artigos e se inclui no preço final. Porém, os turistas estão isentos deste imposto, sempre e quando realizem o pagamento em moeda estrangeira e, só para liquidar o alojamento, as excursões organizadas, o aluguel de carros, os vôos e excursões operadas por companhias de aviação domésticos e as comidas nos hotéis ou as organizadas pelos tour operadores.
Por outro lado, nos estabelecimentos recomendados pelo Ministério de Turismo e que exibem um símbolo de forma visivel no que se lê "Tax V. A. T. refound and 5% discount" pode-se obter um desconto de 5%, sempre e quando a compra supere o valor de 50 dólares norte americanos e se pague com moeda estrangeira, assim como, a devolução do IVA no porto de saída (estão isentos destas vantagems o tabaco, os aparelhos elétricos, as câmaras, os carretéis e o material fotográfico).
É aconselhável solicitar a fatura, onde deve especificar a quantidade de IVA pago. Estes artigos serão depositados em uma bolsa transparente e selada que abrirá um oficial da alfândega (do Banco Leumi) na sala de embarque, que verificará seu conteudo e a fatura para devolver o IVA em dólares norte americanos (menos uma comissão).
Em outros pontos de saída que não sejam o aeroporto de Bem Gurião ou o Porto de Haifa, o oficial selará a fatura e a devolução do IVA será remitida por correio ao domicílio indicado na mesma.
Entretenimento
Em Israel se desconhece o tédio e o aborrecimento. O país oferece uma rica e variada gama de possibilidades para entretener o espírito e o corpo. Atividades para quem gosta de participar e para quem desfruta contemplando. De qualquer forma, garantimos que Israel é sinônimo de entretenimento.
Se você é dos que gostam das atividades ao ar livre, Israel conta com numerosos Parques Nacionais providos de inquietantes e excitantes senderos para a prática do trekking. Nada melhor que realizar algumas das excursões pela Alta Galiléia ou nos Altos do Golám, em entornos de desníveis consecutivos e frequentes.
No deserto de Judéia pode-se praticar os descensos de canhões nos arredores dos wuadi, enquanto que no wuadi Qelt pode-se baixar a rappel pelas impressionantes gargantas rodeadas de cascatas de água. Se é dos que gostam da água, as atividades náuticas estão à ordem do dia.
O país conta com excelentes praias para nadar, muito próximas às principais cidades e aos centros vacacionais. As praias do Mar Mediterrâneo estão dotadas de excelentes instalações em todas as cidades como Ashkelão, Tel Aviv, Netania, Cesárea, Herzlía, Haifa, Akko e Nahariya, assim como, as das costas do mar de Galiléia.
Aqui pode-se praticar o windsurfing, a vela, o surf e o esqui aquático. As condições para a navegação resultam excelentes em Tel Aviv, Jaffaou Akko, sem esquecer as belas praias de corais do Mar Vermelho, junto a Eilat, uma vibrante cidade que nunca dorme. Aqui os amantes do mergulho encontrarão um imenso paraíso nos ricos arrecifes de coral. É conveniente informar-se sobre as distâncias, clima e permissões correspondentes e fazer os planos com antecipação.
Existem vários clubes em Eilat que oferecem rápidos cursos de mergulho e alugam equipamentos.
Continuando com a água, não deixe de experimentar e desfrutar de um descenso pelos "rápidos" do país em barca, balsa, canoa, caiaque em motor sobre os rápidos afluentes do rio Jordão em sua desembocadura no mar de Galiléia, especialmente durante os meses de primavera e verão.
Entre as possibilidades mais interessantes encontram-se os passeios a cavalo por montanhas, vales ou pela franja litoral, assim como, os safaris e excursões em camelo ou em todo terreno pelo deserto de Judéia, alojando-se em genuinos acampamentos de beduinos.
Não há que esquecer a bússula e um bom mapa e, se for possível, contar com a companhia de um guia que conheça o terreno. É aconselhável fazer os caminhos providos de suficiente reserva de combustível e de água, assim como, anotar detalhadamente as rotas realizadas e a quilometragem do percurso.
E para repor as forças, nada melhor que ir às termais do Mar Morto. Os banhos com barro negro são ótimos para os tratamentos contra a psoriasis, asma e reumatismo, além de poder desfrutar da surpreendente experiência de flutuar sobre as águas do ponto mais baixo da terra. Os balneários do Mar de Galiléia são recomendados para quem padece reumatismo e artrosis.
Embora possa parecer inverossímil, em Israel pode-se praticar esqui no Monte Hermão, nos meses de inverno. A estação, provida de todo o necessário, está aberta desde meados de dezembro a princípios de março. Nos meses de verão pode-se subir através de um teleférico para desfrutar das belas panorâmicas.
Outra das possibilidades é apontar-se a uma das expedições que realizam escavações ou bem, passar uma temporada em algum quibutiz ou moshav como voluntário, com a condição de trabalhar oito horas diárias, seis dias à semana por um tempo mínimo de dois meses, em troca de manutenção e alojamento.
Se preferir atividades mais sossegadas recorde que Israel conta com um excelente campo de golfe em Cesarea e boas canchas de tênis, sem esquecer que pode nadar nas piscinas dos hotéis de prestígio ou, relaxar-se e descansar em algum jacuzzi.
Se ao cair a noite o espírito pedir mais movimento, encontrará uma rica variedade de discotecas para escolher aquela que melhor se adeque a suas preferências, especialmente nas grandes cidades. Pois se o que lhe pede o corpo é mais tranquilidade pode beber uma xícara de café ou uma cerveja em alguma cafeteria ou terraço e engradecer o espírito, observando o ritmo de vida dos israelitas.
FESTIVIDADES
O Sabbath, dia de descanso em Israel, começa com a caída do sol na sexta-feira pela tarde e conclui ao anoitecer do sábado. Durante este dia, todas os estabelecimentos comerciais judeus, negócios, escritórios e instituções fecham, igual que nas Festas maiores (fm), que também começam a tarde anterior e terminam na noite do dia seguinte.
Nestes dias não funciona a maior parte do transporte público (exceto os taxis) e muitos lugares de diversão fecham embora alguns restaurantes, cinemas e pubs mantém suas portas abertas. O calendário hebreu, igual que o mulçumano, está baseado no ano lunar, pelo que as festas judias variam de um ano a outro. Para os cristãos o Dia do Senhor é o domingo e para os mulçumanos, o dia de descanso é a sexta-feira.
As principais festas judias são:
Tu Bi´Shvat, Ano Novo dos Árboles (em janeiro ou fevereiro).
Purim, Festa das Sortes (fevereiro ou março). Em algumas cidades festeja-se com coloridos disfarces, desfiles e jogos para celebrar a caída de Amán, quando a rainha Esther liberou os judeus do cativeiro de Babilônia.
Primeiro Dia de Pésaj, Páscoa Judia (fm- março ou abril). Festa que celebra o êxodo do povo judeu, igual que a colheita da primavera. Durante sete dias se come pão sem levedura.
Dia 7o. de Pésaj (fm-abril).
Yom Haatzmaut, Dia da Independência de Israel e Reunificação de Jerusalém (abril-maio). Todo o país sai à rua para bailar, comer e desfrutar dos espetáculos ao ar livre.
Shavout (fm – maio ou junho).
A Festa das Semanas que recorda a entrega das Tábuas no Monte Sinai.
Tisha B´Ab (julho ou agosto).
Festa em memória do Holocausto.
Rosh-Hashaná (fm - setembro).
O Ano Novo Judeu, aniversário da criação e celebração do Dia do Juizo.
Yom Kipur (fm - setembro ou outubro).
Dia do Perdão. Dia no que o país se paraliza por completo, pois é a solenidade mais importante para os judeus. Dias de jejum, abstenção, reconciliação e perdão.
Primeiro Dia de Sucot (fm - setembro e outubro).
Dia de Tabernáculos e tem lugar cinco dias depois do Dia do perdão. Esta festa se prolonga por sete dias, para comemorar a viagem pelo deserto do Sinai, após a fuga de Egito.
Simchat Torá (fm - setembro e outubro).
Alegria da Lei Com esta festa se finaliza a entrada do ano novo. Le-se em voz alta as leituras da Torá.
Primeiro Dia de Janucá (fm – novembro ou dezembro).
Festa da Luz, quando os judeus recuperam Jerusalém e consagram de novo o Templo.
Além destas festas, há que destacar os preciosos festivais que têm lugar em Israel. Destacam, o Festival do Cor, Som e Natureza na terra das Mil Grutas, que festeja-se em abril nas Grutas de Beit Guvrin, música todo o tempo sem parar, durante uma semana, a beira do Mar de Galiléia; os Festivais de Danças Populares em Carmiel e Haifa; o Festival de Corais em Arad; a Festa da Cerveja em Eilat; os Festivais de Cinema em diversas cidades; o Festival das Flores em Holão; as Festas de Canções Populares na Reserva Natural Jurshat Tal; o Teatro de Vanguarda em Akko; Harp Contest, quando Tel Aviv recebe os melhores arpistas do mundo; o Festival Dramático Inglês em Tel Aviv; a Festa dos Cítricos em Netania; o Festival Cinematográfico de Jerusalém; o Festival Internacional de Jazz em Eilat e o Festival de Israel em Jerusalém, com a presença de artistas de todo o mundo, o mais importante acontecimento cultural do país. São vinte dias de espetáculos de teatro, música e dança.
Transportes
Avião
O Al Israel Airlines oferece quatro vôos semanais desde Espanha (Madri e Barcelona) ao aeroporto Internacional Bem Gurióm de Tel Aviv que encontra-se a 18 Km. da cidade. Dali, várias companhias de ônibus ligam as cidades de Tel Aviv, Jerusalém e Haifa. É muito recomendável apresentar-se no mostrador três horas antes do vôo, pois os controles de O AL são muito rigorosos.
Devido às curtas distâncias, os vôos nacionais só se recomendam quando há que encaminhar-se de um extremo a outro. Arkia é a linha aérea que serve os vôos nacionais desde Jerusalém, Tel Aviv, Haifa, Berseba, Eilat. Masada e Rosh Pinna. A companhia Snunit liga as cidades de Tel Aviv e Mahanayim em aviões pequenos.
Trens
Apesar de que a rede de trens é reduzida, existem estações de ferro em Acre, Haifa, Tel Aviv, Gaza, Quiriat Gat, Jerusalém, Berseba, Tzefa, Orom e em outros pontos. Geralmente, as estações encontram-se fora da cidade, sem dúvida, é um bom meio de transporte, pois é econômico, limpo e mais pitoresco que outros meios. A maioria dos trens dispõem de um carro-bar. Os Sabbath e os dias de festas maiores não circulam.
Ônibus
Este é o meio de transporte mais utilizado em Israel. A companhia de ônibus Egged é a que cobre a maior parte do território nacional, além de oferecer o serviço urbano na maioria das populações. Porém, a companhia Dam é a que cobre Tel Aviv e seus arredores.
Existe um bônos de viagem chamado Israbus para 7, 14, 21 e 30 dias e que pode-se utilizar em todas as linhas (exceto na que faz o percurso turístico de Jerusalém). Não há que esquecer que o Sabbath (desde a sexta-feira pela noite até noite do sábado) e os dias de festa o serviço é interrompido.
Os ônibus Egged Tours (filial de Egged) e United Tours (filial de Dan) oferecem circuitos turísticos de vários dias pelas principais cidades e locais de interesse.
Carro
Este é um bom meio de transporte para conhecer o país. As normas e senhas de circulação são as mesmas que na Europa e os caminhos, em geral, encontram-se em bom estado. Em Israel se circula pela direita, a velocidade máxima é de 90 km. por hora nas estradas, 110 km. nas autopistas e 60 Km. nas zonas urbanas. É aconselhável viajar provido de um mapa detalhado já que, apesar de que as senhas turísticas estão escritas em inglês, algumas podem resultar indescifráveis.
As empresas internacionais de aluguel de automóveis contam com escritórios no aeroporto Internacional de Bem Gurióm e nas principais cidades (Pode-se alugar automóveis com chofer). É necessário ser maior de 21 anos de idade, contar com um permissão de conduzir com ao menos um ano de antigüidade, possuir uma carteira de crédito internacional e deixar uma quantidade como depósito.
Taxi
Em Israel, além dos taxis comuns para realizar percurso urbanos, providos de taxímetro, existem os chamados sherut, taxis coletivos que comunicam as cidades entre si, como se de um ônibus se tratará. São mais espaçosos e maiores que os comuns e pode-se recorrer nas paradas especiais e nas proximidades das estações de ônibus.
Os preços são fixos por passageiro e por trajeto, mas sempre pode-se regatear. Os taxis comuns têm suplementos por serviço noturno, pelo serviço de tele taxi ou pelo serviço no Sabbathou dias de festas.
Fonte: www.rumbo.com.br
Israel
Israel é um país no Oriente Médio
Israel é uma terra e um povo.
A história do povo judeu e de suas raízes na Terra de Israel abrange cerca de 35 séculos. Foi nesta terra que se formou sua identidade cultural, nacional e religiosa; sua presença física se manteve aqui continuamente através dos séculos, mesmo depois que a maioria do povo foi exilada à força. Com o estabelecimento do Estado de Israel em 1948, foi restaurada a independência judaica, perdida há 2.000 anos atrás.
Localização
Israel está localizado no Oriente Médio, ao longo da costa oriental do Mar Mediterrâneo, limitando-se com o Líbano, a Síria, a Jordânia e o Egito.
Está situado no ponto de encontro de três continentes: a Europa, a Ásia e a África.
Geografia
Com sua forma longa e estreita, o país tem 470 km de comprimento e mede 135 km em seu ponto mais largo. Embora pequeno em tamanho, Israel apresenta a variedade topográfica de um continente, e nele se encontram desde montanhas cobertas de florestas e verdes vales férteis até desertos montanhosos; a planície costeira e o vale do Jordão semi-tropical, sem falar no Mar Morto, o ponto mais baixo da Terra. Aproximadamente metade da área do país é semi-árida.
Clima
O clima de Israel se caracteriza por muito sol, sendo que a estação das chuvas vai de novem-bro a abril. O índice anual de precipitação pluvial varia de 50-125 cm no norte a apenas 2,5 cm no extremo sul.
As condições climáticas regionais são bastante variadas: na planície costeira, o verão é quente e úmido e o inverno, ameno e chuvoso; nas regiões montanhosas, o verão é cálido e seco, sendo o inverno modera-damente frio, com chuvas e às vezes um pouco de neve; no vale do Jordão, o verão é quente e seco e o inverno é agradável; finalmente no sul, nas regiões semi-áridas, o dia é muito quente e a noite bastante fria.
Flora e Fauna
A riqueza da fauna e da flora de Israel é conseqüência de sua localização geográfica, assim como da diversidade topográfica e climática. Mais de 380 pássaros diferentes, cerca de 150 espécies de mamíferos e répteis, e cerca de 3.000 variedades vegetais (entre as quais 150 nativas) são encontradas em seu território. 150 reservas naturais e 65 parques nacionais, num total de quase 1.000 km2, espalham-se pelo país.
Água
Por causa da escassez de água na região, o país dedica intensos esforços no sentido de aproveitar ao máximo os recursos disponíveis e na procura de novas fontes de abastecimento. Na década dos 60, todas as fontes de água potável de Israel foram reunidas numa rede integrada, cuja principal artéria, o Conduto Nacional, traz água do norte e do centro do país ao sul semi-árido. Entre os projetos em desen-volvimento cujo objetivo é a ampliação do potencial hidráulico, podemos citar chuvas artificiais, reciclagem de águas de esgosto e dessalinização da água do mar.
População
Israel é um país de imigrantes. Desde sua criação, em 1948, sua população se multiplicou por sete. Seus 6,3 milhões de cidadãos formam um mosaico de gente com vários antecedentes étnicos e diferentes estilos de vida, religiões, culturas e tradições. Os judeus constituem atualmente 78,1% da população do país, sendo que a proporção dos cidadãos não-judeus, em sua maioria árabes, é de 21,9%.
Estilo de Vida
Aproximadamente 91% dos habitantes de Israel vivem em cerca de 200 centros urbanos, alguns dos quais se situam no local de antigas cidades históricas. Cerca de 5% da população vive em cooperativas agrícolas, únicas no gênero - o kibutz e o moshav.
Principais cidades
Jerusalém (com 657.500 habitantes), a capital do país, é o centro da vida nacional e espiritual do povo judeu desde que o Rei David fê-la capital de seu reino, há cerca de 3.000 anos atrás. Hoje é uma metrópole vibrante e florescente, a sede do governo e a maior cidade do país.
Tel Aviv (com 354.400 habitantes) foi fundada em 1909, tendo sido a primeira cidade judia dos tempos modernos; hoje é o centro da vida industrial, comercial, financeira e cultural do país.
Haifa (com 270.500 habitantes), cidade costeira conhecida desde os tempos antigos, é importante porto mediterrâneo e o centro industrial e comercial da região setentrional de Israel.
Beer Sheva (com 172.900 habitantes), citada na Bíblia como um acampamento dos Patriarcas, é hoje em dia o maior centro urbano do sul do país, proporcionando serviços administrativos, econômicos, educacionais, culturais e hospitalares a toda a região meridional.
