Por Antonio Gasparetto Junior |
A Segunda Guerra Mundial teve início no ano de 1939. O crescimento de regimes autoritários de extrema direita na Itália e na Alemanha aumentou a tensão existente no mundo pós-Primeira Guerra Mundial. O primeiro conflito resultou na derrota da Alemanha e uma severa punição que deixou feridas abertas no povo alemão, abrindo espaço para uma retaliação. A crise se intensificou profundamente no país por causa das restrições sofridas com a derrota no conflito da década de 1910. Em 1929, uma crise mundial do capitalismo fez piorar a situação da população na Alemanha.
Adolf Hitler apareceu então como figura emblemática capaz de unir o povo alemão em busca de uma melhora na situação da Alemanha. O ditador era autoritário e severo em sua política, levou o país a uma nova condição de armamento e um clima atualizado de tensão se estabeleceu na Europa.
Quando a Segunda Guerra Mundial teve início, a União Soviética se uniu aos chamados Aliados em campanha militar contra o autoritarismo praticado por Itália e Alemanha. A guerra extrapolou os limites de envolvimento que caracterizaram a Primeira Guerra Mundial, desta vez não só os países europeus estiveram diretamente ligados ao conflito, mas houve também o envolvimento de Estados Unidos, países do Oriente e, inclusive, Brasil. Sem contar que os conflitos armados não estiveram restritos também ao território europeu.
A União Soviética esteve ao lado de Estados Unidos e Reino Unido no combate às forças nazistas dos alemães. AAlemanha era o país que possuía o melhor e mais organizado exército, sagrando-se dominadora da guerra nos primeiros anos do conflito. O exército alemão era chamado de Wehrmacht.
A União Soviética promoveu uma forte propaganda ideológica para introduzir no imaginário do povo soviético a idéia de que combater os nazistas era defender a pátria. A denominação Grande Guerra Patriótica passou a ser o termo de referência da Segunda Guerra Mundial para os soviéticos. A propaganda visava ainda colocar Stalin, líder da União Soviética, na condição de grande líder e guia da pátria.
Foi na frente oriental, território da União Soviética que ocorreram os mais terríveis confrontos da Segunda Guerra Mundial, mais de 20 milhões de soviéticos foram mortos em combate. Porém, foi o próprio Exército Vermelho, como eram chamadas as tropas da União Soviética, o responsável pela derrota do Wehrmacht.
A União Soviética foi o único país capaz de derrotar o exército alemão sem ajuda de tropas estrangeiras e sem necessitar realizar acordos de rendição ou colaboração. A vitória contra o exército alemão em território soviético abriu a sequência de vitórias que se seguiria até se alcançar a capital da Alemanha.
Em Berlim, o exército alemão foi esmago a partir do Ocidente pela coalizão dos aliados sob liderança dos Estados Unidos e pelo Exército Vermelho que vinha do Oriente. A Alemanha se rendeu e houve então o fim da guerra. O Exército Vermelho recebeu vários elogios dos chefes de Estado dos outros países Aliados e a vitória na guerra elevou o orgulho patriótico dos soviéticos, colando a União Soviética em condição de superpotência no mundo. A Grande Guerra Patriótica resultou então no posicionamento de destaque da União Soviética, em confronto com o mundo capitalista, durante muitas décadas.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Guerra_Patri%C3%B3tica
http://marxists.anu.edu.au/portugues/tematica/rev_prob/25/comandante.htm
http://pt.worldwar-two.net/paises/20/