Por Fernando Rebouças |
Era filho de Francisco Jorge Velho. Começou a perseguir índios no nordeste brasileiro na segunda metade do século XVII. Foi proprietário de fazenda no interior do atual estado de Pernambuco, às margens do rio São Francisco.
Desbravou as serras de Dois Irmãos Paulistas, rio Canindé (região do estado do Piauí) , Chapada do Araripe, rios Salgado e Iço (atual estado do Ceará), entre outras regiões nos anos de 1671 a 1674.
No Ceará, seguiu sozinho para lutar contra os índios cariris, antes já havia acompanhado Domingos Afonso Sertão em expedição ao Piauí. Foi fundador do arraial do Piancó em 1676.
Logo depois, Piancó foi destruído pelos cariris, se vingou destruindo a tribo e reconstruindo o seu arraial. Em 1680, fixou-se na região do rio Piranhas, onde formou um fazenda no rio Piancó.
Assinou as condições do plano de atacar o Quilombo dos Palmarescom o governador João Cunha Souto Maior, em 3 de março de 1687. As condições foram confirmadas em 1691, pelo governador de Pernambuco, Marquês de Montebelo, sendo o contrato ratificado pela Carta Régia de 7 de abril de 1693. (leia mais sobre a Guerra dos Palmares).
Dois anos depois, com a ajuda de Bernardo Vieira de Melo, destruiu o quilombo, fato que marcou a morte de Zumbi. Em 1699, chefiou expedição para combater a Confederação dos Cariris, acompanhado de missionários e tenentes. Domingos Jorge Velho recebeu patente de mestre de campo.
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Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Domingos_Jorge_Velho
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/DomingJV.html