Sistema de Governo
Israel é uma democracia parlamentar em que funcionam os poderes legislativo, executivo e judicial. O presidente é o chefe do estado, cujos deveres são sobretudo formais e cerimoniais; ele simboliza a unidade e a soberania do estado. O Knesset, o poder legislativo de Israel, é um parlamento de uma só câmara, constituído por 120 membros, e funciona em sessões plenárias e através de 14 comissões permanentes.
Os deputados são eleitos por um período de quatro anos, em sufrágio universal nacional. O Governo (gabinete ministerial) é responsável pela administração dos negócios internos e pelas relações exteriores. É chefiado pelo primeiro-ministro e deve prestar contas coletivamente ao Knesset.
Educação e Ciência
O ensino é obrigatório a partir dos 5 anos e gratuito até os 18 anos. Quase todas as crianças de três e quatro anos freqüentam algum tipo de estabelecimento pré-escolar. A média de escolaridade da população é de 12,1 anos.
O ensino superior em Israel é ministrado nas universidades, que oferecem uma ampla gama de cursos de ciências e humanidades, e que são também instituições de pesquisa de reputação mundial; em faculdades que oferecem cursos de nível acadêmico e nas escolas vocacionais. O alto nível da pesquisa e do desenvolvimento científicos e suas aplicações compensam a falta de recursos naturais do país.
Saúde
A Lei do Seguro Nacional de Saúde, em vigor desde janeiro de 1995, estipula um conjunto padronizado de serviços médicos, inclusive hospitalização, para todos os residentes em Israel. Todos os serviços médicos continuam a ser proporcionados pelos quatro planos de seguro de saúde do país.
A expectativa de vida alcança pouco mais de 80,3 anos para as mulheres e quase 76,1 anos para os homens, e a mortalidade infantil é de 5,8 para 1.000 nascimentos vivos. A proporção de médicos em relação à população e o número de especialistas podem se comparar favoravel-mente com os índices dos mais adiantados países do mundo.
Trabalho e Assistência Social
O serviço social se baseia em legislação que proporciona proteção aos trabalhadores e uma ampla gama de serviços nacionais e comunitários, como a assistência aos idosos e às famílias monoparentais, programas para crianças e jovens, agências de adoção, assim como a prevenção e o tratamento do alcoolismo e do narcotismo.
O Instituto de Seguro Nacional proporciona a todos os residentes permanentes (inclusive aos cidadãos estrangeiros) uma ampla variedade de benefícios, que incluem seguro de desemprego, pensão por velhice, pensão a órfãos e viúvos, auxílio-maternidade e licença por parto, subsídio infantil, pagamento para complementação de renda-mínima e muitos outros.
Indústria
A indústria de Israel se dedica principalmente à manufatura de produtos de alto valor agregado, sobretudo baseados em inovação tecnológica, como artefatos medicinais eletrônicos; produtos agrotecnológicos; material de telecomunicação; computação (hardware e software); artefatos de energia solar; alimentos processados e produtos químicos sofisticados.
Agricultura
A agricultura de Israel é o resultado de uma longa luta contra condições difíceis e adversas e do aproveitamento máximo da água escassa e da pouca terra arável.
Hoje a agricultura representa cerca de 2,5% do PIB e 3% das exportações. Israel produz 93% de suas necessidades alimentícias, suplementadas com a importação de cereais, sementes oleaginosas, carne, café, cacau e açúcar, que são mais do que pagos pela ampla gama de produtos agrícolas de exportação.
Comércio Exterior
Israel mantém relações comerciais com países dos seis continentes. Cerca de 48% das importações e 39% das exportações se realizam com a Europa, graças ao acordo de livre comércio assinado com a UE em 1975. Acordo semelhante foi assinado em 1985 com os Estados Unidos, cujo comércio com Israel representa 24% das importações e 35% das exportações israelenses.
Cultura
Vários milênios de história, a reunião de judeus de mais de 70 países, uma sociedade composta por comunidades multi-étnicas vivendo lado a lado, e um fluxo constante de comunicação internacional via satélite ou por cabos - tudo isso contribui para a formação da cultura israelense que reflete elementos internacionais, embora sempre em busca de sua própria identidade.
A expressão cultural é tão variada quanto o próprio povo, expressando-se através da literatura, do teatro, de concertos, programas de rádio e televisão, espetáculos, museus e galerias, para todos os gostos e interesses.
As línguas oficiais de Israel são o hebraico e o árabe, mas nas ruas pode-se escutar muitos outros idiomas. O hebraico, idioma da Bíblia, fora durante séculos usado apenas para liturgia e literatura; seu renascimento como língua falada iniciou-se há um século atrás, com a renovação da vida judaica na Terra de Israel.
Fonte: www.mfa.gov.i
Israel
Nome oficial: Estado de Israel (Medinat Yisra'el).
Nacionalidade: israelense.
Data nacional: 28 de abril (Independência).
Capital: Jerusalém (não reconhecida pela ONU), Telaviv (sede da maioria das embaixadas estrangeiras).
Cidades principais: Jerusalém (633. 700), Telaviv (348.100), Haifa (265.700), Rishon Leziyyon (188. 200), Holon (163.100) (1998).
Idioma: hebraico (oficial), árabe.
Religião: judaísmo 80,6%, islamismo 14,6% (maioria sunita), cristianismo 3,2%, drusos 1,6% (1997).
GEOGRAFIA
Localização: oeste da Ásia.
Hora local: +5h.
Área: 20.700 km2.
Clima: mediterrâneo.
Área de floresta: mil km2 (1995).
POPULAÇÃO
Total: 6,2 milhões (2000), sendo israelenses nativos de origem européia 41%, europeus, americanos, africanos e médio-orientais 40%, árabes 19% (1996).
Densidade: 299,52 hab./km2.
População urbana: 91% (1998).
População rural: 9% (1998).
Crescimento demográfico: 2,2% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 2,68 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 76/80 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 8 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo: 3,9% (2000).
IDH (0-1): 0,883 (1998).
POLÍTICA
Forma de governo: República parlamentarista.
Divisão administrativa: 6 distritos subdivididos em municipalidades.
Principais partidos: Trabalhista de Israel, Likud, Shas, Meretz, Israel B'Aliyah.
Legislativo: unicameral - Assembléia, com 120 membros eleitos por voto direto para mandato de 4 anos.
Constituição EM VIGOR: não há Constituição escrita.
ECONOMIA
Moeda: shekel novo.
PIB: US$ 100,5 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 4,2% (1998).
PIB indústria: 29% (1998).
PIB serviços: 66,8% (1994).
Crescimento do PIB: 5,4% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 16.180 (1998).
Força de trabalho: 3 milhões (1998).
Agricultura: batata, tomate, trigo, maçã, frutas cítricas, melão.
Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves.
Pesca: 23,3 mil t (1997).
Mineração: bromita, magnésio, sais de potássio.
Indústria: alimentícia, bebidas, tabaco, máquinas (elétricas), química, petroquímica, carvão, metalúrgica, equipamentos de transporte, jóias (polimento de diamante).
Exportações: US$ 23,3 bilhões (1998).
Importações: US$ 29,3 bilhões (1998).
Principais parceiros comerciais: EUA, Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Itália, Holanda (Países Baixos), Suíça.
DEFESA
Efetivo total: 175 mil (1998).
Gastos: US$ 11 bilhões (1998).
Fonte: www.portalbrasil.net
Israel
Israel é um país da Ásia Ocidental.
A capital é Jerusalém [Yerushalayim].
As principais religiões são o Judaísmo e o Islamismo (Sunita).
A língua nacional é o Hebraico, o Árabe é uma língua oficial para a minoria Árabe.
Israel tem uma minoria Árabe-Muçulmana. Na sequência da Segunda Guerra Mundial, os Britânicos se retiraram de seu mandato da Palestina, e as Nações Unidas dividiram a área em países Árabes e Judeus, um arranjo rejeitado pelos Árabes.
Posteriormente, os Israelenses derrotaram os Árabes em uma série de guerras sem fim à profundas tensões entre os dois lados. Os territórios ocupados por Israel desde a guerra de 1967 não estão incluídos no perfil do país de Israel, salvo indicação em contrário. Em 25 de Abril de 1982, Israel retirou-se do Sinai em conformidade com o Tratado de Paz Israel-Egito de 1979.
De acordo com o quadro estabelecido na Conferência de Madrid em Outubro de 1991, foram conduzidas as negociações bilaterais entre Israel e representantes Palestinos e a Síria para alcançar um acordo permanente.
As autoridades Palestinas e Israel assinaram em 13 de Setembro de 1993 uma Declaração de Princípios (também conhecido como "Acordos de Oslo") guiando um período transitório de autogoverno Palestino.
O território pendente e outras disputas com a Jordânia foram resolvidos no Tratado de Paz Israel-Jordania de 26 de Outubro de 1994. Além disso, em 25 de Maio de 2000, Israel retirou-se unilateralmente do sul do Líbano, que ocupava desde 1982.
Em Abril de 2003, o Presidente Bush dos Estados Unidos, trabalhando em conjunto com a União Européia, ONU e Rússia - o chamado "Quarteto" - tomou a iniciativa de traçar um 'mapa da estrada' para uma solução definitiva do conflito em 2005, com base em passos recíprocos entre os dois principais partidos dos dois estados, Israel e uma Palestina democrática.
No entanto, o progresso em direção a um acordo sobre o status permanente foi prejudicado pela violência entre Israelenses e Palestinos entre Setembro de 2003 e Fevereiro de 2005.
No verão de 2005, Israel unilateralmente desengajou da Faixa de Gaza, evacuando colonos e seus militares enquanto mantendo o controle sobre a maioria dos pontos de entrada na Faixa de Gaza. A eleição do Hamas para liderar o Conselho Legislativo Palestino congelou as relações entre Israel e a Autoridade Palestina (PA).
Ehud Olmert se tornou primeiro-ministro em Março de 2006 e presidiu a um conflito de 34-dias com o Hezbollah no Líbano em Junho-Agosto de 2006 e 23-dias de conflito com o Hamas na Faixa de Gaza no mês de Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009. Olmert, que em Junho de 2007 retomou as conversações com o Presidente Mahmoud Abbas da PA, pediu demissão em Setembro de 2008.
O Primeiro-Ministro Binyamin Netanyahu formou uma coligação em Março de 2009 na sequencia de uma eleição geral em Fevereiro de 2009. As negociações diretas lançadas em Setembro de 2010 entraram em colapso após a expiração da moratória de 10-meses da construção parcial de assentamentos por Israel na Cisjordânia.
Israel moderna foi fundada em 1948 como uma pátria para os Judeus de todo o mundo. Este renascimento nacional ocorreu há quase 2.000 anos após os Judeus serem expulsos da terra de Israel pelos Romanos e espalhados por todo o mundo.
Terra
Israel é um país relativamente pequeno.
Ele está localizado no cruzamento de três continentes: Ásia, África e Europa. A terra que Israel ocupa tem sido chamada de Canaã, Israel, Judéia e Palestina em várias épocas da história.
Ela tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento de três grandes religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Todas consideram Jerusalém, a cidade capital de Israel, um lugar sagrado.
Dentro das fronteiras estabelecidas pelos acordos de cessar-fogo com as nações Árabes em 1949, Israel tem uma área de 8.017 mi² (20.764 km²).
Como resultado da vitória de Israel na Guerra dos Seis Dias em 1967, Israel ocupou um adicional de três territórios, totalizando cerca de 2.500 mi². (6.475 km²): a Cisjordânia, que foi capturada da Jordânia; a Faixa de Gaza, levada do Egito; as Colinas de Golã, tomadas da Síria; mais a península do Sinai, devolvida ao Egito em 1982.
Os Árabes Palestinos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza ganharam limitada autonomia sob acordos assinados por Israel e a Organização para a Libertação da Palestina em 1993, 1994 e 1995. Embora o processo de paz posteriormente esmorecesse, Israel se retirou unilateralmente de toda a Faixa de Gaza e de quatro assentamentos da Margem Ocidental em 2005. O futuro status de Jerusalém Oriental é uma questão importante nas relações Árabe-Israelenses. A cidade foi capturada da Jordânia em 1967 e formalmente anexada por Israel em 1980.
Israel faz fronteira ao norte com o Líbano, a leste com a Jordânia e a Síria, ao sul com o Golfo de Aqaba, e a oeste com o Mar Mediterrâneo e o Egito. O Mar da Galiléia (também chamado de Lago Tiberíades e Yam Kineret), do qual o Rio Jordão flui, é de grande interesse histórico. O Mar Morto, um lago de sal, é o ponto mais baixo da superfície da Terra - cerca de 1.300 pés (400 m) abaixo do nível do mar. Os principais rios de Israel são o Jordão, o Quisom, e o Yarkon.
Geografia física
Israel tem quatro regiões geográficas. O Deserto de Negev, uma região em forma de triângulo no sul que ocupa mais da metade do país, tem baixas colinas que se tornam mais e mais estéreis para o sul. A planície costeira do Mediterrâneo, onde a maioria da população vive, varia na largura de 9,5-16 mi. (15 a 25 km).
A leste da planície costeira, estendendo-se no comprimento do país, está uma faixa central de colinas, com uma altura média de 2.000 pés (610 m), conhecida no norte como os Montes da Galiléia. A Planície de Esdrelon forma a fronteira sul da Galiléia. Ao sul da planície, a faixa central forma um planalto de terras altas na área da Cisjordânia. A leste das colinas centrais encontra-se o vale do Rio Jordão.
Clima
Grande parte de Israel tem um clima Mediterrâneo, com invernos amenos e úmidos e verões quentes e secos. Ambas temperatura e precipitação mudam dramaticamente do norte ao sul. Nas montanhas do norte, as temperaturas de Janeiro caem muitas vezes para 40 °F (4 °C); a precipitação média anual excede frequentemente 40 polegadas (102 cm). Em contraste, o Negev recebe nenhuma chuva no verão e ocasionais chuvas súbitas no inverno. As temperaturas de Agosto no sul do Negev freqüentemente ultrapassam 100 °F (38 °C).
População
Israel tem uma população de mais de 7 milhões de pessoas. Pouco mais de 75 por cento do povo de Israel são Judeus. A maior parte do restante são Árabes.
Aproximadamente 17 por cento dos cidadãos de Israel são Muçulmanos. Cerca de 2 por cento, a maioria Árabes, são Cristãos. Os Drusos, uma pequena seita que se separou de Islã no século 11, representam cerca de 1,7 por cento.
A população Judaica de Israel é composta de pessoas de cerca de 70 países diferentes. Eles representam uma infinidade de culturas e línguas. Existem dois grandes grupos dentro da população Judaica. Os Judeus Ashkenazi imigraram para Israel da Europa (exceto Espanha e Portugal) e da América do Norte.
Os Judeus Sefarditas vêm dos países Árabes do Oriente Médio e do Norte da África, Espanha, Portugal, e partes da Ásia. Hoje, os Judeus Sefarditas e seus descendentes constituem a maioria da população, mas os Judeus Asquenazes das sociedades industrializadas ocidentais controlam grande parte da economia e do governo.
Um certo número de forças estão trabalhando para apagar as diferenças entre as duas principais comunidades Judaicas. Estas incluem aumentar o nível educacional entre os Judeus Sefarditas, o serviço militar comum, e casamentos cada vez maiores entre os dois grupos.
O dilúvio de imigrantes Judeus da antiga União Soviética que começou em 1989 aumentou o elemento Ashkenazi da população. Esta onda mais recente tensionou os serviços sociais e a habitação disponíveis de Israel.
Ao contrário dos Árabes que vivem nos territórios ocupados, os Árabes vivendo em Israel são cidadãos de pleno direito nos termos da lei. Árabes se sentam no parlamento Israelense, chamado Knesset. Os Árabes que residem em Israel tendem a ter um melhor padrão de vida do que os Árabes nos territórios ocupados e em muitos dos países vizinhos de Israel.
No entanto, muitos Árabes Israelenses se queixam de que eles são tratados como cidadãos de segunda classe em sua própria terra. Desde as revoltas dos Árabes Palestinos nos territórios ocupados lançadas em 1988 e em 2000, os Árabes Israelenses têm se tornado cada vez mais conscientes de sua herança e simpatias Palestinas.
Modo de Vida
A sociedade Israelense é a mais democrática no Oriente Médio. Sua imprensa é livre, exceto para a censura de informações relativas às operações militares. Há fortes partidos políticos de oposição e livremente expressas críticas públicas do governo.
Os Israelenses levam uma vida variada. Eles se vestem muito bem como Europeus ou Americanos, mas com ênfase em estilos informais. As famílias costumam comer algum tipo de carne cozida ou assada diariamente, embora os Israelenses mais pobres comam carne com menos freqüência.
Nos feriados, o frango é um prato comum. Geralmente há uma ampla oferta de frutas e vegetais frescos, e saladas são comidas mesmo no café da manhã. Um dos pratos mais populares é a berinjela, cozida em dezenas de formas.
Nos feriados, os Israelenses costumam visitar os muitos belos cenários naturais e sítios arqueológicos que abundam no país. Diz-se que cada Israelense é um arqueólogo amador, e as pessoas de todas as idades exibem um profundo apego ao passado.
Embora Israel seja um Estado Judeu, apenas uma minoria da população Judaica é religiosa em uma maneira ortodoxa ou estrita. No entanto, o caráter Judaico do país é expresso na observância do Sábado como o dia semanal de descanso e adoração, e em feriados religiosos, particularmente no Ano Novo (Rosh Hashaná) e no Dia da Expiação (Yom Kippur).
