20.6.15

1600: Giordano Bruno queimado



No dia 17 de fevereiro de 1600, Giordano Bruno era queimado vivo no Campo dei Fiori, em Roma, sob acusação de heresia e blasfêmia.



"Posso ter sido qualquer coisa, menos blasfemador." Esta frase teria sido dita por Giordano Bruno no dia de sua execução. Em 17 de fevereiro de 1600, ele foi queimado vivo no Campo dei Fiori, em Roma, onde é relembrado desde 1899 com um monumento.

Ao contrário de Galileo Galilei (1564–1642), Bruno negou-se a refutar a teoria do astrônomo alemão Johannes Kepler (1571–1630) de que a Terra girava em torno do Sol. Além disso, por ser padre e teólogo, suas heresias e dúvidas em relação à Santíssima Trindade, por exemplo, partiam de dentro da Igreja e foram interpretadas como um ato de insubordinação ao papa.

Nascido numa família da nobreza de Nola (próximo ao Vesúvio) em 1548, inicialmente chamava-se Fellipo Bruno. Aos 13 anos, começou a estudar Humanidades, Lógica e Dialética em Nápoles, no mesmo convento em que São Tomás de Aquino vivera e ensinara.

Em 1565, aos 17 anos, recebeu o hábito de dominicano, ocasião em que mudou o nome para Giordano. Ordenado sacerdote em 1572, continuou seus estudos de Teologia no convento, concluindo-os em 1575.

Fuga das autoridades eclesiásticas

Sua vida acadêmica foi marcada pela fuga constante das autoridades eclesiásticas. Lecionou em Nápoles, Roma, Gênova, Turim, Veneza, Pádua e Londres, antes de se mudar para Paris em 1584. Passou o período de 1586 a 1591 em Praga e nas cidades alemãs de Marburg, Wittenberg, Frankfurt e Helmstedt, onde escreveu a que é considerada sua principal obra: Sobre a associação de imagens, os signos e as ideias.

Apesar das advertências de amigos, voltou para a Itália em 1591, convicto de que na liberal Veneza não cairia nas garras da Inquisição. Mas logo foi preso e levado para Roma, onde passou seu últimos anos na prisão.

Giordano Bruno teria caído numa armadilha ao retornar à Itália. Na Feira do Livro de Frankfurt de 1590, uma dupla de livreiros a serviço do nobre veneziano Giovanni Mocenigo o teria convidado a ir a Veneza ensinar Mnemotécnica, a arte de desenvolver a memória, na qual era um perito. Pouco depois de sua volta, desentendeu-se com Mocenigo, que o trancou num quarto e chamou os agentes da Inquisição.

Encarcerado na prisão de San Castello no dia 26 de maio de 1592, seu julgamento começou em Veneza, foi transferido para Roma em 1593 e chegou à fase final na primavera europeia de 1599. Durante os sete anos do processo romano, Bruno negou qualquer interesse particular em questões teológicas e reafirmou o caráter filosófico de suas especulações.

Essa defesa não satisfez os inquisidores, que pediram uma retratação incondicional de suas teorias. Como se mantivesse irredutível, foi condenado devido à sua doutrina teológica de que Jesus Cristo era apenas um mágico de habilidade incomum, que o Espírito Santo era a alma do mundo e que o demônio seria salvo um dia.

Ao ouvir sua sentença, a 8 de fevereiro de 1600, teria dito aos juízes: "Vocês pronunciam esta sentença contra mim com um medo maior do que eu sinto ao recebê-la".

Contribuição intelectual decisiva

A Congregação do Santo Ofício, presidida pelo papa Clemente 8 (1592–1605), ainda concedeu ao "herege impertinente e pertinaz" oito dias de clemência para um eventual arrependimento.

A capitulação de Bruno teria um forte efeito propagandístico num ano da "graça" como o de 1600. Mas ele preferiu enfrentar a pena de morte a renegar suas ideias. Seus trabalhos foram publicados no Índex em agosto de 1603 e só foram liberados pela censura do Vaticano em 1948.

Segundo os historiadores, Giordano Bruno prestou uma contribuição intelectual decisiva para acabar de vez com a Idade Média. Morto aos 52 anos, tornou-se um mártir do livre pensamento. Ele foi vítima da intolerância religiosa típica da chamada Contrarreforma, a batalha travada pela Igreja Católica contra a Igreja Reformada.

