Por Antonio Gasparetto Junior |
Desde que a Rússia passou pela Revolução Russa, em 1917, o Comunismo
A partir da década de 1930 o comunismo ganhou identificação como doutrina subversiva, uma vez que ameaçava a doutrina capitalista que tinha e tem até hoje os Estados Unidos como grande representante. A Segunda Grande Guerra Mundial
Os Estados Unidos representavam e defendiam a ideologia capitalista, enquanto a União Soviética representava e defendia a propagação da ideologia comunista. Como ambos os vencedores da Grande Guerra dispunham de armamentos capazes de aniquilarem-se, o confronto armado direto entre as duas potências que passaram a dominar o mundo nunca aconteceu, pelo medo da mútua destruição.
O comunismo então passou a ser cassado radicalmente nos países que seguiam o pensamento capitalista. Os adeptos da ideologia comunista eram tidos como subversivos e enfrentavam punições extremas quando apreendidos.
Muito embora seja discutível se já houve realmente experiência comunista no mundo, isso porque a definição teórica do comunismo não corresponde exatamente aos eventos que ocorreram na prática, após a Segunda Guerra Mundial o mundo se tornou bipolarizado. A maior representação dessa divisão foi a construção do Muro de Berlim, o qual cortava a cidade alemã com o mesmo nome, estabelecendo a parte ocidental como capitalista e a parte oriental como comunistas. Era sumariamente proibida a passagem de pessoas do lado ocidental para o lado oriental do muro, apenas em situações devidamente justificadas.
O Muro de Berlim representou durante muito tempo a presença do comunismo no mundo, por isso é a sua queda, em 1889, que é indicada como o marco do Fim do Comunismo no planeta. A queda do muro naquele ano simbolizou a queda também da grande potência comunista, a União Soviética, que não mais tinha a força de outrora para se sustentar. Durante toda a década de 1880 a potência comunista enfrentou graves problemas dos mais variados tipos, fazendo ruir a estrutura que sustentou durante várias décadas. A vitória do capitalismo permitiu que esta ideologia entrasse no território soviético, fragmentando a antiga União Soviética, e permitindo que os países aderissem ao novo sistema.
O capitalismo hoje é o sistema dominante no mundo, mas ainda existem algumas experiências comunistas. Por esse motivo, datar o fim do comunismo como a queda da União Soviética e do Muro de Berlim não é uma afirmação muito correta. Por outro lado, é bem verdade que não há mais um conflito entre capitalismo e comunismo no mundo como aconteceu durante a Guerra Fria, os países que insistem no sistema dito comunista não representam potências mundiais. Atualmente, China, Coréia do Norte e Cuba são os países comunistas de maior destaque. A China, entretanto, desenvolve um sistema diferenciado, que abre oportunidades para o mercado capitalista. Cuba, tradicional país comunista, demonstra indícios de se abrir ao mundo capitalista com a morte do governante Fidel Castro que mantém o regime de pé no país até hoje. Já a Coréia do Norte é o país mais radical de todos, vive sob o governo de um ditador e não aponta para flexibilizações. Deste modo, o grande comunismo acabou com a queda da União Soviética, mas experiências comunistas continuam presentes em alguns países.
Fontes:
http://www.euranet.eu/por/Dossier/A-queda-do-Comunismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunismo
http://alas.no.sapo.pt/ofim.htm