Educação
O ensino é obrigatório até os 16 anos e gratuito até os 18 anos. O sistema educacional de Israel tenta ensinar os valores nacionais, sociais e religiosos, com ênfase em estudos Judaicos e programas para promover os valores democráticos e do entendimento entre os grupos étnicos. Desejando preservar a sua própria cultura, religião e identidade, mais Árabes Israelenses freqüentam escolas separadas, nas quais o Árabe é a língua de instrução.
Os alunos em escolas em língua Hebraica estudam Árabe, e aqueles em escolas em língua Árabe estudam Hebraico. Alunos em ambos os sistemas estudam o Inglês como língua estrangeira. As maiores instituições de ensino superior são a Universidade Hebraica de Jerusalém e a Universidade de Tel Aviv.
Cultura e Artes
Desde a sua criação, Israel tem colocado grande ênfase no desenvolvimento da língua e cultura Hebraica. Grupos de cantores e danças populares atraem um grande número de participantes. Israel conquistou uma reputação sólida na música clássica, devido ao alto nível de desempenho da Orquestra Filarmônica de Israel. Israel tem cerca de 250 instituições culturais que atuam no teatro, dança, música, literatura, cinema, artes visuais e folclore.
Cidades
Sobre 92 por cento do povo de Israel vivem em cidades ou grandes cidades, fazendo com que Israel seja um dos países mais urbanizados do mundo. Cerca de 8 por cento vivem em assentamentos rurais, como cooperativas e aldeias agrícolas ou em assentamentos coletivos conhecidos como kibutzim.
Uma pequena porcentagem das pessoas são Beduínos Árabes, povos nômades e seminômades que criam ovelhas, cabras e camelos. Mais de dois terços da população Judaica está concentrada nas três áreas metropolitanas de Tel Aviv-Jaffa, Haifa e Jerusalém.
Tel Aviv-Jaffa
A maior das áreas metropolitanas, Tel Aviv-Jaffa está na estreita planície costeira ao longo do Mar Mediterrâneo. Há evidências de contínuo estabelecimento em Jaffa, nos últimos 7.000 a 10.000 anos. Um número crescente de Judeus começaram a se estabelecer na área no final dos 1800s, fundando Tel Aviv em 1909 nas dunas de areia estéril, ao norte de Jaffa. Tel Aviv é hoje o centro do comércio, da indústria leve, e do entretenimento de Israel. Ela tem praias, hotéis modernos, lojas, cafés, teatros, salas de concerto, museus e universidades.
Jerusalém
Jerusalém é a capital de Israel moderna, assim como era a capital dos dois antigos estados Judeus. Localizada no alto das colinas da Judéia, a "velha cidade" contém lugares sagrados do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.
Haifa
A bonita cidade portuária de Haifa no norte de Israel está localizada numa pequena península que se projeta em direção ao Mediterrâneo, onde se levanta a partir de seu porto até as colinas verdejantes do Monte Carmelo. Haifa é o porto mais movimentado de Israel e centro industrial importante, e é o lar do Instituto de Tecnologia de Israel (o Technion). No Monte Carmelo está o centro mundial da fé Baha'i.
Outras cidades
Outras cidades importantes incluem Beersheba, o centro regional do Negev; Eilat, o porto sul que dá acesso ao Mar Vermelho e ao Oceano Índico; e as cidades portuárias de Ascalon e Acre.
Economia
A maior proporção da força de trabalho de Israel é empregada nos serviços públicos e na comunidade. Israel tem mais de 200 assentamentos coletivos chamados kibbutzim, mas eles são a casa de menos de 3 por cento da população. Um kibbutz é um estabelecimento em que a maioria da propriedade é de propriedade coletiva e as decisões são tomadas por representantes eleitos.
Na maioria desses assentamentos, os membros comer em um refeitório comum, e as crianças são cuidadas durante o dia em viveiros coletivos e escolas. Os Kibutzim têm estado na vanguarda do desenvolvimento agrícola, social, e industrial de Israel.
As principais culturas de frutas cítricas e de vegetais de Israel são populares no mercado Europeu no inverno. O trigo e a cevada são também importantes. As aves são a criação mais amplamente levantada. Os únicos recursos naturais de importância têm sido o potássio e fosfatos.
Recentes descobertas de enormes jazidas de gás natural na costa norte melhoraram muito as perspectivas de energia do país. A indústria Israelense inclui o processamento de alimentos, a lapidação de diamantes, e a produção química, têxtil, cerâmica, cimento e de máquinas. Software, máquinas, diamantes, produtos agrícolas e produtos químicos são as exportações chave.
Apesar de seu contínuo estado de guerra, Israel desenvolveu um padrão de vida relativamente elevado.
O país tem uma economia mista: as plantas de propriedade privada empregam cerca de 75 por cento da força de trabalho; as indústrias de propriedade estatal e aquelas de propriedade da Histadrut (Federação Geral do Trabalho) empregam o restante. O desenvolvimento de Israel tem sido grandemente assistido pela ajuda estrangeira dos Estados Unidos e contribuições financeiras da comunidade Judaica mundial.
Governo
Israel tem um sistema parlamentar de governo consistindo em uma única assembléia legislativa de 120 membros chamado Knesset. O primeiro-ministro, que é o chefe do gabinete, foi escolhido pelo Knesset desde 2001. O presidente, também eleito pelo Knesset, detém um posto principalmente cerimonial. As leis aprovadas pelo Knesset não podem ser vetadas pelo presidente ou anuladas por qualquer tribunal.
Os membros da Knesset não representam as regiões do país. Cada partido político apresenta uma lista de candidatos. Dependendo de quantos votos um partido recebe por todo o país, lhe é dado um certo número de assentos no Knesset.
Nenhum partido jamais foi capaz de receber votos suficientes para ganhar a maioria absoluta (61 lugares). Assim, o primeiro-ministro necessita do apoio de outros partidos. Leva 61 votos no Knesset para forçar novas eleições legislativas, e 80 votos para derrubar o primeiro-ministro.
História
O moderno Estado de Israel foi proclamado em 14 de Maio de 1948, com estas palavras: "A Terra de Israel foi o berço do povo Judeu. Aqui sua identidade espiritual, religiosa e nacional foi formada. Aqui eles conquistaram a independência e criaram uma cultura de significado nacional e universal. Aqui eles escreveram a Bíblia e a deram ao mundo".
Raízes bíblicas
Segundo a Bíblia, Abraão levou sua família de Ur para Canaã, a terra que hoje é Israel, cerca de 4.000 anos atrás. Abraão, seu filho Isaac e seu neto Jacob são considerados antepassados do povo Judeu. Ao longo dos séculos, o povo Judeu foi conquistado várias vezes e exilado pelo menos três vezes. Mas eles continuaram a sobreviver e florescer.
Começando por volta de 63 aC, o domínio Romano foi gradualmente estendido sobre a terra de Israel, que foi rebatizada Palestina pelos Romanos. Com o tempo, os Romanos tentaram controlar todos os aspectos da vida Judaica. Isso levou a várias revoltas. A mais determinada destas foi esmagada em 70.
Jerusalém foi destruída, e os Judeus foram dispersos por todo o mundo.
O Sionismo e o Holocausto
Durante os 1800s, o movimento nacionalista Judeu chamado Sionismo foi iniciado. Ele foi fundado por Theodor Herzl, em reação a uma onda de anti-Semitismo na Europa Oriental. Muitos Judeus partiram da Europa Oriental para os Estados Unidos e para a Europa Ocidental.
Alguns se estabeleceram na Palestina, o local do antigo Israel (ou Zion). Lá eles esperavam reconstruir uma pátria Judaica. Na época, a Palestina era parte do Império Otomano (Turco) e em grande parte era habitada por Árabes. Muitos deles temiam a chegada de imigrantes Judeus Europeus.
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18), os Britânicos derrotaram os Turcos. Eles ocuparam a Palestina como um mandato (1920-1948), sob a Liga das Nações. Durante este período, a população Judaica na Palestina passou de cerca de 10 para 30 por cento. Como resultado, a maioria dos Árabes Palestinos aumentaram a sua oposição ao Sionismo. Batalhas freqüentes ocorreram entre Árabes, Judeus e as autoridades Britânicas.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), cerca de 6 milhões de Judeus foram assassinados sistematicamente na Europa durante o Holocausto. Depois, o apoio Judeu para o movimento Sionista aumentou consideravelmente. Pelo final da guerra, muitos Judeus restantes na Europa procuraram juntar-se à crescente comunidade Judaica na Palestina.
Independência e Guerra
Em 1947, a Grã-Bretanha levou a disputa entre Árabes Palestinos e Judeus perante as Nações Unidas (ONU). A ONU aprovou um plano para dividir o país em Estados independentes Judeu e Árabe. Uma zona internacional incluiria Jerusalém. Os Judeus aceitaram o plano, mas os Árabes o rejeitaram. A guerra civil resultou.
Em 14 de Maio de 1948, David Ben-Gurion, o primeiro primeiro-ministro Israelense, declarou a independência do Estado de Israel. Poucas horas depois, os exércitos de seis países Árabes vizinhos atacaram o novo Estado Judeu. Depois de sete meses, a luta terminou com uma vitória para os Israelenses. Eles chamaram a luta sua guerra de Independência. A guerra resultou na fuga de mais de 700.000 Árabes de suas casas e terras.
Acordos de armistício foram assinados em 1949 entre Israel, Egito, Líbano, Jordânia e Síria. Mas as hostilidades continuaram. Eles ainda tinham diferenças quanto ao retorno dos refugiados Árabes, as fronteiras entre Israel e seus vizinhos, e o status futuro de Jerusalém. Estas disputas levariam a uma série de guerras entre Israel e os Estados Árabes nas próximas décadas.
Guerras de 1956, 1967 e 1973
Em 1956, o Egito nacionalizou o Canal de Suez. Esta ação levou à guerra com a Grã Bretanha, França e Israel. Os três países invadiram o Egito, com Israel ocupando a península do Sinai e a Faixa de Gaza. A ONU interveio e as três nações se retiraram.
Em Maio de 1967, o Egito mobilizou suas forças perto da fronteira sul de Israel. Ele fechou o Golfo de Aqaba aos navios Israelenses, o que ameaçava o comércio de Israel. Em 5 de Junho, Israel atacou o Egito (que estava aliado com a Jordânia e a Síria). A luta durou apenas seis dias.
As forças Árabes foram derrotadas. Israel ganhou territórios como um resultado da guerra. Ela tomou a Península do Sinai, a Faixa de Gaza, as Colinas do Golã da Síria, e a Cisjordânia do Rio Jordão. O último incluía Jerusalém Oriental da Jordânia.
A quarta guerra Árabe-Israelense começou em 6 de Outubro de 1973, durante o governo da Primeira-Ministra Golda Meir. Tudo começou com dois ataques simultâneos contra Israel. Tropas Egípcias cruzaram o Canal de Suez procurando recuperar o Sinai.
Os Sírios atacaram as posições Israelenses para recuperar as Colinas do Golã. Eventualmente, os Israelenses recuperaram o terreno perdido e empurraram através do Canal de Suez no Egito. Israel depois retirou-se do canal e em 1975 retornou parte do Sinai ao Egito.
Em 1977, o presidente Egípcio Anwar Sadat viajou para Israel. Ele tentou acabar com a guerra entre os dois países. Em 1978, Sadat, o primeiro-ministro Israelense Menachem Begin, e o presidente dos EUA Jimmy Carter reuniram-se em Camp David, Maryland. Um tratado de paz foi assinado em 1979, e Israel gradualmente se retirou do Sinai.
Líbano e a OLP
Em 1982, Israel lançou uma invasão no Líbano. O objetivo de Israel era forçar o Líbano a assinar um tratado de paz e destruir as bases mantidas pela Organização de Libertação da Palestina (OLP). No início, a OLP queria eliminar Israel e substituí-la com um estado Árabe Palestino. Mas, eventualmente, a OLP reconheceu Israel. A OLP procurou, ao invés, estabelecer um Estado Palestino separado na Cisjordânia ocupada por Israel e na Faixa de Gaza.
A guerra no Líbano foi criticada pela maioria dos Israelenses. Ela levou, indiretamente, à renúncia do Primeiro-Ministro Begin, em 1983. Israel retirou a maior parte de suas forças do Líbano em 1985. Mas continuou a ocupar uma zona de segurança restrita perto da fronteira até Maio de 2000.
Governo de Unidade Nacional
Nas eleições de 1984, nenhum dos dois principais grupos políticos - os Trabalhistas e o Likud - foi capaz de formar um governo. Então, eles concordaram em formar um governo de unidade nacional, com o líder de cada partido alternando como primeiro-ministro. Shimon Peres, o líder Trabalhista, assumiu o cargo em primeiro lugar. Ele foi sucedido em 1986 pelo líder do Likud, Yitzhak Shamir. Enquanto isso, em 1987, uma intifada (levante) Árabe irrompeu contra o domínio Israelense.
O Processo de Paz
As eleições em 1992 trouxeram o Partido Trabalhista ao poder, liderado por um novo primeiro-ministro, Yitzhak Rabin. Em 1993, Rabin e Yasser Arafat, o líder da OLP, concordaram com o autogoverno Palestino na Faixa de Gaza e em partes da Cisjordânia. Por essa conquista, Rabin, Peres e Arafat dividiram o Prêmio Nobel da Paz de 1994.
O acordo também abriu o caminho para um tratado de paz de 1994 entre Israel e a Jordânia. Mas em 1995, Rabin foi assassinado. No ano seguinte, Benjamin Netanyahu do Likud ganhou as primeiras eleições diretas para primeiro-ministro de Israel.
Nem Netanyahu nem o seu sucessor, o líder do Partido Trabalhista Ehud Barak, puderam chegar a um acordo com a OLP. Quando a frustração Palestina eclodiu em uma nova intifada, Barak renunciou. As eleições em 2001 levaram o líder do Partido Likud Ariel Sharon ao poder. Likud e Sharon foram reeleitos em 2003.
As perspectivas de paz melhoraram quando o gabinete Israelense aprovou uma proposta dos Estados Unidos conhecida como o mapa da estrada. Ela pediu para Israel desocupar os assentamentos Judaicos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
Depois que Arafat morreu em 2004, Israel transferiu o controle da segurança para os Palestinos em cidades selecionadas da Cisjordânia. Menos de um ano depois, Israel retirou suas forças militares da Faixa de Gaza e evacuou os 9.000 colonos Israelenses.
Logo depois, Sharon saiu do direitista Partido Likud e formou o mais moderado Partido da Responsabilidade Nacional. Mas no início de 2006 ele sofreu um acidente vascular cerebral maciço. Seu partido, rebatizado Kadima, foi assumido por Ehud Olmert, que se tornou primeiro-ministro incumbente. Olmert foi mais tarde eleito primeiro-ministro em seu próprio direito. Ele prometeu seguir o plano de Sharon para a retirada de colonos Israelenses na Cisjordânia.
Combate renovado
Naquele verão, a violência eclodiu entre Israel e o Hamas, um grupo militante Árabe que disparava foguetes contra Israel da Faixa de Gaza. Israel foi então atacada em suas fronteiras do norte. O segundo ataque foi realizado pelo Hezbollah, outro grupo de guerrilha anti-Israelense baseado no Líbano.
Israel contra-atacou, mas os grupos de guerrilha colocam uma forte resistência. Um cessar-fogo foi finalmente negociado pelas Nações Unidas em Agosto de 2006. Em 2007, no entanto, o Hamas tomou o controle da Faixa de Gaza da facção Fatah da OLP, e as hostilidades com Israel retomaram. Tanto o Hamas quanto o Hezbollah continuaram a clamar pela destruição de Israel.
Após confronto durante a primavera de 2008, Israel e Hamas concordaram em um prazo de seis meses de cessar-fogo em Junho. À medida que o cessar-fogo terminava em meados de Dezembro, ambos os lados acusaram o outro de violar seus termos. Israel acusou o Hamas de disparar foguetes contra Israel e, ao final de Dezembro lançou ataques aéreos em larga escala contra posições do Hamas em Gaza.
Isso seguiu-se em 3 de Janeiro de 2009, por uma invasão terrestre maciça. A luta continuou por duas semanas. Depois de ambos os lados declararem um cessar-fogo, todas as tropas Israelenses foram retiradas por 21 de Janeiro. Durante o confronto curto mas violento, mais de 1.300 Palestinos foram mortos, e muitas partes da Faixa de Gaza foram devastadas.
Enquanto isso, a ministra das Relações Exteriores Israelense Tzipi Livni substituiu Olmert como líder do Partido Kadima, mas ela não foi capaz de formar um novo governo de coalizão. Como resultado, as eleições parlamentares foram realizadas em Fevereiro de 2009. Nessas eleições, o Partido Likud de Benjamin Natanyahu e outros partidos de direita conquistaram a maioria dos assentos no Knesset, o parlamento de Israel.
O presidente Israelense, Shimon Peres perguntou a Netanyahu para formar um novo governo. Netanyahu formou um governo de coalizão de centro-direita e foi empossado em 31 de Março. Ele disse que iria negociar com os Palestinos. Mas ele não aprovou a solução de dois Estados para Israel e Palestina patrocinada pelos Estados Unidos.