O martírio de Giordano Bruno em 1600, seguido do julgamento de Galileo Galilei em 1616, abriu um fosso de desconfiança entre a ciência e a religião.


Autoria Norbert Ahrens (gh)

Fonte: DW
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Como fazer capas de trabalhos e monografias


Veja abaixo exemplos de capas, folhas de rosto e folha final de trabalhos:

Modelo de Folha de Rosto válida para qualquer trabalho:



Modelo de Folha de Rosto para Monografia:



Modelo de Folha de Rosto para Pós-graduação:



Modelo de Capa para Teses:



Modelo de Folha Final de Mestrado/Doutorado:

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Como Fazer um Seminário



Seminário é um procedimento metodológico, que supõe o uso de técnicas (uma dinâmica de grupo) para o estudo e pesquisa em grupo sobre um assunto predeterminado.


O seminário pode assumir diversas formas, mas o objetivo é um só: leitura, análise e interpretação de textos dados sobre apresentação de fenômenos e / ou dados quantitativos vistos sob o ângulo das expressões científicas-positivas, experimentais e humanas.

De qualquer maneira, um grupo que se propõe a desenvolver um seminário precisa estar ciente da necessidade de cumprir alguns passos:
determinar um problema a ser trabalhado;
definir a origem do problema e da hipótese;
estabelecer o tema;
compreender e explicitar o tema- problema;
dedicar- se à elaboração de um plano de investigação (pesquisa );
definir fontes bibliográficas, observando alguns critérios;
documentação e crítica bibliográficas:
realização da pesquisa;
elaboração de um texto, roteiro, didático, bibliográfico ou interpretativo.



Para a montagem e a realização de um seminário há um procedimento básico:

1º o professor ou o coordenador geral fornece aos participantes um texto roteiro apostilado, ou marca um tema de estudo que deve ser lido antes por todos, a fim de possibilitar a reflexão e a discussão;

2º procede-se à leitura e discussão do texto-roteiro em pequenos grupos.

Cada grupo terá um coordenador para dirigir a discussão e um relator para anotar as conclusões particulares a que o grupo chegar;

3º cada grupo é designado para fazer:
exposição temática do assunto, valendo-se para isso das mais variadas estratégias: exposição oral, quadro-negro, slides, cartazes, filmes etc.Trata-se de uma visão global do assunto e ao mesmo tempo aprofunda-se o tema em estudo;
contextualizar o tema ou unidade de estudo na obra de onde foi retirado do texto, ou pensamento e contexto histórico-filosófico-cultural do autor;
apresentar os principais conceitos, idéias e doutrinas e os momentos lógicos essenciais do texto (temática resumida, valendo-se também de outras fontes que não o texto em estudo);
levantar os problemas sugeridos pelo texto e apresentar os mesmos para discussão;
fornecer bibliografia especializada sobre o assunto e se possível comentá-la;

4º plenário-é a apresentação das conclusões dos grupos restantes. Cada grupo, através de seu coordenador ou relator, apresenta as conclusões tiradas pelo grupo.

O coordenador geral ou o professor faz a avaliação sobre os trabalhos dos grupos, especialmente do que atuou na apresentação, bem como uma síntese das conclusões.

Outros métodos e técnicas de desenvolvimento de um seminário podem ser acatados, desde que seja respeitado o plano de prontidão para a aprendizagem.

Finalizando, apontamos que todo tema de um seminário precisa conter em termos de roteiro as seguintes partes:
introdução ao tema;
desenvolvimento;
conclusão.

Fonte: Guia para a elaboração de trabalhos escritos – UFRGS

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Como Fazer uma Resenha



A resenha é um tipo de resumo crítico, contudo mais abrangente: permite comentários e opiniões, inclui julgamento de valor, comparação com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra em relação às outras do mesmo gênero, por isso normalmente a resenha é uma tarefa para especialistas no assunto, como professores de determinada área.


Segundo Andrade (1997), resenha é um relato minucioso das propriedades de um objeto, ou de suas partes constitutivas; é um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e dissertação. Estruturalmente, descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada.
Estrutura

A resenha deve ser escrita em terceira pessoa, implicando em certa neutralidade, o que é limitado, porque na seleção e organização do texto já ocorre intenção de quem escreve.
Elementos de Identificação

Uma resenha deve conter os seguintes elementos:
Autor;
Título;
Local da Publicação;
Editora;
Data;
Edição;
Tamanho;
Autoria;
Resumo;
Tipo de Livro;
Bibliografia;
Apreciação.