Eventos recentes
O Presidente dos EUA, Barack Obama, trouxe novas idéias para o processo de paz no Oriente Médio quando assumiu o cargo em Janeiro de 2009. Obama exortou os Israelenses para deter a expansão dos assentamentos na Cisjordânia e impedir a construção de casas para Israelenses em Jerusalém Oriental.
Netanyahu discordou. Devido a estas diferenças, e outras, pouco progresso foi feito no processo de paz no Oriente Médio em 2009.
Negociações de paz indiretas entre Israel e a facção Hamas da OLP começaram em Maio de 2010. As negociações, mediadas pelos Estados Unidos, fizeram pouco progresso. As autoridades Israelenses anunciaram que mais unidades habitacionais Judaicas seriam construídos em Jerusalém Oriental e que alguns prédios Palestinos seriam demolidos.
Então, no final de Maio, Israel suspendeu uma flotilha de navios que transportavam suprimentos da Turquia para a Faixa de Gaza. Nove pessoas a bordo de um dos navios Turcos foram mortas por comandos Israelenses, que abordaram o navio a partir de helicópteros no Mar Mediterrâneo.
Estas ações Israelenses trouxeram um calafrio às relações Israel-EUA. Israel havia bloqueado Gaza, tanto em terra quanto no mar para impedir que armas e outros bens chegassem ao Hamas e para enfraquecer o Hamas politicamente. O bloqueio Israelense quase destruiu a economia de Gaza, causando grandes dificuldades para as pessoas que ali vivem.
As mortes no navio Turco tiveram conseqüências para Israel. Muitas nações denunciaram a ação Israelense. As denúncias mais duras vieram da Turquia. Apesar de uma nação Muçulmana, a Turquia tinha sido um aliado de Israel. Agora ela exigiu um pedido de desculpas de Israel e chegou perto de romper relações diplomáticas. A Turquia e outras nações pediram uma investigação internacional sobre as mortes, mas Israel recusou-se.
Mais tarde, em 2010, Israel aliviou o bloqueio de Gaza, permitindo que mais bens fluissem para a área. Para trazer as negociações de paz EUA-patrocinadas de volta nos trilhos, Israel temporariamente congelou a construção de novas habitações na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
O Primeiro-ministro Israelense Netanyahu e o presidente da Autoridade Palestina Abbas se reuniram três vezes em Setembro. Mas o congelamento da construção não durou muito tempo, e as conversações de paz terminaram mais uma vez.
O conflito entre Israelenses e Palestinos permaneceu sem solução no início de 2011. Com as negociações de paz paralisadas, os Palestinos consideraram ignorar Israel e declarar a independência em 2011. Em Abril, o Hamas e o Fatah, o grupo Palestino que controla a Cisjordânia, concordaram em pôr fim à sua rivalidade de anos de duração. Os dois grupos disseram que iriam formar um governo de unidade interino e planejar eleições amplas para a Palestina.
Os levantes no mundo Árabe em 2011 tinham pouco a ver com o conflito Israelo-Palestino. Mas eles tiveram um impacto sobre as relações de Israel com seus vizinhos. Os militares Egípcios se comprometeram a respeitar todos os tratados do Egito, incluindo o acordo de paz de 1979 com Israel. Ao mesmo tempo, ele terminou o isolamento de Gaza, permanentemente abrindo a fronteira de Rafah. O tumulto crescente na Síria e a guerra civil na Líbia também aumentaram as preocupações de Israel sobre a estabilidade regional.
Fotos
Israel
Uma visão noturna de Jerusalém e ocupada por Israel em Jerusalém Oriental, tomada do Monte das Oliveiras
Richard W. Bulliet
Fonte: Internet Nations
Israel
A área de Israel, dentro das fronteiras e linhas de cessar-fogo, inclusive os territórios sob o autogoverno palestino, é de 27.800 km². Com sua forma longa e estreita, o país tem cerca de 470 km de comprimento e mede 135 km em seu ponto mais largo. Limita-se com o Líbano ao norte, a Síria a nordeste, a Jordânia a leste, o Egito a sudoeste e o Mar Mediterrâneo a oeste.
A distância entre montanhas e planícies, campos férteis e desertos, pode ser coberta em poucos minutos. A largura do país, entre o Mar Mediterrâneo a oeste e o Mar Morto, a leste, pode ser cruzada de carro em cerca de 90 minutos; e a viagem desde Metula, no extremo norte, a Eilat, o ponto mais meridional, leva umas seis horas.
Aspectos Geográficos
Israel pode ser dividido em quatro regiões geográficas: três faixas paralelas que correm de norte a sul e uma vasta zona, quase toda árida, na metade sul do país.
A planície costeira paralela ao Mediterrâneo, é formada por uma faixa arenosa junto ao mar, flanqueada por terrenos férteis que avançam até 40 km em direção ao interior do país. No norte, extensões de praia arenosa são às vezes pontuadas por calcário entalhado e rochedos de arenito.
Na planície costeira vive mais da metade dos 5,5 milhões de habitantes de Israel e nela se situam os principais centros urbanos, portos para navios de grande calado, a maior parte da indústria do país e grande parte de sua agricultura e instalações turísticas.
Várias cadeias de montanhas acompanham o comprimento do país. No nordeste encontra-se o Planalto do Golan, com suas rochas de basalto, testemunhas de erupções vulcânicas no passado distante, que se ergue como uma parede íngreme a contemplar o Vale do Hula.
As montanhas da Galiléia, em sua maioria compostas de rocha calcárea branda e dolomita, atingem altitudes entre 500 e 1.200 m acima do nível do mar. Pequenos córregos perenes e um índice pluviométrico relativamente elevado mantêm a cor verde da região durante todo o ano. Os habitantes da Galiléia e do Golan, cerca de 17% da população de Israel, trabalham sobretudo em agricultura, atividades turísticas e indústria leve.
O Vale do Jezreel, entre as montanhas da Galiléia e da Samaria, é a região agrícola mais rica de Israel, cultivado por muitas comunidades cooperativas (kibutzim e moshavim). As colinas arredondadas da Samaria e Judéia apresentam um mosaico de cumes rochosos e vales férteis, pontilhados de pomares de velhas oliveiras verde-prata.
As encostas aterraçadas, lavradas por agricultores em tempos imemoriais, incorporaram-se à paisagem natural. A população se concentra principalmente em pequenos centros urbanos e grandes aldeias.
O Neguev, que constitui cerca da metade da superfície de Israel, é habitado apenas por 8% da população, concentrada em sua região setentrional. A economia se baseia sobretudo em agricultura e indústria. Mais para o sul, o Neguev se torna uma zona árida, caracterizada por pequenas colinas e planícies de arenito, cortadas por várias gargantas e wadis, nos quais as chuvas hibernais causam freqüentemente súbitas torrentes.
Prosseguindo para o sul, a paisagem dá lugar a uma área de cumes rochosos desnudos, crateras, elevados platôs de clima seco e altas montanhas. Três crateras erosivas, a maior das quais com 8 km de largura e 35 km de comprimento, cortam profundamente a crosta terrestre, apresentando rica variedade de cores e tipos de rochas.
Na ponta sul do Neguev, próximo a Eilat e ao Mar Vermelho, agudas elevações de granito cinza e vermelho são cortadas por gargantas secas e rochedos íngremes, cujas camadas de arenito resplandecem à luz do sol.
O Vale do Jordão e o Arava, que acompanham o comprimento do país na fronteira oriental, são parte da Fenda Sírio-Africana, que dividiu a crosta terrestre há milhões de anos. Sua área setentrional é extremamente fértil, ao passo que o sul é semi-árido. Agricultura, pesca, indústria leve e turismo são as principais atividades econômicas da região.
O Rio Jordão, que corre de norte a sul através desta fenda, desce mais de 700 m no seu curso de 300 km. Alimentado por regatos que descem do Monte Hermon, ele atravessa o fértil vale do Hula até o Lago Kineret (Mar da Galiléia), continuando a serpentear através do vale do Jordão até desembocar no Mar Morto. Embora se avolume durante a estação chuvosa no inverno, o rio é, de modo geral, estreito e pouco profundo.
O Lago Kineret, aninhado entre as montanhas da Galiléia e o Planalto do Golan, situa-se a 212 m abaixo do nível do mar, tendo 8 km de largura e 21 km de comprimento. É o maior lago de Israel e seu principal reservatório de água potável. Ao longo da costa do Kineret há locais de importância histórica e religiosa, assim como colônias agrícolas, empresas de pesca e pontos de atração turística.
O Aravá, a savana de Israel, inicia-se ao sul do Mar Morto e se estende até o Golfo de Eilat. Apesar de suas condições climáticas - um índice pluviométrico médio de menos de 25 mm e temperaturas que chegam a 40 no verão - aí são cultivadas frutas e verduras fora da estação, sobretudo para exportação, graças ao uso de sofisticadas técnicas agrícolas. O Golfo sub-tropical de Eilat é famoso por suas águas azuis profundas, seus recifes de coral e a exótica fauna marítima.
O Mar Morto
O ponto mais baixo da Terra, cerca de 400 m abaixo do nível do mar, situa-se ao sul do Vale do Jordão. Suas águas, que têm o mais alto grau de salinidade e densidade do mundo, são ricas em potássio, magnésio e bromo, assim como em sal de cozinha e sais industriais.
O ritmo natural de recuo do Mar Morto acelerou-se nos últimos anos, devido a uma taxa muito alta de evaporação (1,6 m por ano), e a vários projetos de desvio em alta-escala realizados por Israel e pela Jordânia, para atender às suas necessidades de água, o que causou a redução de 75% da descarga de água. Em conseqüência, o nível do Mar Morto baixou em cerca de 10,6 m desde 1960.
Um projeto de ligação do Mar Morto com o Mar Mediterrâneo através de um canal e sistema de tubulação, que poderá devolver ao Mar Morto suas dimensões e nível natural, está sendo considerado.
A Flora e a Fauna
A vida animal e vegetal de Israel é rica e diversificada, em parte devido à localização geográfica do país, na junção de três continentes. Mais de 2.800 tipos de plantas foram identificados, desde espécies alpinas nas encostas das montanhas setentrionais a espécies do Sahara, na Aravá, ao sul. Israel é o ponto extremo setentrional para a presença de plantas como o papiro e o limite meridional de outras, como a peônia vermelho-coral brilhante.
Florestas naturais, principalmente de carvalhos, cobrem partes da Galiléia, do Monte Carmel e de outra regiões montanhosas. Na primavera, cistos baixos e giestas espinhosas predominam, com suas variações de branco, rosa e amarelo. Madressilvas trepam sobre os arbustos e grandes plátanos proporcionam sombra ao longo dos córregos de água fresca da Galiléia.
Nos planaltos do Neguev, massivas pistaceiras atlânticas acrescentam uma nota espetacular ao longo dos leitos dos rios secos, e tamareiras crescem onde quer que haja bastante água subterrânea.
Muitas flores cultivadas, como a íris, a açucena, a tulipa e o jacinto são aparentadas a algumas das flores silvestres de Israel. Imediatamente após as primeiras chuvas, em outubro-novembro, o país se cobre de um tapete verde que dura até a chegada do verão seco.
Ciclames brancos ou cor-de-rosa e anêmonas vermelhas, brancas e púrpuras florescem de dezembro a março; as tremoceiras azuis e as margaridas amarelas surgem pouco depois. Muitas das plantas nativas, como o açafrão e a cila, são litófilas, isto é, armazenam seus nutrientes em bulbos ou tubérculos, e florescem no fim do verão. Pairando sobre os campos, há cerca de 135 variedades de borboletas, de matizes e padrões brilhantes.
Mais de 380 espécies diferentes de pássaros podem ser vistas em Israel. Algumas, como o rouxinol oriental comum, residem permanentemente no país; outros, como o galeirão e o estorninho, passam aqui o inverno, regalando-se com o alimento encontrado nos campos e lagos piscosos.
Centenas de milhares de pássaros atravessam Israel duas vezes por ano, em suas migrações, fornecendo excelentes oportunidades aos ornitólogos. Bútios, pelicanos e outras aves migratórias, grandes e pequenas, enchem os céus do país em março e outubro. Várias espécies de aves de rapina, como águias, falcões e gaviões, assim como minúsculos pássaros canoros, como a toutinegra e o pintassilgo, nidificam em Israel.
Delicadas gazelas correm sobre as colinas; raposas, gatos selvagens e outros mamíferos vivem nos bosques. Cabritos monteses da Núbia de chifres majestosos saltam sobre os rochedos no deserto; e camaleões, cobras e lagartos de todos os tipos contam-se entre as 80 espécies nativas de répteis.
O Fundo Nacional Judaico
O Keren Kayemet – Fundo Nacional Judaico (KKL) foi fundado em 1901 com o objetivo de comprar terras para as colônias agrícolas judaicas, assim como para executar projetos de desenvolvimento, saneamento e reflorestamento na Terra de Israel.
Quando Israel se tornou independente, em 1948, o KKL já havia comprado, com fundos coletados do judaísmo mundial, uns 96.000 hectares de terras, que em sua maioria precisaram ser tratadas após séculos de abandono, e havia plantado cerca de 4,5 milhões de árvores nas colinas rochosas do país.
Hoje, mais de 200 milhões de árvores, plantadas em florestas e bosques que cobrem 120.000 hectares, proporcionam aos israelenses uma ampla gama de oportunidades de recreação ao ar livre e apreciação da natureza.
Paralelamente a suas atividades de reflorestamento e manutenção florestal, o KKL também cria parques e sítios de recreação, prepara a infra-estrutura de novos assentamentos, executa vários projetos de acumulação de água e participa ativamente dos esforços de conservação ambiental em todo o país.
Preservação da Natureza
No esforço de conservar o meio-ambiente natural, foram adotadas severas leis de proteção da natureza e da fauna, tornando ilegal até mesmo colher a mais simples das florzinhas que crescem à beira das estradas.
Encarregada de promover a preservação da natureza, a Autarquia de Reservas Naturais, juntamente com a Sociedade pela Proteção de Natureza em Israel, procura equilibrar as exigências de desenvolvimento da infra-estrutura com a proteção da paisagem e do ambiente natural. 150 reservas naturais e 65 parques nacionais, em todo o país, numa área total superior a 1.000 km2, encontram-se sob a supervisão da Autarquia. Dentre elas, 20 foram adaptadas ao uso do público, com centros para visitantes, estradas e trilhas, atraindo mais de 2 milhões de pessoas anualmente.
Inspirados por um profundo sentimento de herança nacional, têm sido feitos esforços por preservar e reintroduzir a vida vegetal e animal existente em tempos bíblicos, mas que desapareceu da região ou está em vias de extinção.
Neot Kedumim, uma reserva paisagística situada no centro do país, que se dedica a colecionar e conservar variedades vegetais mencionadas na Bíblia e ainda existentes, criou grandes jardins com flora nativa de várias áreas geográficas da Terra de Israel nos tempos antigos.
Os projetos Hai Bar de fauna selvagem, na Aravá e no Monte Carmel, foram criados para reintroduzir, em seu antigo habitat natural, espécies animais que antigamente enchiam as colinas e desertos da Terra de Israel. Biólogos israelenses especializados em vida animal selvagem correm o mundo em busca destes animais que, uma vez localizados, são trazidos às reservas do Hai Bar, onde aprendem a se adaptar ao ambiente antes de serem postos em liberdade. Entre os animais criados atualmente no país citam-se avestruzes, gamos persas, órixes, onagros e burros selvagens da Somália.
A conscientização do público a respeito da preservação natural é promovida nas escolas e entre a população em geral, através de excursões guiadas, publicações e campanhas de esclarecimento.
Clima
O clima de Israel varia do temperado ao tropical, com muito sol.
Há duas estações distintas predominantes: o inverno chuvoso, de novembro a maio, e um verão seco nos seis outros meses. As chuvas são relativamente abundantes no norte e centro do país, bem mais raras no norte do Neguev e quase inexistentes no extremo sul.
As condições regionais são bastante variadas, com verões úmidos e invernos amenos na região costeira; verões secos e invernos moderadamente frios nas montanhas; verões quentes e secos e invernos agradáveis no Vale do Jordão; e condições de clima semi-desértico o ano todo no Neguev.
A situação do clima varia desde a neve ocasional nas regiões elevadas, no inverno, a dias de temperatura extremamente alta, por causa de ventos secos e quentes, que sopram periodicamente no outono e primavera.
Água
Localizado às margens de um cinturão desértico, Israel sempre sofreu por causa da escassez de água. Descobertas arqueológicas no Neguev e outras partes do país revelam que os seus habitantes, há milhares de anos atrás, já se preocupavam com a conservação de água, conforme se evidencia por uma variedade de sistemas, destinados tanto a recolher e armazenar a água das chuvas, quanto para levá-la de um lugar para outro.
O total anual de recursos hídricos renováveis de Israel é de 1,7 bilhão de metros cúbicos, 75% dos quais são usados para irrigação e o restante para fins urbanos e industriais. Os recursos de água do país incluem o Rio Jordão, o lago Kineret e alguns rios menores.
Também são utilizados fontes naturais e lençóis dágua subterrâneos, canalizados em quantidades controladas para evitar a exaustão e a salinização. Como já se chegou à utilização máxima de todas as fontes de água doce existentes, estão sendo desenvolvidos os métodos para aproveitar recursos alternativos, como a reciclagem de água de esgotos, as chuvas artificiais e a dessalinização de água salobra.