Fonte: Guia para a elaboração de trabalhos escritos – UFRGS

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Citação e Referência


Citar e Referenciar

O âmago de todo o trabalho monográfico é produzido através da recolha da informação relevante e possível sobre um determinado assunto. Para isso, é necessário relacionar cientificamente tudo o que é exposto, através de uma correta fundamentação dos dados implicados, designadamente, expondo citações e confrontando autores diversos.


Apenas as referências utilizadas no texto, e só estas, deverão constar na bibliografia final.

Apontamentos de aulas, conferências, etc., não têm admissibilidade científica, senão quando publicadas e devidamente referenciadas. Na eventual ausência de elementos comprovativos, os dados bibliográficos (ou outros) não deverão ser utilizados como parte integrante do trabalho. Deve-se evitar referenciar fontes cuja consulta seja difícil ou impossível, tais como comunicações pessoais, eventos sem atas, e documentos de circulação restrita ou temporária.



As fontes originais deverão ser referidas através da metodologia “autor-data” ou Sistema “Harvard”, junto da citação ou do(s) autor(es) referenciado(s). Caso se trate de uma citação direta, ou da reconstrução pessoal e precisa de uma determinada parte do texto original, as indicações serão acrescidas das páginas consultadas (ver exemplos seguintes).

Exemplo 1:

O primeiro autor a abordar este tema foi Aguilar (1967), num estudo sobre as formas pelas Quais os gestores obtêm informação relevante sobre os eventos que acontecem no ambiente geral (externo) da empresa.

Exemplo 2:

A investigação levada a cabo até hoje nesta área demonstra que a importância, que a análise estratégica externa tem para as empresas, pode ser inferida pela forma como as atividades de análise são integradas no processo de planejamento estratégico (Costa, 1997, p. 3).

As citações retiradas do texto original poderão ser de dois tipos: parafraseadas, ou diretas. A citação direta consiste na transcrição fiel do texto do próprio autor, que, caso seja inferior a duas linhas de texto, aparecerá entre aspas no corpo do documento (exemplo 3). Caso a citação exceda as duas linhas de texto, será destacada e em letra de fonte menor (tamanho 10) conforme apresentado no Exemplo 4.

As citações, entre aspas, deverão possuir a sinalética “(…)” sempre que não se produza inteiramente um período ou um parágrafo (Exemplo 3).

Exemplo 3:

De fato, e conforme Costa (1997, p. 3) argumenta, “(…) à medida que as empresas crescem em tamanho e complexidade, as suas necessidades de planejamento estratégico formal aumentam.”

Exemplo 4:

O conhecimento destes eventos permite aos gestores a identificação das principais tendências na sua área de negócios, podendo orientar as ações das suas empresas de forma consonante. Com base nos resultados deste estudo, Aguilar (1967, p.VII) definiu análise estratégica externa como: A recolha e análise de informação sobre eventos no ambiente empresarial externo, cujo conhecimento assistirá os gestores na sua tarefa de programar e conduzir o futuro da empresa.

Quando se pretende citar um autor que foi inicialmente referido por outro – fonte indireta – deverá utilizar-se os termos “cit. in”.

Exemplo 5:

De acordo com Jain (cit. in Costa 1997), a eficácia do planejamento estratégico está diretamente relacionada com a capacidade de análise estratégica externa.

Exemplo 6:

A eficácia do planejamento estratégico está diretamente relacionada com a capacidade de análise estratégica externa (Jain cit. in Costa 1997).

As interpretações ou resumos do autor da Monografia no interior das citações deverão estar assinaladas através de parênteses retos “[ ]”.

Exemplo 7:

A eficácia do planejamento estratégico [como modo de desenvolvimento formal da estratégia] está diretamente relacionada com a capacidade de análise estratégica externa (Jain, cit. in Costa 1997).

Nos casos de inclusão ou de referência textual de uma obra com três ou mais autores, no corpo do texto a referência aparecerá da seguinte forma: Smith et al. (1991), ou (Smith et al., 1991).

Exemplo 8:

Segundo Costa et al. (1997), para que se possam tomar decisões estratégicas informadas, é necessário que os gestores estejam bem documentados sobre o seu ambiente de negócios.

Para que se possam tomar decisões estratégicas informadas, é necessário que os gestores estejam bem documentados sobre o seu ambiente de negócios (Costa et al., 1997).

É cada vez mais freqüente utilizar fontes de informação em forma digital ou na internet. Deve-se no entanto ter em conta que muitos desses documentos são temporários, e que o seu endereço muda freqüentemente, pelo que se devem evitar se existirem alternativas. Deve-se ter em conta também que muita da informação na internet corresponde a publicações pessoais, isto é, não passam por um processo de revisão como as publicações escritas; a credibilidade a atribuir a essa informação deve ser pois devidamente avaliada. Note-se que muitas vezes não é necessário incluir as páginas citadas na bibliografia, podendo o endereço dessas páginas ser dado no próprio texto

Fonte:http://www.ufp.pt.

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Como Fazer um TCC



Tcc significa Trabalho de Conclusão de Curso. Criado em 1983, como disciplina obrigatória no curso de Pedagogia da Universidade de Franca, logo tornou-se institucional e se estendeu a todos os cursos de graduação. Refere-se a uma dissertação científica, do cunho monográfico iniciático, que os alunos concluintes devem elaborar.


Procurou-se, por meio desta exigência, criar espaço para os estudantes iniciarem-se no campo da pesquisa, buscando ampliar os conhecimentos teóricos acumulados ao longo da graduação.
ESTRUTURA DO TCC

Todo trabalho tem que ter o seu início, meio e fim, ou seja, introdução, desenvolvimento e conclusão. A seguir apresentamos esta composição com mais detalhes, podendo ser compostos das seguintes partes:

PRÉ-TEXTUAIS
Capa – Obrigatório
Folha de rosto – Obrigatório
Folha de aprovação – Obrigatório
Dedicatória – Opcional


Agradecimentos – Opcional
Epígrafe – Opcional
Resumo – Obrigatório
Sumário – Obrigatório
Lista de ilustrações – Opcional
Listas de abreviaturas e siglas – Opcional
Listas de notações – Opcional

TEXTUAIS
Introdução – Obrigatório
Desenvolvimento – Obrigatório
Conclusão ou Considerações finais – Obrigatório

PÓS-TEXTUAIS
Referências bibliográficas – Obrigatório
Obras consultadas – Opcional
Apêndices – Opcional
Anexos – Opcional
Glossário – Opcional

Capa do TCC

Deve conter o nome do autor ao alto da folha, o título do trabalho ao centro e, na parte inferior o nome da cidade e o ano de apresentação. Tudo deve ser datilografado ou digitado em caixa alta sem sublinhar nem utilizar aspas e centrado na folha.

Folha de rosto do TCC

Vem imediatamente após a capa e nela aparece o nome completo do autor; no centro da folha o título do trabalho desenvolvido, sendo que logo abaixo, da metade da folha para a direita, aparece uma explicação rápida mais clara acerca dos objetivos institucionais, seguida da instituição a que se destina a pesquisa. Na parte inferior escreve-se o nome da cidade e o ano. Aqui apenas as iniciais são maiúsculas e não as todas as palavras como na capa.

Folha de aprovação do TCC

Deve conter data de aprovação, nome completo dos membros da banca examinadora e local para assinatura dos membros.

Páginas preliminares do TCC

Páginas que antecedem ao sumário. Podem ser incluídas as seguintes partes, devendo constar cada uma em página separada.

Dedicatória: essa folha não é obrigatória, mas contém texto, geralmente curto, no qual o autor dedica seu trabalho a alguém.

Agradecimentos: essa folha não é obrigatória, e visa agradecer a pessoas que tenham contribuído para o sucesso do trabalho, prestar homenagem a pessoas que não estiveram diretamente relacionadas com sua realização, a entes queridos.

Epígrafe: trata-se de um pensamento de algum outro autor e que de preferência, mas não necessariamente, tenha alguma relação com o tema.

Resumo: “Redigido pelo próprio autor do TCC, o resumo – síntese dos pontos relevantes do texto, em lingaugem clara, concisa, direta, com o máximo de 500 palavras.” (França, 1996).