O Conduto Nacional
Para superar desequilíbrios regionais de disponibilidade de água, a maioria dos recursos hídricos potáveis de Israel está reunida numa rede integrada. Sua artéria principal, o Conduto Nacional, concluído em 1964, traz água do norte e do centro do país ao sul semi-árido, através de um sistema de canos gigantescos, aquedutos, canais abertos, reservatórios, túneis, represas e estações de bombeamento.
Infra-estrutura de Israel
Comunicações
Israel está ligado às principais redes mundiais de dados comerciais, financeiros e acadêmicos e está totalmente integrado aos sistemas de comunicação internacionais, por cabos submarinos e satélites. Serviços telefônicos, de telex, de correio eletrônico e de fax podem ser obtidos em todo o país, proporcionando rápidos meios de comunicação dentro do país e com o resto do mundo.
Os serviços postais operam em todo o país, ligando-o a quase todos os países do mundo. O Serviço Filatélico já emitiu mais de 1.200 selos. Muitos conhecidos artistas israelenses projetaram estes ´cartões de visita´ do país, alguns dos quais já são considerados clássicos e avidamente procurados por colecionadores.
Rodovias
Num país de curtas distâncias como Israel, os automóveis, ônibus e caminhões são os principais meios de transporte. Nos últimos anos, a rede rodoviária foi enormemente ampliada e melhorada, para adaptar-se ao rápido aumento do número de veículos, assim como para tornar acessível a mais remota comunicação.
Atualmente está sendo construída uma auto-estrada de várias pistas, de quase 300 km, a se iniciar em Beer Sheva, no sul, ramificando-se até Rosh Hanikrá e Rosh Pina no norte. Esta estrada, para a qual se deverá pagar pedágio, tornará possível contornar as áreas densamente povoadas, aliviando os congestionamentos de trânsito e possibilitando um mais fácil acesso à maioria das regiões do país.
Ferrovias
A Companhia Ferroviária de Israel opera serviços de passageiros entre Jerusalém, Tel Aviv, Haifa e Naharia. Transportes de carga também operam no sul, servindo o porto de Ashkelon, as cidades de Ashkelon e Beer Sheva e as minas ao sul de Dimona. Nos últimos anos, vem aumentando o uso do transporte ferroviário, tanto de passageiros como de carga.
Para ajudar a reduzir os problemas causados pela intensificação do tráfego rodoviário, funcionam nas áreas de Tel Aviv e Haifa serviços rápidos de transportes de passageiros, utilizando as linhas férreas existentes, operados em coordenação com linhas de ônibus.
Muitos vagões obsoletos ainda em uso estão sendo substituídos por outros mais modernos, com ar condicionado, e equipamento moderno de manutenção mecânica está sendo posto em operação.
Portos marítimos
Os antigos portos de Iafo, Cesaréia e Acre (Aco) foram substituídos por três portos modernos de grande calado, em Haifa, Eilat e Ashdod, que servem à navegação internacional. Haifa é, atualmente, um dos maiores portos mediterrâneos para navios de carga, assim como um movimentado terminal de passageiros.
O de Ashdod é usado sobretudo para mercadorias e Eilat, no Mar Vermelho, liga Israel ao hemisfério sul e ao Extremo Oriente. Além disso, há um porto para navios-tanque em Ashkelon, e em Hadera funciona um equipamento moderno de descarga direta para cargueiros que abastecem de carvão a usina elétrica próxima.
Reconhecendo que a localização geográfica de Israel o transforma potencialmente em país de trânsito para passageiros e mercadorias em travessia da região, a Autarquia de Portos e Ferrovias delineou um plano-mestre de longo termo para fazer frente às necessidades futuras.
Entre outras prioridades, ele prevê o desenvolvimento de um moderno sistema ferroviário, a instalação do equipamento mais moderno possível em cada fase de suas operações terrestres e marítimas e a criação de sistemas computadorizados para o controle e supervisão de todos os seus serviços.
Aeroportos
O Aeroporto Internacional Ben-Gurion (25 minutos de carro de Tel Aviv e 50 minutos de Jerusalém) é o maior e mais importante terminal aéreo do país. Em virtude do rápido aumento do número de chegadas e partidas de passageiros, o aeroporto foi recentemente ampliado. Vôos tipo charter, sobretudo da Europa, e viagens domésticas também aterrisam no aeroporto de Eilat, ao sul, e em pequenos aeroportos situados nas proximidades de Tel Aviv e Jerusalém, no centro do país, e em Rosh Pina, no norte.
Vida Rural em Israel
Cerca de 9% da população de Israel vive em áreas rurais, tanto em aldeias como em dois tipos de colônias agrícolas cooperativas singulares, o kibutz e o moshav, que se desenvolveram no país no início do século XX. As aldeias de vários tamanhos são habitadas principalmente por árabes e drusos, que representam um sexto da população rural de Israel. As terras e casas são propriedades privadas, e os agricultores cultivam e comercializam seus produtos individualmente.
Os árabes beduínos do Neguev, anteriormente nômades, constituem uma minoria dentro do setor árabe (70.000 pessoas) e vêm passando por um processo de urbanização, refletindo a transição de uma sociedade tradicional para um estilo de vida moderno e sedentário.
O kibutz é uma unidade sócio-econômica autônoma, na qual as decisões são tomadas pela assembléia geral de seus membros, sendo os bens e os meios de produção de propriedade coletiva. Hoje em dia, aproximadamente 2,3% da população do país vive em cerca de 270 kibutzim.
Os membros trabalham nos diferentes ramos da economia kibutziana; as crianças passam grande parte das horas do dia com seus companheiros de idade, desde a mais tenra infância até o fim da escola de 2 grau, em marcos estruturados. Tradicionalmente a espinha dorsal da agricultura de Israel, os kibutzim produzem atualmente 33% da produção agrícola do país; dedicam-se também à indústria, turismo e serviços.
O moshav é uma colônia rural na qual cada família é proprietária de seu próprio campo e residência. No passado, a cooperação estendia-se às compras e comercialização conjunta; hoje em dia os membros dos moshavim preferem ser mais independentes economicamente. Cerca de 450 moshavim, com uma média de 60 famílias cada um (3,1% da população), fornecem uma boa parte da produção agrícola de Israel.
O ishuv kehilati (é uma nova forma de comunidade rural, e em cada um dos 50-60 já existentes vivem centenas de famílias. Embora a vida econômica de cada família seja completamente independente, e a maioria dos membros trabalhe fora da comunidade, o nível de participação voluntária dos membros na vida comunitária é muito alto.
A instituição central de administração é a assembléia geral, composta pelos chefes de cada família, que estabelece e aprova o orçamento comunitário em sua reunião anual. Além dos comitês de gerência e de fiscalização, grupos de trabalho dedicam-se a assuntos como educação, cultura, juventude, finanças e outros.
Um secretariado pago administra os assuntos diários de acordo com as decisões dos órgãos eleitos. Novos membros são aceitos somente se aprovados pela comunidade.
Vida Urbana
Mais de 90% dos israelenses vivem em centros urbanos. Várias cidades modernas, onde se misturam o antigo e o novo, estão construídas em locais conhecidos desde a antiguidade, como Jerusalém, Safed, Beer Sheva, Tiberades e Aco.
Outras, tais como Rechovot, Hadera, Petach Tikva e Rishon Letzion eram aldeias agrícolas na época anterior da independência e tornaram-se gradualmente importantes centros populacionais.
Cidades em desenvolvimento, como Carmiel e Kiriat Gat, foram construídas nos primeiros anos da criação do estado para atender ao rápido crescimento populacional gerado pela imigração em massa, assim como para melhor distribuir a população por todo o país, e promover a integração econômica rural e urbana, atraindo indústrias e serviços a áreas até então despovoadas.
Principais Cidades
Jerusalém
Situada nas colinas da Judéia. É a capital de Israel, a sede do governo e o centro histórico, espiritual e nacional do povo judeu desde que tornou-se capital em função do Rei David em seu reinado há 3.000 anos. Santificada pela religião, tradição e pelos lugares santos. É reverenciada por judeus, cristãos e muçulmanos de todo o mundo.
Até 1860, Jerusalém era uma cidade murada, formada por quatro quarteirões - judeu, muçulmano, armênio e cristão. Naquela época, os judeus, que constituam a maioria da população da cidade, começaram a construir novos bairros fora dos limites da muralha, formando o núcleo da Jerusalém moderna.
Durante a administração britânica (1918-48), ela gradualmente se transformou, e a cidadezinha provincial abandonada da época do Império Otomano (1518-1918) tornou-se uma florescente metrópole, com novos bairros residenciais, cada um refletindo o caráter do grupo específico que nele vivia.
Após o ataque árabe conjunto desfechado contra o recém-fundado Estado de Israel, a cidade ficou dividida, sendo administrada por Israel e a Jordânia; durante dezenove anos uma parte estava hermeticamente separada da outra por muros de concreto e arame farpado. Após o ataque a Jerusalém, desencadeado na Guerra dos Seis Dias, em 1967, a cidade foi reunificada.
Jerusalém hoje é a maior cidade de Israel. Conta com mais de meio milhão de habitantes. Ao mesmo tempo antiga e moderna, uma cidade de diversidades, e seus habitantes representam uma mistura de culturas e nacionalidades e de estilos de vida que vão desde o estritamente religioso ao secular.
É uma cidade que preserva seu passado e constrói para o futuro. Possui locais históricos cuidadosamente restaurados, áreas de paisagem verde, zonas comerciais modernas, parques industriais e bairros em expansão, que atestam sua continuidade e vitalidade.
Tel Aviv
Cidade moderna na costa mediterrânea. O centro comercial e financeiro de Israel, assim como o foco de sua vida cultural. Nela estão sediadas as mais importantes organizações industriais e agrícolas, a Bolsa de Valores, os principais jornais, periódicos e editoras.
Tel Aviv é a primeira cidade exclusivamente judaica dos tempos modernos, foi fundada em 1909 como um subúrbio de Iafo, uma das mais antigas cidades do mundo. Em 1934, Tel Aviv foi elevada à categoria de município e, em 1950, foi fundida com Iafo, absorvendo a antiga cidade.
Haifa
Situa-se na costa do Mediterrâneo, sobe pelas encostas do Monte Carmel.
Foi construída em três níveis topográficos: a cidade baixa, cujos terrenos foram parcialmente recuperados do mar, o centro comercial e a zona portuária; o nível intermediário era a área residencial antiga; e o nível mais elevado consiste de bairros modernos em rápida expansão, com ruas arborizadas, parques e bosques de pinheiros, que contemplam a zona industrial. A cidade é um importante porto, Haifa é também, um foco de comércio internacional, além de ser o centro administrativo da região norte de Israel.
Safed
Aninhada entre as montanhas da Galiléia. Trata-se de um centro turístico, com um quarteirão de artistas e várias sinagogas. No século XVI, Safed era o mais importante centro de criatividade e de estudos judaicos - ponto de encontro de rabinos, eruditos e místicos que estabeleceram leis e preceitos religiosos, muitos dos quais seguidos até hoje pelos judeus observantes.
Tiberades
A cidade situa-se às margens do lago Kineret, famosa por suas fontes termais medicinais. Hoje em dia a cidade é um movimentado centro turístico, onde vestígios arqueológicos do passado misturam-se a modernos edifícios e hotéis. Fundada no século I, a cidade deve seu nome ao imperador romano Tibrio. Mais tarde, tornou-se um centro de erudição judaica e a sede de uma academia rabínica famosa.
Beer Sheva
A cidade situa-se no norte do Neguev, na interseção das estradas que levam ao Mar Morto e a Eilat. Beer Sheva é uma cidade nova, construída num local já conhecido no tempo dos Patriarcas, há 3.500 anos atrás. Chamada “a capital do Neguev”, Beer Sheva é um centro administrativo e econômico, onde a educação e cultura prestam serviços a toda a região sul do país.
Eilat
A cidade mais meridional do país, a saída de Israel para o Mar Vermelho e o Oceano Índico. Seu porto moderno, que se acredita estar localizado onde se erguia o antigo porto no tempo do Rei Salomão.
Era a via comercial de Israel com a África e o Extremo Oriente. Eilat possui invernos cálidos, um espetacular cenário submarino, belas praias e a facilidade de acesso da Europa fazem de Eilat uma próspera cidade turística durante todo o ano. Desde o estabelecimento da paz entre Israel e a Jordânia (1994), foram iniciados projetos conjuntos de desenvolvimento para incrementar o turismo na região.
Fonte: www.fisemg.com.br
Israel
Nome oficial: Estado de Israel
Área: 20.770 km²
População: 7.740.900 habitantes.
Capital: Jerusalém
Principais cidades: Jerusalém
Línguas oficiais: hebraico, árabe
Moeda: Novo Shekel
História
A terra de Israel é considerado o berço do povo judeu, cuja história antiga foi marcado pela alternância de períodos de soberania e de dominação externa e saídas para a sua dispersão final (diáspora), após a conquista romana.
Depois de séculos de perda, a história moderna de Israel começou em 1880 com o início da imigração sionista que iria moldar uma nova identidade, e levar para a proclamação do Estado judeu, em 1948.
No entanto, esta nova história está marcada para o dia de hoje pela persistência das relações conflitantes entre Israel e seus vizinhos árabes e palestinos.
A primeira imigração sionista
O século XIX viu a invasão de mais pressionando as nações européias no declínio do Império Otomano.
Na Palestina, além da modernização das comunicações, esta presença se manifesta de duas formas: missões de estudos bíblicos e arqueológicos, e entre os anos de 1881-1882, a chegada de mais e mais numerosos imigrantes judeus de Europa.
Impulsionada da Rússia e da Europa Oriental pelos pogroms e perseguições e que fogem da Europa Ocidental que mostraram novamente as formas de discriminação anti-semita (caso Dreyfus na França), estes imigrantes judeus se estabeleceu na Palestina, então uma província de o Império Otomano e colônias agrícolas fundada com o objetivo de dar aos judeus uma pátria.
Isso claramente distinguida a ambição de cerca de 25.000 judeus religiosos estão presentes há séculos na terra (ao lado de 450 mil árabes palestinos), onde são essencialmente dedicado à oração e ao estudo dos textos sagrados.
A chegada desses imigrantes foi o início do sionismo, um movimento que era uma novidade na virada dos séculos XIX e XX em um pulso de casal. Em primeiro lugar, a ação de um homem, Theodor Herzl, que lançou sionismo político, proporcionando um manifesto (O Estado Judeu, 1896) e a estrutura, a Organização Sionista Mundial (1897) responsável por defender a meta internacional de criação de um Estado para o povo judeu. Em segundo lugar, a consolidação de uma realidade sionista na Palestina através de uma segunda onda de imigração (1904-1914).
Este sionismo político, aspiração judaica para voltar para a terra de Israel seria de fato ocorrem em várias ondas sucessivas de imigração, dizer aliá ("montado"), que começou em 1878 com a fundação da Petah Ticva, a primeira comunidade agrícola Palestina judaica.
Este movimento, que é amplificado no final do século XIX, como pogroms multiplicaram na Rússia e na Ucrânia, em breve bater a hostilidade do governo otomano. Após o estabelecimento da Organização Sionista Mundial por Theodor Herzl no Congresso de Basiléia, em 1897, eo fracasso da revolução na Rússia, em 1905, os imigrantes da segunda aliá, fortemente inspirada pela ideologia socialista, criou a primeira kibutzim em terras compradas pelo Fundo Nacional Judeu. Em 1914, 85 000 judeus se instalaram na Palestina.
Com cerca de 40 mil pessoas, esta imigração que alegou ideais do socialismo lançou as bases da sociedade israelense:estabelecimento de fazendas cooperativas (kibbutz, moshav), partidos políticos, organizações paramilitares de auto-defesa, etc.
Estas instituições foram consolidados após a Primeira Guerra Mundial: a criação de uma Agência Judaica, agindo como um quase-governo e um parlamento que representa os judeus da Palestina, a formação de um verdadeiro exército subterrâneo, a criação de um super- união, a Histadrut, que interveio em inúmeras áreas (economia, saúde, educação ...). A Yishuv (comunidade judaica na Palestina) experimentou um crescimento populacional significativo, pois a população judaica cresceu de 56.000 em 1918 para 400.000 em 1936
Palestina sob o Mandato Britânico
Essas mudanças foram facilitadas pela mudança de status da Palestina, a partir de 1922, foi formalmente colocado sob administração britânica.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os britânicos tinham tentado com sucesso para livrar o Oriente Médio a partir do domínio otomano. Em dezembro de 1917, o General Allenby entrou em Jerusalém à frente de uma unidade composta por três batalhões da Legião Judaica. Em julho de 1922, a Liga das Nações mandato confiado à Grã-Bretanha em toda a Palestina (Transjordânia, atribuída ao Hachemita Emir Abdullah, estava logo depois solto).
Sob os termos do mandato que lhe é dado pela Liga das Nações, a Grã-Bretanha foi obrigado a trabalhar para a implementação da Declaração de Balfour de 2 de Novembro de 1917, em que ele mostrou o seu compromisso de promover o estabelecimento de um lar Nacional Judeu na Palestina.
Portanto, além de seus laços históricos e espiritual com a terra, os judeus, portanto, apoiar a reivindicação de seus direitos na Palestina no fato de que, em duas ocasiões, esses direitos têm sido reconhecidos pela comunidade internacional: a primeira em 1917, pela Declaração de Balfour, e um segundo em 1922 pela Liga das Nações, quando expressamente designado como uma das tarefas da Grã-Bretanha, investido de um mandato sobre a Palestina, vai "garantir a estabelecimento de um lar nacional para o povo judeu "(mas não têm um território precisamente definido).
Imigração judaica foi, portanto, continuou com a terceira ea quarta Aliyah (1919-1923 e 1924-1930). Quinta Aliyah (1933-1939), iniciado pelos nazistas chegaram ao poder na Alemanha, trouxe a força da comunidade judaica na Palestina para 400.000 em 1936.
No entanto, a Declaração de Balfour foi firmemente rejeitada pelos árabes (90% da população da Palestina em 1922) eo período de 1922-1940 foi marcado por inúmeros confrontos entre a população árabe e os colonos imigrantes judeus, e uma série de revoltas anti-semitas que a potência mandatária, enredado nas promessas contraditórias, mostrou-se incapaz de resolver, que terminou em um levante árabe em larga escala (1936-1939), depois que a Grã-Bretanha de modo restrito imigração judaica draconiana, assim como os judeus da Europa, ameaçada pela ascensão de Hitler, teria mais do que nunca precisa de um porto seguro.
A criação do Estado de Israel e do permanente estado de guerra (1948-1977)
Timeline (1948) Timeline (1948) A situação tomou uma dimensão dramática, depois de 1945, quando o horror do genocídio contra os judeus da Europa pelos nazistas apareceram em toda sua extensão, e apesar das medidas restritivas dos britânicos, os sobreviventes Holocausto reuniram-se para a Palestina. Agora, a comunidade internacional já não podia ignorar a questão da Palestina, 29 de novembro de 1947, a Assembléia Geral das Nações Unidas recomendou a partição da Palestina em dois estados, um judeu e um árabe, em Jerusalém para ser equipado com um status internacional. Este voto, acolhido com entusiasmo pelos judeus irritou os palestinos e países árabes. O conflito árabe-israelense, que, sob diversas formas, durou até hoje? Hui começou.
A primeira guerra árabe-israelense (1947-1949)
De dezembro de 1947 a meados de maio de 1948, começou a luta essencialmente lutando exército judeu (Haganah) e as unidades de palestinos locais, depois de um início difícil para a Haganah, o primeiro conflito terminou com uma vitória de Israel, o território alocados para o Estado judeu pela ONU finalmente a ser totalmente controlada pelas tropas judaicas.
Em 14 de maio de 1948, às vésperas do término do mandato britânico, o Conselho Nacional Judaico proclamou a independência de Israel nas fronteiras que haviam sido reconhecidos pela ONU, David Ben-Gurion tornou-se o primeiro-ministro.
Mas desde o início das tropas britânicas, a luta entre israelenses e palestinos se transformou em conflito generalizado membros da Liga Árabe contra o país novo estado: o Estado judeu foi imediatamente invadida pelos exércitos de cinco países árabes (Egipto, Jordânia , Síria, Líbano, Iraque).
Após um período inicial em que as forças judaicas estavam em uma posição crítica contra o ataque combinado, Israel finalmente retomar a iniciativa em julho de 1948, com pesadas perdas, empurrando os exércitos árabes e até mesmo expandir o território, inicialmente, em sua posse.
A primeira guerra árabe-israelense, em 1949, levou à fixação de limites ao longo das linhas de armistício (acordos de Rhodes), eo exílio de grande parte da população palestina da Faixa de Gaza, sob administração egípcia, ou para a Cisjordânia, enquanto ligado à Jordânia.
Em 1950, 925 000 refugiados árabes palestinos foram registrados nos registros da UNRWA, e os estados da Liga Árabe, sob pena de ter derrotado Israel no chão, envolvidos em uma estratégia de assédio (feddaym infiltrações , boicote econômico ...) que levaria a uma nova guerra.
A Guerra do Sinai (outubro-novembro de 1956)
O novo Estado judeu, enquanto ele estava a criação de suas instituições, também teve que lidar com um novo afluxo de imigrantes, particularmente os judeus que fugiam dos países árabes do Norte Africano (Marrocos, Tunísia) e Ásia (Iêmen, Iraque, Síria, Irã). A população judaica duplicou em quatro anos para chegar a um 300 000 pessoas em 1952.
A Suez expedição (papel Le Monde) Suez e Budapeste cruzou conflito de 1956 (documento do mundo) Timeline (1956) Ameaçado pelo crescente isolamento (conclusão de pactos militares inter-árabes, egípcios e jordanianos incursões e, finalmente, , o bloqueio do Golfo de Eilat pelos egípcios), Israel decide agir preventivamente, 29 de outubro de 1956, de acordo com a Grã-Bretanha ea França, que, por sua vez, queriam impedir a nacionalização do Canal de Suez Gamal Abdel Nasser, as forças armadas israelenses lançaram uma ofensiva devastadora contra o Egito.
Forças egípcias foram paralisados por um ataque da Força Aérea israelense, toda a península do Sinai foi conquistada em poucos dias, e os israelitas estavam às margens do Canal de Suez, quando teve de voltar para trás, sob a pressão combinada dos soviéticos e os americanos. Condenado pelo Conselho de Segurança da ONU, que exigiu um cessar-fogo imediato, Israel parou de operações militares na vitória completa (08 de novembro) e teve que retirar suas tropas da Faixa de Gaza (3 Março de 1957).
Apesar de uma contínua tensão no Oriente Médio (1957, Israel estava preocupado, incluindo o fornecimento de armas dos Estados Unidos para a Jordânia), o país apreciado por alguns anos, em seguida, um período de relativa calma permitiu a consolidação e crescimento da sua economia.
A Guerra dos Seis Dias (05-10 junho 1967)
A Guerra dos Seis Dias (papel Le Monde) Timeline (1967) Apesar de a década 1956-1965 foi relativamente tranquila - apesar de repetidos com os egípcios e os ataques dos grupos palestinos em 1964, fundou a Organização incidentes Organização de Libertação (OLP) - nada havia mudado na parte inferior e este bloqueio levaria a um novo confronto.
Em maio de 1967, o Egito, depois de exigir a saída dos "capacetes azuis" das Nações Unidas estacionadas desde 1957, Armistício Linha, transferidos para as forças militares significativas Sinai e bloqueio imposto do Estreito de Tiran somente o acesso de Israel ao porto de Eilat, no Mar Vermelho. Ao mesmo tempo, Jordânia, Síria e Iraque se concentraram tropas no leste do Jordão. Nesta situação, 05 de junho, o exército israelense, liderado pelo general Moshe Dayan, desencadeou um ataque preventivo.
Depois de uma guerra relâmpago que terminou com a derrota dos exércitos árabes, Israel encontrava-se na posse da parte oriental de Jerusalém, que foi imediatamente anexada ao Estado judeu, e um grande baluarte estratégico: Sinai e a banda Gaza (38 000 km ²), as Colinas de Golã (700 km ²) e na Cisjordânia (5 800 km ²), que foram colocados sob administração militar.
Enquanto os primeiros assentamentos judeus se estabeleceram em locais estratégicos desses "territórios ocupados", o Conselho da resolução 242 de Segurança da ONU votou para estabelecer uma paz justa e duradoura, fornecendo fronteiras seguras e reconhecidas para todos Estados da região, e agora documentar para qualquer tentativa de resolver o conflito.
A Guerra do Yom Kippur (outubro de 1973) A Guerra do Yom Kippur (papel Le Monde) Timeline (1973) 1969-1970 foram marcados por uma "guerra de atrito" ao longo do Canal de Suez (duelos de artilharia novamente ataques israelenses ar no Egito), eo impasse político continua empurrado Egito para começar com a Síria ea Jordânia um ataque surpresa brutal contra o Estado judeu, 06 de outubro de 1973 (dia do Yom Kippur do Perdão). Primeiro na defensiva, Israel finalmente conseguiu mais uma vez para empurrar seus oponentes.
Separe paz com o Egito (1979)
Em 1974, Israel celebrou dois acordos de separação de forças com o Egito para? Em primeiro lugar, em seguida, a Síria. Um novo acordo provisório em outubro de 1975 entre Israel e Egito abriu caminho para uma grande mudança geopolítica.
Em Israel, eleições de 1977 trouxe ao poder o bloco Likud de partidos de direita liberal. De seu lado, ansioso para substituir a assistência econômica da URSS pelos Estados Unidos, o presidente egípcio Anwar Sadat, sucessor de Nasser, sabia que tinha de fazer a paz com Israel.
O primeiro-ministro israelense Menachem Begin, respondeu positivamente à iniciativa de paz do presidente egípcio, que fez uma visita surpresa a Jerusalém em novembro de 1977. Como resultado desse processo histórico, as negociações sobre a iniciativa do presidente dos EUA Jimmy Carter levou à Acordos de Camp David (setembro de 1978), depois em março de 1979, a assinatura de um tratado de paz que permitiu a Egito recuperou todo o Sinai (Abril de 1982).
A normalização das relações com os maiores países árabes para Israel foi um sucesso diplomático e estratégico ganho inegável, mas foi colocado na frente da cena uma questão não resolvida regionais: os palestinos.
Da Intifada, em um processo de paz Cronologia incerta (1987)
De 1948 a 1973, o conflito árabe-israelense era essencialmente um conflito entre Israel e os estados árabes. A partir de meados da década de 1970 e depois da Guerra do Yom Kippur, o conflito gradualmente recuperou sua dimensão original do confronto entre judeus e palestinos.
Dois fatores contribuíram para essa mudança: o ressurgimento dos palestinos como uma força política (criação da OLP em 1964, grupos de desenvolvimento feddaym) eo fato de que Israel encontrou nos territórios ocupados desde 1967, de frente para a sociedade palestina que se recusava a ser dominado e se rebelaram contra os assentamentos judaicos.
Timeline (1993) Após anexa as Colinas de Golã (1981), o governo israelense liderado por Menachem Begin lançou uma grande ofensiva militar no Líbano, onde a OLP teve suas principais bases ("Operação Paz para a Galiléia", em junho de 1982). Se Yasser Arafat foi expulso de Beirute, a guerra não eliminar o problema palestino.
Ele descansou vez com um novo vigor, de dezembro de 1987, em Cisjordânia e Gaza com a eclosão da Intifada, protestos contra a ocupação militar israelense. Nascido no contexto da derrota iraquiana na Guerra do Golfo (1991), os Estados Unidos conseguiram, finalmente, para reviver o processo de paz destinado a pôr fim ao conflito árabe-israelense, incluindo a sua dimensão Palestina (Madrid conferência , Outubro 1991).
Muito rapidamente, no entanto, o processo parado. Israelenses e palestinos enquanto engajados em negociações secretas na Noruega, que levaram ao reconhecimento mútuo entre a OLP e Israel e assinou uma "declaração de princípios sobre a independência dos territórios ocupados" (Setembro de 1993).
O funeral de Yitzhak Rabin "revolução copernicana" permitiu a formação de uma fração da Cisjordânia e na Faixa de Gaza Autoridade Palestina eleito com certos poderes. Ele também incentivou a aproximação entre Israel e os estados árabes com o evento mais espetacular foi a conclusão de um tratado de paz com a Jordânia (outubro de 1994).
No entanto, o processo de Oslo encontrou muita resistência, tanto entre os palestinos (muçulmanos) do que entre os israelenses (colonos, à direita). Esta oposição tomou um rumo dramático com o assassinato do primeiro-ministro Yitzhak Rabin por um fanático religioso de Israel, 4 de novembro de 1995, um processo de fragilização paz ainda em andamento (Acordo de Taba, também conhecido como Oslo II), mas fez mais incerto a parte de trás do Likud ao negócio após a eleição de Netanyahu maio 1996 às custas de Shimon Peres, e da retomada da criação de assentamentos em áreas palestinas.
O início de 1998 foi marcado pelo fracasso de tentativas de negociações iniciadas novamente pelos Estados Unidos para reviver o processo de paz no Oriente Médio ea firmeza da política de Benjamin Netanyahu, que autorizou a construção de novas moradias para abrigar colonos judeus em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia.
Timeline (2000) Assim, após um período de letargia em Benjamin Netanyahu (1996-1999), a vitória de Barak deu a esperança de que o processo de paz iria encontrar um novo impulso. Cúpula de Camp David (julho de 2000) convocada sob os auspícios dos Estados Unidos teve a ambição de alcançar uma solução definitiva para o conflito.
Seu fracasso teve o efeito oposto: ela reviveu. No final de setembro, depois de uma visita controversa de Ariel Sharon ao Monte do Templo, uma nova intifada começou de novo, que no espaço de um ano, faria mais do que um? 300 mortes (mil palestinos e 300 Israel) afetam seriamente as economias regionais e levar a uma regressão política formidável.
Após o fracasso de novas tentativas de reavivar o processo de paz, realizado em Setembro de 2001 entre o presidente da Autoridade Palestina eo chefe da diplomacia israelense, depois de uma pontuada por atentados suicidas palestinos ano marcado pelos ataques terroristas nos Estados Unidos, a continuação da violência foi, mais uma vez, de volta as perspectivas de um acordo duradouro.
Em março de 2002, depois de mediações internacionais foram também resultou em sucessivos fracassos, a ONU adotou em uma votação histórica, a resolução 1397, afirmando, pela primeira vez, "a visão de uma região onde dois estados, Israel e Palestina, vivem lado a lado dentro de fronteiras seguras e reconhecidas ".
Instituições do Estado e Israel é uma democracia parlamentar, sem constituição formal. Onze leis básicas foram, no entanto, adotado desde 1958 para organizar as instituições públicas. O órgão supremo do Estado do Knesset de Israel, o parlamento unicameral composto por 120 membros. Uma parte importante do trabalho do Knesset é a proposta de revisão e contas (95% destes projetos são apresentados pelo governo).
O Knesset tem também uma função de controlar a ação do governo e pode iniciar uma censura (situação excepcional que ocorreu apenas uma vez desde a criação do Estado em Março de 1990). Os deputados são eleitos por sufrágio universal, em princípio, a cada quatro anos por representação proporcional em listas nacionais, sem a possibilidade de mistura, o país inteiro constitui um único círculo eleitoral.
Se o sistema eleitoral tem vantagens ("snapshot" opinião pública correta em toda a diversidade de opiniões), contribui para uma extrema fragmentação das forças políticas que impede a formação de governos homogêneos e exige a formação de coalizões, incluindo muitas partes, opções, às vezes dificilmente compatíveis.
Para corrigir os efeitos da fragmentação, a nomeação do primeiro-ministro por sufrágio universal direto foi introduzido em 1996. O objetivo desta reforma foi dar à luz a uma lógica da maioria, os eleitores, finalmente, para decidir entre dois homens, e, portanto, escolher entre dois lados (esquerda / direita).
O remédio provou pior do que a doença. Longe de beneficiar de uma maior estabilidade, o primeiro-ministro encontrou-se mais do que nunca sujeito a permanente chantagem pequenos partidos. A prova nem Netanyahu, do Likud candidato, eleito em 1996, ou Ehud Barak, líder do Partido Trabalhista, selecionado no maio de 1999, ter concluído os seus termos, sendo que ambos foram liberados por partidos navegadores de sua coligação . Tomando nota desse fracasso, os deputados voltaram à reforma, abolindo em março de 2001 a eleição direta do primeiro-ministro.
O governo é a autoridade executiva do Estado e tem o verdadeiro poder político. A esmagadora maioria dos ministros - começando com o primeiro deles - são parlamentares. O Governo é coletivamente responsável perante o Knesset. Desde a sua criação, Israel tem sido liderada por onze diferentes primeiros-ministros.
O Presidente do Estado de Israel, no mecanismo institucional, um espaço limitado. Eleito por cinco anos pelo Knesset, a maioria absoluta (61 votos), ele tem uma função de representação, ratificação e nomeação. Sete presidentes sucedeu ao chefe de Estado desde 1948.
Devido à pequena dimensão do país, as autoridades centrais têm um peso considerável, as autoridades locais estão jogando no nível municipal, um papel secundário. Service (manutenção, saúde ...), os municípios são fortemente dependentes para o seu orçamento, subsídios do Estado. Embora eleito diretamente pelos moradores do município, os prefeitos não são geralmente figuras nacionais, exceto os que conduzem as três cidades principais, especialmente Jerusalém.
A evolução do sistema político de Israel passou por três grandes etapas na sua vida política. De 1949 a 1977, o sistema político trabalhou em torno de uma dominante "socialização" Mapai e do partido Partido Trabalhista. De 1949 a 1963 foi a era de Ben-Gurion (1949-1963).
O "pai fundador" do Estado não aceitou facilmente estar vestindo a contradição trabalhou para reforçar a coesão nacional e para tornar Israel um jogador importante no qui regionais Seus sucessores (Levy Eshkol, Golda Meir, Yitzhak Rabin), tentou preservar a supremacia do trabalho atual em um contexto marcado por duas guerras (1967, 1973).
O Yom Kippur (outubro de 1973) abriu uma grave crise de confiança no público e acentuou a luta de tendências dentro do partido, especialmente entre o primeiro-ministro Yitzhak Rabin e Shimon Peres, ministro da Defesa . Esta decomposição interna contribuiu para a derrota retumbante do Mapai maio 1977 eo sucesso do Likud.