Sumário do TCC

É onde aparecem as divisões do trabalho, os capítulos e seções com a indicação das páginas onde se iniciam cada uma delas. Não se deve confundir com índice, para designar esta parte. Havendo mais de um volume, deve-se incluir um sumário completo do trabalho em cada volume.

Listas

Rol de elementos ilustrativos ou explicativos. Podem ser incluídas as seguintes listas:

Listas de ilustrações: relação de tabelas, gráficos, fórmulas, lâminas, figuras (desenhos, gravuras, mapas, fotografias), na mesma ordem em que são citadas no TCC, com indicação da página onde estão localizadas.

Listas de abreviaturas e siglas: relação alfabéticas das abreviaturas e siglas utilizadas na publicação, seguidas das palavras a que correspondem escritas por extenso.

Listas de notações: relação de sinais convencionados, utilizados no texto, seguidos dos respectivos significados.

Texto do TCC

Como todos os trabalhos científicos, a organização do texto do TCC deve obedecer a seqüência: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, dividindo-se os capítulos conforme a natureza do assunto.

Referências bibliográficas do TCC

É a listagem, em ordem alfabética, numerada seqüencialmente, das publicações utilizadas para elaboração do trabalho, podendo esta ser numerada ou não. Caso deseje indicar uma bibliografia para aprofundamento do assunto, a mesma deverá aparecer em lista separada sob o título: Bibliografia Recomendada.

Anexos ou Apêndices do TCC

Documentos complementares e/ou comprobatórios do texto, com informações esclarecedoras, tabelas ou dados colocados à parte, para não quebrar a seqüência lógica da exposição. Quando há mais de um, cada anexo contém ao alto da página a indicação ANEXO, em letras maiúsculas, seguida do número correspondente em algarismo arábico, devem ser citados no texto entre parênteses.
MEDIDAS DE FORMATAÇÃO DO TCC

As medidas padrões para a formatação de cada lauda do TCC são:
Margem superior: 2,5 cm
Margem inferior: 2,5 cm
Margem direita: 2,5 cm
Margem esquerda: 3,0 cm
Citações: 11 cm (justificando à direita em itálico com Fonte 10)
Entre linhas (espaço): 1,5 cm
Fonte: 12
Tipo: Times New Roman (Fonte serifada)
Formato de papel: A4

Fonte: www.bibli.fae.unicamp.br/tcc.html
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Napoleão: 6 curiosidades e lendas sobre essa personalidade histórica




Arte UOL

Há 200 anos, em 18 de junho de 1815, acabava o império de um dos principais estrategistas militares da história, o francês Napoleão Bonaparte (1769-1821). Em seu auge, o império napoleônico ocupou boa parte da Europa, acumulando quase um terço da população do continente.

A queda de Napoleão aconteceu na Bélgica, no episódio conhecido como Batalha de Waterloo. Depois de retomar o poder por mais de três meses, no período chamado de Governo dos Cem Dias, Waterloo marcou o fim da carreira política de Napoleão.

O UOL separou seis curiosidades sobre o líder, conhecido por sua personalidade forte:
1) Casar de branco

Para o evento de sua coroação, em 1804, Napoleão mandou confeccionar trajes brancos seguindo o modelo de sua esposa Josefina. Durante a cerimônia, o papa Pio 6º também oficializou o casamento deles. Antes de Napoleão e Josefina, as pessoas se casavam com trajes de qualquer cor. Depois do casal, a opção do branco começou a se popularizar.

Outra relação entre Napoleão e a moda é a lenda de que os botões presentes nas mangas de paletós e casacos foram ideia dele. O imperador gostava que suas tropas estivessem alinhadas e bem vestidas -- ele não gostava que os soldados limpassem o nariz e a boca nas mangas da farda. Por isso, ordenou que oito botões de metal fossem colocados no local, a fim de evitar tal atitude. Com menos botões, o design dos trajes permanece até hoje.


Reuters



2) Arco do Triunfo: monumento às vitórias das tropas napoleônicas

O Arco do Triunfo, em Paris, é parada turística obrigatória para quem vai para a França. Mas nem todo mundo sabe que os desenhos do monumento fazem referência a batalhas travadas pelas tropas napoleônicas.