A vitória do partido de direita liderado por Menahem Begin constituiu uma grande reviravolta na vida política desde que permitiu a primeira mudança política real. Este sucesso, o Likud era das classes trabalhadoras, que em si considerar como sefarditas como ficar de fora da conta à esquerda.
Essa aliança durou mas não permitem que o Likud para o novo partido. Desde 1984, o bipartite estabelecido em efeito na política, com uma força de esquerda e direita, com quase igual. Resultado: até 1990, Likud e do Partido Trabalhista em conjunto constituído um governo de unidade nacional.
A década seguinte foi marcada por uma série de alternâncias de governo que sublinhou o sistema político tornou-se instável. Eleito em 1992, Yitzhak Rabin impresso na diplomacia israelense uma virada radical em se envolver com o antigo inimigo, a OLP, as negociações para alcançar um acordo de paz final. Esta decisão corajosa levantaram objeções cada vez mais agudos em certos setores da sociedade israelense.
Em 4 de novembro de 1995, o irreparável aconteceu: o primeiro-ministro foi assassinado em Tel Aviv por um judeu ultra-nacionalista religioso. O crédito de seu herdeiro político, Shimon Peres, desapareceu rapidamente, arrastados pela violência. Em fevereiro-março de 1996, cinco atentados suicidas por islamitas palestinos opinião profundamente traumático e permitiu que o candidato da direita, Benjamin Netanyahu, para ganhar as eleições.
No entanto, nem ele nem sua esquerda sucessor, Ehud Barak, eleito em maio de 1999, foram capazes de manter permanentemente o poder. A razão para este rápido desgaste é em grande parte devido à extrema fragilidade das suas maiorias de governo, muito dependentes de pequenos grupos, especialmente de natureza comum, como o Shas ("sefarditas Guardiães da Torá") ou a festa russa "Israel ba- Aliyah. " Esta fragmentação da vida política é a imagem de uma sociedade israelense altamente heterogêneo.
Companhia
Estado do povo judeu, Israel é, por definição, aberta a todos os judeus da diáspora que têm o direito natural de imigrar e se tornarem cidadãos. Este fluxo constante de imigrantes levanta a questão de ligação nacional.
Durante os primeiros 15 anos de sua nova existência, Israel defendeu a integração da fusão nacional que assumiu que os recém-chegados a abandonar sua identidade original e deixe absorver em sua nova sociedade de acolhimento. A lógica do "melting pot" chamado para uma forte intervenção do Estado através de dois instrumentos de socialização, a escola eo exército.
Ambas as instituições tão poderosamente contribuiu para alimentar um patriotismo israelense também reforçou com o uso do hebraico como língua falada, amplamente divulgadas pelos meios de comunicação de massa, eo apego a uma territorialidade específica (alimentado por estudo da Bíblia, arqueologia, passeios em todo o país).
Se um forte sentimento de pertença nacional surgiu, no entanto, a sociedade israelense permanece fortemente dividido em três linhas de fratura.
Os árabes israelenses como todos os estados no Oriente Médio, o Estado de Israel é baseada no reconhecimento da comunidade de pertença. Portanto, judeus, árabes e drusos (seita heterodoxa do Islã) são oficialmente consideradas diferentes grupos étnicos. A milhões de árabes e drusos têm direito a cidadania israelense, mas seu status como uma minoria em um Estado judeu, muitas vezes coloca em uma situação muito delicada.
Apresentados até 1966 a administração militar que restringiu severamente as liberdades civis, os árabes de Israel viram a sua expropriada e entregue assentamentos judaicos e terras kibbutzim. Quanto aos recursos alocados para eles, eles eram notoriamente menor do que para os judeus (subsídios do governo, as dotações orçamentais para os conselhos locais e municipal ...).
Embora a situação objetiva dos árabes em Israel melhorou desde a década de 1970 (e é, em geral, muitas vezes melhor do que muitos de seus irmãos que vivem em países árabes) e sua integração em um Estado judeu que não compartilham os valores ou símbolos permanece necessariamente problemática.
A sua presença nas esferas do Estado é fraca: são praticamente inexistente no serviço público sênior e demorou até 2001 para ver um ministro chamado árabe. Localizado periferia política da sociedade israelense, os árabes trouxeram seus votos de maioria aos partidos não-sionistas (Partido Comunista, Partido Democrático Árabe) e prosseguir uma estratégia de consolidação da comunidade senha cada vez mais pelo Islã.
Além disso, enquanto exigindo igualdade de tratamento com os seus companheiros judeus, reafirmaram, em contato com os palestinos na Cisjordânia e em Gaza, a sua identidade palestina.
Socialmente, os árabes de Israel sofreram uma profunda mudança desde 1949. Nessa altura, foram de 75% para ser usado na agricultura moderna? Hoje não são mais do que 10%. A maioria dos ativos árabes são encontrados, metade na indústria e na construção, ea outra metade em atividades de serviços (comércio, transporte).
A rápida modernização da estrutura ocupacional é acompanhada por intensa urbanização, enquanto três quartos dos árabes viviam antes de 1948 nas aldeias, na mesma proporção vive em cidades hoje?. Em termos educacionais, os árabes estão devidamente matriculados no ensino secundário, mas no início eles eram na década de 1990 que 7 000 (de 110 000 alunos).
Esta presença marginal não é apenas devido a um menor nível de escolaridade (comando imperfeito do hebraico, vários programas escolares), mas também difícil para eles encontrar empregos que correspondam as suas qualificações em uma economia na qual judaica dificilmente penetrar.
Asquenazes e sefarditas Ambas as diferenças entre judeus e árabes são oficialmente reconhecidos como aqueles entre judeus são rejeitados por um Estado baseado no postulado da unidade do povo judeu.
No entanto, nas mesmas condições em que a sociedade israelense tem crescido de forma humana (por sucessivas imigrações) têm perpetuado uma divisão entre ashkenazim (judeus da Europa e América) e sefarditas (os judeus de países islâmicos). A população judaica é hoje? Hui quase igualmente distribuídos entre os dois grupos étnicos.
Embora sefarditas têm experimentado alguma mobilidade social desde a década de 1970 (de alto a baixo para os iraquianos marroquinos) e que os fenômenos da convergência (no estilo de vida, a prática da família, etc.) São reais, a constituição um amálgama nação judaico-israelense de imigrantes ainda está distante.
A persistência de uma grande diferença étnica nas áreas educacional e profissional, em detrimento de sefarditas certificar que a estratégia de fundir num cadinho comum não é plenamente atingido o seu propósito.
E os estudantes de origem oriental são muito ativos nas escolas profissionais, enquanto seus pares Ashkenazi cabeça principalmente à educação em geral. Na universidade, os sefarditas eram cinco vezes menos propensos a se formar do que a ashkenazim. Economicamente, os judeus dos países islâmicos estão entre os muitos trabalhadores e artesãos enquanto judeu forma ocidental os grandes batalhões da classe média e dominar a elite econômica, acadêmica e da mídia.
O descontentamento do "segundo Israel" a partir desta situação é refletida pelo apoio político para o Likud, em 1977, mas também pela mobilização sem precedentes "sépharadité" através do partido Shas. Este apelo envolve uma prática rigorosa do judaísmo e do desenvolvimento da identidade étnico-cultural dos judeus de países islâmicos.
Ao oferecer uma gama de serviços (jardins de infância, escolas primárias ...), Shas conseguiu reforçar a sua base social e para impor mais e mais como porta-voz do "Israel sefardita" economicamente desfavorecidos e culturalmente marginalizados.
Este comunitarização processo também não se limita ao mundo sefardí. A entrada para o Knesset em 1996, sob o rótulo de "Israel ba-Aliya" sete membros eleitos pelos novos imigrantes da antiga União Soviética demonstra a criação de uma forte comunidade de língua russa.
Uma série de fatores tendem a sustentar a mobilização da comunidade: o peso demográfico, perfil de identidade (alta déjudaïsation juntamente com o desenvolvimento de uma identidade cultural Russo), uma extensa organização interna (associações, jornais e televisão russo) ...
Este processo de pluralização, ou comunitarização, a empresa israelense também opera em um contexto de intensificação do conflito entre religiosos e seculares.
Religiosos e leigos
Desde o início, Israel é definida como um estado judeu, coração seja um Estado para garantir, através de suas instituições, um projeto de vida comunitária judaica. Embora o conteúdo exato de que a identidade nacional nunca foi claramente definido, o caráter judeu do estado significava que o direito de família e do espaço público foram parcialmente regida por uma legislação de origem religiosa.
Daí a adoção de uma série de leis que regulam a observância do Shabat, a distribuição de comida kosher em cantinas públicas, restrições sobre a criação e comercialização de carne de porco, etc. atribuição e gestão de casamentos e divórcios só às autoridades religiosas.
Esse status quo em que o Estado concede certos poderes à esfera religiosa é mantida até hoje? Hui apesar de muitas crises. No entanto, ele é abusado em um contexto onde reafirmação religiosa em certos setores é consistente com o aprofundamento da secularização da sociedade.
O centro religioso, que tem cerca de um quarto da população judaica é composta de duas correntes, ultra-ortodoxos e sionistas religiosos. Embora separados por grandes controvérsias teológicas sobre o significado religioso a ser dado ao Estado de Israel, esses grupos defendem uma interpretação muito rigorosa do judaísmo e apoiar uma maior presença da religião na vida pública.
O papel fundamental que os partidos religiosos executar em vários governos de coalizão dá-lhes uma forma mais ideal de pressão para fazer avançar suas reivindicações. No entanto, o ativismo de grupos religiosos enfrentar a oposição de outros setores da sociedade israelense que defendem o secularismo mais ou menos acentuada (até alguma separação de sinagoga e estadual).
Lógica individualista em ambas as áreas econômicas (estímulo da livre iniciativa), equipamentos (consumismo) e legais (o reforço da proteção dos direitos individuais) também é discutir mais fortemente.
O ímpeto de secularização fortalece o grupo de "secularistas radicais" para que Israel deve digitar um coração pós-nacional lógica seja, tornar-se uma sociedade liberal neutro do ponto de vista religioso e integrada modernidade avançada.
Estes dois movimentos contraditórios que levam alguns a defender um estado de acordo com a Torah e outros para se tornarem defensores de uma pós-sionista Israel tendem a estruturar o debate na sociedade israelense, embora não entre os dois pólos de um grande conglomerado "centrista" de pessoas ligadas à natureza híbrida do Estado de Israel como um Estado judeu e democrático.
A complexa interação entre esses diferentes divisões - judeus / árabes, sefarditas / Ashkenazi, religioso / secular - definir os contornos do Estado de Israel amanhã, mas seus efeitos são em grande parte dependente da situação geopolítica de Israel no Oriente Próximo e Oriente Médio.
Educação e saúde da população inteira foi altamente desenvolvida serviços sociais, principalmente relacionados ao setor público (autoridades estaduais e municipais) e Pará (com o comércio poderosa confederação sindical da Histadrut). Os gastos com educação e saúde conta para 9% e 8% do PIB, respectivamente.
Educação, obrigatória a partir de 6 a 16 anos de idade, é grátis até aos 18 anos. Quase 80% dos jovens do ciclo completo do ensino primário (6 anos), intermediário (3 anos) e secundário (3 anos).
O Technion, Israel Institute of Technology, e da Universidade Hebraica de Jerusalém foram concluídos desde a independência do Instituto Weizmann de Ciência e Universidade de Tel Aviv, Haifa, Beersheba e Ramat Gan. Essas instituições, que se desenvolvem ao longo de uma intensa atividade de pesquisa e desenvolvimento, hospedagem de 65 000 alunos. Faculdades de diversas especialidades receber 33 000.
A partir de uma conquistas já significativas em 1948, Israel tem desenvolvido uma das mais densas redes de saúde do mundo. A investigação médica tem uma reputação internacional.
Os principais problemas de saúde são as de um país desenvolvido: a importância da doença cardíaca e cancro, o aumento do peso da população idosa, o risco de degradação do meio ambiente.
Cultura e civilização, Israel tem desenvolvido uma cultura única, a síntese da herança bíblica e talmúdica e diversas tradições da diáspora.
Geografia
Israel ocupa a parte sul do Levante, fachada oriental do Mediterrâneo. Seu território, limitado a norte pelo Líbano para o norte-leste pela Síria, a leste pela Jordânia e pelo Egito ao sudoeste.
O Estado de Israel, na porção sul da parte dianteira da montanha no Oriente Médio, justapõe três unidades de terreno paralelo: a estreita faixa de planícies costeiras, eixo montanhoso e uma depressão linear. Clima muda gradualmente a partir da área do Mediterrâneo, ao norte, uma área de deserto no sul.
Territórios ocupados em 1967 (Cisjordânia e Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental) foram passar a área de 27.800 km2. Alongada de norte a sul, o país chegou a 450 km na sua maior extensão, as Colinas de Golã a Eilat, no golfo de Aqaba, e 135 km de largura máxima, a Faixa de Gaza, no extremo sul do o Mar Morto.
A planície costeira, aluvial, limitado por uma duna costeira, é interrompida pela lei de Haifa, Monte Carmelo. No norte, uma planície estreita abre o compartimento de Akko (Saint Jean d'Acre). No sul, a planície costeira alarga-se gradualmente, de 5 a 20 km na planície de Sharon, entre Haifa e Tel Aviv, até 40 km nas planícies da Judéia, ou Shefela.
O eixo central montanhosa é bastante variado. O corte transversal da planície de Esdrelon, ou Emeq Yizreel separa os elos da Galiléia, no norte - onde fica o Monte Meron (1.208 m), o ponto mais alto do país, perto de Safed - o afloramento calcário Monte Carmelo e as colinas de Samaria e Judéia.
Ao sul, o Neguev combina planalto monótono, enormes "crateras" (na verdade, os circos erosão estrutura plissada) Makhtesh Qatan, Makhtesh Gadol e Makhtesh Ramon (1.035 m na borda sul-ocidental), então a borda da blindagem Arábica.
Para o leste, uma série de depressões pontilham a fenda que se estende ao norte do Rift do Leste Africano: Jordan Valley - expandiu no Lago Kinneret (Mar da Galiléia), que é de 210 m abaixo do nível mar livre - Mar Morto (cuja superfície é de 396 m abaixo do nível do mar), vale seco de Wadi Arava, no fundo do Golfo de Eilat (ou golfo de Aqaba). Nordeste, Israel, desde 1967, assumiu o controle da basáltica Golan Heights e encostas do sudoeste do Monte Hermon (2.214 m).
Economia
Em 1999, o PIB per capita foi de cerca de $ 16,470, o que coloca Israel entre os países mais desenvolvidos do mundo. De 1991 a 1996, Israel alcançou uma das mais altas da taxa de crescimento do mundo ocidental (6% em média). Depois de cair para 2% em 1998, a taxa voltou a subir para 5,9% em 2000.
Na verdade, a conquista mais notável de Israel reside na taxa de crescimento econômico mantido durante os 52 anos de independência, quando o país enfrentou vários desafios importantes: manter a segurança nacional (de defesa é hoje? Hoje, cerca de 10% do PIB), a integração de um grande número de imigrantes, criando uma infra-estrutura moderna para atender as demandas de crescimento econômico e desenvolvimento do nível de serviços públicos.
Estrutura econômica de Israel mudou profundamente desde a criação do Estado. Em 1945, 32% da força de trabalho estava empregada no setor agrícola, a proporção dos agricultores caiu hoje? Hui para 3,5%.
Eles trabalham principalmente em fazendas comunais de três tipos: a natureza kibbutz coletivista, Moshav, aldeia cooperativa e chitoufi Moshav, categoria intermediária entre as duas instituições. No entanto, há também as comunidades rurais que operam em base puramente privado. Agricultura israelense é enquadrada e apoiada por uma rede de abastecimento e as cooperativas de distribuição.
Agricultura
Agricultura de Israel é caracterizada por formas específicas de organização e esforço de desenvolvimento, traços herdados do período préétatique. Kibutzim (plural de kibutz), nascido em 1909, é uma instituição da comunidade organizando coletivamente atividades produtivas e parte da vida social.
Agrupadas em federações ligadas a diversos sindicatos e tendências políticas, eles se encontram cerca de um terço da população rural. O moshav (plural de moshav), as cooperativas desenvolvidas após a Primeira Guerra Mundial para conciliar a vida familiar ea organização coletiva, ter se tornado a forma dominante, eles agrupados de 42% em áreas rurais, enquanto as aldeias operador privado atender aproximadamente 20% da população rural.
Estes três tipos de instituições se mobilizaram tecnologia significativa para desenvolver novas drenagem dos solos, a recalibração de terraços de montanha, bombas de irrigação, a transferência de água.
A escolha de especializações agrícolas obedeceu duas preocupações: garantir a independência alimentar através do desenvolvimento de culturas alimentares, animais (galinhas, vacas) e peixe, e trazer divisas por meio da exportação de produtos com alto valor agregado (advogados, especialmente batatas e frutas cítricas, como laranjas Jaffa).
A agricultura árabe baseado no sistema tradicional mediterrânica (trigo e cevada, oliveiras e árvores frutíferas, animais de pequeno porte), foi modernizado. Ela sofre de fragmentação da terra e desempenha um papel de atividade complementar.
Máxima utilização das reservas de água e de terra escassa, Israel recebe mais alimentos do que consome. Com o desenvolvimento da política de recursos hídricos eo uso de tecnologia moderna, o desempenho da agricultura é elevada.