Ele foi construído em 1805, quando o exército francês fazia uma campanha militar para lá de bem sucedida. Naquele ano, o império conseguiu uma de suas principais vitórias na Batalha de Austerlitz, numa região que corresponde à atual República Tcheca. Nesse confronto, o exército francês venceu as tropas austro-russas, apesar de ter menor número de soldados que o inimigo. Os historiadores consideram a batalha uma obra-prima tática de Napoleão, o que evidenciou sua genialidade como estrategista militar.

O monumento contém gravados os nomes de 128 batalhas e 56 generais. Apesar de ter planejado a homenagem, Napoleão nunca chegou a ver o Arco do Triunfo pronto. A obra só ficou pronta em 1836, 15 anos após a morte do imperador e 21 anos após a derrota em Waterloo.


Wikimedia Commons



3) O imperador sem pênis

Napoleão morreu em 1821, na Ilha de Santa Helena. No entanto, o corpo não foi sepultado com todos os órgãos. O pênis do imperador teria sido amputado horas depois de sua morte. A principal hipótese para explicar esse fato é que a amputação tenha sido feita durante a autópsia, pelo médico francês Francesco Antommarchi.

A relação de Antommarchi com Napoleão era pouco amistosa. Enviado para cuidar do câncer de estômago do imperador, o anatomista pouco entendia do assunto. O fato irritou Bonaparte, que o recebia com insultos e cusparadas. A amputação teria sido uma vingança do médico.

Mais de um século depois, a relíquia reapareceu nos Estados Unidos, guardada pelo urologista John Lattimer. Segundo a Time, Lattimer permaneceu com o órgão até sua morte em 2007. A filha que herdou a relíquia deseja leiloá-la. O preço inicial é 100 mil dólares (cerca de R$ 310 mil).


France Presse- AFP



4) Chapéu leiloado por R$ 6,5 milhões

Em 2014, um chapéu de duas pontas, usado por Napoleão, foi leiloado por 1,89 milhão de euros – cerca de R$ 6,5 milhões. Dos 120 chapéus que o imperador usou durante seu governo, 19 foram encontrados. Boa parte deles está em coleções de franceses.


Wikimedia Commons



5) Solução do enigma dos hieróglifos

Napoleão teve um papel essencial para decifrar os hieróglifos egípcios, um dos mais antigos sistemas de escrita do mundo. Durante a invasão do Egito, em 1798, Napoleão levou um grupo de estudiosos, que deveria trazer à França todos os patrimônios de interesse cultural ou artístico.

Um dos soldados de Napoleão encontrou uma pedra de granito, que continha inscrições em três tipos de escrita: grego, hieróglifo egípcio e demótico. Mesmo com diferentes caligrafias, o texto inscrito na Pedra de Roseta, como ficou conhecida, continha o mesmo significado. Foi, portanto, essencial para resolver o enigma dos hieróglifos.


Wikimedia Commons



6) Anticristo?

A rainha portuguesa Maria 1ª, apelidada de Maria, a Louca, acreditava que Napoleão seria o "anticristo". Portugal era um dos alvos do imperador, pois o país era aliado e tinha fortes laços comerciais com a Inglaterra. Napoleão havia proibido o comércio com os ingleses, no ato que ficou conhecido como Bloqueio Continental-- e por causa dele, a família real portuguesa fugiu para o Brasil em 1808.



Fonte:http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/06/18/napoleao-6-curiosidades-e-lendas-sobre-essa-personalidade-historica.htm

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Ciência na Idade Média


A ciência na Idade Média apresentava uma estrutura e um desenvolvimento muito diferentes da ciência desenvolvida na modernidade.
por: Cláudio Fernandes


A ciência na Idade Média apresentou particularidades que precisam ser compreendidas dentro do contexto da época


Quando se fala em ciência, há uma tendência a se pensar que ela tenha se originado apenas nos primeiros séculos da Idade Moderna, isto é, nos séculos XVI e XVII, e que tudo o que fora produzido nas épocas anteriores não possui relevância alguma. Entretanto, essa concepção é absolutamente equivocada. Tanto nas civilizações do mundo antigo quanto na Idade Média houve grandes preocupações de ordem científica e um grande desenvolvimento do conhecimento dos fenômenos naturais. Especificamente, o interesse por ciência na IdadeMédia era intenso, porém bem diferente do que foi feito a partir do século XVI.

Até por volta do século XV, a visão que se tinha da natureza era, em grande medida, influenciada pela filosofia natural aristotélica, isto é, pela física e a metafísica de Aristóteles. Desse modo, o mundo era encarado como um cosmos, dotado de uma ordenação harmônica repleta de correspondências entre os fenômenos celestes e os terrestres. Grosso modo, havia uma visão da natureza em conjunto. Tal perspectiva, que permeou a Antiguidade e a Idade Média, foi exaustivamente estudada por autores como Stanley Jaki e Alexandre Koyré.

No caso particular da ciência que se desenvolveu no mundo medieval, há de se acentuar a óbvia influência que o cristianismo exerceu sobre ela. A concepção aristotélica de cosmos, por exemplo, não foi plenamente absorvida pelos doutores medievais, haja vista que, para o filósofo grego, o mundo era eterno em si mesmo, mas, para o cristianismo, o mundo foi criado por Deus, do nada, exnihilo, sendo assim temporal, e não eterno.

Essa compreensão cristã da ordem do mundo foi decisiva para as bases do conhecimento científico que se desenvolveu na modernidade. Um caso de “precursor” das teses sobre o movimento e a inércia dos corpos físicos foi Jean Buridan (1295-1358), um sacerdote e professor da Sorbonne no século XIV. Buridan era herdeiro direto da filosofia escolástica e, como destacou o historiador Thomas Woods Jr.: “O que Buridan procurou descobrir foi de que modo os corpos celestes, uma vez criados, puderam começar a mover-se e permanecer em movimento na ausência de uma força que os continuasse a propelir.” (WOODS Jr.. p. 79) [1]. Se os corpos não participavam de um motor imóvel que os movia eternamente, como teorizava Aristóteles, com permaneciam em movimento após sua criação por Deus?

A resposta à qual Buridan chegou foi: “Deus, após ter criado os corpos celestes, lhes havia conferido o movimento, e que esse movimento nunca se havia dissipado porque os corpos celestes, movendo-se no espaço exterior, não encontravam atrito e, que, portanto, não sofriam nenhuma força contrária que pudesse diminuir a sua velocidade ou interromper o seu movimento.” (WOODS JR. p.79) [2]. Como bem acrescentou o historiador Thomas Woods Jr., na investigação e elaboração teórica de Buridan estavam contidas em germe as ideias de movimento físico e de inércia, que foram comprovadas pelos experimentos de cientistas como Galileu Galilei.

Aliás, uma das grandes diferenças entre a ciência medieval e a ciência moderna foi o desenvolvimento da técnica por essa última, isto é, a criação de dispositivos, como o telescópio e o microscópio, com a finalidade de melhor realizar a observação e a descrição dos fenômenos. Na ciência moderna, também havia uma visão diferente do mundo, que não era mais um cosmos ordenado e fechado, mas um universo infinito de dimensões quantificáveis e matematizáveis.

Além disso, no mundo medieval, a observação estava associada à imaginação e à poesia. O que se observava era uma “floresta de símbolos” que se correspondiam. A historiadora Reginé Pernoud destacou em sua obra “Luz sobre a Idade Média” que: “para os nossos antepassados, a história natural propriamente dita apenas apresentava um interesse muito secundário: toda a manifestação de uma verdade espiritual, ao contrário, cativa-os no mais alto grau; de tal modo que a sua visão do mundo exterior não passa, as mais das vezes, de um simples suporte para estear lições morais: assim acontece com esses bestiários em que, ao descrever animais – tanto os mais familiares como os mais fantásticos –, os autores veem nos seus hábitos, reais ou supostos, a imagem de uma realidade superior.” (PERNOUD, p.156.) [3].

Desse modo, deve-se procurar compreender com maior argúcia cada época da história e o que se pensou, conheceu e se desenvolveu em cada uma delas. Projetar as impressões que são de nosso tempo sobre tempos passados é um dos maiores erros de quem quer compreender bem a história.

NOTAS

[1] Woods Jr. Thomas. Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental. São Paulo: Quadrante, 2008. p. 79.

[2] Idem. p. 79.

[3] PERNOUD, Régine. Luz Sobre a Idade Média. Trad. António Manuel de Almeida Gonçalves. Lisboa: Publicações Europa – América, 1997. p. 156.


Fonte:http://www.mundoeducacao.com/historiageral/ciencia-na-idade-media.htm

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