As importações consistem principalmente de cereais, carnes, chá, café, arroz e açúcar, enquanto as exportações são mais variadas: Israel é especializada em certos produtos, como frutas cítricas, flores (rosas, cravos), e os vegetais e frutas fora de época (melões, kiwis, morangos, tomates, pepinos, pimentos e advogados) para que as oportunidades de exportação são muitos (especialmente na Europa e América do Norte).
Indústria
A indústria israelense tem sido marcada pelo peso considerável da "economia de trabalho", isto é, a existência de um conglomerado industrial e financeiro - o que representa 30% da produção industrial - controlado Histadrut união.
O plano de estabilização econômica em 1985 levou a um estreitamento do setor para-público, muitas empresas foram vendidas a investidores privados. O processo de privatização tem afetado vários setores (química, telefone, aeronáutica ...) acelerou a integração de Israel no mercado mundial.
O setor industrial é caracterizada hoje? Hui pelo seu dinamismo e diversidade. Desprovido de matérias-primas básicas, mas desfrutando de um trabalho de mão-de-obra de qualidade, a indústria israelense fornece principalmente produtos com alto valor agregado, com base no desenvolvimento científico e inovação tecnológica.
Nas décadas 1980-1990, o percentual de exportações industriais continuaram a aumentar, atingindo hoje mais de 50%, que representa hoje 89% do valor das exportações foi de 25 de agosto? bilhões.
A participação declínio da agricultura, tanto em termos de produto interno bruto e que a distribuição ocupacional, foi de fato acompanhado por um desenvolvimento industrial significativo.
Embora os recursos naturais pobres tornou difícil a criação de uma indústria pesada, Israel conseguiu construir uma base industrial forte em vários setores: processamento de alimentos, têxteis, produtos químicos, diamantes. As indústrias de alta tecnologia (micro-eletrônica, equipamentos médicos, software, biotecnologia, química fina ...) experimentou um crescimento significativo em 1990 e beneficiaram com a imigração de cientistas e técnicos de a ex-URSS.
Em 1999, cerca de 3? 5% do PIB foram destinados à pesquisa e desenvolvimento (R & D), equivalente ao da figura países industrializados. R & D é realizada em universidades, institutos públicos de pesquisa, centros médicos e militares, bem como as corporações industriais privadas.
Dentre as atividades tradicionais, têxteis, vestuário, couro e peles, embora reduzidos, continuam a ocupar um determinado lugar na economia.
Especialmente, jóias, corte e diamantes lapidados, um setor em que Israel é o líder global, são responsáveis por 29% das exportações: em 1999, as exportações de gemas alcançado 06 abril bilhão?.
Natural capaz de suportar os recursos da indústria são muito limitados. Pequenos depósitos de petróleo e gás natural, cobre apenas 0? 5% das necessidades de energia, menos do que a energia solar (3? 2%). Assim, Israel é quase totalmente dependente do petróleo importado, refinado em Haifa e Ashdod. As únicas matérias-primas minerais de algum interesse são o sal, potássio do Mar Morto e do fosfato de Negev.
O setor de serviços e comércio do turismo é baseado em um sistema de transporte controlada pelo Estado. Links externos combinar mar - através dos portos de Haifa, Ashdod e Eilat - e do ar, com o Aeroporto Internacional de Ben-Gurion em Lod. A rede ferroviária é pouco desenvolvida, a maioria do frete doméstico e transporte de passageiros é feito por estrada.
O turismo é uma atividade vital para a economia israelense. Apesar da incerteza da situação política e militar, Israel recebe uma média anual de dois milhões de turistas estrangeiros 2 de 3 milhões de pessoas em todo o mundo viajaram para Israel, em 1999, para visitar seus sítios arqueológicos e religiosos, aproveite a infra-estrutura turística significativa e as belas praias da costa do Mediterrâneo do Mar Morto, o Mar Vermelho eo Mar da Galiléia (Kineret). Cerca de 56% destes turistas eram da Europa (Alemanha, Grã-Bretanha e França para o maior número), 30% das Américas (principalmente EUA) e 10% da Ásia.
Moradia comércio exterior de seus vizinhos árabes, quase sem recursos naturais e ligada à diáspora judaica, Israel tem uma economia extrovertida. O comércio exterior é responsável por cerca de um quarto do PIB.
Apesar de seu sucesso nos setores agrícola e industrial, e uma contribuição importante de turismo e serviços, a balança comercial israelense continua em déficit desde 1948. No entanto, os esforços para desenvolver as exportações ajudou a aumentar a taxa de cobertura das importações de 14% em 1950 para 51% em 1960 e 72% em 1993, a taxa de cobertura das importações pelas exportações foi, então, diminuiu novamente cair hoje? hui para 70%. Em 1999, as importações atingiram 47? 5 bilhões, as exportações de 39? $ 3 bilhões e déficit foi de 8? 2 bilhões.
Israel compra especialmente o petróleo, matérias-primas e produtos acabados e semi-acabados, os exportadores de alimentos, diamantes lapidados, roupas, produtos químicos e high-tech. Exportações vão principalmente para a União Europeia (30%) e os Estados Unidos com a qual Israel tem um acordo de livre comércio.
Quanto às importações, elas são quase metade da UE (cerca de 46%) e para o resto, principalmente da América do Norte e Ásia. O balanço de pagamentos é também um déficit - entre 1 e 2 bilhões - apesar da importância das transferências unilaterais (reparações alemãs, fundos fornecidas pelas doações da diáspora dos Estados Unidos) e da dívida externa continua forte.
Depois de conseguir controlar a inflação - caiu de 445% em 1984 para 0% em 2000 - Israel se depara com um novo desafio: atrair grandes investimentos estrangeiros para gerar empregos e reduzir o desemprego resultante, entre outros, a nova onda de imigração (quase um milhão de pessoas desde 1989).
O futuro econômico de Israel encontra-se no desenvolvimento de alguns setores (eletrônicos, computadores ...), garantindo maior competitividade internacional.
Vai depender muito da estabilização da situação regional. Como o lançamento do processo de paz, em 1993, tinha sido benéfico para Israel (aumento do investimento direto estrangeiro, o aumento das exportações para o continente asiático), de modo que o retorno à violência desde Setembro de 2000, teve um efeito negativo significativo (lento investimentos, queda de 35% nas receitas de turismo). A paz é a chave para a normalização econômica a longo prazo.
Turismo
Israel é um país notável e fascinante, mas controversa. Para muitos, Israel está acima de tudo "a Terra Santa." Os principais locais religiosos para visitar incluir o caminho entre a Via Dolorosa ea Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém (cidade sagrada e berço do judaísmo, cristianismo e islamismo), a Igreja da Anunciação, em Nazaré, sereno Galiléia e Rio Jordão - onde Jesus foi batizado - que oferece passeios de barco agradáveis.
Jerusalém para os judeus, cristãos e muçulmanos, é uma das cidades mais reverenciadas do mundo. As visitas são relíquias religiosas da antiguidade e modernos locais interessantes emblemas. Turismo religioso são organizados em Jerusalém Ocidental, onde há o Monte Sião e Túmulo de David.
Outros pontos turísticos são o túmulo do justo e Yad Vashem, o memorial dedicado aos seis milhões de judeus mortos durante o Holocausto. Em Jerusalém Oriental, os visitantes podem seguir o caminho da Cruz, entre a Igreja do Santo Sepulcro, consulte o Muro das Lamentações, o Domo da Rocha e as portas de Jaffa e Damasco.
Tel Aviv é uma cidade atraente, que oferece lojas, locais de interesse cultural e de saída de diversão, bem como praias arenosas. A Orquestra Filarmônica de Israel atrai público de todo o mundo. Também encontrado em Tel Aviv vários museus, e do Mercado Carmel, animada.
Jaffa, localizado a uma milha da cidade, é uma das portas mais antigas do mundo e contém achados arqueológicos que datam do século 3 aC. Você pode desfrutar de suas belas praias, seu famoso mercado de pulgas e sair na antiga Jaffa.
O deserto de Negev uma vez, esta região é agora amplamente irrigada e cultivada. As cidades de Beersheba e Dimona vale tanto a viagem, mas é Eilat recorrer a melhor equipado em todo o Oriente Médio, o que atrai a maioria dos visitantes, incluindo os amantes do mergulho. Perto de Eilat, também existem vários locais de interesse, incluindo o Parque Timna Vale do Nacional.
Galiléia e do Norte: os pontos turísticos são o Kinneret (Mar da Galiléia), Nazareth, a aposta She'arim Catacumbas, Megido, Tiberias e Monte das Bem-Aventuranças.
O Mar Morto: é um lago interior medindo 60 km de comprimento e 17 km de largura, 400 metros abaixo do nível do mar, o Mar Morto está localizado na parte mais baixa do vale Jordan forrado colinas da Judéia, a oeste e as montanhas de Moab, a leste. Suas águas têm as mais altas do mundo dos minerais e a concentração de sal e são conhecidos por suas propriedades curativas. Muitos resorts estão localizados nesta região.
No Masada, na margem esquerda do Mar Morto, ainda está no topo de uma falésia que já foi o luxuoso palácio de Herodes. É possível chegar lá de carro ou a pé, por um caminho sinuoso. Os visitantes serão recompensados com uma vista magnífica sobre o Mar Morto e as montanhas de Moabe rosa.
Belém: a cidade está a 750 metros acima do nível do mar, na antiga rota de caravanas, a 10 km ao sul de Jerusalém. Belém é, naturalmente, conhecida como o berço de Cristo, embora ele também é famosa pela escultura em madeira de oliveira e mãe de jóias de pérolas, que se tornou uma indústria moderna.
Jericó, a antiga cidade de Jericó é uma das favoritas dos historiadores e visitantes locais. Ela remonta a mais de 10 mil anos e estão localizados a 260 metros abaixo do nível do mar, 36 km a leste de Jerusalém. Conhecida como a "Cidade das Palmeiras", o site de Jericó é um dos mais antigos ter sido continuamente habitada. Outros locais que merecem uma visita são Quruntal Deir e Monte da Tentação, onde Jesus passou 40 dias e noites de jejum e meditação e onde um mosteiro foi construído mais tarde.
Fonte: www.asie-planete.com
Israel
Nome completo: Estado de Israel
População: 7,6 milhões (ONU, 2011)
Sede do governo: Jerusalém, embora a maioria das embaixadas estrangeiras estão em Tel Aviv
Área: Bureau Central de Estatísticas de Israel cita 22.072 km ² (8.522 milhas quadradas), incluindo Jerusalém e Golan
Principais línguas: hebraico, árabe
Grandes religiões: judaísmo, islamismo, cristianismo
Esperança de vida: 80 anos (homens), 84 anos (mulheres) (ONU)
Unidade monetária: um novo shekel israelense (NIS) = 100 novos agorot
Principais exportações: software de computador, equipamento militar, produtos químicos, produtos agrícolas
PIB per capita: EUA $ 28,930 (World Bank, 2011)
Domínio da Internet:. Il
Código de discagem internacional: 972
Perfil
Um país densamente povoado na costa oriental do Mar Mediterrâneo, Israel é o único Estado do mundo, com uma população maioritariamente judaica.
Ele foi preso em conflito com os palestinos e seus vizinhos árabes sobre a propriedade da terra considerada sagrada por judeus, cristãos e muçulmanos desde a sua criação em 1948.
A divisão do antigo mandato britânico da Palestina ea criação do Estado de Israel nos anos após o fim da II Guerra Mundial foi o ponto culminante do movimento sionista, cujo objetivo era uma pátria para os judeus espalhados por todo o mundo.
Após a pressão do Holocausto nazista cresceu para o reconhecimento internacional de um Estado judeu, e, em 1948, Israel declarou sua independência depois de uma votação da ONU de dividir a Palestina.
Grande parte da história da região, desde que o tempo tem sido um dos conflitos entre Israel de um lado e os palestinos - representados pela Organização de Libertação da Palestina - e os vizinhos árabes de Israel, por outro.
Centenas de milhares de palestinos foram deslocadas no conflito, em 1948, durante o qual os vizinhos árabes de Israel veio em auxílio do Conselho Superior palestino. Israel perdeu um por cento de sua população na luta, que terminou em uma série de armistícios inquietos.
Israel tem desenvolvido a partir de um estado agrário percorrem linhas coletivistas numa economia oi-tech nos últimos 60 anos. Ele absorveu imigrantes judeus da Europa, o resto do Oriente Médio, América do Norte e, mais recentemente, a ex-União Soviética e da Etiópia ao longo do caminho.
Sua vida política foi, no entanto dominada pelo conflito com seus vizinhos árabes, incluindo guerras regionais em larga escala em 1948, 1967 e 1973, e muitos conflitos de menor escala, incluindo o 1956 invasão do Egito e as guerras do Líbano de 1982 e 2006.
As relações com os palestinos têm sido o fator chave para a política externa e de segurança. Os palestinos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental viveram sob ocupação israelense desde 1967. Os assentamentos que Israel construiu na Cisjordânia são o lar de cerca de 500.000 pessoas e são considerados ilegais sob a lei internacional, embora Israel contesta isso.
Conflito em Gaza
Israel evacuou seus colonos da Faixa de Gaza em 2005 e retirou suas forças, acabando com quase quatro décadas de ocupação militar. No entanto, depois que o grupo militante islâmico Hamas tomou o controle de Gaza em junho de 2007, Israel intensificou o bloqueio econômico à Faixa. No final de 2008 ele lançou uma grande ofensiva militar em Gaza para deter os ataques com foguetes transfronteiriços.
Em 1979, Egito e Israel assinaram um acordo de paz, mas não foi até o início de 1990, após anos de uma revolta conhecida como a intifada, que começou um processo de paz com os palestinos. Apesar da transferência de Gaza e de partes da Cisjordânia para o controle palestino, um acordo final ainda não foi alcançado.
Os principais obstáculos incluem o status de Jerusalém eo destino dos refugiados palestinos e assentamentos judaicos.
Fonte: news.bbc.co.uk
Israel
Quando o moderno Estado de Israel foi fundado?
A área que hoje é conhecido como Israel teve uma história turbulenta e manteve-se sob a regência de muitas nações diferentes. Por uma questão de fato, esta terra tem estado sob a Nação de Israel por apenas uma pequena fração de tempo, quase últimos 6000 anos. Esta área é um dos destaques da geografia mundial devido aos aspectos religiosos, políticos e sociais ligados às três grandes religiões monoteístas do mundo.
História Antiga
De acordo com a escritura, esta terra foi habitada primeiramente pelos cananeus, conhecidos por serem os descendentes de Noah. A nação de Israel apareceu nesta terra séculos mais tarde, quando eles foram levados para fora da terra do Egito. Eles permaneceram aqui por alguns séculos, até seu exílio pelos assírios e depois por babilônios. Favor fundação com os persas, eles voltaram a esta terra, apenas para ser varrido por romanos e gregos.
Para os próximos dois milênios, a tribo de Judá teve uma aparição aqui no momento em que bizantinos, cristãos e muçulmanos lutavam sobre a terra. Com exceção de um século que a terra permaneceu sob domínio cruzados cristãos, esta área estava sob controle muçulmano de 7ºa 20ºséculo. Esta terminou com a queda do Império Otomano muçulmano em 1900.
Ascensão do sionistas
Foi no final do Império Otomano, aproximadamente por volta de 1878, que o movimento sionista moderno começou surgindo na Europa Oriental com o fim de reassentar os judeus na terra. Esta foi desencadeada principalmente por causa da perseguição dos judeus e Rússia e alguns países ocidentais. Até este momento, as regiões espalhar inteiramente de leste a oeste do rio Jordão, era conhecido como Palestina.
O movimento sionista era forte na Grã-Bretanha e usando a sua influência, as duas partes assinaram a Declaração de Balfour, que afirmou que a Grã-Bretanha era a favor da criação de um lar para os judeus na Palestina.
De acordo com este plano, os judeus deveriam ser emigrou para a terra, para que possam tornar-se uma maioria e prática de auto-governo. A Declaração Balfour foi aceito pela Liga das Nações em 1922. Isto conduziu a um aumento na taxa de imigração e população judaica começaram a crescer na região.
Sionistas já havia trabalhado com a Grã-Bretanha através da I Guerra Mundial, mas o confronto de quotas de imigração levaram a conflitos armados em 1945 e em diante. No mesmo ano, em 1945, a Liga dos Estados Árabes foi formada cuja formação se tornou crítico devido às crescentes conflitos entre árabes e israelenses.
A questão da Palestina foi levado para a Organização das Nações Unidas , em 1947, onde uma comissão foi formada na Assembléia Geral para resolver este problema. O comitê aprovou a partilha da Palestina em Estados árabes e judeus. Os árabes recusaram esta partição com o fundamento de que os sionistas não têm qualquer direito sobre o território palestino.
No entanto, o Estado de Israel foi oficialmente proclamada em 1948 eo mandato foi abandonado. Dentro de um curto espaço de tempo, Israel tinha tomado o controle das áreas consideráveis ??da Palestina propôs a ser a sua terra natal e se isso não bastasse, eles também ocuparam algumas áreas árabes pela força.
Em 1949, Israel tinha uma regra sobre ¾ da terra, que foi o dobro do proposto pela Organização das Nações Unidas.
No mesmo ano, Ben-Gurion foi feito o primeiro-ministro do novo Estado com Weizmann como presidente.
Fonte: www.palestinefacts.org